segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Política: PRS condiciona entrada no governo à criação de executivo inclusivo.



Fernando Dias explica que a posição do PRS é clara e defende que apenas um governo de ampla inclusão, que represente todas as correntes políticas e sociais do país.

O Presidente do Partido da Renovação Social (PRS) e vice-presidente da Aliança Política Inclusiva Cabaz Garandi (API-CG), Fernando Dias, esclareceu que a recusa do partido em integrar o Governo de Iniciativa Presidencial, liderado por Braima Camará, deve-se à falta de um acordo para a formação de um executivo verdadeiramente inclusivo.

A revelação foi feita este Sábado, (23.08) durante um encontro com militantes e estruturas do partido na região de Cacheu que decorreu na vila de Bula e, de passagem em Mansoa, Oio.

Fernando Dias explicou que a posição do PRS é clara e defende que apenas um governo de ampla inclusão, que represente todas as correntes políticas e sociais do país, poderia contar com a participação do partido.

Esta condição, segundo afirmou, não foi aceite e, levou à decisão de permanecer fora do actual governo.

Além disso, o líder do PRS, um dos partidos que integrou API- "Cabaz Garandi" garante que, a coligação terá candidato próprio, tanto para eleições leslgislativas como presidenciais de Novembro próximo.

Fernando Dias acredita que, a estratégia de API vai ter um impacto no cenário eleitoral, assegurando que, "Aliança Política Inclusiva Cabaz Garandi apresentará o seu próprio candidato que "vencerá eleições presidenciais", marcadas para 23 de Novembro.

Num outro registo.
A três meses das próximas eleições, o Partido da Renovação Social veio a público denunciar aquilo que classifica como "irregularidades no processo de atualização dos cadernos eleitorais".

A acusação foi feita pelo líder do partido, Fernando Dias, durante um encontro com militantes na cidade de Bula, no passado sábado. "Não sabemos quantos eleitores há" frisou ele.

Num discurso dirigido às bases do partido, Fernando Dias expressou sérias reservas sobre a transparência do processo eleitoral em curso e, alertou que as irregularidades nos cadernos eleitorais podem comprometer escrutínio.

Também, Fernando Dias criticou a recente decisão do governo de expulsar os órgãos de comunicação social portugueses do país, considerando-a uma "decisão errada", a qual "condenamos".

A deslocação de Fernando Dias a Bula e a Mansoa, no final de semana, teve como objetivo reunir com militantes e estruturas de base do PRS para informar os últimos desenvolvimentos políticos do país e delinear a estratégia partidária face ao período eleitoral que se avizinha.

24 agosto 2025, 15:09
//radiodjumbai.

Sem comentários:

Enviar um comentário