O ministro da Saúde Pública afirmou que o paludismo continua a ser uma das principais causas da morbilidade e mortalidade infantil na Guiné-Bissau e prevê-se para este ano que 110 mil crianças com idades entre 13 e 59 meses, sejam beneficiadas com tratamento preventivo.
Pedro Tipote falava esta quarta-feira no lançamento da décima campanha de quimio-prevenção sazonal nas regiões de Bafatá e Gabu.
Tipote revelou ainda que a Guiné-Bissau iniciou a implementação desta estratégia em 2016, inicialmente nas regiões de Bafata, em 7 das 14 áreas sanitárias e em Gabu, em 14 das 19 áreas sanitárias.
Por sua vez, o representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) no país, Walter Mulambo reconheceu que a Guiné-Bissau “ é muito vulnerável aos efeitos negativos de alterações climáticas” e devem trabalhar em conjunto para atender a necessidade do país e a lutar contra a resistência aos anti-palúdicos.
O responsável garantiu que a OMS está disposto a continuar com a assistência técnica a programa de paludismo e em particular com a direção da saúde materno-infantil para assegurar que a luta contra paludismo venha a ser um sucesso e sobretudo para que Guiné-Bissau possa partilhar da sua experiência com outros países.
A campanha que se inicia no próximo dia 9 , é financiada pela UNICEF.
Por. Nautaran Marcos Có
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