quinta-feira, 31 de março de 2022

Acto da assinatura do contrato para a ampliação e modernização do aeroporto internacional Osvaldo Vieira, de Bissau, entre o Governo e a empresa turca SUMMA, neste dia 28 de Março, pelo Ministro do Transporte Sr.Aristides Ocante da Silva. A obra orçado em 90 milhões de euros para 18 messes.

 



Anúncio de início das obras de reabilitação de Vias Urbanas de Bissau. Dr. Fidélis Forbs Ministro das Obras Públicas Habitação e Urbanismo

 



Mustafa Cassamá

UCCLA vai acolher “Fórum Permanente - Debates da Lusofonia” - 7 de Abril de 2022

 

UCCLA vai acolher “Fórum Permanente - Debates da Lusofonia”

Vai decorrer no dia 7 de abril, a partir das 15h30, a quinta sessão do Fórum Permanente - Debates da Lusofonia, subordinado ao tema “A Língua Portuguesa, a Lusofonia e o Bicentenário do Brasil”. O fórum será online e presencial a partir do auditório da UCCLA.


A sessão de abertura contará com as intervenções de:

- Vitor Ramalho - Secretário-geral da UCCLA;

- Isabel Leitão - Autora e Mentora da Gala Prémios da Lusofonia;

- Zacarias da Costa - Secretário executivo da CPLP.


O primeiro painel contará com a participação de Edmilson Caminha, professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, e Lauro Moreira, embaixador do Brasil e presidente do Observatório da Língua Portuguesa.


Segue-se um momento cultural com declamação de poemas por Manuel Coelho, autor e encenador do Teatro Nacional D. Maria II.


O segundo painel contará com as intervenções de Gonçalo Mello Mourão, embaixador do Brasil e coordenador-adjunto do Grupo de Trabalho do bicentenário do Brasil no Itamaraty, e Ana Paula Laborinho, diretora do escritório em Portugal da OEI-Organização dos Estados Ibero-americanos.


A moderação estará a cargo de Mário Máximo, coordenador do Fórum Permanente Debates da Lusofonia.


Programa em anexo.

Com os melhores cumprimentos,


Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

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O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló recebeu hoje, em audiência de cortesia, a delegação do Coris Bank Internacional chefiada pelo Director Executivo, Idrissa Nassa.

 



GUINÉ-BISSAU: COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS


Depois de mais uma reunião ordinária das quintas-feiras, que decorreu sob a presidência de Sua Excelência Senhor Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló, o coletivo governamental, tendo debruçado sobre vários assuntos da vida nacional deliberou entre outros :

Aprovar a Estrutura de Custos para a Campanha de Comercialização da Castanha de Cajú 2022, destacando-se o valor de 375 francos CFA como preço mínimo ao produtor e lançamento oficial em Bissau no dia 5 de abril do corrente ano.

Dar anuência à nomeação nos termos próprio do Senhor Amadú Lamine Sané no cargo de Alto Comissario para Peregrinação à Meca 2022.
GOVERNAR PARA TODOS
3️⃣1️⃣ 0️⃣3️⃣ 2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣✔

O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló, presidiu hoje, a Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, que foi realizada no Palácio da República.

Projetos de diversidade agrícola: GOVERNO ANUNCIA INVESTIMENTO DE 39 BILIÕES DE FCFA


O ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Marciano Silva Barbeiro, anunciou que o governo pretende investir 39 biliões de francos CFA para melhorar a vida das populações das zonas rurais, através do projeto de Diversificação Agrícola, Mercados Integrados, Nutrição e Resiliência Climática- REDE, orçado em 65,8 milhões de dólares financiado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento (FIDA).

A REDE visa melhorar as condições de vida das populações das regiões de Bafatá, Cacheu, Gabú e Oio de forma inclusiva e vai integrar mulheres, jovens, pessoas com deficiência e migrantes de regresso ao país.

O governante fez este anúncio na quarta-feira, 30 de março de 2022, na primeira reunião do Comité Nacional de Pilotagem (CNP) do projecto REDE. Barbeiro defendeu que investimentos no setor da agricultura são decisivos para garantir a segurança alimentar e nutricional sustentável.

Frisou que a diversificação dos produtos agrícolas vai permitir que haja o reforço da competitividade da produção nacional através do acesso aos mercados regionais e sub-regionais.

Marciano Silva Barbeiro informou que, para a materialização do projeto, a REDE irá adotar práticas agrícolas sustentáveis que possam aumentar a capacidade de adaptação e resiliência face aos choques externos, sobretudo às alterações climáticas.

Por outro lado, o coordenador da REDE, Albino Tcherno Embaló, disse esperar que mais de 80% da população alvo do projeto aumentem a produção para cerca de mais 30% e possa escoar os seus produtos.

Embaló anunciou que o projeto pretende também reabilitar pistas rurais em cerca de 175 quilómetros para facilitar a circulação de produtores ao mercado, bem como construir e melhorar os mercados com finalidade de acabar com as feiras populares “lumus” um pouco por todo o país, nas bermas das estradas.

Por: Djamila da Silva
Foto: D. S
Conosaba/odemocratagb

Justiça/ Bastonário da Ordem dos Advogados promete não dar costas ao combate à corrupção

Bissau,31 mar 22(ANG) – O Bastonário da Ordem dos Advogados prometeu a instituição de uma Comissão de combate à corrupção e à Procuradoria Ilícita, por serem assuntos de actualidade cujo combate a Ordem não deve virar costas.

A promessa foi feita hoje por Januário Correia Sá, numa entrevista concedida a ANG.

“Na verdade estamos a falar de corrupção no sistema judicial e temos a consciência de que ela deve ser também combatida na nossa casa, pois é importante que os advogados se sintam que a organização está presente nesta luta ”, assegurou Januário Correia.

Quanto a Comissão de Procuradoria Ilícita, afirmou que há muito que o exercício da profissão de advogado tem sido invadida por pessoas que não são habilitadas, por isso, prometeu imprimir maior controlo no exercício da profissão para proteger a classe.

O Bastonário diz ser necessário a colaboração da Assembleia Nacional Popular (ANP), para que seja aprovado o projeto-lei que a antiga direcção submetiu ao hemiciclo e que definiu quem são os advogados e o quê que fazem e quais são as suas competências.

Defendeu que, para o bem funcionamento da Ordem, é preciso instalar Comissões Executivas, tais como de Ética e Deontologia Profissional e de Arquivos .

Januário Correia disse que estas Comissões devem funcionar, assim como a do Acesso ao Direito, e garante que a Ordem vai oferecer serviço à sociedade.

Relativamente a atribuição da Carteira Profissional, Januário revelou que irá submeter a ANP o projeto-lei de exame nacional para ter acesso a profissão de advogado, que determinará o período, de pelo menos de cinco anos, para um advogado ter direito a emissão de uma Carteira Profissional.

E acrescenta que antes, o candidato passará por um ano de formação teórica e dois anos de prática com possibilidade de renovação, por dois anos, caso for solicitado pelo patronato.

O Bastonário dos Advogados disse que durante o seu mandato pretende sensibilizar os advogados para instalação dos seus escritórios para poderem atender de melhor forma os seus clientes. “Os clientes não podem ser atendidos debaixo da mangueira. Tem que ser no escritório”, disse.

Em relação a morosidade da justiça no país, Januário Correia admitiu que os advogados têm a sua quota parte nessa situação, porque não têm instalação.

Disse que vai propor ao Conselho da Ordem três meses para que todos os advogados tenham os seus respectivos escritórios e diz que em caso da sua aprovação, quem não tiver deixará de exercer a profissão de advogado.

Ainda em relação ao funcionamento da justiça afirmou que o sistema tem que ser reorganizado, para que os magistrados que vão integrar o sistema tenham a consciência de que devem assumir as suas responsabilidades perante a sociedade.

“Na verdade é preciso reforçar os recursos humanos ao nível dos tribunais, sobretudo os magistrados. No tribunal de relação só há um juiz em actividade, isso significa que esse tribunal não funciona, porque qualquer decisão tomada no tribunal da primeira instância e quem recorrer ao de Relação o processo ficaria parado por falta de juiz”, lamentou.

O Bastonário acrescentou que é preciso que os juízes que irão ser ou que são colocados sejam vinculados aos objectivos, porque um juiz não pode passar um ou cinco anos sem proferir nenhuma sentença.

“Ao mesmo tempo que exigimos aos magistrados que ao longo do ano não chega de acusar nenhum processo, isso não faz sentido e temos de chamar a responsabilidade as entidades que gerem o sistema, desde o Presidente do Supremo Tribunal da Justiça, para se sentar com os seus coordenadores e estabelecer agendas que vão ao encontro das necessidades dos cidadãos. Os serviços de Inspeções têm que funcionar”, disse.

Conosaba/ANG/LPG/ÂC//SG

Autoridade marítima portuária guineense desmente desmantelamento de 15 navios no porto de Bissau




O presidente do Instituto Marítimo Portuário da Guiné-Bissau, Sigá Batista, desmentiu hoje que estejam a ser desmantelados no porto comercial de Bissau 15 navios chineses, conforme denunciou uma ONG guineense.

Em entrevista à Lusa, Batista reagiu para desmentir a denúncia da ONG ambientalista Tiniguena, segundo a qual o cais do porto comercial de Bissau estaria a ser transformado num "cemitério" de navios velhos e que estariam a ser ali desmantelados.

"Esta informação não é de todo verdade. O que temos são seis navios velhos que operavam nas nossas águas há mais de trinta anos, esses navios são resultado de acordo de pesca entre a Guiné-Bissau e a China", observou Sigá Batista.

Miguel de Barros, secretário executivo da Tiniguena, denunciou que seriam 15 navios em vias de desmantelamento no rio o que, notou, poderá acarretar a "produção de lixo tóxico".

"Neste momento estão posicionados 15 barcos chineses no Cais de Pindjiguiti e no largo do ilhéu do Rei prontos para desmantelamento", num negócio que envolve um privado, mas com conhecimento do Estado guineense, referiu Miguel de Barros.

O presidente do IMP guineense negou esta versão dos factos e referiu que aqueles seis navios operaram nas águas do país "por mais de 30 anos e estão em final de vida útil".

"Chegados ao fim de ciclo de vida desses navios, é normal e natural que sejam abatidos como é da regra", afirmou Sigá Batista, salientando que neste momento decorre o processo de remoção do navio do porto de Bissau.

A Tiniguena está preocupada que a operação possa causar danos no ambiente, nomeadamente no rio Geba, a partir de substâncias perigosas que possam ser libertadas dos navios em desmantelamento.

A organização pondera avançar com uma providência cautelar contra os autores daquilo que suspeita serem "indícios de negócios obscuros".

O presidente do IMP defende que a operação de desmantelamento e de remoção de seis navios velhos ocorre, há já duas semanas, perante técnicos do Ministério do Ambiente, dos Bombeiros e da Guarda Nacional.

"Estão a ser seguidos todos os procedimentos para o abate dos navios. Não há nada de extraordinário, não há nada de alarme", observou Sigá Batista.

A Tiniguena questiona o porquê de os navios em causa não terem sido desmantelados nos respetivos países de origem, sabendo-se que a Guiné-Bissau não possui nenhum estaleiro para o efeito e nem capacidade de gestão de resíduos.

Sigá Batista respondeu a esta questão, afirmando que o país está a cumprir com as regras internacionais no domínio do ambiente que recomendam o princípio de correção na fonte.

"Qualquer Estado que produzir lixo, ou qualquer poluente tem de arranjar maneira de corrigir esses poluentes no local", referiu Batista, convidando a Tiniguena e qualquer pessoa a acompanhar os trabalhos de remoção de seis navios no porto de Bissau.

O presidente do IMP disse ainda que os navios em causa "nunca" poderiam ser desmantelados na China por terem operado sempre nas águas da Guiné-Bissau.

Conosaba/Lusa

Covid-19: Guiné-Bissau decreta estado de alerta sanitária para 90 dias

O Governo da Guiné-Bissau decretou hoje o estado de alerta sanitário para um período de 90 dias para conter a propagação de infeção pelo novo coronavírus, foi anunciado em Bissau.

Em comunicado, o executivo refere que apesar de "uma redução gradual" de casos da doença nas últimas semanas na Guiné-Bissau e nos países limítrofes, o Governo decidiu-se pela imposição de medidas restritivas que poderão acelerar a vacinação da população.

O decreto aponta para restrições temporárias de alguns direitos, liberdades e garantias dos cidadãos nacionais e estrangeiros que se encontrem na Guiné-Bissau.

O estado de alerta, refere o decreto, é válido de 25 de março a 23 de junho de 2022.

Desde que cumpridas as regras de higienização, uso de máscaras e de distanciamento físico de pelo menos um metro, são permitidas as reuniões de caráter partidário, assinala o decreto do Governo.

O decreto mantém o uso obrigatório de máscara na via pública e no interior dos espaços públicos, bem como algumas regras de incentivo à vacinação.

Em relação às viagens, a Guiné-Bissau mantém a obrigação de teste RRT-PCR para quem entra no país e para o embarque em voos internacionais, independentemente de o país de destino exigir ou não teste.

Desde a declaração oficial da doença na Guiné-Bissau, em março de 2020, o país registou um total acumulado de 8.140 casos e 170 vítimas mortais.

A covid-19 provocou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo um balanço da agência de notícias France-Presse.

A doença é causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

Conosaba/Lusa 

quarta-feira, 30 de março de 2022

"FOMOS NOMEADOS VICE-PRESIDENTES DO PARTIDO, POR VÁRIAS CIRCUNSTÂNCIAS, DESIGNADAMENTE SERMOS JOVENS COM MAIS DE 20 ANOS DE MILITÂNCIA E TAMBÉM POR TERMOS SIDO LEAIS AO NOSSO PARTIDO", DIZ A DRA. FATUMATA RACHIDE NHAGA


Hoje, dia 30 de Março de 2022, a Dra. Fatumata Rachide Nhaga, fez as declarações em conversa telefônica com o Administrador & Editor do 'Blogue Conosaba do Porto', Pate Cabral Djob, afirmando que, o Presidente do Partido, Alberto Nbunhe Nambeia, tinha dito que, nesta 1ª fase, é preciso dar oportunidade a juventude, aos jovens com mais de 20 anos no partido, os que foram sempre fiéis ao partido e ao líder do partido.

Dra. Fatumata Rachide Nhaga é uma mulher forte da diáspora e que sempre deu a cara para o Partido da Renovação Social, sempre ao serviço do seu partido, os dois vices são colegas da trincheira, preparados pelo Dr. Kumba Yala e Alberto Nbunhe Nambeia.

Dr. Fernando Dias da Costa, homem forte da juventude do PRS que lutou sempre pelo bem do seu partido, também fiel ao seu partido , e hoje é Presidente em exercício do PRS.


PRS um partido exemplar, um partido que reconhece a sua juventude!






Política/Polícia levanta cerco à sede do PAIGC


Bissau, 30 Mar 22 (ANG) - A polícia ordenou terça-feira aos agentes que mantinham o cerco na sede do PAIGC há mais de uma semana para que deixassem as imediações do edifício.

Desde o passado dia 19 de Março, não era possível entrar na sede do PAIGC.

A vice-presidente do PAIGC, Odete Semedo confirmou que o partido deu orientações aos militantes para que desmontassem os equipamentos que se encontravam no salão onde deveria decorrer o 10.° congresso.

A dirigente lembrou que congresso não vai decorrer por agora, admitindo não saber quando, "mas um dia vamos realizar o nosso congresso e preparar o PAIGC para as próximas eleições".

"Vai haver congresso, com certeza. Quando eu não sei, mas vai ter lugar. Porque o partido é um partido legal que tem todos os seus papéis em ordem e não há nenhuma providência cautelar que acautela interesse de uma pessoa contrariando o interesse de milhares de pessoas", descreve a deputada do PAIGC.

"Só os congressistas eram 1400 contra Bolom Comté, que é apenas uma pessoa. É um militante perdido por aí, que diz ser militante. Eu julgo que ele não é militante, não tem base porque não participou em nenhuma assembleia de base e ele arroga-se ao direito de juntar-se”, disse Semedo.

Segundo Odete Semedo um dos vice-presidente do PAIGC, Bolom Conté “é apenas um vector e foi utilizado para fazer isto".

A invasão policial à sede do PAIGC no dia 19,provocou ferimentos a vários militantes do partido que tentavam impedir a entrada dos agentes ao interior da sede onde decorria a reunião do Comité centra do partido.

Conosaba/ANG/RFI

Desporto/Camarões, Marrocos, Gana, Tunísia e Senegal apuram-se para o Mundial do Qatar

Bissau, 30 Mar 22 (ANG) - As cinco seleções africanas que vão participar no Mundial do Qatar já estão apuradas e há algumas surpresas como a ausência do Egipto de Carlos Queiroz ou da Argélia.

Foi ao 124º minuto que os Camarões se qualificaram para o Mundial de Futebol do Qatar. Uma vitória face à Argélia arrancada pelo atacante Toko Ekambi, que joga no Lyon, num golo inesperado que acabou com as ilusões dos argelinos que jogavam em casa.

Já o jogo entre o Senegal e o Egipto, numa repetição da final da CAN onde o Senegal também saiu vencedor, terminou em penáltis, com o Egipto não só a perder nas quatro linhas, mas também a perder o seu seleccionador, com Carlos Queiroz a anunciar a sua demissão no final do jogo. Os egípcios alegam que o jogo foi perturbado por lasers apontados aos seus jogadores e vai levar este jogo aos tribunais.

O Gana foi o primeiro da noite a qualificar-se contra a Nigéria, com um empate a servir para chegar ao Mundial do Qatar. Esta é a quarta presença dos ganenses nesta competição internacional.

Marrocos goleou a República Democrática do Congo, com um resultado final de 4-1. Este foi um jogo tenso para os marroquinos, que no último encontro tinham cedido um empate em Quinxassa, fazendo com que a equipa provasse o seu valor e conseguisse o apuramento.

A Tunísia aguentou bem a pressão do Mali, que no início do jogo viu um golo anulado, conseguindo assim um empate 0-0 que leva os tunisinos até ao Qatar. É a sexta presença da Tunísia no Mundial de Futebol.

O Mundial do Qatar disputa-se entre 21 de novembro a 18 de dezembro, havendo já 26 equipas apuradas para esta competição internacional.

Conosaba/ANG/RFI

PR guineense presidiu à inauguração do Coris Bank em Bissau


Bissau, 30 mar 2022 (Lusa) – O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, presidiu hoje à inauguração do Coris Bank Internacional, detido por capitais privados do Burkina Faso, e prometeu que o país “estará sempre” ao lado de investimentos do género.

“Testemunhar o estabelecimento de novas instituições, presenciar o início de um projeto é sempre, para um chefe de Estado, um ato gratificante”, notou Sissoco Embaló, dirigindo-se aos presentes, entre empresários, membros do Governo e corpo diplomático acreditado em Bissau.

O Presidente guineense afirmou que se sente satisfeito pelo facto de o novo banco ajudar o país a “enfrentar um dos seus maiores desafios” que é o financiamento da economia.

Umaro Sissoco Embaló considerou que o país não poderá conhecer um progresso social sem que tenha, antes, um crescimento económico sustentável que possa concorrer para a estabilidade das instituições públicas.

“É neste enquadramento político que se vai inscrever a ação da Coris Bank na Guiné-Bissau”, defendeu Embaló.

O Presidente guineense espera que o novo banco venha a captar as poupanças dos clientes, investir na economia, ajudar a fortalecer o tecido empresarial e o crescimento económico do país.

“A vossa presença no nosso país representa um voto de confiança na economia e no futuro da Guiné-Bissau”, observou Umaro Sissoco Embaló, prometendo, já se expressando em francês, que o Coris Bank não se vai sentir só no país.

Embaló afirmou que a Guiné-Bissau “estará sempre” ao lado de investidores no sentido de permitir que as duas partes ganhem.

A diretora da sucursal do Coris Bank na Guiné-Bissau, Myriam Kone saudou a presença do chefe de Estado guineense na inauguração da agência que fica na praça dos heróis nacionais, ao lado do palácio da presidência.

Myrian Kone explicou que o grupo Coris Bank tem como valores: confiança, originalidade, responsabilidade, integridade e sociabilidade, que correspondem às iniciais do banco.

O Coris Bank Internacional, que iniciou as atividades na Guiné-Bissau no início de março, tem como metas financiar as pequenas e médias empresas como faz nos restantes sete países da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), anunciou o banco num comunicado.

O Coris Bank Internacional é um grupo comercial privado do Burkina Faso criado em janeiro de 2008, com um capital social de 32 mil milhões de francos cfa (cerca de 48 milhões de euros).

A agência principal do Coris Bank funciona nas antigas instalações da TAP em Bissau.

O Coris Bank Internacional está presente nos oito países da UEMOA (Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo).

O banco também opera na Guiné-Conacri, que não faz parte da UEMOA, mas é membro da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).

“A presença na Guiné-Bissau confirma cada vez mais a ambição do Coris Bank International de participar na melhoria do nível de bancarização das populações e contribuir para o crescimento do mercado nacional acrescentando uma mais-valia à economia local”, lê-se na nota.

O financiamento às pequenas e médias empresas é descrito como o objetivo estratégico do Coris Bank Internacional, que passa a ser o sexto banco comercial na Guiné-Bissau.

Os outros bancos comerciais são o Banco Atlântico, BAO, BDU, Ecobank e Orabank.

Dados do Banco Central de Estados da África Ocidental (BCEAO) apontam a Guiné-Bissau como o país onde menos pessoas utilizam o banco nas transações comerciais.

Embaixador visita empresa de capital maioritário português nacionalizada pelo Estado guineense


O Embaixador de Portugal recebeu esta manhã, dia 29 de março, na Chancelaria, o Eng.º Alfredo Miranda, da empresa “Armazéns do Povo”, tendo no encontro lhe sido realçada e dado conta da conhecida relevante atividade desta neste mercado, com assinalável contributo para a economia guineense, após bem-sucedido processo de recuperação e relançamento, com avultados investimentos, constituindo uma das mais capazes e exemplares iniciativas privadas luso-guineenses aqui a operar, com significativos capitais portugueses, como é sabido, assim decisivamente contribuindo e sendo bom exemplo, no quadro do relacionamento económico luso-guineense, num salutar ambiente de negócios, que se pretenderá ainda poder fortalecer e desenvolver de sobremaneira, a bem da prosperidade e desenvolvimento sustentável por todos pretendido, como na ocasião foi sublinhado.

Bissau, 29 mar 2022 (Lusa) – O embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, José Rui Caroço visitou hoje a sede da empresa Armazéns do Povo, cujo capital maioritário é detido por empresários portugueses e que o Governo anuncia como tendo sido nacionalizada pelo Estado guineense.

Após percorrer várias dependências da empresa na companhia do presidente do conselho de administração da Armazéns do Povo, Alfredo Miranda, o embaixador português disse aos jornalistas tratar-se de um testemunho da importância do grupo nas trocas comerciais entre os dois países.

A Armazéns do Povo, empresa detida maioritariamente pelo grupo português Interfina, é das principais abastecedoras do mercado guineense com produtos importados de Portugal, nomeadamente materiais de construção civil, géneros alimentares e eletrodomésticos.

A empresa representa 15% de toda a exportação portuguesa para Guiné-Bissau.

No total, o capital de empresários portugueses representa cerca de 96% da empresa e cerca de 3% do capital social é detido por empresários guineenses.

“A minha vista tem só esse registo, esse testemunho e essa constatação da grande importância que os Armazéns do Povo, como empresa privada e com significativos investidores portugueses, desempenha no mercado guineense, no quadro e à luz do relacionamento entre Portugal e a Guiné-Bissau”, observou José Rui Caroço.

O Governo da Guiné-Bissau, na sua reunião de Conselho de Ministros de quinta-feira, anunciou a nacionalização da empresa Armazéns do Povo, numa decisão que o presidente do conselho de administração considera “estranha e ilegal”.

O embaixador de Portugal disse estar a visitar de novo os Armazéns do Povo, “com muito gosto”, por ser “uma grande empresa privada que tem capitais portugueses significativos, assim como também capitais guineenses”.

José Rui Caroço salientou a relevância da empresa pelos produtos que faz chegar à Guiné-Bissau e que são distribuídos por todo o país, pelos postos de trabalho que cria e ainda destacou os investimentos feitos para a sua modernização.

Portugal acompanha os investimentos da Armazéns do Povo e de outros empresários que têm apostado no mercado guineense, disse o embaixador José Rui Caroço.

“Numa altura em que tanto investimos, que as relações luso-guineenses conhecem o momento de melhoria da sua própria excelência, em que se pretende, obviamente, num salutar ambiente de negócios continuar a investir sobremaneira, obviamente está a cargo dos investidores e da iniciativa privada, como é o exemplo dos Armazéns do Povo e de muitos outros que gostamos e estimulamos a que possam investir neste mercado”, observou o diplomata.

José Rui Caroço sublinhou ainda que as trocas comerciais entre Portugal e a Guiné-Bissau vivem um bom momento, havendo casos em que igualaram ou superaram os patamares antes da pandemia de covid-19.

“É isso que nós queremos continuar para também, com esse contributo, o contributo aqui dos agentes económicos no terreno e que junto das populações se faça sentir”, defendeu o embaixador de Portugal na Guiné-Bissau.

«DELEGAÇÃO DE PODERES» FERNANDO DIAS É PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO PRS

O presidente do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Mbunhe Nambeia, delegou poderes ao vice-presidente para Assuntos Constitucionais e Direitos Humanos, Fernando Dias, para exercer funções de Presidente em exercício do PRS com a possibilidade de subdelegar.
Por despacho n°005 de 25 de março de 2022, na posse de O Democrata, Alberto Nambeia justifica a decisão por se encontrar, em Portugal, em tratamento médico que requer um horizonte temporal necessário, argumentando que não é possível que essa impossibilidade cesse dentro de 30 dias seguintes.

O documento refere que o antigo líder juvenil dos Renovadores, e atual ministro da Administração Territorial, Fernando Dias, tem também “poderes especiais e necessários com livre e geral Administração civil para representar o Presidente do partido junto de quaisquer repartições públicas, administrativas e entidades privadas”.

“O presente despacho durará apenas pelo período de ausência efetiva do Presidente”, concluiu o documento.

Fernando Dias foi nomeado um dos vice-presidentes do PRS no dia 17 de janeiro deste ano, depois de Alberto Mbunhe Nambeia ter sido reeleito Presidente do partido para um terceiro mandato.

Por: Tiago Seide
Conosaba/odemocratagb

ZONAS HÚMIDAS DE BISSAU NÃO ESTÃO A SER CONSERVADAS

As zonas húmidas e costeiras de Bissau estão ameaçadas com a proliferação das infraestruturas habitacionais que estão a ser construídas nas zonas de grandes lençóis freáticos, bem como de atividades petrolíferas que estão a ser nocivas à saúde Humana e animal e ao meio ambiente.

No âmbito da visita da ONG Tiniguena às zonas costeiras para a jornada de sensibilização sobre os impactos das atividades petrolíferas e das infraestruturas na zona portuária e costeira de Bissau, na sexta-feira, 25 de março de 2022, a repórter de O Democrata constatou sinais de resíduos de óleo de combustível e sacos plásticos vazados no mar.

Os ambientalistas afirmam que a falta de proteção do meio ambiente poderá impactar negativa e diretamente a economia da Guiné-Bissau, porque a maior parte das receitas do Estado vem dos recursos pesqueiros, sem contar com prejuízos que isso pode causar na saúde humana devido ao consumo de produtos contaminados.

Dados estatísticos indicam que há um registo de cerca de quatro bombas de combustíveis identificadas no Porto de Bandim a uma distância a menos de cem metros do mar, sem que tenham sido realizados estudos do impacto ambiental e social, nos termos da Lei.

Os ambientalistas lembraram que a Guiné-Bissau figura na lista de países com elevado nível de subida de água, por isso defendem medidas adequadas para proteger o meio ambiente.

No terreno constatou-se o desmatamento de mangais que outrora enfeitavam as zonas húmidas nas periferias de Bissau. O Porto de Alto Bandim está inundado de sacos plásticos, lixos e tomado por completo pelo mau cheiro.

Após a visita, o Coordenador do Projeto Gestão da Atividade de Petróleo e Gás da Tiniguena, Ocante Sá, alertou que é urgente a Guiné-Bissau começar a tomar medidas de conservação das zonas húmidas de Bissau.

“As zonas húmidas que ainda não foram invadidas podem ser aproveitadas para atividades agrícolas. Porque anteriormente eram aproveitadas pelas mulheres no período da seca para atividades da horticultura, mas hoje essas zonas estão a ser invadidas e construídas habitações de forma descontrolada”, lamentou.

O também Diretor Administrativo e Financeiro da Tiniguena disse que a sua organização decidiu juntar as organizações da sociedade civil, instituições do Estado e órgãos de comunicação social para testemunharem as invasões de que as zonas húmidas e costeiras estão a ser alvo, e disseminarem informações sobre a necessidade de conservação do meio ambiente.

Por: Djamila da Silva
Foto: D.S
Conosaba/odemocratagb

«Cuma UNICEF cu fala!» Só 7% dos alunos guineenses de 3.º ano têm competências em matemática


Apenas 7% dos alunos no 3.º ano na Guiné-Bissau têm competências fundamentais em numeracia e só 11% têm competências básicas em leitura, revela um relatório da Unicef hoje publicado.

Intitulado "Are children really learning?" ("As crianças estão realmente a aprender?"), o relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância alerta que a perturbação que a pandemia provocou na educação agravou uma "crise educativa global que já ameaçava o futuro de milhões de crianças em todo o mundo", segundo escreve a diretora executiva da Unicef, Catherine Russell, na introdução do documento.

O relatório faz uma análise de dados recolhidos entre 2017 e 2021 em 32 países e territórios de baixo e médio rendimento, incluindo os lusófonos Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe e conclui que mesmo antes da pandemia era questionável se os alunos estavam realmente a aprender.

Para determinar se os alunos estão a aprender o que é esperado para o seu ano de escolaridade, os investigadores analisaram os estudantes do 3.º ano, averiguando que percentagem tinha as competências fundamentais esperadas no final do 2.º ano.

Os resultados revelam que, na maioria dos países estudados, a maior parte dos estudantes não alcançou os objetivos, nem em numeracia nem em leitura, com uma mediana de 30% a alcançar as competências fundamentais em leitura -- desde 3% na República Centro-Africana a 82% na Bielorrússia -- e 18% em numeracia -- menos de 1% na República Democrática do Congo e 71% na Bielorrússia.

Na Guiné-Bissau, 11% dos alunos alcançam as competências básicas em leitura e 7% em numeracia, o que coloca o país abaixo da mediana e como o 8.º e o 9.º pior, respetivamente, entre os 31 países em que há dados disponíveis.

Já em São Tomé e Príncipe, a percentagem de alunos do 3.º ano com competências fundamentais na leitura é de 29% (15.º pior em 31) e a proporção de estudantes com competências em numeracia é de 24%, o que o coloca acima da mediana dos 31 países.

Os autores do relatório alertam, no entanto, que em cinco países africanos, incluindo os dois lusófonos, as crianças que estão fora da escola não têm qualquer competência em leitura, sendo que em todos eles, exceto São Tomé e Príncipe, pelo menos uma em cada sete crianças está fora do sistema de ensino.

A Unicef defende que "são precisos esforços para melhorar as competências educativas básicas para todas as crianças, com particular atenção às mais vulneráveis, que não estão na escola e são privadas da oportunidade de aprender".

Conosaba/Lusa