segunda-feira, 27 de março de 2023

ASSUNTO: CONVITE | Apresentação do livro «Fragilidade dos Estados e os desafios da (re)construção e da cooperação» | CPLP, 13 de abril, 16.00h

 Apresentação do livro

 «Fragilidade dos Estados e os desafios da (re)construção e da cooperação»

 

13 ABRIL 2023 | 16H00 | CPLP

 

Palácio do Conde de Penafiel, Rua de São Mamede ao Caldas, n.º 21, Lisboa

 

 O autor, Embaixador Apolinário Mendes de Carvalho, a Nimba Edições e a Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal convidam para a apresentação do livro «Fragilidade dos Estados e os desafios da (re)construção e da cooperação».

  

Contamos com a sua presença!


A entrada é livre.


Sinopse:

 

A (re)construção dos Estados com profundas fragilidades é examinada no quadro da ordem internacional liberal e a luz das contradições e dos dilemas que caracterizam as agendas políticas e securitárias dos atores externos. As contradições e fraquezas das agendas de intervenção externa, particularmente do statebuilding, e o debate sobre o paradigma do Estado para os países com profundas fragilidades merecem atenção. O enfoque é colocado na fragilidade dos Estados em África, argumentando-se que podem ser explicadas, simultaneamente, por fatores endógenos e exógenos, ou seja, pelas dinâmicas internas de poder, construções e experimentações políticas, trajetórias históricas e consequências das intervenções externas que provocaram ou aceleraram a (des)construção e o disfuncionamento das instituições políticas, sociais e económicas. As consequências das intervenções externas sobre o aumento da fragilidade dos Estados merecem particular atenção, num exercício de análise dos impactos das reformas económicas neoliberais e dos efeitos da liberalização política e democratização sobre a estabilidade, segurança e desenvolvimento em África.

 

Comentários sobre o livro:

 

Por José Ramos-Horta, Presidente da República Democrática de Timor-Leste, Prémio Nobel da Paz (…) Sendo o essencial da investigação sobre os Estados com fragilidade dominada por investigadores do Norte, o debate carece de contribuições analíticas de investigadores dos Estados com profundas fragilidades que compõem a organização g7plus, da qual Timor-Leste e Guiné-Bissau são membros. Nesta perspetiva, esta obra é oportuna e bem-vinda, pois, se trata de uma contribuição analítica relevante, com uma visão do Sul sobre fatores endógenos e exógenos de fragilidade dos Estados, soberania e papel do Estado e interdependência entre segurança, estabilidade, desenvolvimento e democratização em contextos de Estados com profundas fragilidades. O autor, politólogo e diplomata, coloca o enfoque na problemática de reconstrução dos Estados, sobre a qual existe um certo consenso na comunidade internacional, como espelham as iniciativas no âmbito das Nações Unidas, revelando, contudo, as contradições e fraquezas das estratégias de statebuilding e os desafios e dilemas sobre modalidades e eficácia das intervenções externas, para o efeito, que decorrem de transferência de políticas. Esta obra é de leitura recomendada para quem se interessa pela questão da fragilidade dos Estados, particularmente dos Estados com profundas fragilidades em África.  (…)

 

Por Professor Carlos Lopes, Escola de Governação Pública Nelson Mandela, Universidade da Cidade do Cabo (…) “Uma leitura elucidativa da complexidade que países como a Guiné-Bissau vivem em termos de escolhas de políticas de desenvolvimento num mundo assimétrico e desigual. Para os que se interessam sobre a natureza das várias crises que enfrentam esta é uma explicação sucinta dos fatores externos e da sua interconexão com a realidade local. Um esforço meritório e consequente da parte de um diplomata experimentado e engajado”. (…)

 

Sobre o autor:

 

Apolinário Mendes de Carvalho é doutorado em Ciência Política, na especialidade Relações Internacionais, pelo ISCTE-IUL, Mestre em Desenvolvimento e Cooperação Internacional pelo ISEG-Universidade Técnica de Lisboa e Mestre em Relações Internacionais pelo Instituto de Relações Internacionais e Direito Internacional da Universidade de Kiev/Ucrânia. Docente universitário e ex-Reitor a.i. da Universidade Católica da Guiné-Bissau. Diplomata sénior, com mais de trinta anos de carreira. Ao longo da sua carreira desempenhou várias funções na diplomacia guineense, entre as quais, Embaixador da Guiné-Bissau junto da União Europeia e do Sistema das Nações Unidas em Genebra, Embaixador nos países BENELUX e Suíça, e Representante Permanente junto da CPLP durante a Presidência pro- tempore da Guiné-Bissau. É autor do livro “Política Externa da Guiné-Bissau Face aos Novos Paradigmas nas Relações Internacionais”.



Com os melhores cumprimentos,

Luís Vicente.
CEO Nimba Edições




«ARTIGO DE OPINIÃO Nº 9/2023» PARAR É MORRER HÁ COISAS QUE, NÃO PODEMOS CONFUNDIR - CONHECIMENTOS COM A SABEDORIA, CULTURA GERAL COM A EDUCAÇÃO, INTELIGÊNCIA DA NATUREZA COM A ESPERTEZA, FORMAÇÃO ACADÉMICA COM A IGNORÂNCIA, O GOVERNO QUE ESTÁ FAZER POLÍTICA SÓLIDA E BOA GOVERNAÇÃO COM UM GOVERNO QUE É BOM, O LÍDER E O CHEFE - A CIÊNCIA É A NOSSA, NÃO É DOS CIENTISTAS, SÃO SIM, ESFORÇOS COLETIVOS.

O MUNDO É MAIOR DE NÓS PENSAMOS, A PALAVRA NÓS DEVIA SER BEM EXPLICADAS – NÃO HÁ VERDADE ABSOLUTA HÁ SIM, POSSIBILIDADE DA REALIDADE – SÓ TEMOS ESTE MUNDO SE OUVESSE OUTRO? DEIXO A PERGUNTA. VEJAMOS A GUERRA RÚSSIA/UCRÂNIA OU RÚSSIA/EUA, COM A UCRÂNIA NO MEIO, QUE EUA, QUEREM QUE UCRANIANOS COMBATEM ATÉ O ÚLTIMO HOMEM, A GUERRA QUE TODO MUNDO FALA, NÃO TERRA VENCEDOR, ALIÁS NUNCA NINGUÉM GANHA NA GUERRA, TODOS NÓS PERDEMOS – VEJAMOS, TEMOS MAIS OU MENOS MAIS DE QUE CEM (100) CONFLITOS MILITAR NA NOSSA PLANETA TERRA, E SÓ FALE DA GUERRA RÚSSIA/UCRÂNIA, PARA ZELENSKYY E EUA, VLADIR PUTIN, TEM QUE SER RETIRADO NO PODER OU SER LIQUIDADO, TODOS OS RUSSOS TÊM QUE SER BANIDOS OU ISOLADOS NO MUNDO, E A RÚSSIA, ENQUANTO O VLADIR PUTIN ESTIVER NO PODER NA RÚSSIA, A PRÓPRIA RÚSSIA, TEM QUE SER PAGADO NO MAPA DO MUNDO – SÃO MISSÕES IMPOSSÍVEL - ENTROU AGORA O VERDADEIRO NEGOCIADOR DA PAZ NA GUERRA A (CHINA), MAS É MUITO E MUITO DIFÍCIL, ESSE É A GUERRA DE MUITOS INTERESSES ESCONDIDAS, ESTRATÉGICA, ECONÓMICAS OU DE TUDO, NO FIM DELA VAI HAVER NOVA ORDENS MUNDIAL, ISTO É SE NÃO VIER GENERALIZAR OU NATO E  EUA, NÃO ENTRAREM EM CONFRONTOS DIRETO COM A RÚSSIA, SE ENTRAREM LOGO É A 3º GUERRA MUNDIAL E A RÚSSIA PERDE, MAS VÃO MORRER MUITA GENTE, CONTABILIZAÇÃO DOS MORTOS, FERIDOS, PESSOAS INFECTADAS PARA TODA VIDA E DESTRUIÇÃO SÃO INCALCULÁVEIS, VIMOS QUE A UCRÂNIA JÁ ESTÁ QUASE COMPLETAMENTE DESTRUIDOS (ZELENSKYY É VAIDOSO) OS NOSSOS LÍDERES AFRICANOS QUE CUIDEM COM AS SUAS POSIÇÕES, TUDO VAI MUDAR NO FIM DESTA GUERRA E O QUE FAZER COM A UCRÂNIA? NINGUÉM SABE AINDA, EMBORA (EUA E OCIDENTE) JÁ ESTÃO A  FAZER O CÁLCULO DOS CUSTOS DE RECONSTRUÇÃO, MAS É MUITO CEDO AINDA PORQUÊ? TÊM QUE PARAR E ACABAR COM A GUERRA, DEPOIS O RESTO, O BOM ENTENDEDOR MEIA PALAVRA BASTA

Atenção Jovens ou sociedade em geral, estamos no pleno (Século XXI), o Século das mudanças, de revolução, de avanços da ciência, das novas tecnologia, de aprendizagem, ou de aprendermos tudo e mais algumas coisas ou (Sermos Tudo), antigamente as pessoas só tinham uma profissão para toda vida e ontem quem tinha licenciatura, não é especialização, mestrado ou doutoramento, esse não se fala, estou falar só na licenciatura em qualquer área, logo ou automaticamente, tem um emprego, não é o trabalho um emprego garantido para toda a vida, estou falar de ontem, ainda por cima nessa altura tinha estatutos especial na sociedade e era tratado (Senhor), quando entra no sítio toda gente levantam e tiram chapéus, os nossos avôs e vis avós e os nossos pais, esses levantavam todos e tiravam os chapéus e ficavam em pê, até quando o tal Senhor mandar sentar, hoje já não é bem assim, temos hoje, o mundo cheio dos (doutores, engenheiros, arquitetos, desenhador etc.) e não há trabalho para (Eles e Elas) porquê? Não há produção - Pessoas que têm formações académicas consolidada e as pessoas que têm cultura geral, ambos inteligentes, se pegamos em tudo o que estão escritos em cima, se lerem com cuidado e depois e fazerem as análises profundos e cuidadas, vão chegar as conclusões, que a diferenças, muito grande de tudo o que está escritos em cima, só um exemplo – as pessoas podem ter as formações académicas em várias áreas e até doutoramentos em algumas, mesmo assim se é ignorante ou uma idiota é sempre, outros exemplos, as pessoas que é inteligentes da natureza, são totalmente diferente com as pessoas espertos porquê? Inteligência vem da natureza e as esperteza de algumas pessoas é só para enganar as outras, devemos tomar muito cuidado com essas pessoas porquê? Muitas dessas pessoas nunca trabalham com seriedade, dizem sempre - sou isso, só aquilo e não são rigorosamente nada, a não ser enganar as pessoas e têm quase tudo, base das mentiras, manipulações e camuflagens, nunca têm capacidades de criar nada, pessoas inteligentes, que trabalham com seriedade e têm ideias, propostas, projetos de (Curto, médio e longo prazo) chamam esses malandros para trabalharem juntos e acabam por estragar tudo – Caros leitores de (CONOSABA) analisem o que estão escritos em cima e cada um tira as suas conclusões é a realidade, trabalhei toda a minha vida com muita gente e sou rico e não tenho dinheiro, rico em quê? Boa saúde, longa vida, agradeço ao Nosso criador Senhor Deus, o resto ou tudo o que eu fiz, tenho, criei é o meu sacrifício, o meu esforço, o meu trabalho, a minha dedicação, com ajuda dos amigos e boas pessoas, desde já agradeço essas pessoas, uns já estão noutro mundo e os outros ainda estão vivos, fiz tudo de um pouco e o possível, para que o melhor fosse feita para bem da sociedade (Cá Fora e Lá Dentro) ou no país de Origem RGB, e nos países de acolhimentos  - Espanha, Franca, Suíça, Itália, Alemanha, deixo Portugal no fim. Portugal, é o meu segundo país, é ali é que fiz e organizei toda a minha vida, trouxe a minha família cá (Esposa e os dois (2) filhos, que nasceram lá e os (Três (3), que fabricamos cá em Portugal, todos e todas foram criados (as) cá em Portugal, embora hoje todos estão lá fora. Só tenho aqui um filhos e uma neta – Eles e Elas, os nossos filhos já nos arranjaram oito (8) netos (as). Mais agradecimentos, desta vez são alargadas - (Deus, Portugal e muitas pessoas que nos ajudaram criar esses anjos, embora criamos os nossos filhos com o nosso trabalho, hoje estamos reformados, a minha Esposa por incapacidade e Eu por velhice ou por idade) – Como diz trabalhei toda a minha vida no país Natal RGB - Tomar as contas das cabras e carneiros, gados (vacas) do nosso pai tinha muito, estudante ao mesmo tempo lavrador em Pelundo, empregado de café, papelaria, restaurante em Bissau Capital de RGB, professor primária na Região de Cacheu, nos anos letivos 1972/1973 à 1981/1982 e Em Portugal – ajudante de construção civil, armador de ferro, encarregado de varias armazéns na construção civil, apontador, chefe de equipa condutor manobrador dos veículos industrial ligeiros e por último nas minhas profissões segurança privadas, aqui em Portugal, teve ainda tempo de ir até a Espanha e Suíça Nas campanhas das vindimas, além das atividades profissionais desempenhei vários cargos nas áreas (profissional na política - social e partidária), fui sócios, militante e dirigente de sindicatos, também de várias Associações de solidariedade social, sem fins lucrativos e da política partidária e desempenhei vários cargos entre os quais - Presidente de Comissão de Instaladora, da Direção de várias Associações de Solidariedade Social -  Sociedade (Pessoas), que cuidem, devemos ter a confiança, nas pessoas confiantes, que dizem a verdade, que trabalham com seriedade, solidários, que respeitam, reconhecem as pessoas, que têm sorte, sabemos ter sorte é ter mais trabalho para fazer, que têm poucos amigos (as), que nunca aceitam ser enganados, que nunca lidam com pessoas preguiçosas, falsas, manipuladores, malandros que enganam as pessoas, mas as pessoas inteligente só podem ser enganados duas (2) vezes no máximo, terceiro (3º), não e nunca – temos que tomar cuidado com manipuladores, enganadores de Povo ou das pessoas, que aproveitam as oportunidades, pessoas que dizem menos verdade, que dividem as pessoas para reinarem, inventores das falsidades, que arranjam mil e umas (1001) coisas, para ter tudo ou chegarem lá em cima – Atenção essas pessoas enganam-nos, utilizam mentiras, quando chegam lá em cima e assegurar o poder, nunca querem largar, começam inventar e criar os factos ou outros novos amigos as intriguistas, começam inventar, criar-lhe problemas com as pessoas mais próximas e até outros eram amigos de confiança e ali começa afastar essas pessoas, até essas eram de grande confiança é que ajudaram-lhe para chegar onde Ele chegou, com as intrigas de novos amigos, já no cadeira do poder começa a descarga as coisas más para as pessoas que ajudaram, levaram-lhe no colo para chegar o poder, outros param o peito para o defender e até os outros deram as suas vidas (morreram) para pôr-lhe lá em cima ou no poder que tem hoje e mais alguma coisa, não deviam esquecer as pessoas – Muitas pessoas chegaram onde chegaram hoje, ganharam tudo e mais alguma coisa o (Poder, dinheiro ou Tako, património, reconhecimentos, hoje essas pessoas são conhecidos (as), e muita gente fala Deles e Delas) – Graças a bondade das pessoas honestos que trabalham com seriedade, sacrificaram, muitas pessoas confiaram Neles (as), desmobilizou e mobilizou-se as pessoas para o apoiar e chegaram onde chegaram, graças as bondades dessas pessoas e não deviam esquecê-los, porque são as pessoas de confiança, que têm aceitação na sociedade (Pessoas), sorte, boa relações com as pessoas de referências, que as vezes trabalham 24/24 horas, são mesmo, as pessoas de confiança, os nossos líderes que cuidem, que fazem boas escolhas, que medem os passos que dão, os malandros estão a espreitar, com as suas mentiras sem aprovar nada, nem pode aprovar tirando, pequenas formação académicas e muitos nem estão formados e alguns formadas, sem especialização, mestrado o doutoramento não se fala, no mundo de hoje as pessoas ou jovens assim, o que é que podem fazer? É só mentiras, manipulação e as mãos estendidas para esmola ou fazer trabalhos ilegais e sujos, para sobreviver – Malandros (as) trabalhem limpo, como Nós e deixem de serem enganados (as) e entrarem nas mentiras e manipulação de opinião público.  

 

MALAM GOMES - CIDADÃO PRÓ  ATIVO - REFORMADO POR VELHICE OU POR IDADE EM PORTUGAL

A Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Barbosa, recebeu hoje a visita da Federação de Futebol, liderada pelo Presidente, que fez ofertas das camisolas e fatos de treino à governante. A intenção desta visita foi convidar a Chefe da Diplomacia para assistir ao jogo da Selecção entre a Guiné-Bissau e a Nigéria.

 




DJURTUS, ABOS I ORGULHO NACIONAL.

Depois de uma boa exibição da nossa equipa nacional de futebol frente Aguias de Nigéria, não podia ficar de braços cruzados sem expressar a minha satisfação, manifestar a minha solidariedade e encorajamento.
Os Djurtus fizeram o jogo possível, e se comportaram como verdadeiros PATRIOTAS para defender as cores nacionais.
A Guiné Bissau é um país repleto de grandes potencialidades, em termos de recursos humanos, para a prática do desporto, desde o colectivo.
Até ao individual. Costumo dizer que em cada 10 Guineenses há um Messi, um CR7, mas a falha vem dos sucessivos governos, situação possível de ser corrigida, se houver vontade política.
O actual ministro das finanças Dr. Ilídio vieira té, prometeu-se dar tudo para quê os nossos rapazes sentissem que eles também são heróis nacionais dentro de campo.
Porém, a potencialização desses recursos depende dos indispensáveis apoios que o governo deve prestar as associações desportivas na prossecução dos objectivos que traçam nas suas políticas.
Um desses apoios é a atenção e o acompanhamento das autoridades em relação aos jovens Guineenses nascidos na diáspora, ou levados para lá na idade menor, pensarem no país de origem, por forma a escolherem a defesa das cores nacionais.
E é isso que faz a força da equipa nacional do Nigéria que, de forma alguma, é superior à nossa, porque se provou no jogo passado com a vitória do Djurtus em solo nigeriano
Por isso, aconselha-se ao Governo no sentido de dar todo o apoio necessário à FFGB para terem condições de levar o nosso futebol a um patamar mais alto, porque é possível.
Não sei se há um Guineense conhecedor do futebol capaz de afirmar que na nossa sub-região haja equipas superiores aos Djurtus.
A superioridade das outras equipas consiste precisamente nos apoios que beneficiam dos seus países para conseguirem, para cumprirem com os planos estratégicos traçados pelas respectivas federações.
Como podem os Djurtus produzir mais do que estão a produzir, se não defrontam as outras equipas em torneios de amizade, pá midi força?
Hoje os rapazes vão mas uma vez vencer a segunda mão no estádio 24 de Setembro com o apoio do estádio cheio, os cânticos vai ser assim (No Na cume se mafé). E preciso que os Guineenses compreendam isso e continuem a acreditar nos seus meninos.
E chegado o momento de as autoridades mudarem de paradigma e darem todo o apoio necessário à FFGB para criar as indispensáveis condições que permitam a nossa equipa nacional ser mais competitiva, para nos dar a tão adiada alegria – a conquista de uma taça continental.
Rapazes, representaram a Guiné-Bissau com dignidade e continuem nessa senda!
DJURTUS, ABOS I ORGULHO NACIONAL.
Por: Yanick Aerton

O Coordenador da SAB General Sandji Fati entregou no passado sábado géneros para os fiéis muçulmanos que se encontram no mês sagrado do Ramadan , açúcar, arroz e óleo , a coordenação política do círculo 28 na pessoa do seu coordenador .

 

MADEM-G15 o povo a sua prioridade Wató sita

Cooperação/CMB e empresa portuguesa Consul Tâmega assinam acordo para formação dos jovens guineenses

Bissau,27 Mar 23(ANG) – A Câmara Municipal de Bissau(CMB) e a empresa portuguesa Consul Tâmega rubricaram hoje um protocolo de acordo visando a formação de 30 jovens guineenses em Portugal nos domínios de restauração e comércio.

Em declarações à imprensa após a assinatura do referido acordo, o Presidente da Câmara Municipal de Bissau(CMB), disse que o acto insere-se em conjunto de acções e projectos de actividades que a edilidade pretende implementar ao longo dos próximos anos.

José Medina Lobato salientou que o acordo ora assinado vai ao encontro das preocupações dos munícipes e da dinâmica que a sua direcção tem vindo ultimamente a implementar.

“Este protocolo incide especialmente na atribuição de bolsas que serão concedidas a CMB à partir deste ano lectivo, na qual a CMB deve recrutar os beneficiários de acordo com os critérios e requisitos que lhes foram submetidos”, disse.

José Medina Lobato sublinhou que, da outra parte a empresa Consul Tâmega irá encarregar da recepção das pessoas seleccionadas, nomeadamente acolhimento, instalação e de outras condições de vida.

“Nós teremos apenas de tratar de assuntos de recrutamento, dos bilhetes de passagem e deligências de vistos junto a embaixada de Portugal em Bissau”, informou.

Por sua vez, a coordenadora pedagógica da empresa Consul Tâmega, Basara Lóro, disse que salientou que estabeleceram esse protocolo numa perspectiva de capacitar os jovens guineenses em áreas específicas, nomeadamente nos cursos de restauração e comércio.

“O nosso objectivo é de poder levar os jovens para Portugal e capacita-los para que futuro possam regressar ao país e oferecer mais qualidades à Guiné-Bissau”, frisou.

Disse que, vão iniciar a formação a partir de setembro do ano em curso em Portugal, acrescentando que estão ainda em fase de recrutamento e por isso estão empenhados em alinhar tudo o que é necessário para que os formandos sejam elegíveis no projecto.

Conosaba/ANG/ÂC

Crise na exportação de cajú: GOVERNO COLOCA EM “QUARENTENA” MILHARES DE TONELADAS DE CASTANHA BLOQUEADAS NOS ARMAZÉNS

O Diretor Geral do Comércio e Concorrência, Lassana Fati, disse que o executivo pretende colocar em quarentena mais de quarenta mil toneladas de castanha de cajú guardadas nos armazéns para depois procurar um comprador no exterior.

“O governo pretende colocar toda essa quantidade de castanha em quarentena, guardá-la nos armazéns e depois procurar um comprador no exterior. Outra possibilidade é encontrar uma fábrica de processamento da castanha no país que possa assumi-la. Essas opções estão todas em cima da mesa e a grande verdade é que nenhuma decisão foi tomada”, disse ementrevista telefonica ao Jornal O Democrata, para falar dos trabalhos que estão a ser feitos para a abertura da campanha e garantir que não hajam bloqueios da castanha no país. Uma eventualidade lamentada pelos empresários e que pode dificultar a próxima campanha de cajú, se não forem encontrados compradores das castanhas que ainda se encontram bloqueadas nos armazéns.

Mais de quarenta mil toneladas da castanha de cajú estão armazenadas em Bissau e nas regiões. Das 40 mil, segundo o levantamento feito pelo ministério do Comércio, mais de trinta mil estão em Bissau e dez mil nas regiões.

DG COMÉRCIO: “GOVERNO SEGUE CAMPANHAS NOS PAÍSES VIZINHOS PARA DEFINIR O PREÇO DE REFERÊNCIA DA CASTANHA”

O Democrata soube que até o fecho desta edição, a Guiné-Bissau conseguiu exportar 198 mil toneladas da castanha de cajú a partir dos portos de Bissau, segundo os dados disponíveis do ministério do Comércio.

Fati explicou que, no levantamento nacional feito pela equipa do ministério do Comércio, registou-se um total de mais de 30 mil toneladas de castanha nos armazéns em Bissau e mais de dez mil nas regiões, acrescentando que, de acordo com as diligências feitas, das mais de 30 mil toneladas registadas em Bissau, 15 mil devem ser exportadas em breve, através de um barco que, segundo a sua explanação, está a caminho de Bissau.

“Se conseguirmos exportar mais 15 mil toneladas armazenadas em Bissau, ficarão cerca de 15 mil toneladas. As castanhas que se encontram armazenadas nas regiões devem ser escoadas para a capital e nós vamos trabalhar para conseguir um comprador “, assegurou, esclarecendo que uma das razões da retenção dessa grande quantidade de castanha no país se deve primeiramente à queda do preço da castanha no mercado internacional, o que obrigou os comerciantes a recusar vender as suas castanhas para não perderem as suas margens de lucros, mas também a produção de outros países como a Tanzânia e Moçambique, acabaram por atrair os compradores.

“O terceiro fator tem a ver com os primeiros contratos assinados entre os nossos empresários e os indianos que até ao momento não conseguiram pagar as castanhas já exportadas. A castanha já foi levada, mas os empresários não receberam o dinheiro”, contou.

Relativamente à campanha de cajú de 2023, cujo lançamentose pretende fazer lá para o final do mês em curso, disse que o governo espera que haja muita concorrência este ano na campanha com a entrada de um grupo de empresários chineses e de outros países interessados na castanha da Guiné-Bissau. Acrescentou que o grupo de empresários chineses esteve duas vezes no país e manifestou o interesse em comprar a castanha nacional, como também os empresários de outros países manifestaram o mesmo interesse, razão pela qual espera muita concorrência este ano e que o país venda muita quantidade da sua castanha.

“O mercado chinês até ao momento não era aberto à castanha da Guiné-Bissau, mas se for aberto conforme o interesse que nos mostraram, penso que 2023 vai ser muito concorrido em termos de procura da castanha de cajú da Guiné-Bissau”, afirmou.

Questionado se o ministério do Comércio já tem um preço de base que pretenda apresentar ao Conselho de Ministros, respondeu que já há uma indicação do preço de referência dos países vizinhos que já iniciaram a campanha de cajú, por exemplo, “a Costa de Marfim começou a campanha de caju com o preço base de 315 francos cfa e o Burkina Faso com 300 francos cfa”.

“Esses são indicadores que nos permitem trabalhar na fixação do preço de referência da nossa castanha. Mas é bom dizer que há um trabalho que o comércio está a fazer, aliás, como se sabe existe uma comissão que envolve técnicos de outras instituições que estão a trabalhar na fixação do preço de referência da castanha nacional”, frisou, aproveitando a ocasião para aconselhar os produtores e os guineenses em geral que é preciso envidar esforços para trabalhar a qualidade da castanha de cajú guineense, porque nos últimos tempos tem havido queixas dos compradores sobre a perda da qualidade da castanha, bem como constatam pedras nos sacos de castanha o que, na sua observação, mancha a imagem do país e a sua produção.

INTERMEDIÁRIOS: “CASTANHAS NOS ARMAZÉNS JÁ ESTÃO A GERMINAR. A CONDIÇÃO PARA SUA EXPORTAÇÃO É BAIXA”

O presidente da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau, Lassana Sambú, admitiu que há pouca possibilidade de a castanha de cajú que ainda se encontra nos armazéns ser exportada, porque “apresenta pouca qualidade, está a germinar e a condição para a sua exportação é baixa”.

Explicou que essa baixa qualidade se deve às más condições de armazenamento do produto, alertando que há grandes riscos de o novo ano agrícola ser comprometido porque não há nenhuma garantia de que as castanhas em condições péssimas ou em processo de germinação devido à humidade estejam a ser separadas das que têm condições para serem comercializadas.

“A qualidade da castanha corre o risco de baixar para menos,até de 48 por cento. Se acontecer, cairá o preço e baixará a economia nacional, porque é o produto que suporta, em parte, a nossa economia”, enfatizou.

“Mais de 8 mil toneladas de castanha continuam com os produtores. Se adicionarmos essa quantidade à que está estocada em Bissau, estaremos a falar de quase 30 mil toneladas”, afirmou, para de seguida indicar que tudo isso coloca a campanha de 2023 numa situação muito complicada.

“Tínhamos alertado o governo que diligenciasse para viabilizar a próxima campanha, porque o seu sucesso dependeria do ano agrícola anterior. Era preciso que fosse escoada toda a castanha para Bissau para evitar a perda de qualidade e, consequentemente, a baixa do preço”, assinalou.

Apesar desses indicadores, Lassana Sambú disse esperar que a campanha de 2023 seja diferente da do ano passado, porque na abertura da campanha do ano passado foram introduzidos alguns impostos, principalmente o de Contribuição Predial Rústica de produtor, mas essas taxas nunca reverteram em benefício dos produtores, dos operadores económicos nem na melhoria da produção, apenas o governo tem beneficiado desses impostos.

“Para onde foi canalizado o dinheiro desses impostos”, questionou, lembrando que na Contribuição Predial Rústica de exportação, 22 por cento reverteria para fundo de promoção para uma conta consignada, mas até ao momento não se sabe onde foi parar esse dinheiro. O governo tinha outra forma de alargar a sua base tributária para ganhar dinheiro, não superlotar o que já estava superlotado”, disse.

Sambú criticou a forma como o governo faz a sua previsão de receitas para o ano económico, acrescentando que as previsões de receitas a atingir deveriam basear-se no relatório do ano transato.

“Ainda não se conseguiu exportar toda a castanha e o governo nem sequer tem solução para tal e já fez a sua previsão adicional de receitas. Vamos ter problemas, caso não sejam ultrapassados os problemas que estão a ser levantados”, alertou.

O intermediário espera que a estrutura do custo para a próxima campanha, 2023, seja muito clara, sem prejuízos nem penalizados.

Lassana frisou que, apesar do processo de conversações com o governo para solucionar o problema da castanha que ainda se encontra nos armazéns e a intenção de o governo em comprá-la, ainda há riscos de o preço baixar no mercado internacional.

“Vamos analisar a estrutura do custo, se vai ou não viabilizar a campanha de 2023, porque o governo precisa assumir a sua responsabilidade e concentrar toda a castanha em Bissau. Os compradores conhecem a nossa capacidade produtiva e o tempo em que a nossa castanha perde qualidade. Se a castanha começar a germinar nos armazéns, vai levantar muitas suspeitas sobre a qualidade do produto na próxima campanha e o seu preço no mercado internacional poderá cair”, referiu.

EXPORTADORES: “GOVERNO NÃO DEVE ABRIR ACAMPANHA DE 2023 COM CASTANHAS AINDA BLOQUEADAS NOS ARMAZÉNS”

O presidente da Associação dos exportadores e importadores, Mamadu Iero Jamanca, alertou, que não é aconselhável abrir uma nova campanha com um número significativo de castanhas do ano passado nos armazéns, principalmente quando não são criados sistemas de controlo para evitar riscos comerciais.

Interpelado pelos jornalistas à saída do encontro entre os intervenientes do setor privado e a delegação ministerial do Comércio da Gâmbia, disse que a campanha de cajú do anopassado ainda não fechou e nos armazéns continua uma quantidade estimada em 45 mil toneladas de castanha de cajú por exportar.

Jamanca garantiu que estão a ser tomadas medidas para solucionar o atraso na exportação da castanha de 2022 e abrir a nova, mas frisou que a não exportação da castanha poderá ser má para a economia guineense, poderá estar a favorecer riscos e provocar perdas económicas para o país e para os operadores económicos.

Apontou como uma das soluções, ter armazéns em condições que vão permitir a conservação adequada da castanha e garantir que não perca a qualidade.

“Parte das cerca de 45 toneladas pode ser dividida para a produção de viveiros novos em colaboração com o Instituto Nacional de Pesquisa Agrária, INPA, permitindo a reestruturação de pomares”, esclareceu.

Relativamente ao encontro com as autoridades gambianas, Jamanca disse que sua organização está empenhada em explorar a parceria com a Gâmbia que tenciona explorar a castanha cajú guineense, devido à sua potencialidade e qualidade.

“Esta prospecção do governo Gambiano ao mercado guineense, particularmente no setor de cajú, vem sequência das orientações que os dois governantes receberam dos respetivos presidentes, sobretudo a sua transformação local. E nós, enquanto entidade que zela pelo setor, vamos explorar esta parceria, porque é possível ser processada e transformada a nossa castanha, mesmo que seja em pequena quantidade”, referiu.

Por: Assana Sambú/Epifânia Mendonça
Conosaba/odemocratagb

Figura da semana: YASMIRA DIAS ABRE O ANO COM DUAS MEDALHAS NO TORNEIO MUNDIAL

[SEMANA 12_2023] A atleta guineense da modalidade de Jiu-Jitsu, Yasmira Pires Dias, abriu o ano com duas medalhas, uma de ouro e outra de bronze, conquistadas no torneio mundial profissional “Abu Dhabi Grand Slam jiu-jitsu 2022-2023, realizado em Londres, Inglaterra.

“Chamaram 8 atletas de diferentes países para fazerem fotos, vídeos, entrevistas. Cheguei no local e vi que era a única africana, negra, fiquei sem palavras para definir esse sentimento. Não represento só as mulheres neste momento, mas também todos os africanos. Pensem nisso antes de falar asneiras. Sim, fui a escolhida, uma atleta da Guiné-Bissau, mas não se esqueçam, uma atleta de um país do continente africano”, escreveu a atleta na sua página de Instagram.

BIOGRAFIA
Yasmira Pires Dias é natural de Lisboa, Portugal. Nasceu a 27 de junho de 1991. Radicada em Portugal, a lutadora guineense multicampeão de Jiu-Jitsu começou a praticar a modalidade em junho de 2013 e só mais tarde, em setembro do mesmo ano, começou a competir. Conhecida também como “Yas”, é faixa-roxa na modalidade.

Iniciou a competir na faixa branca e desde então arrecadou grandes conquistas, entre as quais, destacam-se: primeiro lugar da 30ª Seixaliada em 2013, primeiro lugar do 4º Nacional Open Portugal (categoria e absoluto), primeiro lugar dos 5 Ibérico 2014, primeiro lugar do II torneio luso-galaico 2014 (categoria e absoluto), no Porto, primeiro lugar no NAGA (North American Glappling Association) 2015, na faixa azul com kimono, em França, Amiens, primeiro lugar com direito a cinturão no no-gi (sem kimono) no NAGA 2015, na categoria expert (roxa, marrom e preta) em França, Amiens.

Yasmira Dias foi tricampeã mundial de Jiu-Jitsu e 40 vezes campeã em Portugal, agora compete com a bandeira da Guiné Bissau, conquistando mais de cinco medalhas de ouro até ao momento com as cores do solo pátrio de Amílcar Lopes Cabral.

Em 2022 conquistou várias medalhas de ouro em diferentes competições, com destaque para as três medalhas de ouro conquistadas num único torneio, trata-se do torneio AJP TOUR ITALY, que decorreu na cidade de Roma (Itália), no qual disputou seis lutas e seis finalizações.

Por: Epifânia Mendonça
Conosaba/odemocratagb

sexta-feira, 24 de março de 2023

Mesquita de Geba/Bafatá

Coordenador Nacional do MADEM G-15 Braima Camara na reza do Primeiro sexta-feira do Ramadão na sua terra natal Geba.






Ramadan incha-lha.

As obrigações impostas ao Muçulmano neste sagrado mês de Ramadão, o mês da perdão e do reforço da fraternidade humana, não podia ficar de braços cruzados, sem vir através deste meio, pedir perdão a todos quantos, por descuido, por emoção, ou por algum excesso, dirigimos palavras menos boas ou que ofendemos nas minhas publicações!
Que nos perdoem, em nome de Allah, o Omnipotente, Omnisciente e omnipresente. Para aqueles que tiveram comportamentos menos aconselháveis para connosco, que fiquem cientes de que os perdoámos, e durante estes 29 ou 30 dias que vamos cumprir com um dos cinco pilares do Islão, não os vamos esquecer nas nossas preces (salat e duá), bem como as respectivas famílias!
Se tivesse um conselho a dar ao Madem-G15, e ao seu líder, Gestor. Braima camara (Ba di povo) seria, com toda a sinceridade, este:
Para escrutinar os candidatos deputados, sabemos que o partido madem-G15 vai governar nas próximas legislativas inchalha, precisa de estar em altura os deputados com subsídios suficientes para defender o programa do seu governo liderado por coordenador nacional Braima camara.
Aconselha-se também ao General Presidente que, apesar de ter sido apoiado pelo MADEM -G15 e demais partidos bem como PAIGC, organizações e personalidades, na qualidade de guardião da Constituição, deve criar condição para que o dia 04 de Junho devolver poder ao povo, para que possa escolher o seu legitima representante.
Que Allah recompense merecidamente os sacrifícios que vamos consentir voluntariai amente neste mês sagrado do Ramadan Kareem!
Terminamos, desejando a todos os Guineenses, sem excepção, um Ramadan Mubarak!
Jejum purifica os órgão,
Por: Yanick Aerton

Guiné-Bissau vence Nigéria por uma bola sem resposta (0-1).

 


Florestas/Associação das Indústrias Madeireiras denuncia concessão de licenças de exploração à “operadores ilegais”

Bissau,24 Mar 23(ANG) – O secretário-geral da Associação das Indústrias Madeireiras da Guiné-Bissau denunciou esta sexta-feira, em conferência de imprensa que estão a ser concedidas licenças de exploração da madeira aos que diz serem “operadores ilegais”.

Segundo suas denúncias, Caló Sanó referia-se a concessão de licenças de exploração de madeiras aos membros do governo nomeadamente ao Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, ao ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Botche Candé, ao ministro da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria, Marciano Silva Barbeiro e ao atual Conselheiro do Presidente da República para a Defesa, o Tenente-General, Sandji Fati , entre outros.

Sanó disse que o novo mapa de exploração florestal está a prejudicar as tradicionais indústrias madeireiras(serrações), que dispõe de alvarás e cumprem com as obrigações fiscais.

“Existem no país 12 industrias madeireiras(serrações) que dão emprego e apoiam as populações locais, participam no melhoramento de estradas, na reparação de pontes, construção de mesquitas, escolas e fazem a reflorestação”, disse Caló Sano.

O Secretário-geral da Associação das Indústrias Madeireiras disse que sucessivos governos têm incentivado invasões das florestas do país por “madeireiros ilegais” contribuindo para o encerramento das indústrias madeireiras nacionais que operam no sector, há mais de 50 anos, levando para o desemprego mais de 1000 trabalhadores com agregado familiar.

“Somos 12 unidades industriais legalmente instituídas e que há mais de cinco décadas se dedicam ao trabalho de exploração madeireira e que agora fomos obrigados a fechar as portas em detrimento de operadores clandestinos”, frisou.

Segundo Sano, as autoridades ligadas ao sector florestal lançaram recentemente um concurso para concessão de licenças de exploração madeireira, com solicitação de depósito de 50 milhões de francos cfa à empresas vencedoras .

Disse que esse concurso não foi transparente e questiona se os membros do governo agora implicados na exploração da madeira pagaram os 50 milhões de fcfa solicitados.

Caló Sanó disse que houve “supostos vencedores” mas que a sua maioria era estrangeiros.

As empresas legalmente instituídas e membros da Associação das Indústrias Madeireiras, são Madi Trop Serração(Contuboel), Maudo Sanô e Filhos (Serração de Bafatá), Benício Silva e Filhos(Serração de Gabú), Manuel Brandão (Serração de Bambadinca), Socotram Mamadú Dajbi e Filhos, Cetram (Serração de Mansaba), Cooperativa CUP(Serração de Bissorâ) entre outros.

Conosaba/ANG/ÂC//SG

PR guineense quer fim de casamento de crianças do sexo feminino

https://www.facebook.com/radiovozdopovogb/videos/1249527716001502
Chefe de Estado participa na reza da primeira sexta-feira do Ramadão, associada à Organização Nacional "WUR-NAFA". Depois da reza, o Presidente da República voltou abordar a questão das crianças talibês. General Umaro Sissoco Embaló deixou claro que a proibição da mendicidade das crianças talibes é uma decisão irreversível.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló afirmou hoje que doravante nenhuma criança do sexo feminino deve ser dada em casamento e avisou que quem o fizer será responsabilizado pelo Estado.

Sissoco Embaló falava para um conjunto de fiéis muçulmanos que rezaram com o chefe de Estado na Presidência da República, naquela que foi a primeira reza de sexta-feira do mês muçulmano de Ramadão.

Após esclarecer a sua ordem de proibir a mendicidade de crianças no país, o Presidente abordou a questão do casamento de crianças do sexo feminino que tem sido uma prática em várias comunidades islâmicas da Guiné-Bissau.

“Não aceitem o casamento de ninguém. Quem vos der em casamento não aceitem, podem vir falar com o Presidente”, disse Umaro Sissoco Embaló ao dirigir-se a um grupo de crianças do sexo feminino que rezaram pela primeira vez no quintal do Palácio da República, em Bissau.

Após perguntar pessoalmente a cada uma das crianças o seu nome, idade e se anda na escola oficial, Umaro Sissoco Embaló convidou-as a negarem qualquer intenção de casamento.

“Quem vos falar em casamento digam-lhe que não querem porque querem ir para a escola”, afirmou Embaló.

Sendo mais claro nas suas palavras, o Presidente guineense disse que a partir de agora “acabou essa coisa do casamento de crianças com 14, 15, 17 ou 20 anos”.

“As crianças têm de ir para a escola. Na Guiné-Bissau a escola oficial é em português, mas não impedimos ninguém de mandar a sua criança para a escola corânica”, observou Sissoco Embalo, que quer ver as crianças a formarem-se como médicas, engenheiras ou advogadas.

“Olhem-me para estas crianças, bonitas como são, e alguém pensa em dá-las em casamento. Não podemos continuar a aceitar isso”, referiu o Presidente guineense.

Quanto à questão dos talibés, crianças em processo de aprendizagem do Corão, mas que acabam na mendicidade nas ruas de Bissau ou de Dacar, no Senegal, Umaro Sissoco Embaló voltou a assinalar que o fenómeno “tem de acabar” na Guiné-Bissau.

O Presidente guineense avisou que o mestre corânico que mandar qualquer criança para mendigar nas ruas de Bissau “vai ter problemas com o Estado” e que a ordem que deu ao ministro do Interior “é mesmo para cumprir”.

Sobre as reações de alguns líderes religiosos que se manifestaram contra a sua ordem, Umaro Sissoco Embaló afirmou que aqueles não estão a respeitar a religião islâmica, que preconiza o respeito pela vida humana.

Por ser de confissão islâmica, Embaló disse ter autoridade moral para abordar e determinar o fim de fenómenos como casamento ou a mendicidade de crianças no país.

“Se fosse outro Presidente a tomar estas medidas podiam dizer o que o fez porque não é muçulmano”, observou Umaro Sissoco Embaló.

Conosaba/Lusa

GOVERNO E PNUD ASSINAM ACORDO DE APOIO AOS CICLOS ELEITORAIS ORÇADO EM MAIS DE CINCO MILHÕES DE DÓLARES


Guiné-Bissau: PNUD vai financiar legislativas
Governo da Guiné-Bissau e PNUD assinam acordo no âmbito de apoio a Ciclo Eleitorais referente a assistência técnica e financeira para realização das eleições legislativas marcadas para 4 de junho de 2023 assim como presidências.

O Acordo assinado de 2023-2025 constituirá um basket Fundo a ser gerido pelo PNUD com contribuições de doadores estimado num montante total de 5.700.013 milhões de dólares.
O Governo da Guiné-Bissau, através da ministra dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Carla Barbosa, assinou um acordo de apoio aos ciclos eleitorais (2023-2025) com o representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Tjark Marten Egenhoff, que visa dar assistência técnica e financeira à realização das eleições legislativas agendadas para 4 de junho do ano em curso.

O PNUD encarrega-se, no quadro do acordo rubricado no Palácio do Governo esta sexta-feira, 24 de março de 2023, de gerir as contribuições dos parceiros internacionais para o processo eleitoral no valor estimado em 5,770,013 milhões de dólares norte-americano. A estratégia desta assistência baseia-se em abordagens complementares que visam capitalizar experiências passadas na organização e gestão dos processos eleitorais pelas autoridades da Guiné-Bissau.

O projeto cobre três áreas estratégicas, designadamente, o reforço da capacidade e preparação da Comissão Nacional de Eleições (CNE), a inclusão baseada na melhoria da participação e representação das mulheres, dos jovens, dos idosos, e das pessoas com deficiência, populações rurais e outras populações historicamente marginalizadas, e a promoção da paz, de acordo com o documento consultado pelo O Democrata.

Para a chefe da diplomacia guineense, Suzi Carla Barbosa, a organização das eleições é um princípio fundamental para a soberania de um país, acrescentando que “são os primeiros atos que um Estado deve cumprir”.

“Com o projeto finalizado, o país espera contar com apoios dos parceiros com o montante que é aproximadamente de 30 por cento do que é o valor total” assegurou, afirmando que a Guiné-Bissau tem um historial de eleições livres e transparentes, por isso quer contar sempre com a comunidade internacional para observar e ver que há uma vontade política clara em termos das organizações do escrutínio.

Por sua vez, o representante residente do PNUD, Tjark Marten Egenhoff, disse que o investimento na democracia não é apenas destinado à organização das eleições, mas também é um compromisso constante de investimento intelectual, financeiro, cultural e técnico para fazer crescer as instituições democráticas e investir nos cidadãos para atingir uma participação profunda na definição e o desenho da coisa pública.

Por: Aguinaldo Ampa
Conosaba/odemocratagb

Cidadã da Guiné-Conacri apanhada em Bissau com passaporte português a tentar embarcar para Portugal

Uma cidadã da Guiné-Conacri foi detida no aeroporto de Bissau a tentar embarcar com um passaporte português para Portugal, anunciou hoje o diretor-geral dos Serviços de Fronteiras guineense, que prometeu "tolerância zero" para fraude documental e tráfico.

Lino Leal da Silva, que falava numa conferência de imprensa, após apresentar a cidadã aos jornalistas, explicou que o caso aconteceu na semana passada quando a mulher foi intercetada com o passaporte, que pertence a uma mulher originária de Cabo Verde, mas que tem passaporte português.

"O passaporte pertence à senhora Joana Mendes Silva Lopes Martins. A senhora que tentava embarcar para Portugal com o passaporte da senhora Joana Martins nasceu na Guiné-Conacri e suspeitamos que ela veio de lá para tentar embarcar no nosso aeroporto", afirmou o diretor-geral dos serviços de Migração, Estrangeiros e Fronteiras.

Lino Leal da Silva adiantou que atualmente na Guiné-Bissau "a tolerância é zero e o controlo é intransigente" para fraude documental a partir do aeroporto, portos e postos de fronteiras terrestres.

O diretor-geral de Migração, Estrangeiros e Fronteiras guineenses disse que o caso da senhora apanhada com o passaporte que não lhe pertence vai ser encaminhado para a Polícia Judiciária (PJ) para que averigue como conseguiu o documento de outra pessoa.

A PJ guineense irá tentar localizar e responsabilizar a dona do passaporte, que também incorre num crime, notou Lino Leal da Silva.

O responsável aproveitou para desencorajar qualquer tentativa de utilização do aeroporto de Bissau para viagens fraudulentas.

"Não vamos permitir que se estrague o bom nome da Guiné-Bissau. Estamos atentos para fraude documental, tráfico de seres humanos ou de drogas", enfatizou Leal da Silva.

Questionado pela Lusa sobre se o aeroporto Osvaldo Vieira de Bissau tem sido utilizado para tráfico de crianças, o diretor-geral dos serviços de Migração, Estrangeiros e Fronteiras disse que não.

"Tráfico de crianças para a Europa não, dado o nível de controlo montado no nosso aeroporto internacional. É muito difícil alguém embarcar com crianças de forma fraudulenta sem que se saiba", observou Lino Leal da Silva.

O diretor-geral de Migração, Estrangeiros e Fronteiras afirmou, contudo, que a prática poderá estar a ocorrer a partir de "caminhos clandestinos", zonas do território guineense onde não existem serviços de vigilância das autoridades.

Conosaba/Lusa