quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

HÉ FALA CUMA: AS FORÇAS DE ORDEM OCUPARAM A SEDE NACIONAL DO PAIGC


Esta manhã, por volta das 8 horas, as forças policiais arrombaram à porta da sede nacional do PAIGC e escorraçaram daí os quatro centenas de militantes aí retidos, que se dirigiram para as nações unidas para uma manifestação.



«PDD» NOTA DE IMPRENSA

Partido Democrático para o Desenvolvimento - PDD

NOTA DE IMPRENSA
O Partido Democrático para o Desenvolvimento – PDD manifesta, atento à situação política e social que já se arrasta há mais de dois ano e que tem vindo a degradar-se a olhos nus e perante os últimos acontecimentos registrados na praça dos Heróis Nacionais e na sede do PAIGC decide:
1 – Condenar veemente a atitude vergonhosa das autoridades policiais ao mando do demissionário Ministro do Interior, de impedir a realização do congresso do PAIGC, adulterando assim o seu papel de garantir a ordem pública.
2 – Responsabilizar o Presidente da República, enquanto chefe do Governo demissionário pelas consequências que poderão advir deste acto ignóbil, cobarde e anti-patriótico exercido contra os militantes do PAIGC na própria sede.
3 – Reiterar sua solidariedade indefectível para com o PAIGC, a sua Direção e todos os seus militantes, encorajando-os à cerrar fileiras para a salvaguarda da Democracia na Guiné-Bissau.
4 – Apelar a comunidade Internacional, particularmente os P5 a darem provas do seu apego aos valores democráticos, à justiça, a verdade e a aplicação de princípios consagrados no Direitos Internacional.
O PDD defende, tal como fez desde o início da crise, que a única saída possível é a convocação de eleições gerais, porque o Presidente é parte e nunca soube estar à altura das suas responsabilidades.
Feito em Bissau, aos 31dias do mês de Janeiro de 2018.
                                                                         A Comissão Política Nacional


José Carlos Schwarz - Nó cana seta

«OPINIÃO» "GENTE NO E NÃO DO PAIGC" ERNESTO DABO



-Gente no PAIGC derrubou governos;
-Gente no PAIGC fechou a ANP;
-Gente no PAIGC afastou centenas de militantes, para realizar um congresso com um único candidato e uma única lista de membros à direção superior do partido, num país em democracia;

-Gente no PAIGC não permite a realização do congresso do PAIGC.

Tudo isto está a acontecer porque nas últimas décadas, o PAIGC se tem tornado cada dia menos partido, porque nele, cada dia há mais gente no partido, do que gente do partido.

Urge analisar esta crônica crise de liderança, que de 14 de Novembro de 1980 tem vindo a afastar o PAIGC de si mesmo, ou seja, seu conteúdo doutrinal e práctica CABRALISTAS.

Proponho que se realize um forum aberto a intelectuais guineenses, de todos os quadrantes políticos e ideológicos, que aceitem QUE O PAIGC É O PARTIDO LIBERTADOR A LIBERTAR.

Com humildade, vos saúdo

MANTENHAS
Fonte: Ernesto Dabo
faladepapagaio/Conosaba do Porto

PRESIDENTE DA REPÚBLICA GUINEENSE DIZ SER O "PRIMEIRO DOS INCONFORMADOS" NO PAÍS


O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou hoje que é "o primeiro dos inconformados" com o estado de coisas negativas que acontecem no país, mas também é o ultimo a desistir do combate para as mudar.

No seu discurso de posse do novo primeiro-ministro Artur Silva, antigo chefe da diplomacia guineense, que nomeou, na terça-feira, José Mário Vaz disse ser chegada a " hora da verdade e do trabalho" para construir uma Guiné-Bissau melhor.

"Como já tive oportunidade de referir em outras ocasiões: Sou o primeiro dos inconformados com o atual estado das coisas negativas e serei o ultimo a desistir deste combate", destacou o líder guineense.

A Guiné-Bissau passa há cerca de três anos por uma crise politica e um movimento da sociedade civil, constituído essencialmente por jovens dos liceus e das universidades, foi então criado assumindo-se estes como "cidadãos conscientes e inconformados" com a crise.

Os inconformados, que têm feito manifestações nas ruas de Bissau exigem, entre outras reivindicações, a renúncia de José Mário Vaz da Presidência por ser, acusam, o principal responsável pela continuação da crise política.

Hoje na cerimónia de posse, o Presidente guineense apresentou Artur Silva como primeiro-ministro da sua confiança e pediu que os cidadãos do país também confiem no novo chefe do governo.

O Presidente disse que Artur Silva terá como tarefa principal organizar eleições legislativas ainda este ano e que sejam livres e transparentes.

José Mário Vaz considerou não ser fácil governar a Guiné-Bissau, mas também afirmou que não é uma tarefa impossível desde que se tenham "pessoas certas em lugares certos e com políticas certas".

No discurso, o líder guineense não se referiu à Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) que ameaça aplicar sanções aos dirigentes do país lusófono se estes não alcançarem entendimento quanto à figura do primeiro-ministro até hoje.

Uma delegação de alto nível daquela organização é esperada ainda hoje em Bissau.

"Hoje mais do que nunca o nosso destino está nas nossas mãos", frisou José Mário Vaz.

Conosaba/Lusa

SEXTO EXECUTIVO GUINEENSE TERÁ ÚNICA MISSÃO A DE REALIZAR ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

O presidente da República anunciou esta quarta-feira (31 de Janeiro) que o actual governo terá como única missão a criação de condições para a realização das eleições legislativas justas e transparentes.

José Mário Vaz que falava na cerimónia de posse do sexto primeiro-ministro desta legislatura avisou que o chefe do executivo ora empossado é da sua confiança.

«Esse primeiro-ministro é da minha confiança e peço também aos guineenses que depositem a confiança na figura do actual chefe do governo. Devo lembrar ao primeiro-ministro que o seu governo terá como principal missão, senão mesmo a única, criação de condições para a realização das eleições legislativas justas e transparente».

O presidente afirmou que apesar da crise ainda vigente “ é minha convicção que, para além do cumprimento de um procedimento legal, a realização das eleições legislativas dentro do calendário, ou seja quatro anos passados, será um marco cheio de ensinamentos neste processo democrático vivido de 2014 até a presente data”, vincou José Mário Vaz. 

Por outro lado exortou os políticos a colocar o interesse da nação acima dos interesses pessoais, de grupo ou de partidos para depois alertar ao chefe de sexto executivo nesta legislatura de que “ não é tarefa fácil governar o nosso país mas não é de todo impossível pois tudo dependerá da equipa governamental a ser escolhida”.

Entretanto, fez saber que não poupará esforços quando o assunto é consolidar a estabilidade política, garantir o regular funcionamento das instituições democrática e reforçar a transparência na gestão das coisas públicas. “ Sou o primeiro dos inconformados com o actual estado das coisas negativas e serei o ultimo a desistir deste combate. Hoje mais de que nunca, o nosso destino está nas nossas próprias mãos”, avisa.

O presidente reconheceu também que durante quase quatro anos desta legislatura, não conseguiram alcançar as metas traçadas.

«É verdade de que durante este período não conseguimos alcançar todas as metas traçadas com as quais sonhamos e cujo objectivo é melhorar a qualidade de vida de todos os guineenses”, reconhece Mário Vaz.

O Presidente José Mário Vaz nomeou esta terça-feira o antigo chefe da diplomacia guineense Artur Silva novo primeiro-ministro sem ter ouvido o partido vencedor das últimas eleições legislativas, PAIGC.

Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto

GUINÉ-BISSAU: CERIMONIA DE TOMADA POSSE DO NOVO PRIMEIRO-MINISTRO EMBAIXADOR ARTUR SILVA

Novo Primeiro-Ministro Embaixador Artur Silva. 
Palavras do Presidente da República

(...)
"Governar é pensar no bem-estar de todos os guineenses, e o seu governo terá como principal missão, se não mesmo a única, a criação de condições para a realização das eleições legislativas, justas e transparentes. 
(...)
Um Primeiro-Ministro, da confiança do Presidente da República e peço aos guineenses que depositem também a confiança na figura do atual Chefe de Governo.
(...)
O país e o nosso povo espera muito de si, enquanto Chefe do Governo e gestor do interesse público, desejamos-lhe força, coragem e determinação na transformação do nosso país e na criação de riqueza e emprego para os seus filhos e com a responsabilidade acrescida de ter um numero significativo de jovens" advertiu o Presidente da República

Conosaba do Porto



















NOVO PM GUINEENSE PROMETE UM GOVERNO "COM TODOS" OS SIGNATÁRIOS DE ACORDO DE CONACRI

O novo primeiro-ministro guineense, Artur Silva, de 61 anos, hoje investido no cargo, prometeu "para breve" o seu Governo que será integrado "por todos" os signatários do Acordo de Conacri, patrocinado pela comunidade da Africa Ocidental.

O Acordo de Conacri é um documento proposto pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) e rubricado, em outubro de 2016, por líderes guineenses, visando acabar com a crise política no país lusófono.

Dois anos depois da assinatura do acordo, a crise ainda persiste.

A CEDEAO ameaçava aplicar sanções se até hoje não for nomeado um Governo com base do referido acordo, assinado pelos cinco partidos com assento parlamentar, o líder do Parlamento e o grupo dos 15 deputados expulsos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

Vencedor das últimas eleições legislativas, o PAIGC e outras duas formações políticas com assento parlamentar, a União para Mudança e o Partido da Convergência Democrática, todos subscritores do Acordo de Conacri, já anunciaram que não vão aceitar um primeiro-ministro que não seja nomeado na base do referido acordo.

Devido à falta de entendimento entre os signatários do Acordo do Conacri à volta da figura que era apontada como a consensual no âmbito daquele documento, o Presidente guineense decidiu escolher Artur Silva como primeiro-ministro.

Militante e dirigente do PAIGC, Augusto Artur António da Silva, nascido em Bissau, é engenheiro de pescas formado entre o Brasil e Inglaterra, que já desempenhou vários cargos governamentais, nomeadamente ministro das Pescas, dos Negócios Estrangeiros, da Educação, Juventude e Desporto.

Também foi ministro da Defesa guineense.

Artur Silva desempenhou igualmente as funções de conselheiro político e diplomático de Domingos Simões Pereira, na altura em que aquele chefiou o Governo, saído das eleições de 2014, mas, entretanto, demitido por José Mário Vaz.

Conosaba//Lusa


terça-feira, 30 de janeiro de 2018

«DECRETO PRESIDENCIAL» O EMBAIXADOR AUGUSTO ARTUR ANTÓNIO DA SILVA É NOVO PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU


O Presidente da Guiné-Bissau, José Mario Vaz, nomeou esta terça-feira o antigo chefe da diplomacia guineense Artur Silva novo primeiro-ministro do país, segundo um decreto presidencial publicado em Bissau.

A posse está marcada para quarta-feira, acrescenta o comunicado.

Além de ministro dos Negócios Estrangeiros, Artur Silva foi também ministro da Defesa, da Educação e das Pescas.

Engenheiro ligado às pescas, Artur Silva é formado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) do Brasil.


Conosaba/DokaInternacional

LÍDER DO PAIGC RESPONSABILIZA PR GUINEENSE "PELO SEQUESTRO À SEDE" DO PARTIDO

O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, responsabilizou hoje o Presidente do país de ser o mandante do "sequestro à sede" do partido em Bissau.


Numa conferência de imprensa num hotel, na presença de dezenas de militantes, alguns em lágrimas, Domingos Simões Pereira, com os olhos embargados, afirmou que o Presidente guineense, José Mário Vaz, "está refém do grupo dos 15" deputados expulsos do PAIGC, pelos quais, acusou, age.

Em audiência concedida a uma entidade estrangeira, José Mário Vaz teria afastado qualquer hipótese de intervir no problema com o PAIGC, afirmou Domingos Simões Pereira, acrescentando que o Presidente guineense considerou tratar-se de um assunto judicial.

"Tratando-se de uma questão judicial ele não tem condições para intervir, mas o que ele pensa ser a chave para resolver o problema seria pedir ao presidente do PAIGC que se sentasse à mesa e negociasse com o coordenador do grupo dos 15", sublinhou Simões Pereira.

A policia cercou a sede do PAIGC desde a última madrugada, impedindo aquele partido de iniciar o seu congresso, alegando o cumprimento de ordens judiciais, determinadas por vários tribunais.

As alegadas ordens judiciais teriam sido solicitadas por militantes que se consideram injustamente excluídos do congresso.

Para o líder do PAIGC, a policia está a agir "a mando do Presidente" que por sua vez, recorre aos instrumentos do Estado "para satisfazer as vontades do grupo dos 15" deputados expulsos do partido, por alegada indisciplina partidária, observou.

Domingos Simões Pereira exorta o Presidente do país a mandar levantar o cerco à sede do partido, sob pena de ser considerado "um fora de lei" que, frisou, não merece e nem deve ser respeitado pelos cidadãos.

O líder do PAIGC não percebe, igualmente, a "passividade da Ecomib", força de interposição da África Ocidental instalada na Guiné-Bissau e espera que a comunidade internacional, nomeadamente o próprio secretário-geral das Nações Unidas, ajam de forma a criar condições de segurança para que o partido possa realizar o seu congresso.

Domingos Simões Pereira lembrou que a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), que tem tentado mediar a crise guineense, atua com mandato da União Africana que, por sua vez, age em nome do Conselho de Segurança da ONU.






Conosaba/Lusa

POLÍCIA INVADE A SEDE DO PAIGC


9º Congresso do partido tinha início esta tarde

A polícia guineense entrou ao início desta tarde na sede do PAIGC, em Bissau. O local encontrava-se cercado pelas autoridades desde ontem à noite. No interior do edifício estavam militantes do partido.

A informação foi avançada à RDP África por Odete Semedo, membro da comissão organizadora do comité, que estava dentro da sede do PAIGC.


Estava previsto para esta tarde o início do 9º Congresso do partido.

Conosaba/rtp.pt

PARTIDOS POLÍTICOS DEMOCRÁTICOS CONDENAM ASSALTO À SEDE DO PAIGC


O Colectivo dos Partidos Políticos Democráticos afirma que a democracia está em perigo na Guiné-Bissau em que a constituição continua a ser violada progressivamente para implantar a ditadura no país.

Esta reacção vem na sequência do assalto à sede do PAIGC pelas forças de segurança que impedem a realização do nono congresso dos libertadores previstos para iniciar esta terça-feira (30 de Janeiro).

Para o líder da União para Mudança, Agnelo Regala, presente neste encontro, disse que “ para que a ditadura não exista no país, temos que ter a coragem inclusive de dar a nossa vida para a democracia continua a afirma na Guiné-Bissau”.

“Não podemos permitir o que vimos hoje, não por ser o PAIGC uma vez que podia ser APU-PDGB, PND, UM e PCD estar na mesma situação em que se encontra o partido libertador”, afirmou Agnelo Regala.

Nuno Gomes Nabian, líder de Assembleia de Povo Unido (APU-PDGB), considerou o acto de triste e de anormal uma vez que não é possível manipular a justiça perante a política.

“Entendemos que a nossa democracia esta ser ameaçada e a nossa constituição não está ser valorizada por isso não é normal a invasão e assalto a sede de um partido. Isso não é democracia nós não podemos pautaram com isso”, atirou o presidente APU-PDGB.

Por seu turno, o presidente do Partido da Unidade Nacional (PUN), Idrisse Djalo também considerou o acto de profundamente antidemocrático e desprezível por isso condena com todo a força.

“Não pensei que neste ano de 2018 podemos verificar este tipo de cena triste da polícia na sede de um partido qualquer que seja. Para nós, não é nenhuma justificação, é um acto profundamente antidemocrático e desprezível”, condena Djalo.

Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba

PARTIDO DA RENOVAÇÃO SOCIAL QUER ELEIÇÕES NO PERÍODO ESTABELECIDO PELA LEI

O Partido da Renovação Social (PRS) defendeu esta terça-feira (30 de Janeiro) a realização das eleições legislativas no período estabelecido pela lei do país.

A ideia defendida pelo Florentino Mendes Pereira, Secretário-geral dos renovadores á saída do encontro de auscultação iniciado hoje pelo presidente da República, José Mário Vaz, aos partidos com assento parlamentar.

Mendes Pereira garante que o PRS irá apoiar qualquer nome indicado pelo chefe estado de estado José Mário Vaz para o primeiro-ministro.

«Não nos foi proposto nenhum nome, não foi objecto de discussão neste encontro mas tornamos claro ao presidente da República que, qualquer que venha ser o governo, a realização das eleições na data prevista é o nosso maior desejo», apontou o Secretário-geral do PRS.

Por seu turno, Iaia Djaló líder do Partido Nova Democracia (PND) reafirmou a posição do seu partido na defesa do cumprimento do acordo de Conacri.

“É uma auscultação com os partidos políticos sobre a nomeação do primeiro-ministro e marcação das eleições de acordo com calendário eleitoral e da CNE. Continuamos a defender o cumprimento cabal do acordo de Conacri”, sublinhou Iaia Djaló.

Durante auscultação dos cincos partidos com assento parlamentar sobre a nomeação do primeiro-ministro nota-se a ausência do PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas, do Partido da Convergência Democrática e do partido União para a Mudança.

Assalto à sede do PAIGC

Entretanto sobre a situação na sede dos Libertadores, Florentino Mendes Pereira, secretário-geral dos renovadores, disse que a situação não é do conhecimento do PRS mas confirmou que o seu partido recebeu o convite do PAIGC para assistir o nono congresso.

«Não temos conhecimento nem fomos testemunhados do ocorrido mas o que posso dizer é que o PRS recebeu em mão o convite do PAIGC para participar no seu congresso e o PRS vai participar. Mas o que estamos a seguir é um problema que tem a ver com a justiça portanto há princípio da independência dos poderes da soberania e como é normal nós não podemos pronunciar de momento sem analisar a situação», ponderou.

Iaia Djaló do PND admite que “ não quero pronunciar sobre ocorrido na sede do PAIGC uma vez que são assuntos da instância judicial. “O PND não quer falar nisso. Nós achamos que na democracia não é correto, mas como o assunto está ligado a justiça não podemos pronunciar porque a justiça é um órgão independente que pode tomar decisão”, referiu líder do PND.

De referir que o presidente da República nomeou esta noite, 30 de Janeiro, o embaixador Augusto Artur António da Silva para cargo do sexto primeiro-ministro desta legislatura que vai terminar ainda este ano

Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

MINISTÉRIO DO INTERIOR DA GUINÉ-BISSAU ACABA DE ANUNCIAR QUE IRÁ CUMPRIR COM AS DECISÕES E SOLICITAÇÕES DE TRÊS TRIBUNAIS REGIONAIS QUE ORDENARAM A SUSPENSÃO DO CONGRESSO DO PAIGC


O Ministério do Interior acaba de anunciar que irá cumprir com as decisões e solicitações de três tribunais regionais que ordenaram a suspensão do Congresso do PAIGC. 

Em conferência de imprensa, o Comissário Nacional Adjunto da Proteção e Segurança do Ministério do Interior, coronel Salvador Soares, disse que o ministério recebeu três providências cautelares, a saber: de Bissorã, Buba e Bafatá, não tendo recebido nenhuma notificação contrária, pelo que, as forças de segurança vão fazer cumprir a lei.

Conosaba/faladepapagaio/Braima Darame






PRESIDENTE GUINEENSE CONVOCA CONSELHO DE ESTADO PARA TERÇA-FEIRA

O Presidente guineense, José Mário Vaz, convocou para terça-feira o Conselho de Estado para analisar o nome do novo primeiro-ministro do país que prometeu indigitar no decurso desta semana, disse à Lusa fonte da presidência.

A reunião do Conselho de Estado, órgão de consulta não vinculativa do Presidente guineense, está marcada para começar às 16:00 no palácio da presidência, em Bissau.

Têm assento no órgão o líder do Parlamento, o presidente do Supremo tribunal de Justiça, o primeiro-ministro, os presidentes de partidos com representação parlamentar e cinco cidadãos indicados pelo chefe do Estado.

Também para terça-feira, mas no período da manhã, José Mário Vaz vai auscultar os cincos partido com assento parlamentar (PAIGC, PRS, PCD, PND e PCD) sobre a nomeação do primeiro-ministro, indicou a fonte da presidência guineense.

Em carta dirigida aos partidos com assento no Parlamento, o Presidente guineense indicou que o novo primeiro-ministro será nomeado nos termos e em cumprimento da alínea g do artigo 68 da Constituição do país.

Os dispositivos em questão referem que o Presidente nomeia ou exonera o primeiro-ministro tendo em conta os resultados eleitorais e ouvido os partidos com representação parlamentar.

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) é o vencedor das últimas eleições legislativas guineenses.

O anterior primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, anunciou a sua demissão a 12 de janeiro e, cinco dias depois, justificou em conferência de imprensa que decidiu "sair para deixar o Presidente confortável" à luz dos compromissos internacionais.

O próximo primeiro-ministro será o sexto desde as eleições legislativas de 2012.

Conosaba/Lusa

FUTEBOL:EUSÉBIO MANGO FERNANDES É NOVO AGENTE DO ALDAIR BALDÉ



Eusébio Mango Fernandes considerado empresário guineense do ano, é o novo agente do internacional guineense Aldair Baldé que esteve presente no CAN-2017 e que há dias se transferiu dos cipriotas do AEL Limassol para o Penafiel da segunda liga portuguesa.
O jovem empresário guineense e o futebolista internacional guineense assinaram o contrato de agenciamento ainda hoje e o acordo foi tornado público pelo próprio empresário na sua conta pessoal na rede social Facebook.

Recorde-se que Eusébio Mango Fernandes é o segundo empresário guineense com o maior número de jogadores na Europa. Foi condecorado na gala Blue Fashion como o empresário guineense do ano.

Conosaba/soudjurtu.

GUINÉ-BISSAU: SEXTO GOVERNO DESTA LEGISLATURA PODE SER CONHECIDO ESTA SEMANA


O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, garantiu que vai nomear o novo Primeiro-ministro no decorrer desta semana e a consequente convocação das eleições legislativas prevista para o ano em curso.

O Chefe de Estado falava na madrugada desta segunda-feira (29 de Janeiro) no aeroporto internacional Osvaldo Vieira após ter participado na 30ª sessão ordinária da Assembleia dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA) e da Cimeira Extraordinária da CEDEAO em Adis Abeba, Etiópia.

Segundo, José Mário Vaz o novo governo que entrará em função, terá como objectivo principal a realização das eleições no país como forma de acabar com a crise politica.

"Vou indicar o nome do primeiro-ministro no decurso desta semana e peço aos guineenses que me acompanhem na procura de solução porque o novo governo terá como única tarefa preparar as próximas eleições legislativas”, explicou Vaz.

Questionado se o nome do primeiro-ministro sairá na base do acordo de Conacri, Chefe de Estado pede que haja evolução em torno da crise uma vez que acordo de Conacri retrata consenso lembrando que “é difícil encontrar consenso na política”.

"Quero pedir aos guineenses que evoluamos porque o acordo de Conacri fala do consenso, senão vejamos, os países em que a democracia está no outro nível como América, França e muito menos o nosso continente é difícil encontrar o consenso na política”, sublinhou Mário Vaz.

José Mário Vaz descarta a possibilidade de aplicação de sanções aos políticos que não respeitem acordo de Conacri uma vez que a questão de direitos humanos é respeitado por isso afirma que não existe motivos para impor sanções.

«Na Guiné-Bissau, não se registou nenhum tiro nos quarteis, ninguém foi morto ou espancado, há liberdade de expressão, de imprensa e de manifestação. Não temos mulheres viúvas porque os maridos foram mortos por questões políticas e nem crianças órfãs porque os pais foram mortos por questões políticas. Problemas dos direitos humanos não se colocam na Guiné-Bissau. Por isso, não há razão nenhuma para que haja sansões contra quem quer que seja na Guiné-Bissau, mas continua a pairar a palavra sanções”, referiu o presidente da República.

Recorde-se que a CEDEAO patrocinou o Acordo de Conacri, que previa a nomeação de um primeiro-ministro de consenso para resolver a crise política no país.

Segundo, o chefe de estado, José Mário Vaz é preciso respeitar a Constituição da República para que se possa alcançar a solução, tendo lembrado que de acordo com a lei o mais tardar até o dia 23 do mês de Fevereiro deve se marcar a data das eleições legislativas.

O próximo primeiro-ministro será o sexto desde as eleições legislativas de 2012.

Por: Marcelino Manuel Iambir/radiosolmansi com Conosaba do Porto

sábado, 27 de janeiro de 2018

TCHUMA BARI - FIM DE SEMANA

«OPINIÃO* "NOMEAÇÃO DE AUGUSTO OLIVAIS QUE MUDANÇA SE ESPERA?" DR.- EDUARDO MONTEIRO

Nada mudará  com a nomeação de Augusto olivais, como P.Ministro da Guiné Bissau uma vez que se trata, em última instância, de mais uma astúcia de  JOMAV PARA EVITAR SANÇÕES!

É mais um “Vira o disco e toca o mesmo”! Senão vejamos, com a nomeação do novo P.Ministro , o Presidente da República, irá seguramente impor condições ao novo PM, incluindo no elenco governamental, nas principais pastas (Finanças, Negócios Estrangeiros, Interior, Defesa, etc.), os seus homens de confiança, para continuar a ter um controlo inequívoco sobre o Executivo, que irá organizar as próximas eleições.

Ora, PAIGC e os Partidos políticos que o apoiam, não aceitarão estas ingerências.
Isto significa, que a crise está para durar no nosso país, uma vez que o PR irá continuar a ter uma intervenção directa nos assuntos da competência do Governo!

Segundo a imprensa senegalesa, o Presidente da Costa de Marfim, Alassane Ouattara, não gostou  de ver figurar o nome de Carlos Gomes Jr, como o provável P.ministro que irá substituir U. Sissoco, na medida em que tal decisão do Jomav, colocaria a possibilidade de Cadogo filho entrar na corrida para o poder, tendo em conta a aproximação das datas das próximas eleições Legislativas e Presidenciais. Daí o Presidente da Costa de Marfim ter manifestado o seu desagrado e preocupação junto dos seus pares da subregião e particularmente de Macky Sall, pedindo à implementação das sanções da CEDEAO e da comunidade internacional, medidas que, poderão abranger o próprio Cadogo, uma vez nomeado a esse cargo de PM, na sua qualidade de nº16 do grupo dissidente do PAIGC!
A história de 12 de Abril (Golpe de Estado)

Um regresso a história recente do 12 de Abril: O Ex-presidente L. Gbagbo, inimigo de A. Ouattara, era apoiado pelo Presidente angolano Eduardo dos Santos, e, a sua base na Guiné Bissau, no quadro da cooperação militar, incomodava a Costa de Marfim e os seus apoiantes da CEDEAO.


 Depois da crise pós-eleitoral na Costa de Marfim em 2010, a presença militar angolana na Guiné-Bissau, era visto como interferência angolana na esfera de influência da CEDEAO, liderado pelo triunvirato, Nigéria/Côte d´Ivoire/Senegal.. 

Logo após o fim de conflito na Costa de Marfim, o novo presidente da república procurou limpar as influências de angola no pais e na sub-região por via da Guiné Bissau,
O Golpe de Estado de 12 de Abril, foi organizado a partir de Costa de Marfim e Nigéria, não na Guiné Bissau, como muitos pensam e fizeram transparecer, foi sim, por arrastamento depois das duas reuniões dos Chefes de Estados Maior da Sub-região em Abidjan e Nigéria, posteriormente consumado no terreno na Guiné Bissau.

Carlos Gomes Júnior, era visto como um homem próximo de Luanda, o que para a   Costa de Marfim e os seus parceiros, representava um perigo para a sua liderança na sub-região, materializada através da cooperação militar entre Luanda-Bissau.

Não foi por acaso que depois de consumado o Golpe de Estado de 12 Abril, a pedido do mesmo Ouattara, o PM Carlos Gomes Jr. e o Presidente interino, Raimundo Pereira foram poupados pelos revoltosos e o Presidente marfinense, ofereceu-se prontamente  para os acolher em Abidjan, onde permaneceram algum tempo, antes de serem conduzidos para o degredo em Portugal, onde Cadogo permaneceu até ao dia 18 corrente.

Ora, quando Ouattara apercebe-se que Carlos Gomes Jr., faz parte de um plano maquiavélico do JOMAV,visando colocar o ex-vencedor da 1ª volta das eleições presidenciais de 18 de Março de 2012, como  Primeiro-Ministro, não gostou  e manifestou as suas preocupações aos seus pares da CEDEAO, particularmente a Macky Sall, um dos suportes seguro de JOMAV na Organização regional..

A cedência a última hora de JOMAV, tem três aspetos a reter:
1º Percebeu que nomeando Cadogo, Primeiro- Ministro, corre o risco de ver aplicadas as sanções pela  CEDEAO.
2º Apercebeu –se que a nomeação de um PM fora do quadro do Acordo de Conacri, que segundo parece lhe foi sugerido por Botché, só atiçaria ainda mais a presente crise  e que tal decisão poderá resultar num descambar de todo este imbróglio político,  e o poder  pode cair na rua, ou assistirmos a mais um “Golpe de Estado”, uma vez que alguns militares estão neste momento detidos sob suspeita de tentativa de subversão.

3º Dificilmente e não é pacifico como pensaram os autores desta  proposta Botché Candé e Braima Camara, que, com esta nomeação, o Cadogo Jr,  chegaria e tomaria a liderança do Partido PAIGC que se prepara a realizar o seu Congresso no final deste mês de Janeiro.
Ora a nomeação de Augusto Olivais, tem muitos espinhos/condicionantes e está armadilhado!

a) O facto de nomear Augusto Olivais, não significa cumprir o acordo de Conacry.
b) Vai impor condições e nomes para muitas pastas Ministeriais, tal vai fazer recrudescer e prolongar a crise.~

c) Apercebeu-se que caso Carlos Gomes, negociasse com a atual direção do PAIGC, o apoio da sua candidatura a Presidência da República, ficaria (frito), ou seja comprometido, sem qualquer possibilidade de garantir a sua reeleição para o 2º mandato.
d) Também, na eventualidade de Carlos Gomes Jr assumisse a liderança do PAIGC, as atrocidades feitas pelo  JOMAV, também teriam dias contados.

Assim, estariamos perante alguém, sábio, exímio negociador e político  inteligente , sabendo distanciar-se desta estratégia maquiavélica de JOMAV.

Também, se isto acontecer JOMAV , o Sr. todo poderoso do Ministério Público, avançaria  para a última fase do projeto a que chamei :    CILADA  E ARMADILHA,  a prisão pelo  o Ministério público  por forma a impedir a sua candidatura e avançar com a prisão preventiva de Cadogo e  até ao julgamento, o que se pode arrastar para um período, depois das eleições presidenciais.
Pois  JOMAV, sabe que isto é possível, uma vez que, falhou a primeira diligência rogatória em Portugal, MP invocando o perigo de fuga porque CADOGO, tem a residência fixa no estrangeiro, uma vez que, tem casa em Portugal e Cabo Verde, alegando risco de fuga  do suspeito ou indiciado .

POR ISSO, FICOU MUITO MAL NA FOTOGRAFIA,PELO FACTO DE CARLOS GOMES JUNIOR, ALIAR-SE AOS 15, SENDO ELES NA SUA MAIORIA OS PRINCIPAIS CONSPIRADORES DE 12 DE ABRIL, CONTRA ELE NO PASSADO RECENTE.
Ficamos  revoltado, em ver que os 15 depositaram nele toda a esperança de poder baralhar as cartas  no seio do  PAIGC, trazer de novo aprofundamento da crise política no país, que já dura há quase 4 anos, sem contar com 2 anos de transição.

O que poderá acontecer nos próximos dias ou nas próximas 2 semanas, é crucial para o  povo da Guiné Bissau.

Homens, mulheres e crianças, estão exaustos destas palhaçadas, delapidação do tesouro público,cooperação esquisitas ,lavagem de dinheiro e branqueamento de capital a luz de todo o mundo.

Hoje, nas conversas de café em Portugal ouve-se comentar sobre as deslocações constantes e quase que clandestinas de JOMAV a Portugal de forma  mais surdino possível .
SERIFO NHAMADJO, EX PRESIDENTE DE TRANSICÃO, deixou bem impressionado os militantes, dirigentes e a sociedade em geral, foi de exemplo pedagógico, a sua serenidade e humildade em cumprir os preceitos estatutários e vai ao Congresso como delegado eleito pelo seu círculo eleitoral (Mansabá). 

Ninguém pode pretender e sobretudo nos dias que correm ser dono do PAIGC ou da verdade, apenas porque foi Presidente do mesmo durante 12 anos.


O MUNDO MUDOU, TAMBÉM A ELEVAÇÃO DOS GUINEENSES A ACOMPANHAR  ESTA MUDANÇA, DEBATE-SE TUDO  CONCERNENTE AO FUTURO DO PAÍS.

"PAIGC CONFIRMA A REALIZAÇÃO DO CONGRESSO! - DSP

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Domingos Simões Pereira, o presidente do PAIGC, afirma que o partido não recebeu nenhuma notificação sobre a suspensão do Congresso e confirma a sua realização na data prevista

De acordo com uma fonte citada pela agência Lusa, um tribunal regional da Guiné-Bissau ordenou a suspensão do congresso do PAIGC, principal partido no parlamento guineense, atendendo uma providencia cautelar intentada por um grupo de militantes.

Conosaba com Braima Darame

SISSOCO AFIRMA QUE MESMO COM A NOMEAÇÃO DE OLIVAIS A CRISE VAI MANTER-SE NA GUINÉ-BISSAU

Antigo Primeiro-ministro disse que o acordo de Conakry foi deturpado pelos políticos.

Umaro Sissokó Embaló usava de palavras hoje em Bissau, na Universidade Lusófona da Guiné, durante a palestra subordinada ao tema:

“importância da integração sub-regional”.

No entendimento de Sissoco, já que nasce acordo, deveria constar nele, o nome da figura consensual escolhida ao cargo do Primeiro-ministro. Mas sublinhou, que não foi o caso, regista-se “jogo debaixo da mesa”.

O antigo chefe do executivo é da opinião que, mesmo com a nomeação de Augusto Olivais, Fadia ou ele mesmo voltar ao Governo, a crise política vai manter-se no país.

Conosaba/Notabanca

PR DA GUINÉ-BISSAU ANTEVÊ SOLUÇÃO INTERNACIONAL PARA ACABAR CRISE NO PAÍS

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou hoje que os guineenses deixaram que a crise política no país tomasse contornos internacionais, pelo que a solução terá que vir de fora.

"Como sabem, nós na Guiné-Bissau, internacionalizamos o nosso conflito, significa que também a solução será internacionalizada", defendeu o líder guineense, em declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau, de partida para duas cimeiras africanas na Etiópia.

No sábado, José Mário Vaz assiste à conferencia de lideres da Comunidade Económica da Africa Ocidental (CEDEAO), que, num primeiro momento, vai debater a distribuição e o preenchimento de postos de comissários na organização e depois a crise política na Guiné-Bissau.

A organização sub-regional ameaça aplicar sanções aos políticos guineenses que estejam a impedir a implementação do Acordo de Conacri, um documento que propôs para a saída da crise, mas que há mais cerca de dois anos não tem sido aplicado na prática.

O acordo visa, essencialmente, a escolha de uma figura de consenso para primeiro-ministro e que possa merecer a confiança do chefe do Estado.

O Presidente guineense afirmou que tem sido a sua luta fazer com que os problemas fossem resolvidos a nível interno.

"O destino da Guiné-Bissau deve estar nas mãos dos seus próprios filhos", observou José Mário Vaz, exortando os países da sub-região a cuidarem dos seus problemas.

"Cada um deve cuidar do seu país e nós também devemos fazer o mesmo em relação ao nosso país", sublinhou o líder guineense, remetendo para o seu regresso, todas as informações sobre o que se passou nas duas cimeiras.

O Presidente guineense deve regressar a Bissau na segunda-feira.

Antes, no domingo, José Mário Vaz participa numa outra cimeira, desta feita, da União Africana.

Conosaba/Lusa

LÍDER DO PARLAMENTO DA GUINÉ-BISSAU ALERTA PARA TENTATIVA DE DETENÇÃO DO PRESIDENTE DO PAIGC


O presidente do parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, alertou hoje para uma alegada tentativa de detenção do líder do PAIGC, principal partido no hemiciclo, Domingos Simões Pereira, também antigo primeiro-ministro do país.

O alerta consta de uma carta que Cassamá dirigiu ontem ao representante da União Europeia em Bissau, o português Victor Madeira dos Santos, chamando a atenção para "a iminência de detenção do deputado Domingos Simões Pereira".

A carta de Cassamá para Victor Madeira dos Santos sublinha que já ocorreram no passado tentativas de detenção de Domingos Simões Pereira, lembrando que este, por ser deputado, goza de imunidade parlamentar.

Conosaba/Lusa


CHEFE DAS FORÇAS ARMADAS EXORTA CHEFIAS MILITARES A ABSTEREM-SE DE PROPOSTAS PARA DESESTABILIZAR PAÍS


O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas disse, esta quinta-feira (25 de Janeiro) que a paz e estabilidade na Guiné-Bissau dependem dos oficiais militares e paramilitares

Biaguê Na Ntam falava durante o acto de tradicional cumprimento do novo ano dos oficiais militares e paramilitares ao Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Revolucionárias do Povo.

Segundo Na Ntam é preciso que as chefias militares e paramilitares mantenham na paz e tranquilidade para permitir o povo continuar a realizar as suas actividades normais.

“A estabilidade e o sucesso na Guiné-Bissau depende das Forças Armadas, por isso os oficiais militares, paramilitares e soldados devem recusar convites baratos para destabilizar o país”, adverte.

“É preciso que a classe castrense contínua inabalável no cumprimento da Constituição da República e demais leis vigentes no país a fim de permitir o povo durmam bem e sem sobressalto”, atirou.

O Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas destacou o ano 2018 de prioridade para formação da classe castrense como também aposta na agricultura para aumento a produção de arroz para ajudar o governo no seu programa de combate à fome e na recuperação das infra-estruturas militares.

Biaguê Na Ntam, por outro lado, mostrou-se determinado para que haja a paz e estabilidade no país por isso exorta as chefias militares para que continuem no bom caminho realçando a união da força da defesa e segurança, postura e colaboração mostrada pelos Oficias militares durante a crise política no país.

Segundo, o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Biaguê Na Ntam, o grande desafio que a classe castrense tem pela frente é apresentação da “Força da Alerta” até final do mês em curso a CEDEAO como um dos pontos saídos na cimeira da Libéria.

Durante o acto, Biaguê recebeu vários prémios, entre os quais um certificado de mérito, pano tradicional de pente e um livro que relata as actividades realizadas durante os quatro anos do seu mandato.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto