sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Dr. Ilídio Vieira Té, Deputado da Nação, pede demissão enquanto Coordenador do Partido da Renovação Social para a Região de Biombo


Constituicionalista guineense, afirma que é urgente revisão constituicional no país

 

Laureano Pereira da Costa acusa Presidente da Assembleia Nacional Popular Domingos Simões Pereira na interferência nos assuntos sindicais.

 

Esta manhã, na sede da ONU em Nova Iorque, o Presidente Umaro Sissoco Embaló e o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, debateram a cooperação com várias agências da ONU que contribuem para o progresso da Guiné-Bissau.

Na ocasião, trocaram igualmente impressões sobre a situação de segurança na região e sobre temas de impacto continental e mundial.🇬🇼🌍

Digo, 50 anos da Independência da Guiné-Bissau, questiono o seguinte: se o Eng. Amílcar Lopes Cabral, estivesse vivo hoje, como estaria o nosso país?


Com certeza, estaria como a pequena Suíça!

Em 1950, o Amílcar Cabral já era o Engenheiro Agrônomo, não tinha fome, tinha condições de sobra e muito respeitado pelos portugueses! Mesmo assim, o Amílcar Cabral abandonou tudo, deixou todas as mordomias que poderia na altura ter e partiu para Conacri e para as matas da Guiné para libertar o seu povo da injustiça, da exploração e da miséria!

Durante a luta da libertação nacional, o visionário andou quase o mundo inteiro a pedir dinheiro e materiais para suportar a guerra e nisto, alguém o acusou de algum desvio de dinheiro? Compatriotas existe alguma fortuna deposita por ele, em algum banco no mundo? Por favor, digam aonde? Construiu ou comprou casas em Conacri, na Guiné-Bissau, em Cabo Verde, ele por caso, comprou casas em Dakar, em Portugal? Digam por favor, ele deixou fortunas as filhas e a esposa dele?

Como sou um Cabralista nato, desde pequeno, para mim, não há igual, ele é, e será sempre um dos melhores dirigentes que África já teve: o grande visionário, homem de ação, muito patriota e internacionalista, foi um convicto combatente antifascista, anticolonialista e anti-imperialista. O herói independentista, considerado o pai das nações guineense e cabo-verdiana.

Os próprios guineense e cabo-verdianos, com a ajuda e a planificação da Polícia (Portuguesa) Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), juntos, assassinaram o nosso Visionário! Cito o ditado português: “Tão ladrão é o que vai à horta como o que fica à porta”

Como é possível a Guiné-Bissau vai comemorar este próximo (domingo) dia 24 de setembro os 50 anos da sua independência sem uma boa educação, sem a água potável, sem bons hospitais para a nossa população, sem uma boa prática de agricultura, sem boas estradas e sem as redes de transportes em condições?

Por favor, políticos da Guiné-Bissau, tenham a vergonha e deixam de desviar fortunas para as compras de casas com piscinas em Bissau, no exterior e ter muitas mulheres em simultâneo! Constroem escolas, hospitais e a estrada que liga Safim/Nhacra e Nhacra/Jugudul-Mansoa!

Por: um Cabralista, Pate Cabral Djob

«"Nô caí, mas nô ka rola inda", Diz a Adja Satu Camara Pinto» Retiro Nacional dos Quadros do Madem-G15!


Hoje, 22/09/2023, está a decorrer o primeiro retiro dos quadros do Madem-G15 no hotel sabarla que visa analisar e refletir sobre os resultados alcançados nas últimas eleições legislativas.
O encontro terá duração de três dias, 22 a 24 do mês em curso.

50 anos da independência da Guiné-Bissau: a luta de câmara em punho

Realizadores guineenses Sana Na N'Hada (à esquerda) e Flora Gomes (à direita), em Bissau em Setembro de 2023. © Liliana Henriques / RFI
A Guiné-Bissau comemora no próximo dia 24 de Setembro os 50 anos da sua independência. Neste quadro, a RFI propõe desde esta segunda-feira e até domingo uma série de reportagens e entrevistas alusivas à História do país e em particular ao período da luta de libertação. Hoje, no oitavo episódio desta série, debruçamo-nos sobre a importância da comunicação, através do cinema documentário.

Para dar a conhecer a luta fora das fronteiras do país, Amílcar Cabral designou um grupo de jovens para aprenderem cinema em Cuba e depois voltarem para filmar a guerra. Os realizadores Flora Gomes e Sana Na Hada faziam parte desse grupo. Depois de 5 anos de formação, eles vão para a Guiné-Bissau e filmam o derradeiro período da guerra de libertação nos primórdios dos anos 70.

Tanto para um como para o outro, nada os predestinava a enveredar pela via da sétima arte.

Depois de a sua aldeia ter sido atacada e destruída quando ele tinha treze anos, Sana Na N'Hada e a mãe refugiam-se junto de guerrilheiros. Começa então uma odisseia que o vai levar, ainda adolescente, a leccionar numa escola, para depois encetar estudos de medicina na URSS até regressar a Conacri e ser escolhido por Amílcar Cabral, para ir aprender a filmar em Cuba.

"Cabral disse ao meu colega José Bolama, eu e Josefina Crato que íamos fazer cinema. Só que eu nunca tinha visto um filme na época. Não sabia o que era. O Cabral explicou e depois ficou a rir. Depois, o grupo cresceu, o Flora também foi connosco para Cuba. Depois voltamos a Conacri em 1972. A partir de 1973, estávamos a filmar a guerra, Flora e eu", recorda.


Também adolescente, Flora Gomes conheceu Amílcar Cabral no congresso de Cassacá em 1964, e acabou por frequentar, num primeiro tempo, a escola-piloto, até ser também escolhido para aprender cinema em Cuba. "Eu tinha 14 anos quando encontrei Amílcar. Lembro-me perfeitamente que ele perguntou-me o que é que eu iria fazer, se eu estudava. Sobretudo Luís Cabral perguntava a toda a gente o que é que tu estudavas, se ias à escola. Foi assim que Cabral levou um grupo entre os quais eu para Conacri" conta o cineasta.

"Cabral era muito atento. Eu era um atleta, eu gostava muito de correr e eu sempre pus na minha mente que queria fazer educação física. O destino decidiu de outra maneira e que eu fosse para essa complexidade do mundo do cinema. Achei que Cabral tinha mais visão do que eu imaginava", considera Flora Gomes ao dizer que "se não fosse Cabral, não estaria aqui".

A missão de filmar a realidade do seu país acabou por prolongar-se bem além da guerra para Sana Na N'Hada cujo cinema continua marcado por esse período e pela dívida que sente ter para com Amílcar Cabral. "A dívida que nós temos, que eu sinto que eu tenho com Amílcar é de ter pensado em criar um grupo de pessoas e em formar pessoas no domínio do cinema. (...) Como não há neste país estruturas para a produção de filmes, temos estado a produzir muito pouco daquilo que tencionamos fazer" diz o cineasta antes de concluir que "o mais importante é que o que Cabral deixou, há muito que estamos a trabalhar nisso, mas a juventude agora também precisa saber disso. Alguém tem de pensar em ensinar isso aos jovens. Para isso, o cinema pode contribuir um pouco. Acho que valeu a pena lutar, para termos um país como temos agora".

Por:Liliana Henriques com Conosaba do Porto
rfi.fr/pt/

Um dos altos dirigentes do PRS, Dr. Fransual Dias, insatisfeito, resolve enviar uma carta ao Presidente em exercício de PRS, Fernando Dias




Sissoco i Guineense di quatro dona.

 

A luta de libertação nacional tinha como objectivo libertar o Guineense do jugo colonial, mas também libertar a mentalidade do Guineense de certos complexos e sentimentos da idade media.

O primeiro objectivo foi conseguido com sucesso e julgava-se que os trabalhos levados a cabo susceptíveis de preparar melhor o Guineense para conviver com o seu semblante e inserir-se normalmente na sociedade também tivessem atingido o seu objectivo, isto é, formar o homem novo com que sonhava Amílcar Cabral.
Passados quase 70 anos da fundação do PAIGC e 50 da independência nacional, estamos a assistir a discursos extremistas defendendo a tese de haver Guineenses de primeira e os de segunda, como se o lema da luta de liberação nacional não fosse de “ UNIDADE E LUTA”.
UNIDADE, para nos unirmos e lutar para a reconquista da dignidade confiscada pelo colonialismo português, o que foi conseguido com a proclamação unilateral nas colinas de Boé, da nossa independência, a 24 de Setembro de 1973.
LUTA, para federar as nossas energias e capacidades, independentemente de considerações de ordem racial, religiosa, da cor da pele, étnica, socioeconómica e geográfica, e lutarmos contra a ocupação colonial, objectivo que também foi conseguido.
Âmi i Guineense di quatro dona, ami i Guineense di 5 dona, etc.
Este tipo de discursos começou a ser ensaiado no hemiciclo aquando dos debates para a revisão da Constituição da República em 2000-2003, que o falecido Presidente Koumba Yala se recusou a promulgar. Nesses debates, alguns deputados que se julgavam mais Guineenses que os demais, entendiam que o candidato a Presidente da República devia ser Guineense de quatro gerações, tese que acabou por ser chumbada.
Fala-se ignorantemente do presidente-eleito, General Umao Sissoco Embalo, como sendo estrangeiro, ou seja não ter nascido na Guiné, e por conseguinte, não ser Guineense. Sinceramente, sinto nojo de alguns dos nossos soi-disant intelectuais, porque em relação ao povinho posso até compreender, porque estão sendo desinformados sistematicamente.
Mas mesmo que isso correspondesse a verdade, se o Umaro Sissoco Embalo tem a nacionalidade Guineense originaria, cresceu na Guiné, estudou na Guiné, cumpriu o serviço militar obrigatório na Guiné, onde se disponibilizou de corpo e alma para defender a pátria, qual é a lei que o podia impedir de se candidatar e, se for eleito, como na realidade aconteceu, para exercer o cargo de Presidente de todos os Guineenses?
É muita pena os mais esclarecidos e mais informados passarem todo o tempo a procurar manter os nossos conterrâneos menos preparados no obscurantismo.
Era Amílcar Cabral um Guineense de quatro gerações quando decidiu sair da sua zona de conforto para libertar os Guineenses? Quer dizer que se Amílcar Cabral estivesse de vida perderia todos os privilégios que seriam reservados, de acordo com os arautos dessa teoria de exclusão, aos Guineenses de quatro ou mais gerações?
Para esses, Amílcar Cabral nem poderia criar um partido e muito menos liderar seja o que for na Guiné, porque os pais não nasceram cá, consequentemente outsiders, sem direitos iguais aos demais Guineenses.
O discurso de ontem na assembleia geral das nações unidas, mostrou mais uma vez o sentido patriótico no seu interior, tornou o homem de momento todos quer cumprimentar por sua eloquente discurso.
No mundo, os líderes que mais se destacaram a frente dos respectivos países são aqueles que podemos chamar de “site cu liti”, a saber:
Félix Houphouët Boigny, cujos pais são Ganeses que emigraram para a Côte d’Ivoire;
Abdoulaye Wade (Senegal) cuja mãe e Astou Dabo, é Guineense de Gan Dabo de Cuntuba;
Jerry Rawlins (Ghana), cujo pai é Escocês;
Eduardo dos Santos (Angola), São Tomense de descendência;
Ousain Barack Obama (EUA), de pai Queniano;
Nicolas Sarkozy (França), de pais Húngaros;
Aristides Pereira (Cabo Verde), de descendência Manjaca (Guiné);
Luís Cabral (Guiné-Bissau), de pai Cabo Verdeano e mãe Portuguesa.
Estes são os poucos de muitos exemplos que podemos trazer para calar aqueles que são politicamente míopes e que precisam aprender com os outros, para mudarem de discursos, porque esses discursos não têm eco e não vão produzir o efeito negativo que visam, isto é, dividir os Guineenses desviando a sua atenção do essencial.
O Presidente-eleito Umaro Sissoco Embalo é Guineense e os pais são Guineenses nascido na Guiné, apesar de muitos dizem que ele e maliano. O General Umaro Sissoco Embalo é da nobreza Mbalocunda e tem o exercício do poder (renansa) no sangue.
Não constitui segredo nenhum, todos os nomes com consonância muçulmana são suspeitos e os titulares são vistos como sendo estrangeiros.
Não se estranhem, mesmo que fosse o Soares Sambu ou o próprio Califa Seide, que foi apanhado nas matas de Bambadinca e levado para a luta, ou o próprio Cipriano Cassama, teriam o mesmo tratamento que o de Umaro Sissoco Embalo. Fomos todas testemunhas da forma como o falecido Presidente Malam Bacai Sanha foi tratado, quando começou a ter ambições de liderança.
O povo viu os Pereiras, Gomes, Nbanas, Djalos, que desfilaram nas presidenciais, mas mesmo assim votou no Embalo, porque tentar agora cubri Mon cu céu?
Manel falanu ba cuma ica na securu cu povo vota.
Nunca se levantou essa questão em relação ao derrotado nas eleições presidencial de201❾ que ora é Manjaco, ora é Balanta, ora é Cabo Verdeano, ora é Cassanca. Afinal, o que é queremos com este nosso país? Ou as pessoas pensam que é denegrindo a imagem do candidato vencedor que vão conseguir transformar a sua vitória em derrota? Nem pó, suma cu Tuga ta fala.
Gui guis no iabri ujos bo USE I guineense!
Deus abençoe a Guiné-Bissau!
No sta djuntu!
Por. Yanick Aerton

À margem da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o Presidente Umaro Sissoco EMBALÓ manteve um encontro com o Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol. As discussões centraram-se principalmente nas relações bilaterais entre a Guiné-Bissau e Coreia do Sul.

O Presidente da Coreia do Sul reiterou a disponibilidade em fortalecer as relações bilaterais entre os dois países e de continuar a apoiar a Guiné-Bissau em vários sectores. 🇬🇼🇰🇷

Após 50 anos, é preciso cumprir para com o povo da Guiné-Bissau - presidente do parlamento

O presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, defendeu hoje que, 50 anos após a independência, é chegado o momento de cumprir o prometido e colocar a população como única prioridade no país.

A segunda figura do Estado guineense e presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) vincou, em entrevista à Lusa, a responsabilidade dos políticos nas condições atuais do país, que se prepara para assinalar, no domingo, os 50 anos da independência de Portugal.

Durante todo o fim de semana, deputados, restantes órgãos de soberania e convidados viajam até Lugadjol para recriar o momento da primeira assembleia constituinte, nas matas de Madina do Boé, um local de difícil acesso, que torna o evento "uma missão quase impossível", como admitiu o presidente do Parlamento.

"Mas eu penso que é essa impossibilidade que tem que tocar a nossa mente, tem que tocar a nossa responsabilidade para lembrarmos de onde é que partimos e o que prometemos a nós próprios há 50 anos e ter em conta que este povo já aguarda por nós há muito tempo", afirmou à Lusa.

Se os combatentes que declararam a independência há meio século no mato conseguiram lá chegar "em circunstâncias terríveis", Domingos Simões Pereira considera que os atuais responsáveis pelo país também têm "que conseguir", e sobretudo cumprir o desenvolvimento prometido à população.

"Depende de nós, depende dos guineenses, nós já fomos capazes de colocar muitos desafios e muitas prioridades, é chegado o momento de colocarmos a melhoria da condição de vida da nossa população como praticamente a única prioridade", preconizou.

O presidente da ANP defendeu que é necessário que todos conheçam a história do país, que os alunos possam aprender "a epopeia daqueles que de facto deram tudo o que tinham de mais valioso em troca da sua liberdade".

"Hoje beneficiamos de um quadro de paz, de alguma tranquilidade e tudo isto se deve às mulheres e homens que foram capazes de construir a independência. Ainda falta mudar muito, mas até a capacidade de sonharmos com essa mudança tem a ver com o facto de sermos livres e isso não pode ter preço", sublinhou.

O presidente do parlamento considerou que está por cumprir parte do sonho, que tem como símbolo maior o histórico Amílcar Cabral, pois continuam a faltar à população guineense "coisas concretas" como "uma melhor qualidade de vida, melhores escolas, melhores estradas".

Domingos Simões Pereira lembrou que "quando Cabral convocou o povo guineense para a luta de libertação, que se transformou em luta armada, lançou uma divisa extraordinariamente importante, o princípio da unidade, era a primeira vez que todo o povo guineense se juntava por um desafio".

"Todos nós que ouvimos Cabral dizer que a independência era o programa mínimo, o programa maior era a construção do país, agora estamos a perceber que ele se referia ao facto de nós não termos escolas, não termos urbanidade. Eu vejo, muitas vezes, sermos comparados com outras realidades e dizerem como é que estes conseguiram e como é que eles não estão a conseguir", observou.

"Há 50 anos, a Guiné-Bissau tinha 14 pessoas com formação média oficial, hoje temos milhares e portanto temos que assumir o desafio do momento, temos que rever toda a nossa programação e assumir um compromisso connosco e com a sociedade", acrescentou Simões Pereira.

O presidente da ANP considerou que "o desenvolvimento de uma sociedade não se faz com proclamações, não há como queimar etapas, formar uma geração leva tempo".

"Gostávamos todos de já estar num patamar maior, já estar a celebrar outro tipo de conquistas, mas temos que ter capacidade suficiente para compreender que essas etapas não se conseguem queimar. Estamos a aprender, eu espero que ainda viva o suficiente para conhecer o filho do meu filho e com esse poder falar sem complexo", disse.

Domingos Simões Pereira assumiu como responsabilidade própria "legar às próximas gerações de guineenses uma direção, uma orientação".

Conosaba/Lusa

CINQUENTA MULHERES CAPACITADAS NA MATÉRIA DE BOAS PRÁTICAS ALIMENTARES E NUTRICIONAL

A Tiniguena promoveu de 19 a 20 de setembro do ano em curso, a capacitação de cinquenta (50) mulheres rurais e agricultoras da região de Tombali sobre boas práticas alimentares e nutrição, visando promover o acesso, o consumo e a valorização de alimentos produzidos localmente.

A ação que decorre na cidade de Buba, enquadra-se no âmbito de implementação do projeto “Mulheres Rurais: garantes da produção, seguras nos direitos e na consolidação da paz”, executado em parceria com o Programa Alimentar Mundial (PAM) e financiado pelo Fundo 2030, cobrindo as regiões de Tombali, Quinara e Bolama.

Desta ação, os participantes ficaram munidos de conhecimentos teóricos e práticos, dos mecanismos que contribuem para a melhoria das dietas familiares e nas cantinas escolares. Por ouro lado, espera-se que esta ação de formação possa contribuir para a adoção de boas práticas alimentares, acordada na continuidade de iniciativas de sensibilização a nível das associações de mulheres e pequenos agricultores nas suas comunidades.

A Tiniguena promoveu de 19 a 20 de setembro do ano em curso, a capacitação de cinquenta (50) mulheres rurais e agricultoras da região de Tombali sobre boas práticas alimentares e nutrição, visando promover o acesso, o consumo e a valorização de alimentos produzidos localmente.


A ação que decorre na cidade de Buba, enquadra-se no âmbito de implementação do projeto “Mulheres Rurais: garantes da produção, seguras nos direitos e na consolidação da paz”, executado em parceria com o Programa Alimentar Mundial (PAM) e financiado pelo Fundo 2030, cobrindo as regiões de Tombali, Quinara e Bolama.

Desta ação, os participantes ficaram munidos de conhecimentos teóricos e práticos, dos mecanismos que contribuem para a melhoria das dietas familiares e nas cantinas escolares. por ouro lado, espera-se que esta ação de formação possa contribuir para a adoção de boas práticas alimentares, acorada na continuidade de iniciativas de sensibilização a nível das associações de mulheres e pequenos agricultores nas suas comunidades.

Fonte: Tiniguena

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GOVERNO APELA PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO NA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA MENINGITE E COVID 19


O Ministro da Saúde Pública apela, esta quinta-feira, a população aderir em massa a campanha de vacinação gratuita contra meningite A, que ataca as crianças e a Covid-19 para os adultos a nível nacional.

O apelo deste governante surgiu durante a cerimonia oficial de Lançamento da Campanha de Vacinação gratuita contra meningite A e a covid-19 sob lema: “Nô Barcina e nô Barcina nô Fidjus”.

Segundo o ministro da Saúde Pública, a campanha destinada as pessoas adultas com idade igual ou superior a 18 anos, no caso da vacina da covid-19, e crianças com idades entre 1 e 7 anos na vacinação para a meningite A, iniciada nesta quinta-feira e termina a 29 de setembro.

A este caso, Domingos Malú chama atenção a população de que esta vacina é para salvar a vida, sobretudo criar imunidade aos cidadãos.

“Quero chamar a atenção ao povo guineense que tenha certeza de que essa vacina é para salvar as vidas, essa vacina é para criar imunidade ao cidadão, aos meninos de 1 e 7 anos para poder crescerem de melhor forma, os adultos que protejam-se da sua saúde porque de fato precisamos de viver sãos e salvos”, acrescentou o ministro da Saúde Pública.

A representante da Organização Mundial da Saúde (OMS), Chantal Kambire, lembra a população guineense de que a meningite A continua a ser um dos grandes desafios da saúde pública ao nivel mundial.

“A meningite bacteriana continua a ser um dos grandes desafios de saúde pública ao nível mundial, com mais de 1,2 milhão de casos a ocorrerem anualmente. As taxas da incidência e de letalidade da meningite bacteriana variam de acordo com a região, o país, o agente patogênico e a faixa etária”, lembrou a representante da OMS no país.

Por sua vez, o vice-presidente do Conselho Nacional da Juventude, Mamadu Tcham, apela os pais e encarregados de educação a deixarem os seus filhos serem vacinados assim como os adultos, porque a saúde é fundamental.

“Apelar também aos pais e encarregados da educação, a população e a juventude em particular para colaborarem com máxima responsabilidade para essas vacinas, pois a gestão da saúde é fundamental”, referiu Mamadu Tcham.

O governo justifica a importância da vacinação contra a meningite A, pelo facto de a Guiné-Bissau fazer fronteira com os países africanos da cintura desta doença, caracterizada por fatores que favorecem a ocorrência de epidemias, tais como viagens e grandes movimentações das populações.

Texto & Imagem: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto

O inquilino da Casa Branca e de Palácio Rosa! Guiné-Bissau e Estados Unidos


Encontro entre Chefe de Estado Guineense umaro Sissoco Embalo e presidente dos Estados Unidos da América Joe Biden..
Umaro sissoco Embalo esta acompanhado com a primeira dama Denisia Reis Embalo..

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Discurso do Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló na 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Nova Iorque em 21 de Setembro de 2023.

 

Senhor Presidente,
Senhor Secretário-Geral,
Excelências Senhores Chefes de Estado e de Governo,
Minhas Senhoras e Meus Senhores,
Quero, em primeiro lugar e desta tribuna das Nações Unidas, reiterar as nossas mais sentidas condolências aos governos do Reino do Marrocos e da Líbia e expressar os nossos sentimentos de fraternal solidariedade para com os povos destes dois países amigos e irmãos.
Permitam-me endereçar as minhas felicitações ao Sr. Dennis Francis da Trinidade e Tobago, pela sua eleição na qualidade de Presidente da Septuagésima Oitava Sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. Desejo-lhe muitos sucessos no exercício do seu mandato. Ao seu predecessor, Sr. Csaba Körösi da Hungria, felicito pelos resultados alcançados durante a sua presidência.
Felicito igualmente o Secretário-Geral António Guterres pelo seu desempenho ao favor da paz e do desenvolvimento no mundo.
Senhor Presidente,
Os ilustres oradores que me precederam fizeram análises e observações pertinentes sobre os desafios atuais e a situação internacional, por isso, vou realçar as ações concretas que eu penso se espera de nós —as Nações Unidas.
Para a Guiné-Bissau, a melhor resposta aos desafios com os quais a comunidade internacional está confrontada, passa pelo reforço do multilateralismo e da cooperação internacional. Para nós o multilateralismo é um instrumento indispensável e um imperativo moral, se, queremos construir juntos um mundo solidário de paz e bem-estar para todos.
Nesse sentido, congratulamo-nos com a escolha e a pertinência do tema da presente Sessão da Assembleia Geral que enaltece a importância da confiança e solidariedade global, prosperidade, progresso e sustentabilidade para todos.
Senhor Presidente,
Excelências,
Espera-se de todos nós, ações concertadas com vista a concretização das nossas decisões, tais como: a realização dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a “Agenda 2063: A África que Queremos” da União Africana; garantir o financiamento do desenvolvimento e proteger de maneira colectiva e melhor o nosso planeta.
A este propósito, é preciso cumprir os acordos de Paris e da COP 27, incluindo o fundo de perda e danos para países vulneráveis, particularmente os insulares como o meu pais a Guiné-Bissau.
Senhor Presidente,
É preciso introduzir as mudanças necessárias na arquitetura da paz, da segurança internacional e no sistema financeiro mundial, para que consigamos dar resposta à atual conjuntura internacional.
A reforma do Conselho de Segurança, de que há muito se considera como necessária, deverá tomar em conta a posição da União Africana, a fim de garantir uma representação realista e mais justa, em adequação com o papel cada vez mais preponderante da África na construção e manutenção do equilíbrio do mundo.
Senhor Presidente,
Minhas Senhoras e Meus Senhores
Desde que assumi a Presidência da República da Guiné-Bissau em 2020, apostamos no diálogo, na consolidação da paz, da estabilidade política e no desenvolvimento socioeconómico no nosso país, bem como na sub-região da Africa Ocidental e alem. São também estes princípios que nós guiaram durante o exercício do nosso mandato de Presidente da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO que assumimos com determinação e alto sentido de responsabilidade e que terminou no passado mês de julho.
A esse propósito, queremos realçar a nossa grande preocupação perante o ressurgimento de golpes de estado e o retrocesso da Democracia e do Estado de Direito em alguns países da nossa sub-região, em flagrante violação da livre escolha das populações expressa nas urnas.
Senhor Presidente,
Minhas Senhoras e meus Senhores
Apesar dos efeitos nefastos do prolongado embargo imposto ao povo de Cuba, esse país irmão sempre esteve e contínua ao lado dos países da África.
Reiteramos o nosso apelo para pôr fim a este injusto e irracional embargo e acabar com este obstáculo à realização das legítimas aspirações do povo cubano. O mesmo sucede com o povo irmão de Venezuela, a quem também não podemos esquecer e devemos demonstrar a nossa solidariedade.
Senhor Presidente,
Como sabem, faz um ano que assumi o cargo de Presidente da Aliança de Líderes Africanos contra a Malária. Como Chefes de Estado e de Governo, continuamos em África a dar prioridade à luta contra a malária. Graças a esse esforço, mais de 1,5 mil milhões de casos de malária foram evitados e 10,5 milhões de vidas foram salvas em África desde do ano 2000.
E por isso, faço um apelo a África e à comunidade internacional à ação. Se quisermos alcançar as metas globais para 2030 de acabar com as epidemias de malária e alcançar a cobertura universal de saúde, precisamos de agir agora.
Senhor Presidente,
Excelências,
Este ano o povo da Guiné-Bissau comemora os seus 50 anos de existência enquanto Estado independente e soberano. Perante este facto, como mandatário da Nação guineense, agradeço a extraordinária ajuda dada a nossa luta de libertação nacional pela Ex-União Soviética, República da Guine, Cuba, Argélia e Marrocos e outros países, como igualmente as Nações Unidas na sua histórica visita as nossas regiões libertadas, onde confirmou a existência de um controlo político, administrativo e militar efectivo.
Por esta ocasião solene dos 50 anos da nossa independência, o povo guineense, reforça a sua determinação e energia com vista a consolidação da unidade nacional e vai mobilizar-se ainda mais para, como plasmado no hino nacional, “construir na pátria imortal a paz e o progresso”.
Senhor Presidente,
Para terminar, quero, em nome Povo da Guiné-Bissau, reiterar o nosso engajamento e constante disponibilidade em continuar a trabalhar com a ONU e a cooperar com todos os governos e povos amigos, em prol da paz e do desenvolvimento no mundo, bem como da proteção do nosso planeta.

Muito obrigado.

PRESIDENTE INSTITUTO DA JUVENTUDE ALERTA QUE A DEMOCRACIA E A BOA GOVERNAÇÃO DOS PALOP ESTÃO A SOFRER AMEAÇAS

O presidente do Instituto Nacional da Juventude defende que os golpes de Estados, as guerras, e as violações dos direitos humanos ameaçam fortemente a jovem democracia e a boa governação dos PALOP.

Júlio Biquer assegura ainda que os membros dos PALOP estão a enfrentar batalhas que ultrapassam as suas fronteiras, mas que só serão vencidas se todos mantiverem unidos.

“As Guerras, golpes de Estados, terrorismo, violação dos direitos humanos ameaçam fortemente a jovem democracia e a boa governação dos países de PALOP, estamos a enfrentar batalhas que ultrapassam as suas fronteiras, mas que acredito que só serão vencidas se todos nós mantivermos unidos enquanto jovens”, afirmou

Este responsável falava esta quinta-feira em Bissau, durante a abertura da Conferencia Regional sobre a Juventude, Paz e Desenvolvimento cujo tema central é “Juventude dos PALOP face aos desafios comunitários, regionais e mundiais”, organizado pela coligação da juventude dos Países Africanos da Língua Oficial Portuguesa com a duração de dois dias, e cujo propósito é de discutirem os principais problemas que afetam a juventude, e junta mais de 250 jovens oriundos dos países falantes da língua portuguesa.

Vladimir Cuba presidente do Conselho Nacional da Juventude guineense, afirma que se todos os valores dos países membros de PALOP fossem explorados corretamente poderiam contribuir significativamente nos seus desenvolvimentos

“Irmãos de PALOP somos parecidos não porque vivemos no mesmo continente ou porque partilhamos o mesmo clima, mas somos parecidos porque partilhamos a mesma história e um conjunto de valores que se fossem explorados corretamente contribuiriam significativamente na construção de uma verdadeira comunidade capaz de inspirar a juventude e faze-la realizada, sem a necessidade de atravessarem o mediterrâneo em busca do pão ou do futuro melhor se pelo contrário vive num continente verde e azul”, frisou.

Seco Duarte Nhaga, recém-empossado coordenador da coligação da juventude dos Países Africanos da Língua Oficial Portuguesa, exorta os estados falantes da Língua Portuguesa a estarem mais engajados com as agendas da camada juvenil.

“Aproveito a ocasião para exortar as autoridades politica e governativas dos nossos Estados membros de PALOP para a necessidade de serem mais engajados e comprometidos com as agendas da juventude”, exortou

Ao longo desta conferência serão abordados assuntos ligados ao emprego jovem, as alterações climáticas, as migrações, paz, direitos humanos, entre outros temas e serão apresentados pelo Chefe de Estado Cabo-verdiano, José Maria Neves, e o Primeiro-ministro guineense, Geraldo Martins.

Refira também que durante este encontro foram empossados novos membros da coligação de juventude dos Países Africanos da Língua Oficial Portuguesa.

Por: Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto

"Cancelem esta maldita dívida" aos países mais pobres, pede Ramos Horta


21/09/23 18:04 ‧
O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, criticou hoje as instituições financeiras internacionais por "continuarem indiferentes" aos pedidos de cancelamento da dívida dos países mais pobres, e defendeu, na ONU, várias iniciativas para uma transição energética justa.

"Digo isto aos bancos e a outras instituições de crédito: cancelem esta maldita dívida", apelou Ramos-Horta, argumentando que "continuamos a testemunhar os presidentes super-ricos de bancos e países credores que, mesmo confrontados com a agonia da pobreza e o aumento do custo de vida nos países mais empobrecidos, continuam indiferentes aos apelos internacionais para o cancelamento da dívida".

Falando na 78.ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, que decorre esta semana em Nova Iorque, Ramos-Horta salientou que Timor-Leste até tem bons indicadores financeiros, a começar pelo rácio de dívida face ao PIB nos 16%, "um dos mais baixos do mundo", e tendo apenas contraído mil milhões de dólares em dívida desde 2012, com uma taxa média de 2%, que contrasta com juros à volta de 10% exigidos aos países africanos nas emissões financeiras internacionais.

"Precisamos de uma nova perspetiva sobre o nexo climático e de segurança, que confronte os impactos das alterações climáticas e da degradação ambiental na paz e segurança e que garanta que a busca de uma transição energética não piora a situação de segurança nos países frágeis", disse Ramos-Horta, anunciando uma "iniciativa ousada nesta área".

A iniciativa visa acelerar a transição energética dos Estados dependentes de petróleo e gás, prevenindo perturbações sociais, explicou, considerando que as atuais iniciativas não dão a devida atenção aos países de baixo rendimento e aos pequenos e isolados arquipélagos.

"O efeito combinado do desbloqueio do financiamento através do alívio da dívida, da aceleração do financiamento internacional a baixas taxas de juro e a um aumento significativo da ajuda oficial ao desenvolvimento, vai permitir a estas nações embarcarem em projetos que fomentam o desenvolvimento de indústrias limpas e, ao mesmo tempo, lidar com as perdas e danos resultantes das alterações climáticas", defendeu Ramos-Horta.

Para além disso, Timor-Leste salientou ainda "os desafios particulares enfrentados pelos Estados frágeis" e a necessidade de equilibrar a busca por minerais raros, não levando a mais instabilidade nos países mais ricos nestes recursos 'verdes'.

Conosaba/Lusa

Guiné-Bissau: Detidos na tentativa de golpe de Estado foram transferidos

O Presidente interino da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Abubacar Turé © Liga Guineense dos Direitos Humanos
A Liga Guineense dos Direitos Humanos confirma a transferência dos detidos na tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau. A organização diz que continua a não ter acesso aos reclusos, apesar das diligências feitas nesse sentido.

A transferência acontece depois do pedido do Tribunal Militar Superior ao Ministério do Interior, para transferir os reclusos das celas da Segunda Esquadra da Polícia de Ordem Pública para as da Força Aérea Nacional, por motivos de segurança e melhores de condições prisionais.

O Presidente interino da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Abubacar Turé, refere que a organização continua a não ter acesso aos reclusos apesar de várias diligências.

“No dia 4 deste mês enviamos uma carta à ministra do Interior, infelizmente não só não autorizou, nem se dignou a responder à nossa carta. Enquanto instituição lamentamos este facto. Infelizmente, tudo indica que não vamos poder visitar os detidos porque, pelas informações que temos, essas pessoas já foram transferidas para outro local”, explicou.

Abubacar Turé Turé confirma ter manifestado a preocupação ao novo Procurador-Geral da República.

“Esses processos já não estão sobre a alçada do Ministério Público, estão agora na alçada do tribunal comum, acrescentou.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos está preocupada com a situação dos detidos, assusados de estarem implicados no caso de 1 Fevereiro, cuja prisão preventiva foi largamente ultrapassada.

No dia 1 de Fevereiro de 2022, homens armados atacaram o Palácio do Governo da Guiné-Bissau durante uma reunião do conselho de ministros na qual participavam o chefe do executivo, Nuno Nabiam, e o Presidente, Umaro Sissoco Embaló. Após de cinco horas de trocas de tiros, o chefe de Estado guineense disse que tinha havido uma tentativa de golpe de Estado e denunciou um "atentado à democracia".

O julgamento de 25 acusados no caso de 1 de Fevereiro de 2022 deveria ter começado a 6 de Dezembro, mas o tribunal decidiu adiar o início do julgamento por não existirem condições logísticas devido às obras que decorrem em Bissau Velho, na capital guineense.

Entre os acusados que vão a julgamento, encontram-se o ex-Chefe do Estado-maior da Armada guineense o vice-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, Tchami Yala, Domingos Yogna e Papis Djemé.

Por: Aliu Candé
Conosaba/rfi.fr/pt

«Wamo-fé nhaw!» Mohamed Bazoum, Presidente deposto do Níger, pede para ser libertado

O antigo Presidente do Níger, Mohamed Bazoum, está detido desde o final de Julho, altura em que os militares subiram ao poder. AFP - ISSOUF SANOGO
O Presidente deposto do Níger, Mohamed Bazoum, pediu a sua libertação junto do Tribunal de Justiça da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), alegando que foi preso arbitrariamente, assim como a sua família, desde o golpe de Estado de 26 de Julho que levou os militares ao poder.

"Prisão arbitrária" e "violação da liberdade" são os argumentos de Mohamed Bazoum junto do Tribunal de Justiça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para pedir a sua libertação, após quase três meses de detenção no Palácio Presidencial, em Niamey. Também a sua mulher, Haziza, e o seu filho, Salem, estão detidos com ele.

Quem representa o Presidente nigerino neste pedido internacional é o seu advogado, Seydou Diagne, que pede também que o Tribunal decida pelo regresso à normalidade constitucional no país e a restituição do poder a Mohamed Bazoum. Este tribunal é a principal autoridade jurídica da CEDEAO e é composto por cinco juízes escolhidos entre os países-membros.

"Solicitamos, devido à violação dos direitos políticos, que o Estado do Níger seja condenado a restaurar imediatamente a ordem constitucional, para devolver o poder ao presidente Bazoum, que deve continuar a exercer o mesmo até o fim de seu mandato, no 2 de Abril de 2026", defendeu o advogado Seydou Diagne.

Segundo a advogado do Presidente deposto, o general Abdourahamane Tiani, que está à frente do governo militar, "não está autorizado pela lei nigerina a efectuar prisões".

Desde o golpe de Estado a 26 de Julho, que a CEDEAO tem ameaçado as novas autoridades do Níger com uma possível intervenção militar, recebendo o apoio de vários países ocidentais. Na quarta-feira, a União Europeia voltou a defender "a libertação imediata e incondicional" do Presidente Mohamed Bazoum e da sua família.

Por: RFI com Conosaba do Porto

Respeito a nossa rainha de leste.

Um servidor público devem ser honrado e respeito por todos, Agora estamos assistir um paranoico de Inaldino nunes correia, (nanino) que não tem o direito de imiscuir na política guineense porque ele e desequilibrados mental e um sem caráter, não vamos dar a importância tudo que ele disse no seu vídeo há pouco, um palhaço para falar de Dra. Suzi Carla Barbosa Djalo.
Dra. Suzi Carla Barbosa, antiga ministra dos negócios estrangeiro, dirigente do partido Movimento para alternância democrática (MADEM-G15), e um quadro dos negócios estrangeiro e conhece a sua casa e por isso que ela tem os resultados invejável por todos, mesmo os adversários na arena politicas reconhecem ela, e uma máquina da nossa diplomacia, e não tem nada do tribalismo nem tão pouco questão racial.
E melhor falar da outra coisa isso pode merecer Atenção e apreciado por exemplo a relativa a bom serviço prestado ao longo da sua carreira na função pública, pode ser por uma questão de tecnicidade e conhecedor da matéria da relações públicas, e nunca terá feito corredor para o tal cargo desde 2019.
Dra. Suzi esta ser perseguido por piores filhos da nossa pátria que não querem ver a nossa querida pátria noutro nível do rumo ao desenvolvimento.
Os resultados alcançado durante a pandemia de covid-19 são de outro planeta, desde vacinas, viaturas, máscara de proteção e muito mas, todos foram com o apoio da nossa rainha de leste.
Agora o povo não vai dar ouvido a esse desequilibrados mentais drogados boca de aluguer de certos intriguistas que conhece a impulsividade de Dra. Suzi Carla Barbosa Djalo, relativa a Defender a sua honra e dignidade e respeito ao seu perfil nobre.
Conjuntura atual tem somente a única forma de honrar esse grandes patriotas com sentido de estado e Amor à pátria, (Rainha di leste) muito competente i muito bem preparada para responder o atual exigências do milênio agora volta para o seus chefes que não fazem nada para esta pátria de Amílcar, se não criar intrigas e falar mal de uma senhora bem preparada, que deixou o marco com a tinta indelével na nossa diplomacia.
Força Djadja Suzi, não ligas nada disso, todos sabemos quanto a senhora e gostada na nossa sociedade
Força guerreira Suzi.
No está djunto.
Por: Yanick Aerton