terça-feira, 31 de março de 2020

Autoridades, deputados e populares de Bafatá juntos na sensibilização ...

COVID-19: MANUSEAMENTO DE DINHEIRO PREOCUPA AUTORIDADE BANCÁRIA NA GUINÉ-BISSAU NA PROPAGAÇÃO


Bissau, 31 mar 2020 (Lusa) - O manuseamento de dinheiro pelos guineenses é uma "preocupação maior" para a diretora executiva da Associação de Bancos do país, Ausenda Cardoso, que o considera como potencial fator de propagação do novo coronavírus.

"Sem dúvida, que o manuseio de dinheiro é um fator de risco", observou Ausenda Cardoso, diretora executiva da Associação Profissional de Bancos e Estabelecimentos Financeiros da Guiné-Bissau (APBEF).

Para minimizar o risco, o Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) ordenou aos cinco bancos comerciais da Guiné-Bissau para aumentarem o aprovisionamento das suas caixas automáticas de levantamento de dinheiro, para evitar que os clientes recorram aos balcões, disse Ausenda Cardoso.

"Foram feitas negociações com as empresas de emissão de moeda eletrónica no sentido de reduzir os custos das transações e encorajar as populações a uma maior utilização dos meios de pagamento digitais. Aqui, na Guiné-Bissau temos o Orange Money e o Mobile Money", acrescentou a responsável.

Rómulo Pires, diretor do Banco da África Ocidental (BAO), líder do mercado bancário guineense, disse à Lusa que a medida sugerida pelo BCEAO "até é aceitável", mas lembrou que, no caso do seu banco, dos cerca de 50 mil clientes, apenas cerca de 12 mil têm cartão multibanco.

A Guiné-Bissau tem uma população de cerca de 1,8 milhões de pessoas.

Com a entrada em vigor do estado de emergência decretado pelas autoridades, Rómulo Pires disse que o BAO tem tido maior procura dos clientes, com muitos a tentarem levantar o seu dinheiro, o que faz com que as máquinas também se ressintam e algumas vezes ficam sem liquidez, notou.

Outra preocupação que Rómulo Pires relatou à Lusa prende-se com o aumento do número de pessoas nos balcões, nomeadamente nos últimos dias, com o pagamento do salário dos funcionários públicos, o que, frisa, levou o BAO a impor a que só entrem as pessoas que estão a ser atendidas, fazendo aumentar filas de espera.

Rómulo Pires admite que as filas fazem aumentar o possível contacto entre as pessoas.

O responsável também considera que tem havido problemas com o acesso dos colaboradores aos bancos, em virtude das limitações de circulação de pessoas e viaturas.

O diretor do BAO disse que teve dificuldades para chegar hoje ao banco, no centro de Bissau, vindo da sua residência, nos arredores da capital guineense, ao ter sido mandado parar, pela polícia, por cinco vezes na mesma estrada.

Rómulo Pires defendeu que se devia analisar melhor que medidas impor à população, dando o exemplo de que o confinamento social faz com que as pessoas fiquem em casa, mas nos quintais, porque, disse, não podem ficar dentro das casas "dado o calor que se faz sentir" na Guiné-Bissau.

"Não é por acaso que o médico dá medicamento diferente para criança e outro para adulto. É medido conforme o peso do paciente", declarou Pires, para quem a Guiné-Bissau devia adotar as suas medidas de acordo com a realidade do país "e não fazer o que outros países estão a fazer", notou.

Até ao momento, a Guiné-Bissau tem oito casos confirmados da covid-19.

O número de mortes em África subiu para 173 nas últimas horas, com os casos confirmados a ultrapassarem os 5.000 em 47 países, de acordo com as mais recentes estatísticas sobre a doença no continente.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 791 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 38 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 163 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Conosaba/Lusa 


JUÍZES DO SUPREMO TRIBUNAL DA GUINÉ-BISSAU DEMARCAM-SE DE ATRASO NA RESOLUÇÃO DE CONTENCIOSO ELEITORAL

Foto/arquivo
Alguns juízes conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau demarcaram-se hoje do atraso na resolução do contencioso eleitoral relativo à segunda volta das presidenciais no país.

Num comunicado a que a Lusa teve acesso, onde constam o nome de seis juízes, mas que apenas está rubricado por quatro, os juízes explicam que pediram ao vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça para marcar a sessão plenária para analisar o recurso de contencioso eleitoral uma vez que o presidente daquele órgão está no estrangeiro por "motivos que se desconhecem".

"Surpreendentemente, depois de várias horas de debate, antecedido de um outro encontro com a mesma finalidade, o vice-presidente conselheiro Rui Nené recusou-se a aceitar o princípio de marcação do plenário, com o fundamento na ausência de condições de trabalho, de estabilidade e da existência de facto consumado em relação à questão objeto de apreciação" e que por essa razão se devia esperar pela chegada do presidente do Supremo Tribunal, Paulo Sanha, referem os juízes conselheiros.

Os juízes conselheiros consideram que a reação do vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça é um "sinal de bloqueio da instituição e das atividades judiciais".

"Somos forçados, em nome da defesa e preservação da nossa imagem profissional e da instituição a manifestar o nosso veemente repúdio e demarcação face a uma inequívoca vontade por parte da direção em promover a paralisação das atividades do tribunal" com "efeitos negativos nos processos urgentes", incluindo o contencioso eleitoral.

A candidatura de Domingos Simões Pereira apresentou em 26 de fevereiro um recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça, depois de a Comissão Nacional de Eleições dar como vencedor do escrutínio Umaro Sissoco Embaló, alegando graves irregularidades na segunda volta das eleições presidenciais no país.

Em 27 de fevereiro, o general Umaro Sissoco Embaló foi Presidente do país pelo primeiro vice-presidente do parlamento Nuno Nabian, sem esperar pela decisão do Supremo.

Na sequência da sua tomada de posse, Umaro Sissoco Embaló demitiu o primeiro-ministro Aristides Gomes e o seu Governo, que mantém a maioria no parlamento da Guiné-Bissau, e nomeou Nuno Nabian para o cargo, bem como um novo Governo.

Esta ação foi acompanhada pela ocupação de ministérios e instituições judiciais, incluindo o Supremo Tribunal de Justiça, por militares, e pelo acantonamento da Ecomib, força de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Com a pandemia do novo coronavírus, as autoridades no poder na Guiné-Bissau decretaram uma série de medidas restritivas, incluindo a declaração do estado de emergência, e o Supremo Tribunal de Justiça, segundo fonte contactada pela Lusa está de "quarentena".

Na sequência da tomada de posse de Umaro Sissoco Emabaló e do seu Governo, os principais parceiros internacionais da Guiné-Bissau apelaram a uma resolução da crise com base na lei e na Constituição do país, sublinhando a importância de ser conhecida uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça sobre o recurso de contencioso eleitoral.

Conosaba/Lusa

COMEDIANTE TAMPUR

MATCHU, CABU DÁ LUTA NUNCA COSTA!


Por: yanick aerton

Eu sempre suspeitei que o DSP não vai voltar por uma questão de honra que ele carrega no peito e no seu instinto um homem de orgulho de uma família nobre mais nobre eu admiro coragem dele quem travou um radiante embate com o seu adversário BRAIMA CAMARA, quem nunca misturou as coisas durante a luta politica sempre lhe chamou de CAMARADA Engª Domingos Simões pereira, sem ódio e rancor por que BRAAIMA CAMARA de certeza nunca guardou um certo rancor a ninguém sempre comportou como politico unificador conseguiu unir todos a volta dele como se fosse um íman de geba, sua relação com os políticos guineense e para o bem de todos nos e claro que o dsp também queria isso e claro o razão pelo qual ele voltou de CLP para governar.
;; Guine -guine terra de ermons;;
Não sou militante do PAIGC nem apoiante do Engª. Domingos Simões Pereira, e tenho muita consideração e estima pela sua pessoa. Afirmo aqui com toda a verticalidade, contrariamente aquilo que muitos dizem deste camarada, que eu não o acho arrogante e o seu relacionamento com as pessoas são sobejas provas dessa sua humildade, de um filho de camponeses que sabe donde veio e aonde quer ir, que nunca se desviou da sua rota, dos seus objectivos.
O Engª. Domingos Simões Pereira foi nomeado Secretário Executivo da CPLP, repito, foi nomeado e não através de concurso, como aliás aconteceu em relação a todos os outros compatriotas que foram nomeados para altos cargos nas organizações internacionais. Cumpriu com as suas obrigações dentro daquilo que lhe foi possível, dispondo de recursos humanos altamente qualificados que contribuíram para ele que tivesse sucesso.
Por se sentir qualificado a liderar o PAIGC decidiu candidatar-se, tendo vencido o Congresso de Cacheu, independentemente da estratégia utilizada.
Acontece que depois dessa vitória, o Engª. Domingos Simões Pereira rodeou-se de dinossauros que de forma alguma o deixariam marchar com os seus próprios pés e pensar com a sua cabeça, como um jovem quadro competente, cheio de ambições, sonhador, imbuído de forte espirito patriótico.
É minha profunda convicção que se tudo dependesse do Engª. Domingos Simões Pereira, o PAIGC continuaria como um partido unido e coeso que, uma vez no poder, o permitiria realizar o seu sonho de transformar a Guiné-Bissau, honrando assim a memória daqueles valorosos combatentes que regaram com o seu sangue a árvore da independência.
Esperava-se tudo do Engª. Domingos Simões Pereira, menos o fracasso, porque esteve a frente de uma organização internacional onde o instrumento privilegiado para a consecução de grandes objectivos é sempre o diálogo, e julgava-se que ia servir-se do mesmo como a sua bússola na liderança do PAIGC.
Mas, a medida que o tempo foi passando as expectativas em relação ao Engª. Domingos Simões Pereira foram-se evaporando, dando lugar a sentimentos de revolta que se transformam em divisões que impactaram nos resultados negativos que o PAIGC foi obtendo nos embates políticos em que foi participando.
De herói, o Engª. Domingos Simões Pereira passou para o vilão, estatuto que nem o seu pior inimigo desejaria ver colado na sua pessoa.
Por isso, é tempo de o Engª. Domingos Simões Pereira se redimir, é tempo de o Engª. Domingos Simões Pereira dizer NÃO, aqueles que o estão a empurrar para o abismo, porque este rapaz não merece rodear-se de frustrados, soi-disant quados habituados a destruir líderes que querem operar mudanças profundas para tornar o PAIGC cada vez mais competitivo.
Saiam atrás do rapaz, deixem-no agir em consciência, porque o Engª, Domingos Simões Pereira é um campeão, pela sua competência, pela sua humildade, pelo seu espirito patriótico e pelo seu amor ao próximo! Ele nunca disse estar acima de todos. Mas qual é a sua culpa se alguém assim o considera ou será que se alguém, por entusiasmo, assim o considerar ele deve estar por aí às gritarias?
Nunca o Engª. Domingos Simões Pereira disse que é Cabral 2 ou que deve ser comparado ao génio Amílcar Cabral, salvo o seu descuido de abandonar o nosso símbolo “sumbuia”, esse símbolo em que os Combatentes da Liberdade da Pátria se revêm, tendo-o substituído por um chapéu que não tem nada de afinidade com a história da luta do PAIGC.
Terminada a eleição e proclamado o vencedor, General Umaro Sissoco Embalo, apesar de eu não ser ninguém para o aconselhar, mas o que eu peço ao Engª. Domingos Simões Pereira é que se conforme e se prepare para os futuros embates, caso pretenda continuar a lutar politicamente pelos seus ideais. Que o Engª. Domingos Simões Pereira aceite “tchoghalmente” a mão estendida do seu irmãozinho, como manda a tradição “en tant qu’ainé”, para participar nesta gigantesca obra de cumprir o Programa Maior.
Abracemo-nos e arregacemos as mangas para, num prazo record, transformarmos o nosso país, para passar a ser o destino preferido dos investidores.
Termino lembrando a todos que a luta que o Engª. Domingos Simões Pereira travou, apesar de não ter contribuído para melhorar a sua imagem, é um direito que lhe assiste, razão pela qual ninguém o deve condenar, mas sim encorajá-lo a voltar a ser aquele bom camarada que sempre foi.
Viva a Democracia!
Viva a Guiné-Bissau!
Viva a mudança!

JOACINE KATAR MOREIRA

Pedem-me reações à morte do cidadão ucraniano às mãos do SEF no aeroporto de Lisboa. Há muito para dizer sobre o tratamento do SEF dado aos imigrantes ou a todos aqueles que procuram um futuro em Portugal, para si e para os seus, vindos de países menos privilegiados. Para os imigrantes, o SEF é visto como a entidade mais implacável e mais temida, pois faz do seu caráter abstrato e burocrata opressão, feita lei. 

Direi uma coisa que parece absurda, até descuidada, mas acredito que a intenção dos agentes não fosse matar e sim castigar exemplarmente. Torturar exemplarmente. Em geral, e com base no que acontece com a relação entre as minorias étnicas e a polícia, este indivíduo seria depois acusado de resistência e constituído arguido ou expulso. Mas faleceu. Como podiam ter falecido alguns outros ao longo destes anos. Lamento imensamente a morte deste cidadão e presto condolências à sua família e ao povo ucraniano. Ao SEF, não bastam as demissões mas a averiguação cuidada de tudo o que aconteceu e respetivas responsabilidades, bem como devida punição a quem disso faz parte, direta ou indiretamente.

INSPETORES DO SEF SUSPEITOS DE ASSASSINAREM IMIGRANTE NO AEROPORTO DE LISBOA



Cidadão ucraniano desembarcou na Portela, no último dia 11, de um voo proveniente da Turquia

Um cidadão ucraniano desembarcou na Portela, no último dia 11, de um voo proveniente da Turquia. Pretendia entrar em Lisboa, mas foi barrado na alfândega do aeroporto pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) – impedido de entrar enquanto turista.

Decidiu o SEF que o imigrante embarcaria no voo seguinte de regresso à Turquia, mas entretanto o homem terá reagido mal ao impedimento de entrar em Portugal. Foi levado para uma sala de assistência médica, no Centro de Instalação Temporária do aeroporto, onde acabou por ser torturado e morto à pancada, sabe a TVI. Foi alegadamente assassinado por inspetores do SEF. 

A seguir ao crime tentaram ocultar os factos, sem acionar a Polícia Judiciária, cuja secção de homicídios só foi alertada já em sede de autópsia, pelos peritos do Instituto de Medicina Legal de Lisboa.

A TVI também apurou que os sinais de violência no cadáver não deixaram dúvidas. Indiciam que o cidadão estrangeiro foi barbaramente agredido até à morte, inclusive com recurso a pontapés, quando se encontrava incapaz de resistir: na manhã de dia 12, quando foi encontrado em agonia, estava algemado e deitado de barriga para baixo. 

As provas periciais recolhidas não deixam dúvidas sobre a prática de um homicídio, ocorrido em situação de extrema violência – e os suspeitos são elementos do SEF que tinham o cidadão ucraniano à sua guarda.

Antes do crime, chegaram a transportar a vítima ao hospital, acompanhados por um intérprete, alegadamente porque sofrera um ataque de epilepsia. Segundo o relatório médico, o imigrante encontrava-se consciente e falava. Mais tarde, após o regresso ao aeroporto, a vítima foi assassinada numa sala de assistência médica, onde não há câmaras de videovigilância. 

Os inspetores do SEF envolvidos estão sob investigação da PJ de Lisboa, que já apreendeu as imagens de videovigilância do aeroporto dos acessos à sala onde terá ocorrido o crime, e arriscam uma acusação por homicídio qualificado, punível até aos 25 anos de prisão.

«DESPACHO Nº. 11/2020» MINISTRO DA JUSTIÇA DA GUINÉ-BISSAU NOMEÁ INTERINAMENTE O SR. PAULO MENDES JÚNIOR PARA O CARGO DE DIRECTOR DO GABINETE DE INFORMAÇÃO E CONSULTA JURÍDICA

SANA CANTE EXONERADO DA SUA FUNÇÃO


«STJ DA GUINÉ-BISSAU» COMUNICADO À IMPRENSA



«MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO TERRITORIAL E PODER LOCAL» EXONERA O SR. ABDÚ SAMBU E NOMEÁ O SR. EURICO ABDURAMANE DJALÓ INTERINAMENTE COMO GOVERNADOR DA REGIÃO DE GABÚ


MINISTRO DO COMÉRCIO DA GUINÉ-BISSAU PROMETE "MEDIDAS DURAS" CONTRA QUEM VIOLAR ESTADO DE EMERGÊNCIA

Bissau,31 Mar 20(ANG) - O ministro de Comércio, Artur Sanhá, prometeu tomar “medidas duras” contra quem violar “o estado de emergência” declarado pelo Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, e comercializar a castanha de caju sem alvará ou vender aos produtores arroz impróprio para o consumo humano.
A posição de Artur Sanhá foi tornada pública segunda-feira, depois da reunião mantida com as diferentes associações que intervêm na fileira de cajú.
Para fazer valer a sua medida, anunciou que solicitará ao Ministério do Interior agentes que farão acompanhamento dos trabalhos dos delegados do Ministério do Comércio no terreno e ameaçou prender quem resistir ou violar as ordens do governo.
Artur Sanhá informou no encontro com a imprensa, que o governo não anunciou até agora a data para o início oficial da campanha de comercialização da castanha de cajú, nem fixou o preço indicativo do produto, porque está a ponderar devido ao novo Coronavírus (Covid-19) que assola o mundo desde dezembro de 2019, mas prometeu que medidas estão a ser tomadas para que a presente campanha de comercialização do produto da maior exportação do país não seja comprometida.
O governante apelou aos guineenses a cumprirem rigorosamente o decreto presidencial que fixa “o Estão de Emergência”, na sequência de Covid-19, e para denunciarem eventuais infratores, tendo lembrado que a doença (a pandemia) é capaz de matar muitas pessoas em apenas 24 horas.
Sobre as medidas que o governo tomará para compensar eventuais prejuízos aos produtores, Sanhá confessou que o executivo não está em condições de compensar eventuais prejuízos nem comprar a castanha aos produtores.
Em relação à especulação de preços dos produtos da primeira necessidade na sequência do novo Coronavírus, Artur Sanhá pediu às Associações de Comerciantes, de importadores, de grossistas e à dos retalhistas no sentido de colaborarem na agilização das medidas do executivo.
“Não temos dúvidas que estamos perante uma guerra fria para desacreditar o governo e colocá-lo em choque contra o povo. Esta é a nossa quarta reunião e seria bom que todo mundo soubesse que o que estamos a praticar vai contra a nossa própria pessoa”, disse.
Na sequência de sucessivas reuniões, Artur Sanhá informou que manteve encontros com os importadores de arroz, açúcar, farinha, Associação de panificadores e com os importadores de medicamentos para poder ter um inventário da capacidade de stock e garantiu que, na sequência dos resultados fornecidos pelas organizações ligados ao comércio, o governo trabalhará para minimizar as consequências do novo Coronavírus-Covid-19. 
Conosaba/ANG/O Democrata

GUARDA NACIONAL ESTACIONADO NA FRONTEIRA COM SENEGAL DETERMINADO A CUMPRIR MEDIDAS DO GOVERNO SOBRE PREVENÇÃO DO CORONAVÍRUS

O chefe de posto de Guarda Nacional (GN) na fronteira entre Cambadju e Salquenha do Senegal assegurou que os seus homens estão prontos e determinados em cumprir as orientações do governo no combate e prevenção do Covid-19.

A determinação dada após a visita do ministro da Administração Territorial acompanhado pelas Secretárias do estado de Gestão Hospitalar e do Plano e Integração Regional à zona fronteiriça com o senegal para constatar os trabalhos das autoridades no combate e prevenção do novo coronavírus.

Bacar Na Man lamentou por outro lado as dificuldades dos seus agentes em termos de materiais de protecção e de locomoção para poderem cumprir na íntegra as suas missões no terreno ou seja, vigiar as entras clandestinas.

“Estamos disponíveis em cumprir com toda decisão do governo perante esta pandemia do coronavírus por isso, pedimos ajuda do executivo em meios materiais”, referiu o chefe de posto de Guarda Nacional em Cambadju.

Por seu turno, o comissário da província leste, José Barrai confirmou as dificuldades e apelou a colaboração das populações para controlar as fronteiras do país.

O ministro da Administração Territorial Fernando Dias prometeu fazer chegar as entidades competentes as dificuldades apontadas e disse estar satisfeito com a postura das autoridades na fronteira e também deixou conselhos a populações de “evitarem entrada e saída nas fronteiras”.

Nesta deslocação à província leste, o Ministro e a sua comitiva entregaram produtos de higiene e materiais de protecção ao comando da Guarda Nacional e a brigada de Acão fiscal de Cambadju.

Entretanto a enfermeira chefe adjunta do Centro de Saúde de Cambadju admite dificuldades no combate ao novo coronavírus na linha fronteiriça devido a falta de matérias necessárias para controlo das pessoas.

Contudo, diz que os técnicos estão engajados no combate e prevenção desta pandemia com medidas simples e adequado numa altura em que não detectaram nenhum caso suspeito.

“Estamos a ter dificuldade dada a falta de materiais necessários de prevenção desta pandemia na linha fronteiriça de Cambadju, mas nos trabalhos que estamos a realizar no terreno, não encontramos nenhum caso suspeito ao covid-19”, relatou.

Por seu turno, o responsável da área sanitária do Contubel, José Vaz considerou que o centro não tem condição para lidar com a situação do Coronavírus mas, estão engajados na “sensibilização da população sobre prevenções”.

Cambadju faz fronteira com Salquenha do Senegal uma vez que a pandemia do novo coronavírus o novo tipo de coronavírus está a ganhar terreno no Senegal a cada dia que passa.


Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto

segunda-feira, 30 de março de 2020

PR DA GUINÉ-BISSAU FALA DAS FALSAS NOTÍCIAS SOBRE A SUA SAÚDE

Caros Guineenses,
No decorrer do dia de hoje circularam várias notícias falsas sobre o meu estado de saúde e da Sra. Ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, especificamente que estaríamos infetados com o vírus Covid-19.
Quero tranqulizar todos os cidadãos e reiterar que tanto eu como a Sra. Ministra estamos bem de saúde e continuamos a trabalhar em prol do desenvolvimento da nossa pátria, Guiné-Bissau.

Para que não haja dúvidas deixo aqui os testes que decidimos realizar e cujo resultado deu negativo.
Apelo ainda ao estrito cumprimento das medidas restritivas para que juntos possamos vencer esta pandemia.
Viva a Guiné-Bissau!
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


GUINEENSES NO DJUNTA TUDO PA TADJA ES NUDADI DI CORONAVIRUS,


Por: yanick aerton

A hora é da união de todos os filhos da pátria de Cabral, contra este inimigo invisível que veio para destruir a humanidade.
Mintida! Ika na pudi. Na utur lado, sim, ma na Ussak ndja, na Bissau Nando, suma cu Nantoi ta fala: NUNCA, MA NUNCA NAN!
És nudadi cana tchiga nan konki porta di ninguin, nin di Embana, Pereira, Embalo, Te, Djassi, Jamanca, Balde, Ture, Djedju, Sambu, Ferreira, Borges, Ie, Gomes, Sani, Seidi, Nancassa, Camara, Saldanha, Dabo, Cassama, Embunde, Nhassé, etc.
És terra sagrado i no mandjidura ca kibi na nin um coldadi vírus. Dapi Ébola cu fadi ba nhu Corona. Dapi Tuga cu tudu apoio di NATO ke tene ba eca tira nada na nos, cu fadi Anhu. Nhu cata burgunhu! Cuma CORONA! Nunde cu nhu sai nel. Li ki li, tack tchif, pitu du pitu. No tene muita fé na ciência, ma tâmbi na no balobas, muros, djambakusses,  pastores, imamis. Mbehhhh, bem… Anta Deus cana cudi esis tudu, ki cria? Não! No fiança, ma maior fiança i di previni, pá no sigui considju di djintis di saúde, higiene, limpeza pessoal idi bu casa, pá fica na casa, di evita di djuntamenti, acontecimentos cu ta djunta djintis, etc.
Nos sempre acreditámos no nosso povo, um grande povo, o melhor povo deste mundo, um povo humilde, ma tâmbi ora ki misti faci, ita faci, ita convenci.
Por isso, de joelhos e com as duas mãos levantadas em direcção ao céu, com o pensamento naqueles três lugares mais sagrados do mundo, Meca, Jerusalém e Roma, lançamos um apelo aos nossos líderes, aos nossos políticos, sobretudo, e muito especialmente aos dois concorrentes a segunda volta das presidências ganhas pelo General Umaro Sissoco Embalo, para nos abraçarmos e unir os nossos esforços para enfrentar este gigante invisível e derrotá-lo, como no passado, quando corremos com o mais retrógrado dos colonialismos, o colonialismo português.
Anos tudo i ermons, no dixa tudo no engaja seriamente na és luta, segunda luta de libertação nacional, sobretudo anos jovens cuca tene ba idade pá pega arma contra Tuga Colon.
É bom não perder de vista que o único ganhador das eleições foi o povo da Guiné-Bissau e não o General Umaro Sissoco Embalo. O General foi divinamente escolhido dentre os 12 candidatos que se apresentaram às eleições presidenciais para ficar a frente deste povo durante os próximos cinco anos, não porque seja o mais preparado, o mais experiente, o mais velho, o mais bonito, o mais feio ou o mais rico, mas assim quis o destino. Deus cu ta da poder, i ora ki sim no pera talvez ita bin danu tâmbi mas tarde.
É chegada a hora de esquecermos as nossas lutas politicas para irmos ao teatro de operações, onde se travam os, batalhas e nenhum de nós deve ficar indiferente.
Queremos o DSP di Dindin Bancó, de regresso a casa, queremos o Paulo Gomes, di Cadjugut/Caio, queremos o Carlos Lopes, di Babok, e outros eminentes quadros disponíveis que actuam na cena internacional, para contribuírem com as suas ideias, os seus meios, as suas influências, para salvar este povo.
Não é ao Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo ou ao Primeiro-ministro, ENG Nuno Gomes Nabian, e muito menos ao Domingos Simões Pereira ou Aristides Gomes que estrarão a prestar a sua valiosa contribuição, mas sim, ao povo da Guiné-Bissau que deposita a sua esperança total nos seus políticos.
Apoiemos todas as iniciativas que podem livrar o país deste flagelo, caso contrário, dentro de pouco tempo não teremos onde enterrar os nossos cadáveres, pabia és Cusa ca bin nan pá brincadeira. Cau ki na panha ba nhu Príncipes, Presidentes, Primeiros-ministros, bilionários, milionários, cu fadi anos pali nfarus.
Depois de vencermos este criminoso, poderemos então retomar o machado de guerra, nas redes sociais, no STJ, nos partidos políticos, etc., etc. Mas neste momento do que o povo mais precisa é de ver os seus políticos unidos em torno desta sagrada missão de combater o inimigo comum, fazendo apelo a todos sem excepção, porque o CORONA não se importa com as filiações partidárias, de pertenças étnico-religiosas, de condição socioeconómica, etc..
O Engª nuno gomes nabian já esta em acção para o bem do povo, ele fez um gesto de humanista quando minimizou o sofrimento do povo ao desbloquear 36.milhoes de fcfa para o alimentação no maior centro hospitalar do pais, o que era dor de cabeça dos pacientes internados toda guine Bissau ficou solidário com o primeiro-ministro Engª, nuno gomes nabian, o seu único missão e modificar a vida dos população guineenses DJARAMA NUNO,
Que o Aristides saia do seu esconderijo e volta a casa do falecido Marcelino Lima, onde elegeu residência, porque ele ainda é útil neste combate contra o CORONA! Que o Matchu dsp regresse a casa, pá bin mostra si matchudadi contra és utur matchu cu misti taranta djintis – Nhu Corona.
Quanto ao Carlos Lopes, o Paulo e outros, na verdade queremos tê-los em casa, mas é preferível ficarem lá fora, devidamente credenciados pelo governo, para exercerem as suas influências e conseguir apoios para a Guiné-Bissau.
Por isso, Primeiro-ministro Engª, Nuno Gomes Nabian, na kil bu estilo di djunta djintis, procura entra em contacto cu és dus quadros kinti kinti pá bo conbersa sobre és cusas medunho.
Liga Domingos Simões Pereira, cu Aristides bu garanti Elis tudo segurança pá e bin djuda, suma bons fidjus di Guiné ke sedu. Apesar di cuma perseguison ca tem contra Elis, ma sua segurança ke misti, garante Elis el pá e riba casa, pabia ora i di reencontro di família.
Depus di vitória sobre Nhu Corona, no ta retoma no guerrinhas politicas, ki muito normal na democracia.
No obi voz si kil grande político, Idriça Djalo, cu sibi separa águas. Kilis cu djubi RTP aonte e obi conbersa di líder di oposição nhu Rui Rio. Kil ku djubi televisão di Senegal anturdia e odja tambi encontro di Macky Sall cu Ousmane Sonko, na apela a união sagrada contra Nhu Corona. Tudo djinti sibi cuma Sonko te goci Sonko nega reconhece vitória di Macky, ma pá enfrenta és inimigo e ntera inda mantchadu di guerra pá bin desenteral ora ke venci és inimigo medunhu, poderoso i invisível.
Pa Deus abençoa Guiné-Bissau!
Viva Guinendadi!

COVID-19: GUINÉ-BISSAU JÁ COM 8 CASOS CONFIRMADOS

Dr Tomane Balde, confirma novo dados, e avança que já temos 8 casos de Covid-19 no país, sendo um deles deputado de PAIGC

A informação foi avançada por uma fonte da Comissão Interministerial de Combate à Corona-vírus, COVID-19.

Segundo a mesma fonte, os suspeitos são 32. Entre os infectados está um deputado da Nação.


Covid -19/ Centro de Operação de Emergência confirma 8 casos positivos em 40 suspeitos  

Bissau, 30 Mar 20 (ANG) – O Centro de Operação de Emergência  para Monitorização do  Covid-19, do Ministério da Saúde Pública anunciou hoje que foram analisados,  até Domingo, 40 amostras de casos suspeitos da doença sendo confirmados 8 casos positivos, e sem nenhum óbito.

Em conferência de imprensa sobre a evolução  da pandemia no país, a porta-voz da referida Comissão, Aissatu Forbs disse que foram analisados 23 pessoas dos quais  14 deram negativo e 6  positivo, somado  aos dois casos anteriormente  confirmados totalizam 8 casos de covid-19 a nivel nacional.

Adiantou que, há um caso ainda inconclusivo cuja análises será feita ainda hoje e que 17 outros estão ainda em curso ou seja por confirmar se são ou não casos de Coronavírus.

“Todos esses casos são importados por cidadãos estrangeiros, não havendo transmissões locais ou comunitário. Nos oito casos positivos, dois são estrangeiros, um de 44 anos e outro de 22, ambos de sexo masculino e os outros seis casos são nacionais todos infectados através de contactos com um amigo português”, explicou.

 Informou que entre os infectadas ainda estão uma pessoa de sexo feminino, uma criança de dois anos e os restantes com idades compreendidas entre 21 à 60 anos, todos do sexo masculino.

Aissato disse que  os estados clínicos dos infectados são considerados casos ligeiros e que, neste momento, estão a ser seguidas a partir das suas residências.

Forbs afirmou que a nível do país, foi criada uma Comissão Interministerial que vai trabalhar em colaboração com o Centro de Operação de Emergência em Saúde que reúne diariamente e que passa a informar a população sobre o evoluir da pandemia.

Segundo a  porta-voz do Centro de Emergência em Saúde, já existe um centro de atendimento e tratamento de casos de Coronavirus bem equipado que estará disponível para atender as pessoas a partir desta semana.

Disse que já está disponível números de emergências que são 1919 e 2020 para ligação grátis, caso houver um caso suspeito com sintomas parecidas com a doença.

Ainda informou que  foi criado 39 postos nas fronteiras desde Varela no norte do país até as ilhas Bijagós com uma equipa de monitorização das pessoas ,bem como a formação dos profissionais de saúde para dar resposta a pandemia.

A responsável voltou a pedir a população para evitar a auto-medicação, de aglomerações, e aconselha  as pessoas com casos positivos a usarem máscaras para evitarem a contaminação dos familiares.

Aissato Forbs pediu a população para não descriminar os infectados  com Covid-19, que se lave  sempre as mãos  bem,  desinfectar as roupas depois do regresso à casa, e informar a autoridades caso haja alguém que entrou clandestinamente ao país.

Conosaba/ANG/MSC/ÂC//SG





MINISTÉRIO DA SAÚDE DA GUINÉ-BISSAU PASSA APRESENTAR DIARIAMENTE INFORMAÇÕES DA PANDEMIA

Ministério da Saúde passa apresentar diariamente informações sobre a pandemia de coronavirus na Guiné-Bissau, através do Centro de Operações de Emergência de Saúde. Já na sua primeira aparição, a Porta-voz da Comissão, Aissatu Forbs Djaló fez ponto de situação do COVID-19, onde garantiu que o país não registou até agora nenhum óbito, e que os oito casos positivos registrados estão a ser acompanhados.


Conosaba/Aliu Cande

«CAMPANHA DE CAJU SERÁ ABERTA SÓ DEPOIS DO FIM DE ESTADO DE EMERGÊNCIA» ÚLTIMA HORA: SITUAÇÃO DA CAMPANHA DE CAJU+COVID-19


O Ministério do Comércio em representação do Governo e todos Operadores, etc, chegaram a um acordo no que diz respeito a apresentação do preço da campanha de caju e abertura da referida campanha, que só irá ser anunciada e aberta depois do fim de estado de Emergência decretado no país por causa da Pandemia de COVID-19, que tem o fim previsto para o dia 11 de Abril.

O acordo acima supracitado, visa preservar os possíveis reações emocionais que a abertura da campanha poderá trazer junto da população neste momento muito delicado do COVID-19, onde não é permitido a aglomeração de pessoas como forma de prevenir o vírus.

Fonte: Mint.Comr.






«SOBRE: COVID-19» GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU TOMA ALGUMAS MEDIDAS EM ARTICULAÇÃO COM OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE FACE À SITUAÇÃO ACTUAL QUE AFLIJA O MUNDO INTEIRO





COVID-19
Das medidas já tomadas pelo governo em articulação com os profissionais da saúde face à situação atual de Covid-19, gostaria de partilhar convosco uma das medidas importantes, medidas essas que envolvem aquele que é o maior centro hospitalar do país, Hospital Nacional Simão Mendes.
Ainda, informar que, apesar da situação económica que o nosso país enfrenta neste preciso momento, não devemos nos render a qualquer que seja situação que envolve essa pandemia provocada pela Covid-19. Por esse motivo, voltamos a apelar o envolvimento de todos, sem exceção, tendente à medida de prevenção e do combate a flagelo que acaba de atingir o nosso país.
E, antes de terminar, volto a lançar mais uma vez um vibrante apelo a todos os guineenses no sentido de seguirmos, nós todos, as orientações das entidades encarregues de acompanhar e assegurar a execução das medidas.
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e o seu Povo!

Bissau, 30 de março de 2020.

Cordialmente,
Primeiro ministro - Eng. Nuno Gomes Nabiam

Covid-19: COMUNIDADE ISLÂMICA AHMADIYYA OFERECE SABÃO E LIXÍVIA AO MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA GUINEENSE

A Comunidade islâmica Ahmadiyya, ofereceu este sábado 28 de março de 2020 ao ministério da Saúde Pública guineense cinquenta (50) baldes de lixívia e dez (10) caixas de sabão para distribuir nos centros de saúde e hospitais para efeito da prevenção de Coronavirus que assola o mundo por completo.

A cerimônia de entrega dos materiais desinfetantes decorreu nas instalações do ministério da Saúde Pública na presença dos responsáveis daquela instituição e dos membros da Comunidade Islâmica de Ahmadiyya. Na ocasião, o presidente da Comunidade Islâmica, Gueladje Embaló disse que doaram estes materiais ao ministério da saúde para que possa trabalhar e lutar contra o Coronavirus que afeta todo mundo.

Informou que fizeram tudo na medida possível para oferecer baldes de lixivia e sabão para que os agentes de saúde possam fazer face a pandemia. Gueladje Embaló acrescentou que a sua comunidade vai continuar a apoiar o país de acordo com as possibilidades em qualquer momento que haja uma situação de gênero.

Por seu lado, o diretor geral da Prevenção e Promoção de Saúde, Agostinho Ndumba agradeceu a Comunidade Islâmica de Ahmadiyya pelo gesto porque a instituição necessita neste momento para lutar contra o Coronavirus. Adiantou ainda que os materiais doados serão encaminhados pelas entidades dirigidas neste caso hospitais e centros de saúde.

Neste sentido, Agostinho Ndumba apelou às outras organizações para fazerem o mesmo gesto em todas as comunidades e localidades do país no âmbito da luta e prevenção  contra essa doença perigosa que está a ceifar as vidas humanos.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: Marcelo Na Ritche

Conosaba/odemocratagb.

ACORDO DE PESCA ENTRE GUINÉ-BISSAU E SENEGAL, 1978 – 2020: DEFESA DO INTERESSE NACIONAL EM QUESTÃO

As relações de amizade e cooperação entre a Guiné-Bissau e o Senegal foram edificadas por vários acordos bilaterais que, do ponto de vista político, traduziram a vontade política de solidariedade e cooperação entre dois vizinhos próximos, que partilham a história e os patrimónios culturais comuns.

Porém, do ponto de vista económico, muitos destes protocolos bilaterais foram e continuam a ser prejudiciais para os interesses do nosso país. O Acordo de Pesca entre a Guiné-Bissau e o Senegal é um exemplo de um instrumento de cooperação que fere o interesse nacional, aportando significativas desvantagens à economia nacional, aos armadores nacionais ou com bandeira nacional e, quiçá, a política de boa gestão dos recursos haliêuticos.

Este facto configura um sério desafio para os propósitos de construção e preservação de um relacionamento exemplar com o Senegal e coloca uma questão as autoridades nacionais: Como defender os interesses nacionais nas relações com o Senegal, corrigir os erros do passado e as desvantagens existentes, e recolocar cooperação bilateral em bases mutuamente profícuas?

O acordo de pesca que rege a cooperação neste domínio entre a Guiné-Bissau e Senegal, desde os primórdios da independência, não serve os interesses nacionais do ponto de vista económico, sendo caracterizado como um protocolo que serve mais os interesses de cariz político do que comercial ou da boa gestão dos nossos recursos.

Impõe-se, pois, a sua urgente revisão, denunciando primeiramente o actual ou a sua não renovação, e negociar um novo Acordo num paradigma alicerçado na defesa do interesse nacional e na reciprocidade de vantagens económicas, beneficiando o país e os armadores nacionais em relação aos armadores estrangeiros, contrariamente ao que tem acontecido.

O Senegal e a Guiné-Bissau assinaram em 1978 um Acordo no domínio das pescas, renovado sucessivamente durante décadas através de vários protocolos bilaterais, que o mantiveram em vigor até a data presente. De referir que os protocolos de acordo assinados têm a duração de 1 ou 2 anos de validade, sendo último assinado em 2018 (se a memoria não me falha), devendo terminar em Dezembro deste ano.

Segundo uma fonte do Ministério das Pescas, no que respeita as vantagens, “é preciso dizer que os referidos protocolos têm mais um cariz político que comercial, pois para a Guiné-Bissau não traz vantagens nenhumas. Falando de reciprocidade de vantagens, pode-se dizer que não existe, pois só a frota pesqueira senegalesa ou com licença do Senegal é que tem acesso às águas da Guiné-Bissau, o contrário não se verifica, porque não existe uma frota nacional que poderia, neste caso de reciprocidade de vantagens, pescar nas águas do Senegal”, disse.

A mesma fonte adianta ainda que “a maioria das exigências previstas no protocolo não são respeitadas pelo Senegal, como por exemplo, a obrigação de utilização dos seus navios de investigação para fazer pesquisas nas nossas águas e ainda a formação de técnicos guineenses nos estabelecimentos de formação no Senegal.

Tudo isso, aliado a não observância da disposição do acordo que prevê o fornecimento de dados de captura realizadas pelas frotas com licenças emitidas pelo Senegal, beneficiárias dos direitos de acesso às nossas águas para as actividades de pesca”. Este facto coloca em risco os propósitos de controlo dos esforços de pesca e de conservação da biomassa, elementos fundamentais na boa gestão dos recursos haliêuticos tendo em vista a sustentabilidade.

No que toca as tarifas pagas pelos armadores senegaleses, a nossa fonte revelou que “que são irrisórias se comparadas com o que paga um armador nacional que afrete um navio estrangeiro e que se sujeita ao investimento em terra, conforme a legislação em vigor, sendo que da parte do senegal, nenhum investimento está previsto”.

Assim, segundo explica, não se pode compreender que uma embarcação de pesca senegalesa pague uma licença de pesca mais barata que uma embarcação afretada por uma sociedade com licença nacional. “A título de exemplo, uma embarcação de pesca com 230 TAB (Tonelagem da Arqueação Bruta) e 345 GT (Tonelagem Bruta), para o segmento de peixe, o valor das suas licenças anuais para o Senegal e Guiné-Bissau no caso de afretamento, são respectivamente as seguintes:

i) Para um navio de bandeira do Senegal: 93.600 FCFA (valor da licença por TAB) X 230 TAB = 21.528.000 FCFA

ii) Para um navio de bandeira guineense: 84.000 (valor da licença por GT) X 345 GT = 28.980.000”, revelou.

Apesar da embarcação utilizada pela empresa nacional ser estrangeira afretada, a nossa fonte sublinhou que não se justifica ter uma tarifa superior às embarcações do Senegal, pois também são estrangeiras e, esse diferencial dos valores das licenças está ligado ao factor de multiplicação aplicado para os dois casos, sendo TAB para o Senegal e GT para Guiné-Bissau, o que faz com que os valores para os nacionais sejam mais caros para este caso em concreto.

O Senegal tem aproveitado deste Acordo para emitir licenças para pescadores estrangeiros que vêm pescar nas águas nacionais com a bandeira senegalesa. A realidade de vender o que é nosso e a falta de informação sobre os dados da captura efectuadas, constituem um sério atentado ao interesse nacional e configuram a insustentabilidade desta cooperação, sendo imperiosa reedificá-la em novos moldes.

Não se entende porque esta situação perdura a mais de quatro décadas, sendo óbvio que este acordo, sucessivamente renovado, não traz vantagens para o nosso país. O que é que a Guiné-Bissau tem feito nas reuniões das Comissões Mistas Bilaterais, previstas no acordo?

Ao concluir, a nossa fonte referiu que “é necessário tomar medidas no sentido de rever o acordo actual e renegociar sob novas bases, tendo em conta a disponibilidade das quotas existentes”.

Por: Nautaran Marcos Có/radioaolmansi com Conosaba do Porto

domingo, 29 de março de 2020

Prevenção Covid-19 em Cambadju: GUARDA NACIONAL SEM MÁSCARAS DE PROTEÇÃO CONTROLAM A TEMPERATURA DE PESSOAS QUE ATRAVESSAM A FRONTEIRA

Os elementos da Guarda Nacional colocados no posto da fronteira terrestre entre a Guiné-Bissau (aldeia de Cambadju) e o Senegal (Salequenhe) trabalham sem máscaras de proteção, usando termómetros recebidos há três dias para medir a temperatura das pessoas que entram para o território nacional. O posto do controlo de fronteira de Cambadju no setor de Contubuel, região de Bafatá no leste do país, é uma das maiores entradas de cidadãos comuns, comerciantes e mercadorias provenientes do Senegal em camiões.
A falta de equipamentos de  proteção e prevenção de contaminação do novo Coronavírus – Covid-19 foi revelada aos jornalistas pelo chefe do posto da fronteira, Bacar Na Man, durante a visita do ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Dias, para entregar caixas de máscaras de proteção e de lixívia aos elementos da defesa e segurança colocados na linha da fronteira e aos centros de saúde. 
O ministro fez-se acompanhar na sua visita de trabalho pelo ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Abel da Silva, pela Secretária de Estado da Gestão Hospitalar, Cornélia Lopes Man, pela Secretária de Estado da Integração Regional, Mónica Buaro da Costa e elementos do seu gabinete. A visita iniciou na cidade de Bafatá, onde a delegação passou pelo matadouro e pelo mercado central, encerrado para pulverização, no âmbito das medidas de quarentena anunciadas pelas autoridades sanitárias guineenses.
“Estamos (Forças de segurança) aqui em nome do país para fiscalizar a nossa fronteira. Mesmo com esta doença invisível, ficamos aqui a fazer o nosso trabalho. Vamos obedecer às ordens dadas pelas autoridades e mesmo sem condições necessárias”, revelou o chefe do posto na sua declaração aos jornalistas. 
Explicou que a maior dificuldade que enfrentam tem a ver com a falta de meios de transporte, em particular motorizadas, para vigiar os caminhos clandestinos usados para a travessia das populações entre os dois países.
“Não temos condições de trabalho e isso é do conhecimento dos nossos superiores hierárquicos. Aqui usamos apenas água e lixívia para as pessoas lavarem as mãos, porque não temos pistolas de laser para a medição da temperatura. O termómetro que temos é usado por uma enfermeira para a medição da temperatura”, contou para de seguida assegurar que muitas vezes apanham indivíduos que tentam atravessar a fronteira e obrigam-nas a voltar, mas se são guineenses são obrigados a desinfetar as mãos e submetê-las à medição da temperatura.
O ministro da Administração Territorial e do Poder Local, Fernando Dias da Costa, disse que a visita visa constatar a situação dos postos fronteiriços.
“Ouvimos a declaração do chefe do posto sobre as preocupações concernentes à falta de equipamentos de proteção. Vamos transmiti-las ao primeiro-ministro, sobretudo a questão da falta de condições de trabalho a fim de evitar a contaminação”, assegurou.
Sobre a colocação de uma equipa  de saúde de resposta rápida, referiu que é um assunto de extrema urgência e que a referida brigada deveria ter sido instalada há muito tempo.
“Uma enfermeira apenas não pode trabalhar aqui na linha da fronteira e  no centro de saúde. Primeiramente faz as consultas médicas no centro e depois ocupa-se do posto. Não podemos prever o que pode acontecer naquele intervalo de tempo”, enfatizou o ministro que, realçando, entretanto a postura dos elementos da Guarda Nacional que recorrentemente têm mandado de volta muitas pessoas na ausência da enfermeira, porque tinham que ser submetidas à medição da temperatura antes de atravessarem a linha.
Trazemos máscaras, álcool, gel e lixívia que vamos deixar convosco. São materiais que deverão usar para a prevenção”, frisou.
Por: Assana Sambú 
Foto: A.S
Conosaba/odemocratagb