quarta-feira, 30 de setembro de 2020
CONFUSÕES A MODA DE DOUTRINADOS DI BOÉ...
CENTIF ALERTA QUE OS BRANQUEADORES DE CAPITAIS APROVEITAM DAS FRAQUEZAS DO PAÍS PARA PASSAR AS DROGAS
«EMBAIXADA DE PORTUGAL NA GUINÉ-BISSAU» VISTO DE ESTUDO PARA O ANO LETIVO DE 2020-21 – ENTREGA DE PASSAPORTES
“Caíto” eleito novo presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau
JOVENS NÃO IDENTIFICADOS TENTAM VANDALIZAR SEDE DA FFGB, DIZ SECRETÁRIA-GERAL DA FEDERAÇÃO
A menos de 24 horas das eleições da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) para escolher o sucessor de Manuel Irénio de Nascimento Lopes “Manelinho”, um grupo de jovens não identificados tentou, esta terça-feira, 29 de setembro de 2020, vandalizar a sede daquela organização que dirige o futebol nacional, situada no alto Bandim, em Bissau.
A informação foi transmitida ao jornal O Democrata pela secretária-geral da FFGB, Virgínia da Cruz, na qual confirmou a detenção de quatros jovens assaltantes pelas autoridades policiais colocadas naquela instituição, desde segunda-feira, para manter a segurança do local onde vai decorrer à assembleia geral da FFGB nesta quarta-feira, 30 de setembro.
“Posso confirmar, em nome da FFGB que houve tentativa de vandalização da instituição por um grupo de jovens hoje. Apesar de alguns deles terem sido presos, outros conseguiram fugir depois das autoridades derem conta da situação”, explicou Virgínia da Cruz.
A secretária-geral da federação assegurou que, ainda assim, essa tentativa não vai comprometer a realização do congresso para se escolher o novo presidente do órgão.
“Os guineenses podem ficar tranquilos. Amanhã haverá eleições para escolher o novo presidente, porque a situação está totalmente controlada”, garantiu.
Os quatros jovens estão detidos na Esquadra da Polícia de Ordem Pública na Zona 7, em Bandim, onde serão ouvidos pelas autoridades.
Em relação ao protesto do coletivo dos candidatos à presidência da FFGB no que concerne ao local onde vai decorrer a assembleia geral, Virgina Cruz facultou ao Democrata, um documento assinado pela Alta Comissária para a Covid-19, Magda Robalo, no qual autoriza a realização da assembleia geral na sede da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, no bairro de Alto Bandim.
Segundo as explicações de Cruz, a entidade exigiu o cumprimento das medidas de segurança que constam no decreto que regula o estado da calamidade, nomeadamente o uso de máscaras, o distanciamento social, a levagem frequente das mãos e aglomerações em números não superiores a 25 pessoas.
Os associados da FFGB são no total 44 entre clubes e associações.
A secretária-geral garantiu que serão criadas todas as condições necessárias na base das regras impostas pelo Alto Comissariado a fim de permitir que os associados participem no processo de votação.
O Democrata apurou que a Comissão Eleitoral vai organizar apenas o processo da votação amanhã (quarta-feira) numa sala e criar as condições para que a FIFA possa seguir, por meio de zoom, todo o processo.
Com a desistência do candidato, Paulo Mendonça, agora concorrem à liderança da FFGB 5 candidatos, nomeadamente Carlos Teixeira (Caíto), António Patrocínio, Fernando Tavares (Bené), Mutaro Bari e Benelívio Cabral Nancassa Ínsali.
Por: Alison Cabral
Conosaba/odemocratagb
FALSOS NACIONALISTAS
A polarização política que se vivi na Guiné é preocupante. A famosa
frase da música, “pequeno no tamanho grande pela fama”. Nosso amado país sempre
faz eco da sua fama. O mês de setembro, que inaugura a nossa soberania enquanto
estado nação1973, devia ser um mês de extraordinária reflexão.
O
recente caso de alguns guineenses, de pisarem nas bandeiras do Senegal e da
Nigéria, como ato incontrolável das emoções política, reforça a ideia de que
muitos jovens vivem um nacionalismo barato.
Sérgio
Buarque de Holanda, um dos melhores historiadores do Brasil, caracteriza o povo
brasileiro como pessoais cordiais. Ou seja, que agem pelo impulso do sentimento
(coração), da mesma intensidade que se amam, é assim que reagem ao antagonismo.
Amam, e desejam com intensidade, é assim que se matam com intensidade por via do
coração. Felizmente, esse paradoxo ainda não constitui campo semântico da nossa
sociedade.
Por
via da política, esse sentimento de agir pelo impulso de coração está crescendo
a cada tempo.
O
caso recente vergonhoso de pisar em bandeiras estrangeiras de dois das maiores
potências militares, econômica e política da região, foi um ato de burrice e sentimento
descontrolado com o nosso país. Bandeira é símbolo cultual de um país, carrega
história e sangue de muitos países. Talvez a leitura de Samuel P. Huntington o
choque das civilizações ajudaria a compreender em que o ato poderia dar. Pois
segundo ele, os conflitos se dão atualmente na base da cultura. Respeitar
qualquer símbolo cultural de qualquer que seja povo, raça ou agregado é saber
respeitar os mitos fundantes e as diversidades que constitui o mundo.
Saber
separar liberdade da libertinagem, é saber agir pela razão e não pelas emoções.
O
caso da mudança da avenida Caetano Semedo para com o nome do presidente
senegalês Macky Sall, exige duas leituras:
Primeiro,
por uma análise a partir de um pequeno panorama histórico do nosso país, sobre
esse impulso de um nacionalismo barato. Segundo, por uma análise com base no
campo das relações internacional que dá ao ato de um mero jogo político.
Por
isso, precisamos lembrar aos nacionalistas baratos que, nunca fomos um povo
desrespeitoso com outros povos e culturas. Por cinco séculos, fomos invadidos,
dominados e colonizados pelos portugueses (europeus). Resistimos, lutamos e com
sangue e suor dos nossos saudosos combatentes, tomamos a nossa independência
territorial. As outras independências, política, econômica e demais, não ouso afirmar
que temos o controle. Por todo esse período da dominação europeia, fomos vistos
e tidos como anormais para não dizer máquinas do trabalho capitalista. Por via
armada, conseguimos nossa independência, fomos gigantes em apertar as mãos com
os colonizadores portugueses. O que me leva ao saudoso Amílcar Cabral com seu
brilhantismo pensamento, “devemos saber separar a ideologia colonialista do
Estado português com o povo português. Ou seja, a guerra é contra a colonização
portuguesa, não contra o povo português”
A
nossa história de relação com outros povos, sempre foi norteado na base de
respeito, reciprocidade e hospitalidade que é a nossa cara. Nunca antes
tenhamos feito atos dessa envergadura. Repudiar esse comportamento, é entender
que atos isolados como o assassinato em 28 de junho de 1914 em Sarajevo do
arquiduque Francisco Fernando herdeiro do império Austro-Húngaro por um
nacionalista, levou o mundo ao conflito, que ceifou milhares de vidas inocentes.
Que ficou denominado como a I Guerra Mundial 1914-1918.
Sentimos
ofendidos quando o Mc Roger usou da fala pejorativo a respeito com o nosso
país. Não façam aquilo que não gostariam que sejam feitas a te.
Eu, Idrissa da
Silva, guineense e estudante de curso de História, repúdio a mudança de nome da
avenida Caetano Semedo para Macky Sall, foi um ato que afronta a nossa história
nacional e como guineense em particular. Pois dar sentido a uma avenida a um
cidadão estrangeiro que nunca radicou no nosso país, foi uma forma de
desmerecer a contribuição dos nossos combatentes de liberdade da pátria. Honrar
os mortos e respeitar os vivos, a Guiné ainda carece desse vocabulário para com
os nossos gloriosos.
Eu, Idrissa da
Silva, guineense e especializando em relações internacionais, compreendo
perfeitamente esse ato. A famosa frase, quem me seduz me controla. Seduzir a
maior potência econômica e política da nossa zona geografia é aliciar e buscar
proveito do jogo política internacional. Compreender o xadrez político é
compreender o ato do presidente Umaro Sissoco Embaló.
Sejam
nacionalistas éticos, e não nacionalistas levianos.
Me encontro em
outra margem da guinendade.
FIDJU DE DJINTI
DA SILVA
Mestrando em
História e especializando em relações internacionais contemporâneas pela UNILA
Presidente do Níger visita Guiné-Bissau
terça-feira, 29 de setembro de 2020
Embaixador português anuncia visita de Sissoco Embaló a Portugal
Covid-19: União Europeia sensibiliza Governo da Guiné-Bissau para economia ecológica
Novo embaixador de Portugal em Bissau empenhado em melhorar "excelentes" relações
«ARTIGO DE OPINIÃO Nº 35 – 2020» “OS ANTIGOS RÉGULOS ERAM VERDADEIROS LÍDERES SÃO VERDADEIROS HERÓIS, DIZIAM A VERDADE, ERAM RESPEITADOS, ERAM OUVIDOS E DAVAM AS ORDENS E AS ORDENS ERAM CUMPRIDAS, DAS DUAS UMA, CUMPRIAS OU SOFRIAS AS CONSEQUÊNCIAS VAMOS CONHECER NOMES DE ALGUNS ANTIGOS NO (CHÃO MANJACO), SOU MANJACO VOU DAR CONHECIMENTOS DE NOMES DOS ÚLTOMOS RÉGULOS - DE PELUNDO A MINHA TERRA NATAL, DE TRÉS (3) ÚLTIMOS, QUE GOVERNARAM PELUNDO MAIS OU MENOS, CENTO E CIQUENTA ANOS (150) ANOS, UM (1) DE TCHUR, DOIS (2) DE CANCHUNGO, UM (1) DE KANHOBE, E UM (1) DE CAIÓ, MAS SÓ LÁ PARA O FIM DO ARTIGO, PORQUE HÁ COISAS MAIS IMPORTANTE DA ÚLTIMA DA ÚLTIMA REUNIÃO QUE PARTICIPEI E É NECESSÁRIO CLARIFICAR PERQUE GOSTO DE CLARIFICAR.
INDEPENDÊNCIAS, DEMOCRACIAS, LIBERDADES, DIREITOS, LIDERÂNÇAS POLÍTICAS, POLÍTICOS E GOVERNAÇÃO NA ÁFRICA E DE ALGUNS DOS LIDERES POLÍTICOS AFRICANOS E AJUDAS QUE OCIDENTE FALAM COM AS BOCAS CHEIAS, PARA O NOSSO CONTINENTE OU (CONTINENTE AFRICANO), TUDO SÃO FARÇAS NÓS AFRICANOS NÃO SENTIMOS E NÃO SE VÊ EM MUITOS DOS PAÍSES AFRICANOS.
OCIDENTE DÃO-NOS COM AS MÃOS ESQUERDA E DEPOIS
TIRAM COM AS MÃOS DIREITAS, VAMOS MARCAR UM OBJETIVO ATINGIR COM UMA PEDRA,
DEPOIS TIRAMOS DUAS (2) PEDRAS (UMA COM A MÃO DIREITO E OUTRA COM MÃO
ESQUERDA) E DEPOIS - VERMOS QUAL DAS DUAS (2) PEDRAS É QUE ATINGIU O NOSSO
OBJETIVO, NÃO VOU PEDIR ANTIGOS PRESIDENTES DOS EUA - (BARAK OBAMA OU BILL
CLITON ELES SÃO ESQUERDOSOS - ESPERO QUE AS PESSOAS ESCLARECIDOS (AS) E OS BONS
ENTEDEDORES ATENDAM AS MINHAS ESPOSIÇÕES VEJAMOS OUTROS EXEMPLOS - SALAZAR ANTIGAMENTE MANDAVA PERNAS DE
PREJUNTOS E QUANDO CHEGAVAM COM PRESUNTOS, ENTRAGAVAM OS NOSSOS PAIS, AVÕS E
VISAVÕS NA ÁFRICA (ELES E ELAS), FICAVAM MUITO SATISFEITOS EM RECOMPENSAÇAO
DAVAM-LHES MUITOS PORCOS, UM PORCO QUANTOS PERNAS DE PREJUNTOS TEM RESPOSTA
QUATRO (4) ALÉM OUTROS PARTE.
PESSOALMENTE, VEJO A SITUAÇÃO DE MUITOS
AFRICANOS E DOS NOSSOS PAÍSES FICO PERPLEXOS E TRISTE - COMO MUITOS (AS) PESSOAS, NÃO ESTOU FALAR SÓ DOS (AFRICANOS), PORQUE, ALGUNS AFRICANOS
SÃO PIORES DE ALGUNS (BRANCOS, COLONISALISTAS
E FACISTAS) - FAZER MAL AOS AFRICANOS E FALAM EM NOSSO NOME, NÃO DIVIAM
FALAR, PORQUE SÃO PIORES OU CONTRIBUINTES LIMPOS, DA SITUAÇÃO QUE O NOSSO POVO
E PAÍSES OU PAÍS SE ENCONTRAM.(A)
ESTOU FALAR DE ALGUNS AFRICANOS EM
ESPECAIAL ALGUNS DOS NOSSOS (POLÍTICOS,
LIDERES E ANTIGOS E ATUAIS GOVERNANTES ÁFRICANOS) – EXEMPLO VEJO ALGUNS
AFRICANOS E ATÉ ALGUNS GUINEENSES DIZER O QUE É QUE, VOU FAZER NA ÁFRICA OU QUE
É QUE VOU FAZER NO GUINÉ – BISSAU? ALGUNS ATÉ TINHAM LÁ MULHER (ES) E FILHOS,
DEIXARAM LÁ E VIERAM CÁ E ARRANJARAM OUTRA (AS) MULHER (ES) E TÊM CA FILHOS COM
ELAS E MUITOS NUNCA PISARAM OS SEUS PÉS NA ÁFRICA OU NO NOSSO PAÍS RGB – 20, 30
ATÉ MAIS DE QUE 40 ANOS E FALAM MAL DOS NOSSOS POLÍTICOS E DIZEM QUE O PAÍS NÃO
TEM NADA E QUÊ, QUE VÃO LÁ FAZER? É UM CRIME, O QUE ELES DEVIAM FAZER É FECHAR
OS SEUS BICOS OU AS SUAS BOCAS, PORQUE SÃO CONTRIBUINTES LIMPO DA SITUAÇÃO QUE
O PAÍS E ÁFRICA ENCONTRA.
ESTOU AQUI A TRINTA E SETE (37) ANOS,
MAS JÁ FUI A TERRA DEZOITO (18) VEZES PARA VISITAR FAMÍLIAS, TRATAR ASSUNTOS
FAMILIAR, DE INTERESES COMUM, VISITAR AMIGOS E MATAR SAUDADES AS ÚLTIMAS FORAM
EM DEZEMBRO 2019 E FEVEREIRO DE 2020 – PRIMEIRO ASSISTIR A MINHA MÃE DE CENTO E
CINCO (105) ANOS QUE ESTÁ DOENTEE E SEGUNDO ASSISTIR A SUA ÚLTIMA CERIMÓNIA, AS
DESPESAS TUDO FORM PAGOS COM O DINHEIRO DO MEU TRABALHO POUPADO E COM AJUDA DOS
MEUS FILHOS (AS) QUE CRIEI OU CRIAMOS COM A MINHA ÚNICA MULHER OU A MINHA
PATROA AQUI EM PORTUGAL O MEU SEGUNDO PAÍS (TENHO DOIS (2) PAÍSES NO MEU
CORAÇÃO (DA ORIGEM E DE ACOLHIMENTO) RGB – PELUNDO CANCHUNGO E PORTUGAL –
CAXIAS OEIRAS - LISBOA)
Vejamos desde o multipardarismo no nosso
país RGB em 1994, - Nunca uma
legislatura chegou ao fim, nunca um presidente da República eleito cumpriu seu
mandato até ao fim, tudo ainda está para fazer, incluindo construção do estado
de direito, pôr aparelho de estado a funcionar, como tinha dito, nenhum
legislatura chegou ao fim e nenhum presidente eleito chegou ao fim do seu
mandato, tirando o último PR
e é manjaco (Dr. José Mário Vaz),
levou a legislatura e a sua presidência até ao fim, que tinha jurado, custa o
que custar que ia levar o seu mandato até ao fim e levou e fez transferência,
do poder para o (PR - ELEITO NO NOSSO
PAÍS RGB - ELE DEIXO IMAGEM), que vai ficar na história do nosso (povo)
e o nosso país RGB para toda a vida.
Mesmo com todas as dificuldades, todos os impedimentos, todos os insultos e
algumas pessoas chegaram atingir a sua família, para evitar derramamento do
sangue, mais sofrimentos do povo, e para bem do seu do (POVO) e do seu País
– engoliu tudo isso, pouca gente no mundo, na nossa planeta, podiam aceitar e sofrer
aquilo que Ele sofreu – ELE E O VERDADEIRO LÍDER.
Estou falar do antigo Presidente da República Ele vai ter esse nome durante toda a sua vida - (PR É O SEU NOME PARA TODA A VIDA DR. JMV)
é um Homem bom, cheio de sorte, uma personalidade de equilíbrio que defendem as
suas ideias, propostas e projectos, com unhas e dentes é um Homem trabalhador, que
quer o bem para todos (as), pessoas que necessitam, bateram-lhe a porta ajudou
sempre - (pessoalmente nunca me ajudou e
nem o pedi para me ajudar e nunca me deu nada, mas sei que ajudou muita gente),
é o homem sério, de confiança que transmite as mensagens de paz e bem - estar
para todos o que Ele fez é só duas (2) pessoas no mundo de hoje ou na
nossa planete podem fazer ou podiam fazer - (PROFETA MOAMÉ E O PAPA E MAIS
NINGUÉM).
NO
NOSSO MUNDO DE HOJE, OU NA NOSSA PLANETA
Dizer a verdade é o ato de coragem, embora não há verdade absoluta, há sim
possibilidade da realidade no mundo de hoje – de certeza absoluta – Ele – JMV – na altura, ouviu os
seus conselheiros, a sua família, imaginou e pensou nos (prós e contras) em dissolver ou manter o parlamento tal
como estávamos a assistir hoje, constatei que o custo da dissolução do
parlamento é muito pesado para o nosso país RGB, porque vai implicar muitas coisas, desde organizações
antecipadas das eleições que qualquer um (legislatura
ou presidenciais), têm
os custos incalculáveis, todos nós sabemos e o país ou estado não tem, nenhuns
meios, dizem sempre os nossos governantes ou corruptos, não têm meios, mas
deviam ter e mesmo assim algumas:
ALGUMAS PESSOAS, EM PARTICULAR ALGUNS
POLÍTICOS, LÍDERES, GOVERNANTES OU CORRUPTOS QUEREM AS ELEIÇÕES TODOS OS ANOS
OU SEMPRE PARQUÊ, PARA QUE OBJETIVOS?
Porque é ali que estão os seus ganhos, as
suas vidas, as suas vivências e alguns estão fora de governo (não tinha
lugar), se o governo cair, vão-se
formar o governo de (unidade nacional, de transição, de concórdia nacional ou
de qualquer coisa nomes não lhes faltam - Eles e Elas arranjam ou inventam) –
Com o novo governo, alguns, vão ter os lugares para os tachos e ao mesmo tempo
roubarem, (Eles e Elas) são ladrões, malandronas e corruptos, é nisso é
que (Eles e Elas) vivem e têm tudo e mais algumas coisas, com as suas e os
seus (dentro e fora do país roubados), no país sem nada e nem trabalho, onde
não há investimentos, não há trabalho, alias ninguém mete o dinheiro na posse
sem fundo.
UM BOM ENTENDEDOR MEIA PALAVRA BASTA.
Os cálculos ou montantes para qualquer
pleito eleitoral no nosso país RGB, rondam mais ou menos a acima ou a volta de
dez milhões de dólares americanos e os sucessivos governos que governaram o
nosso país RGB a muito e muito tempo o (PAIGC OU PAIGCISTAS), que gerem tudo no
país - (impostos ou receitas e os nossos recursos), dizem sempre que não
têm meios mas deviam ter, se não têm, na verdade onde que metem ou puseram as
nossas receitas, os nossos impostos e o dinheiro dos nossos recursos no (mar,
na terra e no céu, queremos saber?!
Os nossos políticos e governantes ou
corruptos não têm esses valores é só vão estender as mãos aos parceiros, países
amigos e a comunidade internacional, não têm vergonhas nas caras a quase
cinquenta (50) anos da nossa independência, não se conseguem fazer nada e os
políticos, os governantes ou corruptos estão cheio de dinheiro - (Dentro e cá
Fora do nosso país RGB, principalmente aqui em (Portugal) -
ESCONDRINS DO DINHEIRO, dos nossos políticos, governantes ou corruptos.
NÃO DEIXAM NINGUÉM FAZER NADA DE BOM
PARA AQUELE POVO E O NOSSO PAÍS, SÓ QUEREM PARA (ELES E ELAS) E OS SEUS É ISSO
QUE NÓS GUINEENSES AUTOMOBILIZADOS TEMOS QUE COMBATER E MUDAR ESTADO DAS COISAS
– PARA O PAIGCISTAS E PESSOAS QUE ELES E ELAS PAGAM, PARA FALAR MAL DAS
PESSOAS, SÃO OBRAS DE ATUAIS DIRIGENTES DO PAIGC, PARA (ELES E ELAS), SÓ É BOM,
E SÓ É CERTO, NOSSO PAÍS RGB, O QUE PAIGCISTAS FAZEM, OU PARTICIPARAM É CERTO,
O QUE ELES E ELAS, FAZER, NÃO INTEGRAR DIZEM, QUE NÃO ESTÁ CERTO.
VEJA ESSE GOVERNO DE (NGN) NOMEADO PELO
(PR – USE) QUE ESTÁ TRABALHAR E BEM, PAGAR OS SALÁRIOS DOS FUNCIONÁRIOS (AS),
FAZER AS OBRAS QUASE EM TODO PAÍS, TEM APOIO DE MOIARIAS DOS GUINEENSES SÉRIOS
(AS) QUE TRABALHAM, PAÍSES VIZINHOS, PAÍSES AMIGOS E COMUNIDADE INTERNACIONAL –
O POVO ESTÁ SATISFEITO O ATUAL PAIGCISTAS NÃO – O QUE É BOM PARA A SOCIEDADE
(POVO) E O NOSSO PAÍS RGB O PAIGC NÃO QUEREM, É SÓ SE ELES (AS) PAIGC, FAZER OU
INTEGRAR.
MESMO MATIMÁTICA QUE É CIÊNCIA EXATA
5X5=25, SE PAIGCISTAS ATUAL É QUE INTRODUZURAM OS NÚMEROS DIZEM SIM, ESTÁ CERTO,
MAS SE ALGUÉM É QUE ESCREVEU É FEZ AS CONTAS NA GB – O PAIGC VÃO DIZEM QUE ESTÁ
ERRADO, TUDO O QUE FOR FEITO NO NOSSO PAÍS RGB, SE NÃO FORAM POR ELES E ELAS SE
NÃO PARTICIPAR DIZEM QUE ESTÁ TUDO MAL - ATUALMENTE PAIGCISTAS NÓS PERGUNTAMOS
RGB É DE ATUAL PAIGC É DE TODOS OS GUINEENSES? RESPONDAM
NA LIBERTAÇÃO DO NOSSO PAÍS RGB, NÓS TODOS
LUTAMOS, PAIGC, ESTAVA UNIDOS E LUTAMOS, UNS MAIS DE QUE OUTROS, MAS OS
VERDADEIROS MILITANTES DO PAIGC, QUE DEIXARAM A FAMÍLIA, PEGARAM NAS ARMAS E MUITOS
DERAM AS SUAS VIDAS OU TOMBARAM NOS CAMINHOS E HOJE TEMOS:
INDEPENDÊNCIA, O NOSSO HINO, A NOSSA BANDEIRA,
OS NOSSOS BI E PASSAPORTE DA RGB, ANDAMOS POR TODOS OS LADOS, TEMOS FILHOS DA
TERRA MANDAR NA TERRA, EMBORA MAL, OS QUE SACRIFICARAM E NÃO GOZARAM AS SUAS
JUVENTUDE, DEIXARAM A FAMÍLIA E MUITOS TOMBARAM NOS CAMPOS DA BATALHA (ESSES
SOBRARAM MUTO POUCOS, OS MANIPULADORES QUE APARECERAM AGORA E FALAR EM NOME DO
PAIGC ELES E ELAS – NÃO SÃO DO PAIGC, ENTRAR NO PAIGC, PARA RESOLVEREM OS SEUS
PROBLEMAS PESSOAIS, FAMILIARES E DOS SEUS AMIGOS DE (DENTRO E DE FORA DO PAÍS)
– SOCIEDADE (POVO) E O PAÍS, QUE CUIDEM COM O PAIGC.
SE ATUAL DIRIGENTES OU PAIGCISTAS -
HEPOTECAREM O NOSSO PARTIDO PAIGC, OS VERDADEIROS FILHOS (AS) E AMIGOS (AS), DA
RGB, TÊM QUE PAGAR HEPOTECA E RESGATAR O NOSSO GRANDE PARTIDO (PAIGC), TODOS
NÓS TEMOS QUE DAR AS NOSSAS CONTRIBUIÇÕES PARA RESGATAR O PARTIDO, VOU DAR AS
MINHAS CONTRIBUIÇÕES E MOBILIZAR AS PESSOAS PARA FAZER O MEMOS
O
PARTIDO NÃO PODE FICAR NAS MÃOS DAS PESSOAS QUE TÊM OS INTERESSES PESSOAIS E
MESQUINHAS.
ATUAL DIRIGENTES DO PAIGC – TÊM QUE
PARAR COM MONOBRAS, DE PAGAR AS PESSOAS OU BANDIDOS (AS) PARA INSULTAR AS
PESSOAS DE BEM. NÃO É POLÍTICA, NÃO É DEMOCRACIA, NÃO LIBERDADE, E NEM TÃO
POUCO PESSOA TÊM ESSE DIREITO, É SIM FALTA DE EDUCAÇÃO, FALTA DE
RESPONSABILIDADE, DE PESSOAS QUE NÃO TÊM NADA E NEM TRABALHAM, SE ALGUÉM ME
PAGAR PARA FALAR MAL DAS PESSOAS, NÃO VOU ACEITAR O DINHEIRO, PREFIRO MORRER DE
FOME OU IR PEDIR NAS RUAS, DE QUE FALTAR PESSOA RESPEITO E ATÉ CHEGAR NAS SUAS
FAMÍLIAS E NA SUA VIDA PRIVADA. PODEMOS CRITICAR SIM, EU CRITICO OS -
POLÍTICOS, LÍDERES E GOVERNANTES, PORQUÊ? PORQUE, MUITOS SÃO LADRÕES. CORRUPTOS
E NÃO É SÓ NA PAÍS RGB, É EM TODO MUNDO OU EM TODA A NOSSA PLANETA.
Vejamos antigamente, não havia nada de política, tantos malandros, tantas
crimes, tantas violações, tantas males, tantas vaidades, tantos preguiçosos
(as), tantas malandrins, tantos corrupção e tantos disputas do poder, para
ganhar mais o poder e o dinheiro - antigamente os bancos não davam créditos, se
quiser ou precisar de comprar uma coisa, tens contar o dinheiro e pagar pronto
– hoje malandrins, crimes, tudo compensam é o que temos que combater -
malandros nunca ganham o dinheiro, por tudo os que (Eles e Elas fazem), é sempre por bondade dos Homens e Mulheres) honestos (as), sérios
(as) trabalhadores (as), que dizem a verdade e de confiança é ali é que
(Eles e Elas) constam com os
malandros para aproveitarem, se Nós
todos não trabalharmos onde é que (Eles
e Eles) vão sair com tanto dinheiro ou com tudo? Como é que ganhavam o
poder? Quem é que trabalhava para Eles e Elas roubarem? Tenham vergonhas nas caras.
Tudo o que se vêm de bom no nosso mundo ou na nossa planete é o trabalho
dos (homens e mulheres)
sérios (as) e trabalhadores (as) e não desses malandros, que não fazem nada é
só manipulação e as mentiras e andam com tantos dinheiro nas mãos nas paródias
e os trabalhadores (as) sérios (as) chegam ao fim do mês muitos não vê cor do
dinheiro e alguns querem trabalhar, não têm o trabalho, por causo de corrupção
de alguns dos nossos políticos e governantes, não deixam os empresários (as)
para investirem criar posto de trabalho para a população, muitas pessoas estão
ocupar os lugares de destaque no nosso país e no exterior através de graxas,
encunhas, manipulação e as mentiras – Alguns que ocupam ou estão ocupar os
lugares, não ocupar por méritos, por confiança, ou de provas dadas, alguns
nunca trabalharam na vida é só nas mentiras e criar os problemas as pessoas
sérios (as) que trabalham.
ANTIGAMENTE - NÃO HAVIA AS CAMPNHAS E NEM AS
ELEIÇÕES, OS ANTIGOS REGULOS ERAM ESCOLHIDOS BASE DAS LEIS TRADICIONAIS, AS
HEIRARQUIAS, BASE DE DIALOGO ABERTO E SEM DISPUTAS ELES MANDAVAM BEM, ERAM OUVIDOS E NINGUÉM OS DISFIAVAM. –
ÚLTIMOS ANTIGOS RÉGULOS MAIS PODEROSOS NO CHÃO MANJACO – OS TRÉS (3) ÚLTIMOS
QUE GOVERNARAM PELUNDO MAIS OU MENOS CENTO CINQUENTA (150) ANOS, ESSES TRÈS (3)
HOMENS GOVERNARAM PELUNDO COM SUCESSO E TRAQUILIDADE E SEM SOBRESSALTOS.
ANTIGOS RÉGULOS ERAM VERDADEIROS LÍDERES DE OPINIÃO NAS SUAS ZONAS DE
ATUAÇÃO (ELES E ELAS) ERAM OUVIDOS, AS SUAS ORDENES ERAM CUMPRIDAS A
LETRA, TODA GENTE RESPEITAVAM OS RÉGULOS, ELES E ELAS NUNCA MENTEM E SÃO
OUVIDOS E TODA GENTE MOVIMENTAVAM OU (TRABALHAVAM) - NOMES DOS RÉGULOS DO
NOSSO (CHÃO SAGRADA) O CHÃO
MANJACO – PRIMEIRO OS TRÉS (3) ÚLTINMOS DE PELUNDO, 2º) 1 - DE TCHUR, 3º) 2 -
DE CANTCHUNGO OU DE DA KOSTA BASE COMO ERA CHAMADO, 4º) 1 - DE KANHOBE, E 5º) 1
- DE CAIÓ.
MAS VOU AINDA FAZER LOCALIZAÇÃO DE
PELUNDO E A FORMAÇÃO DA NOSSA VILA, A SUA ECONOMIA E MEIOS DE PRODUÇÃO E QUEM
ERA O COORDENADOR OU MANDAVA EM PELUNDO
Localização da Vila de Pelundo onde
fica pelundo - Fica situada geograficamente no Sector de Cantchungo na Região de
Cacheu, República da Guiné – Bissau, a 63km a Norte Oeste de Capital Bissau,
40km de Cacheu – Sede da Região, e 9km de Cantchungo Sector - Tendo ao Norte a
fronteira com Tchur Bric, e ao Sul com Oceano Atlântico e a Leste com Secção de
Có. Cobre uma superfície de 360km2, a estrada nacional que liga Bissau,
Cantchungo e Cacheu Cidades da Vila e Capital da Região, atravessam a Vila de
Pelundo de Este a Oeste, o que faz da Vila a acesso fácil, nomeadamente a
partir do interior do país - Vila de Pelundo é composta por vinte cinco (25) Secções
- Oito (8) Bairros Pelundo Centro que são - Blom, Cacante, Cagal, Cunja,
Plema, Tringal, Utalanque e Watche. - Quinze (15) Secções – Binhante,
Cacangal, Cancal, Catele, Dginta, Cawol, Djiu (Ilha), Madina, Mpacaque,
Pantunfa, Pepass, Paragem Nantchala, Tapa – Catab, Segundo Bolanha e Jolmete - Quatro
(4) Freguesias – Baguedal, Catchabat, Nandute e Pepantar - SEGUNDO
ÚLTIMO CENSOS A VILA DE PELUNDO - Representam uma população de - dez (10.000) habitantes e é coordenado por
um Régulo (Autoridade Tradicional).
Economia – É essencialmente agrícola rizicultura, na época das chuvas lavouras –
Cultivo de arroz, milho de cavalo e de Bachil, feijão, mancara, mandioca,
pampas e horticulturas - Esse trabalho é feito manualmente com pessoas de baixo
nível de formação académica e profissional, utilizando como meio ou métodos de produção antiga –
gatanas, mais enxadas, mais terra, mais matas, mais bolanhas e mais (homens e as mulheres) É QUE SÃO IGUAL FORÇA PRODUTIVO – NO
PLENO SÉCULO XXI
NOMES DOS RÉGULOS – PELUNDO, OS TRÉS
(3) ÚLTIMOS - Manjoca, Ambrósio Nantutassim o meu (Avô) o Pai do meu pai e
Vicente Cacante Injai (Vicente de Pelundo) – o avô da minha esposa, o pai do
pai da munha esposa, Luìs Balicatam de Tchuir, dois (2) últimos de Canchungo Baticã
Ferreira e Joaquim Baticã Ferraira são chamados (Régulo da Costa Base), esse
último Régulo dos mais antigos é o primeira africano casar oficialmente em Roma
(Joaquim Baticã Ferreira) Nanhungue de Kanhobe e Francisco Manga de Caió - todas as Regiões e tabancas grandes do nosso país (RGB de Lés – A – Lés), havias em
cada Região, vila, aldeias grandes um Régulos que mandavam e eram ouvidos,
ninguém mas ninguém os disputavam, as suas ordens eram cumpridas a letra – (O RÉGUILO DEU AS ORDENS E AS ORDENS SÃO
PARA CUMPRIR PONTO FINAL PARAGRAFO)
- Quem não cumprir e quem cometer um crime, era punido (a), castigado
(a) duramente ou sofria as consequências graves e muito graves, era mesmo
punido e castigado, para que ninguém venha tentar cometer os mesmos erros ou
mesmos crimes.
ANTIGAMENTE AS
PEESSOAS ANDAVAM DIREITINHOS, TRABALHAVAM COM SERIEDADE E RESPONSABILIDADE,
HAVIA RESPEITO E CONFIANÇA, OS MAIS VELHOS, CHEFES DE TABANCAS, RÉGULOS, CHEFES
DE POSTOS E O GOVERNADORES ERAM RESPEITADOS, ALIAS AS AUTORIDADES ERAM OUVIDOS
E RESPEITADOS – NÃO HAVIAS CRIMES, MALANDRINS, VIOLAÇÃO DE TUDO COMO AGORA,
PREGUIÇOSOS, PORQUE TODA GENTE TRABALHAVAM E NÃO FALTAVAM NADA E ERAM
SOLIDÁRIOS (AS) UNS COM OS OUTROS, QUEM TINHA DUAS (2) OFERECIA UM AQUELE QUE
NÃO TEM NADA UM (1) E (HOJE)? DEIXO A PERGUNTA PARA TODOS NÓS REFLETIRMOS E
RESPONDERMOS?! O QUE SE FAZ AGORA?!
MALAM GOMES EM POERTUGAL – SEGURANÇA,
PRESIDENTE E CONSELHEIRO EM PORTUGAL
Tomada de Guiledje é o início do fim do colonialiosmo português
A tomada do quartel de Guiledje pelas Forças Armadas Revolucionárias do Povo da Guiné (FARP) teve um valor estratégico muito animador, por um lado mas, por outro, a perda desse quartel teve um impacto negativo, com um efeito desmoralizador no seio do Exército Português, conforme confirmou o comandante desse aquartelamento, Coutinho e Lima, das tropas portuguesas, podendo encontrar essas declarações no Youtube.
O ataque ao quartel de Guiledje durou três dias e quatro noites, com intenso bombardeamento de artilharia pesada. Começou no dia 18 de maio de 1973 e só terminou 22 do mesmo mês e, no último dia dos combates, o comandante Coutinho e Lima ordenou o abandono do quartel de Guiledje, por se sentirem derrotados.
A entrada dos combatentes do PAIGC no aquartelamento de Guiledje, já com arsenal bélico suficiente e sofisticado, meteu medo às tropas coloniais que se encontravam em Gadamael, a 10 quilómetros de Guiledje. Com opiniões divergentes, os mais corajosos do lado português defenderam a continuidade no local (Gadamael) e outros acharam que abandonar o quartel seria a melhor medida a tomar, mas a decisão final foi reforçar aquela base militar.
A grande dificuldade com que as tropas de Cabral enfrentavam eram os ataques aéreos dos portugueses. No início de 1973, o PAIGC recebeu o auxílio da União Soviética em mísseis CM7 para substituir as ultrapassadas e ineficazes armas antiaéreas de que dispunha o movimento da guerrilha guineense.
Queda do primeiro avião colonial
No dia 25 de março de 1973 foi derrubado o primeiro avião inimigo pelo major Cabá Fati.
O ex-Presidente da República, General João Bernardo Vieira “Nino”, era quem nessa altura comandava a frente Sul, ao lado de João da Silva e outros camaradas.
O derrube desse avião motivou Nino Vieira a afirmar aos companheiros: “Vamos ganhar esta guerra porque a supremacia dos portugueses reside exatamente na sua Força Aérea e nós já temos arma para derrubar aviões de guerra.”
Antes e durante a guerra, Amílcar Lopes Cabral incutia na mente dos camaradas combatentes duas palavras - unidade e luta - na perspetiva de atingir a terceira, o progresso e, os três termos são atualmente o brasão (emblema) das armas de um país que passou a chamar-se Guiné-Bissau desde 24 de setembro 1973, com a proclamação unilateral da independência, reconhecida “de jure” por Portugal um ano depois, a 10 de setembro de 1974.
Os dois primeiros termos (unidade e luta) pareciam os mais difíceis de alcançar, mas o cabecilha da guerrilha anticolonialista (Cabral) animava os “camaradas”, nome que todos partilhavam, de que unir e vencer a luta era mais fácil do que o progresso.
Por outras palavras, nas suas missões de sensibilização e mobilização para o início do combate, Amílcar Cabral dizia que libertar o território e o povo era o programa mínimo da projetada luta, enquanto o maior era o desenvolvimento do país depois da independência.
Alguns guerrilheiros da luta para a libertação da Guiné e Cabo Verde mantêm a esperança em ver os objetivos dessa mortífera batalha de 11 anos alcançados, mas outros estão desiludidos pela forma como o país foi administrado pela classe política após a gloriosa e retumbante conquista da liberdade para o povo martirizado.
“Estou confiante de que esta nossa terra sagrada vai um dia mudar e atingir o tão almejado progresso desta nossa Guiné. Não lutei para uma liberdade temporária. As razões da minha entrada na luta eram ajudar a conquistar a independência, tanto para mim como para os meus filhos, netos e todos os guineense,, como vocês jornalistas que hoje estão a circular nesta zona sem medo à procura da história”, disse o capitão Sadjo Seide.
Promoção desnecessária de patente
O ex-combatente Sadjo Seide disse que foi promovido a capitão desde a era do falecido general Tagme Na Waie, na altura chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, mas nunca chegou a receber a respetiva remuneração pelo posto a que foi elevado. “Continuo a receber como tenente, o que não valeu a pena a minha promoção”, sublinhou.
Sadjo Seide disse que após a sua entrada na guerrilha, passados alguns anos foi levado para a República da Guiné, mais concretamente a Kundara, a fim de receber instrução militar. De regresso ao território nacional foi colocado no Batalhão de Morés, sob comando de Braima Bangura.
O combatente disse não compreender as razões que levam as autoridades nacionais a não reconhecer os antigos guerrilheiros que deram o seu melhor pela causa comum do povo e do território nacional.
“Cabral não era apenas o guião da nossa guerrilha; também era muito bom na animação psicológica dos camaradas. Sempre que alguém manifestasse algum desânimo a frente dele, uma única palavra restabelecia toda a coragem, fazendo a pessoa sentir-se como que a guerra terminasse no dia seguinte. Não tenho adjetivos para descrever as qualidades deste homem”, lembrou.
Questionado se sente algum arrependimento por não ver os objetivos da luta na prática, a resposta de Sadjo Seide foi: “Não me arrependi e nunca vou arrepender porque venci. Se eu não beneficiar da minha vitória, de certeza outros irão beneficiar.”
“Participei em três grandes operações militares para defender o povo guineense, nomeadamente na luta de libertação nacional, no 14 de Novembro e no conflito armado de 7 de junho de 1998, ao lado da então denominada Junta Militar, mas de todas as guerras não beneficiei de quaisquer vantagens”, afirmou um outro ex-combatente, o capitão Aruna Culubali.
Não se percebe o que se passa com o capitão Aruna Culubali. O guerrilheiro sobrevivente da luta pela independência da Guiné-Bissau, atualmente residente na aldeia de Salero, no Sul, esteve na Frente Leste, mais concretamente em Madina de Boé, onde diz ter estado durante seis anos a lutar contra o colonialismo português.
Culubali acusou os sucessivos governos de os marginalizar quanto aos seus direitos como pensionista enquanto participante direto na luta pela liberdade do povo e do território guineense. “Após a independência recebi apenas uma vez, quando Luiz Cabral era Presidente da República. De lá até hoje nunca mais, sou reconhecido como capitão apenas no papel”, denunciou.
“Não fui mobilizado para entrar na luta. Vi com os meus próprios olhos o abuso que os tugas faziam sobre as populações e entrei nas matas, juntando-me aos camaradas”, disse.
Aruna Culubali disse que não se arrependeu de ter pegado em armas para combater o tuga, mas se soubesse que o desenvolvimento da Guiné após a luta seria este, ficaria em casa.
O ex-combatente disse que participou na libertação de Béli, comandado por Domingos Ramos. Disse que entrou na luta aos 18 anos e, três anos depois de ter recebido instrução militar, pegou numa arma.
Falando da sua terra natal (Boé), Culubali disse não compreender a razão do “abandono” da classe política de um local histórico onde foi declarada a independência.
Nem todos os guineenses que combateram pelo exército português fizeram-no por vontade própria. Aladje Mama Samba Trauré, residente em Guiledje, é um exemplo concreto disso.
Trauré disse que foi à tropa juntamente com o falecido Nino Vieira, mas afirma que não soube da mobilização que o engenheiro Amílcar Cabral fazia aos camaradas. Só veio a saber depois de Nino ter fugido do quartel a que pertenciam.
“A fuga de Nino Vieira e outros colegas para as matas motivou a minha prisão por três meses no quartel, temendo os colonialistas que eu também fugisse, porque o falecido Nino era um amigo meu”, explicou Mama SambaTrauré.
Venda de produtos sob condição de comprador
O lavrador na aldeia de Salero, Setor de Bedanda, Malam Seide, considerou como uma traição ao povo guineense a forma como o país foi gerido durante 47 anos após a independência.
“Queremos infraestruturas rodoviárias, o emprego para a juventude, melhoramento dos sistemas de saúde e da educação e valorização do trabalho dos camponeses que passa, necessariamente, pela mecanização da agricultura e a industrialização do país”, elencou.
Sobre o escoamento de produtos alimentícios do Sul para a capital, Bissau, Malam Seide disse que as más condições das estradas têm constituído o grande entrave para os lavradores dessa zona.
Seide disse que grande parte dos seus produtos destina-se às vizinhas Repúblicas do Senegal e da Guiné, pois são os operadores comerciais daqueles dois territórios que se deslocam até junto dos produtores. Em consequência, são os compradores é que ditam os preços a pagar.
“Neste momento, os produtos procurados são a mandioca e o milho bacil, mas o preço depende dos compradores. Por exemplo, um saco de mandioca custa 7.500 francos CFA.”
Sona Bangura, uma jovem de 21 anos, da aldeia de Salero, Setor de Bedanda, lamentou bastante as dificuldades enfrentadas diariamente na zona. “O que mais nos tem dificultado é a não existência de um centro de saúde próximo. As grávidas são obrigadas a ir até à sede setorial de Bedanda ou de Quebo, ambos muito distantes da nossa tabanca. O mais grave é que não há circulação com frequência de viaturas para casos de necessidade urgente.”
Bangura disse que muitas vezes são transportados de motorizadas para os centros de saúde à procura de atendimento especializado em momentos de parto. “Só Deus é que nos salva, os riscos de vida que as grávidas correm são enormes”.
Transporte público só às sextas-feiras
Sona Bangura disse que na zona da sua residência a circulação de transportes públicos está calendarizada, ou seja, só aparecem às sextas-feiras e regressam a Bissau ou localidades de origem aos sábados.
“O meu maior desejo é um dia ver esta estrada asfaltada, permitindo a circulação regular dos transportes, podendo os populares efetuar as suas deslocações a qualquer momento para a resolução das suas necessidades pendentes e, muitas vezes, imperiosas.”
A ocupação do quartel de Guiledje, a 25 de maio de 1973, já depois da morte de Amílcar Cabral, é considerada um dos principais momentos da história da libertação da Guiné. Nessa batalha, participou o ex-Presidente de Cabo Verde, comandante Pedro Pires, nessa altura o responsável pela logística da operação.
Pela sua posição estratégica, a tomada de Guiledje foi importante para os guerrilheiros do PAIGC, pois ficou aberto o caminho para a entrada das forças armadas da Guiné e dos meios mecânicos, no Sul do país, cuja operação estava a ser preparada há muito tempo, ainda Amílcar Cabral era vivo, daí a designação “operação Amílcar Cabral”.
Um meios materiais usados e que ajudou bastante para a libertação do quartel de Guiledje foi a entrada em ação dos foguetes antiaéreos portáteis, que na Guiné se chamava Strela.
Depois de 47 anos ainda se encontram obuses que não explodiram durante o ataque ao quartel de Guiledje. Constituindo um perigo ou não para a população local, o certo é que essa antiga unidade militar está rodeada de aldeias habitadas, entretanto transformado em museu.
Bases centrais e respetivos comandantes na Frente Sul — 1961-64
Saiba quem eram os comandantes das bases centrais dos guerrilheiros do PAIGC na Frente Sul e como foram distribuídos por zonas no início da luta de libertação:
Base de Cubucaré, 1962 — comandantes: João Bernardo Vieira “Nino”, Umaro Djaló, N´Gharé Ialá Nhanta e Sana Serafim;
Base de N´Djassan, 1962 -- comandantes: Rui Demba Djassi, Iafai Camará e Miguel Gomes;
Base de Gã Tongo, 1962 — comandantes: Malam Sanhá, Adão Insali, Dauda Bangura, Quemo Mané; Fogna Na Tchentche, Dembassinho, Lega Mané, Infamara Mané e Infamara Nhina;
Base de Botche Sansan, 1964 — comandantes: Madna Na Isna, Tchim Na Tchunte, Cabi Na Sanha e Paulo Correia;
Base de Quitáfine Balana 1962 — comandantes: Manuel Saturnino Costa, Corona e Ansumba Mané;
Com parcos meios materiais para enfretar o “inimigo”, pois coragem e estratégias nunca faltaram aos combatentes da liberdade da pátria. Siga como planeavam a entrada de armas e munições para as bases da guerrilha.
Vias de entrada das armas e munições na Frente Sul
A primeira deslocação dos materiais de guerra através de barco teve a seguinte trajetória: Boké-Canfrandin-Bacadai-Cadinha (na República da Guiné), depois para Cassibedje-Cassecla e Cassumba (na Guiné-Bissau).
Os transportadores desses materiais eram os camaradas Buota Naquidama, José Grande Nancabi e Tchunga (falecidos). Encaminharam os materiais para Canhamina, Catchamba Nalu, Catchamba Susso até chegar à base central de Cadique Ialá, em Cubucaré, chefiada pelos comandantes Nino Vieira e Umaro Djaló.
Segunda via de entrada de armas e munições de guerra era o coridor Boké, Canfrandin, Bacadai, Cadinha, Canifaque e Cauale, na base central de Quitáfine.
Os colaboradores eram Nandjam e Afonso Pereira, que faziam chegar os materiais às matas de Calaque, Cassentem e Campeane. A partir dessas localidades, os camaradas Issuf Camará e Carimo Silá faziam chegar os materiais junto dos responsáveis máximos da zona de Quitáfine, nomeadamente os camaradas Manuel Saturnino da Costa, Corona Sanhá e Ansumba Mané.
A terceira via era chamado na altura de caminho do povo que liga Boké, Canfrandin, Bacadai, Djábada, Candjafra e Simbel e, depois, para a barraca do comandante Adão Gomes, em Gandembel; depois, seguiam através da estrada principal, lagoa de Lai Seck, Balana Tchintchidaré, Botche Djate e Botche Sansa, na base central da guerrilha, em Cubucaré e daí para a base central de N´djassane; através desta última localidade os materiais chegavam ao Norte da Guiné-Bissau.
Texto fotos: Aliu Baldé