sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Vladimir Deuna, membro da comissão permanente do Madem-G15, responde às declarações do Almame Queba Djassi.

 

Terra Santa/Mansoa de Luto» ACIDENTE EM JUGUDUL: UMA MORTE E UM FERIDO GRAVE APÓS COLISÃO COM REMORQUE

 


A Vítima. Amina
Uma morte e um ferido grave foram as consequências de um acidente ocorrido na tarde desta quinta-feira, 28 de novembro de 2024, no controle de Jugudul, no setor de Mansoa.

A causa do acidente está relacionada a um remorque que fez com que os dois acidentados colidissem contra um guiri-guiri. O homem gravemente ferido é um agente da Guarda Nacional, que, segundo informações, havia ordenado que o condutor do remorque parasse.

A mulher, de aproximadamente 35 anos, era uma vendedora que atuava há anos no controle de Jugudul.

No momento, o condutor do Camião/remorque encontra-se em fuga.

Rádio Sol Mansi com Conosaba do Porto




«Biombo» Lançamento da primeira pedra de construção de estrada Quinhamel - Piquil

 













Moradores da "Rua Fineza", no Bairro Militar, queixam-se de águas paradas na via e que estão a constituir fator de risco para os cidadãos, em termos de saúde. A situação é provocada pela destruição de um dos tubos subterrâneos da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB).

 

Por CFM - Data: 29. 11. 2024

PR guineense avisa que país é diferente de Moçambique e não vai tolerar desordens


O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, avisou hoje a classe política que a realidade do país "é diferente" de Moçambique e reforçou que não tolerará desordens, mesmo em forma de passeatas públicas.

Sissoco Embaló fez a advertência quando falava para os estudantes e docentes da Universidade Amílcar Cabral (UAC), única instituição pública desse nível na Guiné-Bissau, mas que funciona com muitas dificuldades.

A reitoria da UAC batizou hoje o seu anfiteatro com o nome "de general Umaro Sissoco Embaló".

O Presidente guineense exortou os estudantes a serem vigilantes com os políticos "que querem criar confusão" no país e alertou-os que não devem deixar que o seu futuro seja estragado.

"Estão a tentar copiar o que acontece em Moçambique, um país que passou vários anos de guerra civil (...), mas digo a essa gente que a realidade é diferente aqui", declarou.

O Presidente guineense afirmou que "alguns políticos insistem em tentar fazer passeatas", quando na realidade "querem fazer confusão".

A coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI-Terra Ranka), liderada por Domingos Simões Pereira, presidente do parlamento dissolvido por Embaló, ensaiou organizar uma passeata em Bissau, no passado dia 21, mas a polícia dispersou a manifestação e deteve vários opositores políticos.

Umaro Sissoco Embaló disse que se trata de uma tentativa de copiar o que se passa em Moçambique, onde o opositor ao regime, Venâncio Mondlane, tem estado a convocar o povo para as ruas, em manifestações de contestação aos resultados eleitorais anunciados pela Comissão Nacional Eleitoral.

"Devíamos estar a dizer aos irmãos moçambicanos que não devem entrar por esse caminho nunca mais", defendeu Embaló, sublinhando que a Guiné-Bissau "já está a mudar" através da sua presidência.

O Presidente guineense afirmou que os cidadãos "sentem que a imagem do país mudou" no concerto das nações e que "a mesma mudança está a acontecer internamente", disse.

Em relação à Universidade Amílcar Cabral, criada em 2004, Umaro Sissoco Embaló disse ser "uma vergonha" a forma como vem funcionando, com sucessivas paralisações e carências denunciadas pelos estudantes e pelos docentes.

Uma das queixas sobre o funcionamento da UAC é o facto de, até hoje, não possuir estatutos próprios, uma situação que Sissoco Embaló prometeu resolver "sem qualquer demora".

O Presidente deu orientações ao ministro da Educação e Ensino Superior, Henry Mané, no sentido de levar ao Conselho de Ministros a proposta de estatutos, que, disse, serão aprovados e, se chegarem à presidência, serão promulgados "no mesmo dia".

Umaro Sissoco Embaló anunciou que o Governo, através do Orçamento Geral do Estado, vai começar a financiar as ações da UAC, mas também vai pedir apoios à China e ao Congo para "tornar a universidade Amílcar Cabral robusta".

O Presidente guineense anunciou, igualmente, que a nova configuração da UAC passará a integrar a Faculdade de Direito de Bissau e a Faculdade de Medicina, que não podem ser "ilhas dentro do sistema do ensino público" do país.

A Faculdade de Direito de Bissau foi criada em 1990 e desde então tem contado com a assistência de Portugal e a Faculdade de Direito de Medicina, criada em 1986, é apoiada por Cuba.

Ambas são consideradas as melhores instituições de ensino superior na Guiné-Bissau.

Conosaba/Lusa





O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, inaugurou o Anfiteatro da Universidade Amílcar Cabral, agora nomeado em sua homenagem. Durante a cerimônia, o Presidente destacou a importância da formação científica e tecnológica para o futuro da Guiné-Bissau. O evento também foi marcado por dois importantes reconhecimentos: o título de Presidente Honorário da ALAB-GB e o título de Doutor Honoris Causa pela Unilogos University, em reconhecimento ao seu trabalho pelo desenvolvimento do país e bem-estar da população.

«Artigo de opinião» A exploração de bauxite em Madina de Bo

 

Este contrato assinado entre o governo de Umaro Sissoco Embaló e a China Aluminium Corporation (CAC) para a exploração de bauxite em Boé é um exemplo flagrante da má gestão dos recursos naturais da Guiné-Bissau. Mais uma vez, o governo entrega uma parte significativa do nosso património natural e histórico a interesses estrangeiros, sem qualquer garantia de que o povo guineense será o principal beneficiário desta exploração.

Em vez de proteger os recursos que pertencem a todos nós, escolhem cedê-los de forma apressada e irresponsável, como se não tivéssemos aprendido nada com os fracassos anteriores, como o caso da Bauxite Angola. É vergonhoso que o governo continue a sacrificar a soberania e o futuro do país por acordos de curto prazo, que só servem interesses alheios.

Transformar Boé, símbolo da luta pela nossa independência, numa mera fonte de riqueza para outros, é um insulto à história da Guiné-Bissau e ao sacrifício de todos os que lutaram pela nossa liberdade. Este contrato não representa desenvolvimento; representa submissão e abandono dos nossos princípios.

Olávio Silva

5 de Dezembro de 2024 - Lançamento do livro “Olhares” de Carlos Santa Rita Vieira na UCCLA

 

Lançamento do livro “Olhares” na UCCLA

Vai ter lugar, no dia 5 de dezembro, às 18 horas, o lançamento do livro de poemas “Olhares” da autoria do Dr. Carlos Santa Rita Vieira, no auditório da UCCLA.

Com a chancela da Rosa de Porcelana Editora, a apresentação do livro será conduzida por Maria Cunha Bárrio Vieira e contará com a participação de Filomena Vicente, Maria Cristina Matos e Nivia Benrós Lima. Haverá um momento musical com Ana Azevedo, Armando Tito, Humberto Évora e João Mota.


O lançamento do livro terá transmissão, em direto, na página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa


Sinopse:

Obedecendo aos olhares que deita sobre o que o rodeia, este segundo livro de poemas de Carlos Santa Rita Vieira visa “completar” as histórias que desfilaram no seu primeiro livro, Momentos e Outras Histórias, publicado em 2022. 


Biografia do autor:

Carlos Henrique Simões de Santa Rita Vieira nasceu na ilha do Sal, em Cabo Verde, a 22 de janeiro de 1947. Frequentou o Liceu nas cidades do Mindelo e da Praia, mudando-se para Lisboa em outubro de 1964, onde concluiu o curso de Medicina, na Faculdade de Medicina de Lisboa, em 1970. 

Durante os primeiros dez anos de profissão, foi Assistente de Cirurgia nas Faculdades de Medicina e de Ciências Médicas de Lisboa, trabalhando nos Hospitais de Santa Maria e de Pulido Valente até 1986, data em que foi para o Hospital de Vila Franca de Xira e depois para o Hospital de Torres Vedras, onde foi diretor do Serviço de Cirurgia até 2017, ano em que se aposentou.

Publicou, pela Rosa de Porcelana Editora, “Momentos e Outras Histórias”, “Nos Confins da Mente” e “Olhares”, que ora vem a público.


Com os melhores cumprimentos,


Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

No passado dia 14 de novembro de 2024, Sua Excelência Senhor Embaixador Ibraima Sanó, juntou a sua família, os funcionários da Embaixada em Cabo Verde e os amigos chegados, no "Hotel do Luís Djassi" (guineense radicado há muitos anos em Cabo Verde), na cidade da Praia para festejar os seus 60 anos idade.

 

"Atingir os 60 anos é mais do que um simples marco no calendário; é também o ápice de uma jornada repleta de histórias, de lições e de momentos inesquecíveis."

Conosaba do Porto; Parabéns Dr.Ibraima Sanó, pelos 60 anos de uma vida incrível! Que este novo capítulo seja repleto de alegrias, saúde, conquistas e momentos inesquecíveis junto a sua família.



«Opinião» Guiné-Bissau: as forças armadas e a luta política no contexto actual



Nós (homens e mulheres na política) não nos devemos intimidar com as opiniões políticas de um militar em activo, seja ele um general ou um simples soldado.

Não serei o primeiro a admiti-lo. Presenciar um desfile militar é sempre uma maravilha. Homens e mulheres sincronizados. Uniformizados. Alinhados. Bem trajados. Botas a brilhar. Boinas à medida de cada cabeça. Olhos fixos. Rostos sérios. Corpos em movimento, mas com as bandeiras bem firmes nas mãos. Os tais desfiles despertam em cada um de nós o nacionalismo, o patriotismo e o sentimento especial de pertença, uma identidade própria, dentro de um Estado ou uma nação.

A minha primeira experiência com um espetáculo idêntico foi logo após a independência, nas matas de uma tabanca recôndita da Guiné-Bissau, durante a cerimónia de apresentação das novas autoridades (do PAIGC) à população local. Bandeiras foram içadas aqui e acolá – com ou sem o hino nacional, assinalando-se assim a entrada triunfante do PAIGC no resto do território guineense. E o resto da história está registado na memória colectiva de guineenses e cabo-verdianos.

Neste ano em que as Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP) completam sessenta anos de existência, é imperativo relembrar que a sua fundação se deveu ao I Congresso do PAIGC em Cassacá (Fevereiro de 1964) com o objectivo de reorganizar a luta armada, reestruturar e redistribuir as forças armadas. Dessa reorganização surgiu a Guerrilha, a Milícia Popular e o Exército Popular. Assim foi durante a maior parte do processo da luta de libertação nacional e até às reformas de 1971, quando o Exército e a Milícia populares foram integrados nas FARP.

Para começar, as FARP nunca devem cair na tentação de serem arrastadas para uma “ruptura” fictícia ou real com o resto da sociedade guineense, ou seja, o povo. E num espírito de um diálogo aberto, democrático e genuíno, hoje, nós (homens e mulheres na política) não nos devemos intimidar com as opiniões políticas de um militar em activo, seja ele um general ou um simples soldado. Antes pelo contrário, devemos incentivar a exteriorização dos sentimentos de cada um, mesmo quando vindos de uma pessoa como o general Biaguê Na N'Tan, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau. Apesar do alerta de Cabral sobre os riscos de “militarismo”, nos tempos que passam e no espírito de inclusividade, não devemos estar obcecados com as tais exteriorizações vindas de qualquer elemento em uniforme militar. Ao mesmo tempo, não devemos minimizar a importância delas, sobretudo quando podem por em causa um eventual carácter republicano das forças de defesa e segurança.

Ontem, nas matas da Guiné, uma das grandes prioridades dos Comités Políticos das Forças Armadas era desenvolver trabalho político (sublinho, político) e conduzir frequentes reuniões políticas (sublinho, políticas) sob a liderança de comissários políticos com o objectivo de informar, formar e capacitar os antigos combatentes para os propósitos de luta e as expectativas da independência. Em tempos da democracia, a Guiné-Bissau deve continuar essa tradição de educação política no seio das FARP, para compreender mais e melhor o limite das suas funções e do seu juramento e “participar activamente nas tarefas da reconstrução nacional” (CRGB, art.º. 20, ponto 2).

A Guiné-Bissau deve continuar essa tradição de educação política no seio das FARP, para compreender mais e melhor o limite das suas funções e do seu juramento

Assim, a Guiné-Bissau precisa de um investimento sério na formação e capacitação política (combatente) de cada militar para que, colectivamente, estes sejam capazes de “salvaguardar, por todas as formas, as conquistas do povo e, em particular, a ordem democrática constitucionalmente instituída” (CRGB, art.º. 19, ponto 1). As armas, mesmo continuando sendo um dos símbolos da soberania nacional ao lado da bandeira e do hino, só devem sem empunhadas com a devida “prontidão combativa completa” para defender a integridade do território nacional. Sendo importantes membros da sociedade guineense, as nossas contemporâneas FARP devem estar empenhadas para combater pronta e patrioticamente – quiçá gradualmente – a indiferença, a insegurança, a ignorância, o obscurantismo, o medo e tantos outros “ismos” e cancros que têm assolado o país.

Conosaba/publico.pt

Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) da Guiné-Bissau, suspende senhor Mama Samba Embaló das suas funções da Presidência do Conselho Diretivo

 

O presidente da República General Umaro Sissoco Embalo Recebeu em audiência vice-presidente de Costa do Marfim

 


MSD ACUSA SECRETÁRIO DE ESTADO DA ORDEM PÚBLICA DE SER O PRINCIPAL AUTOR DE TODOS OS ESPANCAMENTOS


A Líder do Movimento Social Democrático, Joana Cobdé Nhanca, acusou o Secretário de Estado da Ordem Pública de ser o principal autor de todos os atos de espancamentos que se registam na Guiné-Bissau.

Joana Cobdé Nhanca falava esta quarta-feira, 27 de novembro de 2024, em conferência de imprensa em reação aos acontecimentos do dia 21 de novembro, a passeata organizada pelos partidos políticos que integram as coligações Eleitorais PAI-Terra Ranka e Aliança Patriótica Inclusiva-Cabas Garandi, que culminou com a detenção de alguns de dirigentes, incluindo o vice-presidente da Cabaz Garandi, Baciro Djá.

Joana Cobdé Nhanca disse que os atores desses espancamentos “são homens de Estado e criminosos”.

Nhanca mostrou-se firme e determinada em continuar a luta pelo “bem-estar” da Guiné-Bissau, tendo alertado que no atual momento que o país vive é importante pautar-se pelo diálogo e funcionamento pleno da justiça como únicas saídas para que o país se reencontre e saia da situação em que está mergulhado.

Cobde Nhanca condenou com veemência o espancamento dos estudantes das sete unidades da Escola Superior da Educação que estavam a reivindicar os seus direitos.

“O Presidente da República deve olhar seriamente para os setores da educação e de saúde que estão a funcionar com uma série de paralisações”, defendeu.

Por: Carolina Djeme
Conosaba/odemocratagb

Libertados mais 13 detidos acusados de tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau



Um tribunal da Guiné-Bissau ordenou hoje a libertação de 13 dos cerca de 50 detidos, entre militares e civis, acusados de tentativa de golpe de Estado em fevereiro de 2022, disseram à Lusa fontes judiciais.

De acordo com um advogado da equipa de defesa dos detidos, as pessoas libertadas são aquelas que o Tribunal Superior Militar ordenou a sua libertação em julho passado por não existir contra si qualquer acusação deduzida pelo Ministério Público.

A lista incluía 17 dos 50 detidos no chamado caso 01 de fevereiro, dos quais um faleceu, entretanto. Trata-se do capitão-de-fragata Papa Fanhé, que morreu, no Hospital Militar de Bissau, aos 37 anos, no passado mês de junho.

Entre os agora libertados encontram-se o general Sanca Bukuké e o coronel António Sofia da Costa, sendo os restantes 11 soldados.

A mesma fonte notou que, do grupo "de detidos, mas sem qualquer acusação", não foram libertados o general Júlio Nhaté Nsulte e o tenente-coronel Júlio Mambali.

No passado mês de outubro, o mesmo tribunal que hoje libertou as 13 pessoas colocou em liberdade Pedro Badji, militar afeto à Marinha de Guerra guineense, Pedro Gomes, da Fiscap (entidade estatal de fiscalização das atividades de Pesca), Dok Ndafa, Geraldo Paulo Nhasse e Marciano Felix, todos das chamadas Unidades Combativas do interior da Guiné-Bissau,

Em julho passado, o Tribunal Superior Militar guineense ordenou a "libertação imediata" de todos os detidos por alegado envolvimento no 'caso 01 de fevereiro' por considerar que os prazos de detenção "foram largamente ultrapassados" e ainda porque alguns dos detidos não tinham sido acusados de nada.

A ordem não tinha sido cumprida pelo tribunal 'ad-hoc' que tem estado a julgar alguns dos detidos já há vários meses, mas com várias polémicas pelo meio, levantadas pelos advogados de defesa que acusam o órgão de falta de lisura no processo.

Entre os detidos que ainda aguardam por julgamento figura o ex-chefe da Armada guineense, o vice-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, acusado pelas autoridades civis e militares do país de ser o "líder da tentativa de golpe".

As mesmas autoridades anunciaram que no dia 01 de fevereiro de 2022, um grupo de pessoas, militares e civis, atacaram com armas do exército guineense o palácio do Governo onde decorria um Conselho de Ministros, presidido pelo chefe do Estado, Umaro Sissoco Embaló.

Nessa ação morreram 12 pessoas, na sua maioria elementos do corpo de segurança presidencial.

Conosaba/Lusa

Câmara Municipal de Bissau (CMB) ameaça expulsar vendedores do passeio do mercado de Bandim. Os vendedores compreendem a intenção, mas imploram para que a decisão não se efetive. Dizem eles que não têm outro espaço para vender os seus produtos.

 

Por: CFM
Data: 28.11.2024

Ministério das Obras Pública ato da assinatura do acordo com a empresa para construção da estrada de Quinhamel Piquir

 

«Djambacatam» Julgamento de detidos com 2,6 toneladas de droga na Guiné-Bissau começa segunda-feira

A informação consta de um despacho do Ministério Público (MP), com data de 21 deste mês, a que a Lusa teve hoje acesso e que marca o início do julgamento para 02 de dezembro, sem que se saiba ainda a quem pertencia a droga.

O MP solicita ao Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense no sentido de designar um intérprete oficial para que acompanhe as audiências de julgamento, já que quatro dos indiciados não se expressam em português, refere-se ainda no despacho.

Os detidos são dois cidadãos do México, um colombiano, um cidadão do Equador e um do Brasil. O MP acusa-os de "tráfico internacional de estupefacientes, associação criminosa e aterragem irregular de uma aeronave no aeroporto" internacional Osvaldo Vieira.

Os acusados estão em prisão preventiva há mais de dois meses, desde a descoberta da droga no avião que aterrou no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, na capital guineense.

O Ministério Público ainda requereu a presença nas sessões de julgamento de oito pessoas, sete cidadãos da Guiné-Bissau, e um estrangeiro, na qualidade de testemunhas.

Fonte judicial ligada ao processo indicou à Lusa que os cinco indiciados "não quiseram prestar declarações" durante a fase das investigações e as autoridades "ainda não conseguiram descobrir quem é, de facto, o dono da droga".

A Polícia Judiciaria (PJ) guineense informou que o avião, que aterrou em Bissau no dia 07 de setembro, era oriundo da Venezuela, embora as autoridades daquele país tenham refutado a alegação, salientando que o aparelho "nunca tinha pisado o solo Venezuelano".

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou, em diversas ocasiões, que o aparelho será vendido e as receitas serão revertidas para os cofres públicos do país.

A PJ procedeu, em 19 de setembro, na localidade de Safim, perto de Bissau, à incineração da droga.

Conosaba/Lusa