A Direção do Sindicato dos Magistrados Judiciais (ASMAGUI) apresentou, esta sexta-feira, a sua demissão em bloco, alegando fortes pressões da presidência do Supremo Tribunal de Justiça, liderada pelo juiz-conselheiro Arafam Mané.
De acordo com uma fonte próxima da organização sindical, a direção do Supremo tem-se imiscuído em matérias da competência exclusiva da estrutura sindical, numa tentativa de travar a adesão dos magistrados à greve de 30 dias prevista para iniciar a 1 de setembro.
Apesar da saída coletiva da direção, o movimento reivindicativo continua em curso.
Os três sindicatos representativos da classe, Associação Sindical dos Magistrados Judiciais (ASMAGUI), Associação Sindical Livre dos Magistrados do Ministério Público da Guiné-Bissau (ASILMAMP-GB) e Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SIMAMP), entregaram recentemente ao Governo um novo pré-aviso de greve, exigindo o cumprimento da Lei n.º 5/2018, relativa ao estatuto remuneratório dos magistrados.
Outro ponto central do caderno reivindicativo prende-se com a melhoria das condições de trabalho e do funcionamento dos tribunais no país.
RSM 29 08 2025

Sem comentários:
Enviar um comentário