O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel (ilustração), aqui no seu Ministério, em Lisboa, a 16 de junho de 2025. LUSA - MIGUEL A. LOPES
Lisboa – A reunião do chefe da diplomacia português, nesta segunda-feira, com o seu homólogo da Guiné-Bissau, teria, segundo Lisboa, decorrido de forma construtiva. Sendo que a ordem de expulsão da Guiné-Bissau para os meios de comunicação social portugueses deveria ocorrer nesta terça-feira.
Eis o que refere a nota do Ministério português dos negócios estrangeiros após a audiência desta segunda-feira entre Paulo Rangel e Carlos Pinto Pereira, respectivamente chefes da diplomacia de Lisboa e de Bissau.
O texto confirma que o encontro visava envidar todos os esforços para se retomar a plena normalidade das relações bilaterais.
E isto numa altura em que, oficialmente, terminava nesta terça-feira a data para a expulsão dos representantes dos meios de comunicação social portugueses da Guiné-Bissau.
A Lusa, a RTP e a RDP África foram suspensos de forma imediata desde o passado dia 15, sexta-feira, ainda sem razões explicítas para o efeito.
As reacções, porém, continuam a vir a público.
Foi o caso nesta terça-feira da Associação de mulheres profissionais da comunicação social da Guiné-Bissau que emitiu uma nota de repúdio, pedindo que o governo guineense volte atrás no que consideram ser "um grave atentado à liberdade de imprensa e de expressão".
Enquanto o partido histórico PAIGC, já no fim de semana, exigia a revogação daquela medida, denunciando a privação dos cidadãos do direito à pluralidade da informação.
Por: RFI com Lusa
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