sábado, 30 de agosto de 2025

FC Porto inverte história em Alvalade e 'foge' do Sporting na liderança



Primeiro Clássico da época foi 'quentinho' do início ao fim, com o FC Porto a acabar por sorrir no reduto do rival e bicampeão Sporting. Dragões, assumem, o trono da I Liga, de forma isolada.
O FC Porto saiu a sorrir do Clássico em Alvalade, este sábado, ao bater o Sporting (1-2). A primeira derrota de Rui Borges no campeonato, ao serviço dos leões, permitiu que o conjunto de Francesco Farioli passasse a liderar o campeonato, de forma isolada, à quarta jornada.

O primeiro tempo do reencontro entre rivais em Alvalade, precisamente um ano depois (com um 2-0 para os bicampeões nacionais), teve tudo, menos golos. Leões e dragões 'dividiram' as oportunidades num primeiro tempo bem mexido, se bem que Rui Silva teve de se aplicar mais vezes do que Diogo Costa.

Já na segunda parte, as coisas mudaram. O conjunto de Rui Borges até estava por cima, mas três minutos 'aterrorizadores' bastaram para que fosse a equipa de Francesco Farioli a surgir sorridente de Lisboa. Luuk de Jong (61') e William Gomes (64') marcaram para o FC Porto, que é agora líder isolado, enquanto o Sporting só conseguiu reagir num autogolo de Nehuén Pérez (74').

Só faltaram os golos na primeira metade

Rui Borges apenas fez uma alteração à equipa titular, com a entrada de Giorgi Kochorashvili para o lugar de Hidemasa Morita, enquanto Francesco Farioli procedeu a dois ajustes, com Zaidu Sanusi e Gabri Veiga (lesionado) a serem substituídos por Francisco Moura e Rodrigo Mora, respetivamente.


Entre cartazes e pirotecnia, as equipas de Sporting e FC Porto foram recebidos com muita euforia no Estádio José Alvalade, este sábado, para o primeiro grande Clássico da temporada.Miguel Simões | 21:09 - 30/08/2025

Logo a abrir o Clássico, enquanto ainda se entoava o célebre 'O Mundo Sabe Que' nas bancadas, 'à capela', Borja Sainz causou o primeiro momento de 'pânico', com 14 segundos decorridos, quando atirou uma bola ao poste, de costas para a baliza. A resposta, essa, veio dos pés de Luis Suárez, que ficou igualmente perto de um golaço de fora da área, aos nove minutos, com a bola a passar a centímetros da baliza de Diogo Costa.

Num jogo de 'toma lá, dá cá', Luuk de Jong chegou a testar a atenção de Rui Silva e, sensivelmente ao fim dos primeiros 20 minutos, um contra-ataque de três para um só não deu em golo para os leões, porque Francisco Moura tirou 'o pão da boca' a Pedro Gonçalves.

Rodrigo Mora, fortemente associado ao Al-Ittihad, campeão da Arábia Saudita, ia deixando a sua 'magia' em campo, sendo que, para além das suas investidas, também Victor Froholdt ameaçou o golo. Do outro lado, Pote voltou a aparecer em zona oportuna, mas não conseguiu desbloquear o nulo, numa reta final de primeira parte 'quentinha' marcada pelos fortes protestos dos sportinguistas, face aos pedidos de penálti de Geny Catamo em cima do intervalo.

Corrente 'rompeu' e FC Porto sorriu

Sem mexidas no regresso dos balneários, o Sporting entrou mais 'atrevido', desde logo com as oportunidades criadas por Giorgi Kochorashvili, Morten Hjulmand e Francisco Trincão, mas bastou Francesco Farioli fazer uma dupla alteração - com as entradas de Zaidu e do reforço Pablo Rosário para render Francisco Moura e Rodrigo Mora - e tudo mudou.

Aos 61 minutos, Luuk de Jong aproveitou o passe açucarado de Alberto Costa e estreou-se a marcar com a camisola dos dragões, 'despejando' um 'balde de água gelada' em Alvalade, com algum 'sururu' na reação dos sportinguistas aos festejos dos portistas. Se as coisas estavam más para o 'reino' do leão, pior ficaram, em três minutos 'aterrorizadores'.

William Gomes tentou a sua sorte de fora da área e acabou por rubricar um golaço, aos 64 minutos, deixando o público de Alvalade 'boquiaberto' com o que estava a acontecer à equipa de Rui Borges, ele que, pelo meio, já havia lançado Geovany Quenda e Georgios Vagiannidis para os lugares de Geny Catamo e Iván Fresneda.

Já com Conrad Harder (apontado à saída em várias direções) em campo, o Sporting acabaria por conseguir reduzir aos 74 minutos, por via de um autogolo de Nehuén Pérez, quando tentava tirar o perigo provocado pela investida de Ricardo Mangas.

Até ao apito final, as oportunidades leoninas, claro, multiplicaram-se, nomeadamente por intermédio do recém-entrado Conrad Harder e de Luis Suárez, mas a insistência não resultou em golos e o Clássico terminou com 1-2 no marcador.

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