segunda-feira, 31 de agosto de 2020

GUINÉ-BISSAU: DIREÇÃO CESSANTE DA FFGB REÚNE -SE NA SEGUNDA-FEIRA PARA MARCAR NOVA DATA DAS ELEIÇÕES DO ÓRGÃO

A direção cessante da Federação de Futebol da Guiné-Bissau(FFGB), vai reunir-se na segunda-feira, 31 de agosto, nas instalações do órgão em Bissau e tem na ordem de trabalhos a análise da situação de crise prevalecente no organismo e a marcação da data das eleições para escolha do novo presidente da FFGB.

Segundo a informação disponível, o encontro terá lugar na sede do órgão em alto Bandim, Bissau, por volta das 09h00 e será presidido pelo primeiro vice-presidente da FFGB, Celestino Gonçalves, na ausência do presidente cessante, Manelinho.

Refere-se que a FIFA, organismo que dirige o futebol mundial, instou a FFGB ã organizar eleições para escolha do novo presidente do organismo, o mais tardar, até 30 de setembro e esclareceu que o candidato Manelinho está vedado de se candidatar.

Através de um comunicado datado de sexta-feira e assinado por Veron Omba, diretor da divisão de associações membros, a FIFA considera ilegal a assembleia-geral realizada no início deste mês por alguns associados da FFGB, que alegam ter elegido Fernando Tavares líder da instituição.

Em reação, o diretor da campanha de Fernando Tavares, que foi eleito novo líder do órgão, Sana Djau, diz que não recebeu de forma oficial a notificação da FIFA.

Em caso da confirmação da nulidade do processo pela estrutura, Djaú diz que Tavares estará disponível para participar novamente nas eleições do organismo.

Confrontado com a situação, a secretaria geral da FFGB Virgínia da Cruz confirmou, que recebeu uma notificação da FIFA e promete que órgão vai criar condições para que o ato tenha lugar antes da data proposta pela FIFA.

Alison Cabral/faladepapagaio.

ENG. NUNO NABIAM, PM DA GUINÉ-BISSAU ENTREGA ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2020 NO PARLAMENTO


O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Nabian, entregou hoje na Assembleia Nacional Popular o Orçamento de Estado para 2020 e o Plano Nacional de Desenvolvimento.

"É um instrumento muito importante para a governação, está atrasado devido a certas circunstâncias, mas já o entregámos na Assembleia Nacional Popular para que seja aprovado", afirmou o primeiro-ministro guineense aos jornalistas.

Questionado sobre o que destaca no orçamento, Nuno Gomes Nabian referiu as intervenções urgentes a nível das infraestruturas, principalmente estradas essenciais para o desenvolvimento do país.

"Vamos atacar problemas sociais, nomeadamente problemas a nível da saúde e educação, para permitir que o ensino arranque", salientou.

Em declarações à Lusa em julho, o ministro das Finanças guineense, João Fadiá, disse que o Orçamento de Estado está orçado em 400 milhões de euros e vai aumentar as dotações para os setores da saúde e educação.

O ministro das Finanças destacou também que o documento prevê despesas de investimento de cerca de 61 mil milhões de francos cfa (cerca de 93 milhões de euros) e 53 mil milhões de francos cfa (cerca de 80 milhões de euros) de reembolso da dívida.

As despesas de funcionamento rondam os 147 mil milhões de francos cfa (cerca de 224 milhões de euros) e o défice é de 101 mil milhões de francos cfa (cerca de 154 milhões de euros).

O Governo da Guiné-Bissau, liderado por Nuno Gomes Nabian, tomou posse em março, mas o seu programa só foi aprovado em julho.

Em relação ao Orçamento do Estado para 2021, o primeiro-ministro guineense disse que está a ser trabalhado e que vai ser entregue à Assembleia Nacional Popular em meados de outubro.

"Em 2021 vamos ter de facto grandes projetos. Todos os grandes investimentos são para o ano de 2021", salientou.

Conosaba/Lusa

Covid-19: Guiné-Bissau regista 40 novos casos e mais quatro vítimas mortais

A Guiné-Bissau registou na última semana 40 novos casos de covid-19 e mais quatro vítimas mortais, elevando o total acumulado de contaminações pelo novo coronavírus para 2.245, segundo o Alto-Comissariado para a Covid-19.

“Há 40 novos casos positivos de covid-19, menos 16 do que na semana anterior, mas também fizemos menos testes”, disse Magda Robalo, Alta-Comissária para a Covid-19, durante a conferência de imprensa semanal para a atualização dos dados sobre a evolução da pandemia no país.

Segundo Magda Robalo, na semana passada foram confirmados mais quatro óbitos por covid-19, elevando o número de vítimas mortais desde o início da pandemia para 38.

O total de casos recuperados é de 1.226 e o de ativos é de 975.

“Pela primeira vez temos um número de casos ativos inferior a 1.000, o que para nós é importante”, disse.

Magda Robalo afirmou também que o Setor Autónomo de Bissau é o que continua a registar mais casos.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 847.071 mortos e infetou mais de 25,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 29.589 mortos confirmados em mais de 1,2 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e a Guiné Equatorial em número de casos. Angola regista 107 mortos e 2.624 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 4.941 casos), Cabo Verde (40 mortos e 3.852 casos), Guiné-Bissau (38 mortos e 2.245 casos), Moçambique (23 mortos e 3.821 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 895 casos).

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 3,8 milhões de casos e 120.828 óbitos), depois dos Estados Unidos.

Conosaba/Lusa

REVISÃO CONSTITUCIONAL DA GUINÉ-BISSAU PREVÊ CRIAÇÃO DE TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

A proposta de projeto de revisão constitucional da Guiné-Bissau prevê a criação de um Tribunal Constitucional, que passará a dar posse ao Presidente da República.

No projeto de revisão da Constituição da Guiné-Bissau, entregue na semana passada ao Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, e a que Lusa teve hoje acesso, o artigo referente à investidura do Presidente da República eleito refere que o chefe de Estado é "investido em sessão plenária do Tribunal Constitucional pelo respetivo presidente".

Segundo a proposta, o Tribunal Constitucional, a quem compete decidir sobre conflitos de natureza jurídico-constitucional, será composto por dois membros indicados pelo Presidente da República, dois pelo parlamento e um pelo Conselho Superior de Magistratura.

O chefe de Estado dará posse a todos os membros e escolhe quem preside ao órgão judicial.

O mandato dos juízes do Tribunal Constitucional será de 10 anos não renováveis e terão como competência, além de apreciar a constitucionalidade, decidir sobre o registo de partidos políticos, das candidaturas para as eleições legislativas e presidenciais e julgar o contencioso eleitoral e validade dos referendos.

A função do Tribunal Constitucional é atualmente exercida pelo Supremo Tribunal de Justiça.

Segundo a Constituição da Guiné-Bissau, as propostas de revisão têm de ser aprovadas por maioria de dois terços dos deputados que constituem a Assembleia Nacional Popular, ou seja, 68 dos 102 deputados.

Caso venha a ser aprovada, a revisão constitucional será submetida a referendo.

A Guiné-Bissau vive uma crise política desde as eleições presidenciais.

O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), partido vencedor das legislativas de 2019, não reconhece o atual chefe de Estado do país, Umaro Sissoco Embaló.

Depois de a Comissão Nacional de Eleições ter declarado Umaro Sissoco Embaló vencedor da segunda volta das eleições presidenciais, o candidato dado como derrotado, Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, não reconheceu os resultados eleitorais, alegando que houve fraude e meteu um recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça, que não tomou, até hoje, qualquer decisão.

Umaro Sissoco Embaló assumiu unilateralmente o cargo de Presidente da Guiné-Bissau em fevereiro e acabou por ser reconhecido como vencedor das eleições pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que tem mediado a crise política no país, e restantes parceiros internacionais.

Após ter tomado posse, o chefe de Estado demitiu o Governo liderado por Aristides Gomes, saído das eleições legislativas de 2019 ganhas pelo PAIGC, e nomeou um outro liderado por Nuno Nabian, líder da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), que assumiu o poder com o apoio das forças armadas do país, que ocuparam as instituições de Estado.

Nuno Nabian acabou por fazer aprovar o seu programa de Governo no parlamento guineense, com o apoio de cinco deputados do PAIGC, que o partido considera terem sido coagidos.

Em relação à proposta de projeto de revisão constitucional, o PAIGC já acusou Umaro Sissoco Embaló de fazer um "golpe palaciano" para tentar "usurpar" os poderes do parlamento com a revisão Constitucional.

Num comunicado enviado à imprensa, o PAIGC apelou a "todas as forças nacionais que defendem a legalidade do Estado de Direito, bem como à sociedade civil, assim como a todos os guineenses para denunciarem mais este "golpe palaciano" e a criarem uma "frente conjunta" para "travar mais uma inconstitucionalidade".

O Presidente guineense criou em maio uma Comissão Técnica para a Revisão Constitucional, coordenada pelo jurista e advogado guineense Carlos Joaquim Vamain, que integra também a antiga presidente do Supremo Tribunal de Justiça Maria do Céu Monteiro.

A comissão entregou na quinta-feira a Umaro Sissoco Embaló a proposta de revisão da Constituição, que afirmou que a Constituição que será aplicada no país é a que é proposta pela Comissão Técnica para a Revisão Constitucional.

Os principais parceiros internacionais da Guiné-Bissau têm insistido na necessidade da revisão constitucional para minimizar os conflitos políticos no país.

Conosaba/Lusa

PROJETO DE REVISÃO CONSTITUCIONAL NA GUINÉ-BISSAU REFORÇA PODERES DO PRESIDENTE

A proposta do projeto de revisão constitucional na Guiné-Bissau reforça os poderes do Presidente, que passa a presidir ao Conselho de Ministros, ao Conselho Superior de Defesa e ao Conselho de Segurança Nacional.

No projeto de revisão da Constituição da Guiné-Bissau, entregue na semana passada ao Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, e a que Lusa teve acesso, o artigo referente às atribuições do Presidente da República passa a dizer que o chefe de Estado preside ao Conselho de Ministros.

Na atual Constituição, o artigo refere que o Presidente preside ao "Conselho de Ministros, quando entender".

A questão da presidência do Conselho de Ministros é reforçada no artigo referente à constituição daquele órgão, que ao contrário da Constituição em vigor, que determina que é presidido pelo primeiro-ministro, refere que o chefe de Governo pode "presidir ao Conselho de Ministros por delegação do Presidente da República".

Ainda em relação ao Presidente da República, a proposta refere que só pode ser candidato ao cargo quem tiver tido "residência permanente no território nacional nos cinco anos imediatamente anteriores à data de apresentação da candidatura", limitando as candidaturas de cidadãos que não residam no país.

Sobre a nomeação do primeiro-ministro, o projeto de revisão modifica a reformulação relativa à nomeação e exoneração do primeiro-ministro, que passar a dizer que o Presidente nomeia ou exonera "tendo em conta os resultados eleitorais e a existência ou não de força política maioritária que garanta estabilidade governativa e por coligações ou alianças, depois de ouvidos os partidos políticos representados no parlamento".

Segundo a Constituição da Guiné-Bissau, as propostas de revisão têm de ser aprovadas por maioria de dois terços dos deputados que constituem a Assembleia Nacional Popular, ou seja, 68 dos 102 deputados.

A Guiné-Bissau vive uma crise política desde as eleições presidenciais.

O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das legislativas de 2019, não reconhece o atual chefe de Estado do país, Umaro Sissoco Embaló.

Depois de a Comissão Nacional de Eleições ter declarado Umaro Sissoco Embaló vencedor da segunda volta das eleições presidenciais, o candidato dado como derrotado, Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, não reconheceu os resultados eleitorais, alegando que houve fraude e meteu um recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça, que não tomou, até hoje, qualquer decisão.

Umaro Sissoco Embaló assumiu unilateralmente o cargo de Presidente da Guiné-Bissau em fevereiro e acabou por ser reconhecido como vencedor das eleições pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que tem mediado a crise política no país, e restantes parceiros internacionais.

Após ter tomado posse, o chefe de Estado demitiu o Governo liderado por Aristides Gomes, saído das eleições legislativas de 2019 ganhas pelo PAIGC, e nomeou um outro liderado por Nuno Nabian, líder da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), que assumiu o poder com o apoio das forças armadas do país, que ocuparam as instituições de Estado.

Nuno Nabian acabou por fazer aprovar o seu programa de Governo no parlamento guineense, com o apoio de cinco deputados do PAIGC, que o partido considera terem sido coagidos.

Em relação à proposta de projeto de revisão constitucional, o PAIGC já acusou Umaro Sissoco Embaló de fazer um "golpe palaciano" para tentar "usurpar" os poderes do parlamento com a revisão Constitucional.

Embaló afirmou que não haverá mais nenhum projeto de proposta de revisão constitucional.

Num comunicado enviado à imprensa, o PAIGC apelou a "todas as forças nacionais que defendem a legalidade do Estado de Direito, bem como à sociedade civil, assim como a todos os guineenses para denunciarem mais este "golpe palaciano" e a criarem uma "frente conjunta" para "travar mais uma inconstitucionalidade".

O Presidente guineense criou em maio uma Comissão Técnica para a Revisão Constitucional, coordenada pelo jurista e advogado guineense Carlos Joaquim Vamain, que integra também a antiga presidente do Supremo Tribunal de Justiça Maria do Céu Monteiro.

A comissão entregou na quinta-feira a Umaro Sissoco Embaló a proposta de revisão da Constituição.

Os principais parceiros internacionais da Guiné-Bissau têm insistido na necessidade da revisão constitucional para minimizar os conflitos políticos no país.

Conosaba/Lusa

«BUFUNFA» SUIÇA CONGELA 900 MILHÕES DE DÓLARES DE EMPRESÁRIO ANGOLANO CARLOS DE SÃO VICENTE



A Justiça suíça decidiu manter congelados 900 milhões de dólares da conta do empresário angolano Carlos de São Vicente, por suspeitas de lavagem de dinheiro, noticiou um blogue que acompanha questões judiciais na Suíça.
A notícia do reputado blog judicial suíço Gotham City cita o despacho do Ministério Público da Suíça, e tem sido replicada por vários órgãos de comunicação social angolanos e pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, na sigla em ingês), que divulgou o próprio documento judicial em que constam as acusações.

De acordo com o ICIJ, foram sete as contas congeladas do ex-presidente da AAA Seguros Carlos Manuel de São Vicente, que é marido de Irene Alexandra da Silva Neto, antiga deputada e filha do primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto.
Destas sete contas congeladas, os fundos de seis delas foram já libertados, mantendo-se congelada a conta que tem cerca de 900 milhões de dólares, o equivalente a mais de 752 milhões de euros.

"O meu cliente refuta fortemente as acusações contra ele", disse a advogada Clara Poglia em declarações ao ICIJ, acrescentando que o cliente "confirma que sempre agiu em acordo com a lei e isso será demonstrado no quadro do processo criminal".

Nas declarações ao ICIJ, a advogada alerta ainda que "qualquer publicação de aspetos relacionados com este procedimento viola o princípio da inocência [de Carlos São Vicente], bem como os seus direitos pessoais".

As autoridades suíças alegam que entre 2012 e 2019 o empresário transferiu quase 900 milhões de dólares da companhia de seguros para as suas contas, algo que só foi descoberto quando o banco SYZ alertou para uma transferência de 213 milhões de dólares, de acordo com os documentos da acusação divulgados no site do ICIJ.

"É pouco comum para um presidente executivo e do conselho de administração ter em sua posse fundos pertencentes a uma companhia, ainda para mais uma seguradora regulada pelo Estado, apesar de ter, neste caso, poder de representação individual da companhia", lê-se na acusação divulgada pelo consórcio de jornalistas.

Nos documentos, segundo o blogue Gotham City, Carlos São Vicente é citado a explicar que os 213 milhões de dólares transferidos entre contas eram um reembolso parcial de empréstimos, mas o Ministério Público argumenta que os contratos usados para sustentar a explicação foram criados só depois das transferências de dinheiro e só depois de o banco pedir mais informações".

Outra das 'bandeiras vermelhas' terá tido a ver com o pedido feito por Vicente para transferir a totalidade da sua fortuna no banco de investimento e gestão de ativos SYZ para Singapura, algo que o empresário explica com um descontentamento com a gestão das suas finanças.

A empresa petrolífera angolana, a Sonangol, tem uma participação de 10% na AAA Seguros, que foi dissolvida já este ano.

Ainda segundo o Gotham City, as autoridades angolanas não responderam ao pedido de ajuda feito pelas autoridades judiciais suíças.
Conosaba/Lusa

REITORA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA É DA OPINIÃO DE QUE FALTA DUMA VISÃO CLARA SOBRE A INTRODUÇÃO DA LÍNGUA ÁRABE PODE TER MESMOS RESULTADOS COM A LÍNGUA PORTUGUESA

A Reitora da Universidade Católica da Guiné-Bissau defendeu que a falta de uma visão clara e de um sistema que explica como a introdução da língua árabe irá funcionar e das matérias, pode ter os mesmos resultados com o que teve a língua portuguesa no país.

Zaida Pereira que falava numa entrevista exclusiva à Radio Sol Mansi, disse que não se pode responder por exclusão de parte no que tem a ver com a importância ou não da introdução da língua árabe, mas o que se pode dizer é que o curriculum é uma visão de um país sobre um projecto, isso não o torna neutro, por isso, a falta de uma visão, de matérias e dos docentes podem provocar o mesmo resultado que é vista na língua portuguesa no nosso país.

“A vantagem ou desvantagem da introdução da língua árabe é resposta que não se pode dar por exclusão das partes. Nesta questão do sistema de ensino, mais precisamente na questão do curriculum, o que é importante entender é que qualquer aspecto mal explicitado, pode criar mal-estar. O curriculum é sobretudo uma visão que as autoridades têm de um determinado projecto cultural, social e politico, logo não é neutro. Ou seja o curriculum é um projecto de sociedade pensado e ainda qualquer projecto curricular não é neutro, tem sempre uma visão de projecto da sociedade”, explicou a Reitora

A Reitora recordou ainda que a implementação de um curriculum enquanto um projecto para uma sociedade, a sua implementação deve responder algumas perguntas dependendo de projecto económico e social do seu país.

““ Quando pensar curriculum enquanto projecto para uma sociedade, tem que pensar integra-lo dentro do conjunto estruturado de elementos. Dentro deste conjunto estruturado, tem que haver uma visão integrada de definir em qual nível deve ser introduzido (nível pré-escolar, básico, secundário ou universitário) ” diz para depois acrescentar que “ por outro lado deve-se questionar se é obrigatório ou é facultativo dependendo da visão e do projecto existente para a sociedade e do projecto económico e social do próprio país”.

A Reitora questionou igualmente com que professores serão leccionado a língua árabe e com que materiais? “ Porque se não tiver manual para acompanhar, será impossível”. 

Para a Reitora Zaida Pereira a visão do governo sobre a implementação do ensino árabe no país não é clara.

“ É necessário muito mais informações relativamente a este assunto. Não sei a nível do sistema, em que nível será introduzido e para qual estrutura. Por exemplo, temos estruturas de ensino formal, informal e não formal” diz adiantando que as escolas madrastas e corânicas são estruturas em principio de ensino não formal, portanto se é nesse nível que será introduzido, não sabemos”.

Para a Reitora da universidade católica da Guiné-Bissau o nível de aprendizado da língua portuguesa na Guiné-Bissau é claramente insuficiente porque falta os matérias neste caso, o livro. O país teve duas gerações inteiras sem livros e ausência de formação contínua dos docentes. E se não foram compridos os requisitos exigidos na implementação de um curriculum, os resultados podem ser piores que a língua portuguesa. 

Por: Nautaran Marcos Có/ Julinha Sana Sambu/radiosolmansi com Conosaba do Porto

ASSOCIAÇÃO DE MAGISTRADOS DA GUINÉ-BISSAU ACUSA PODER POLÍTICO DE "GRAVES OFENSAS" À SEPARAÇÃO DE PODER

O Sindicato dos Magistrados Judiciais da Guiné-Bissau (Asmagui) acusou o poder político guineense de "graves ofensas" à separação de poderes no caso que envolve a ordem de detenção dada por um juiz contra um ministro.

Em comunicado, a que a Lusa teve hoje acesso, assinado pela presidente Noémia Cá Gomes, a Asmagui cita o exemplo do caso que envolve o juiz Alberto Leão Carlos que ordenou a detenção do ministro dos Transportes e Telecomunicações, por este ter mandado soltar um navio que o magistrado havia mandado apreender.

Para a Asmagui, a ‘ordem de soltura’ do navio, dada pelo ministro, bem como o incumprimento pela polícia do despacho de detenção do governante, “entre muitos outros casos”, representam “atos de impunidade que se tem vindo a assistir”, na Guiné-Bissau.

“A direção da Asmagui alerta os órgãos de soberania, os partidos políticos e os cidadãos em geral, para os perigos constantes e reiterados de incumprimentos das decisões judiciais, pois, põem em causa a ordem democrática, a credibilidade das instituições do Estado e a tão almejada paz social”, lê-se ainda no comunicado.

A associação dos magistrados judiciais guineense entende que a independência e a autoridade dos juízes alcançados já na Guiné-Bissau não podem ser abolidas “com atos de desobediência das decisões judiciais e de usurpação de competências” consagrados na Constituição e demais leis do país.

O Governo considerou que a decisão do juiz visa descredibilizar a ação governativa e é ilegal.
Conosaba/Lusa

domingo, 30 de agosto de 2020

Ramiro Naka-Gumbe Di Kabra Di Mato

FULANI PRIDE


 

TRIBUNAL DE CONTAS DA GUINÉ-BISSAU ENTREGA RELATÓRIOS DE CONTAS AO GOVERNO

 



FIFA INSTA FEDERAÇÃO DA GUINÉ-BISSAU A ORGANIZAR ELEIÇÕES ATÉ 30 DE SETEMBRO



A FIFA instou a Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) a organizar eleições para escolha do novo presidente do organismo, o mais tardar, até 30 de setembro e esclareceu que o líder cessante está vedado de se candidatar.

Através de um comunicado datado de sexta-feira, 28 de agosto, e assinado por Veron Omba, diretor da divisão de associações membros, a que a agência Lusa teve acesso, este sábado, 29 do mês em curso, a FIFA considera ilegal a assembleia-geral realizada no início deste mês por alguns associados da FFGB, que alegam ter elegido Fernando Tavares “Bené” líder da instituição.



“Relativamente à assembleia-geral de 08 de agosto de 2020, constatámos que não foi convocada de acordo com os estatutos da FFGB atualmente em vigor, nomeadamente à luz do artigo 28 que diz que o local, a data e a ordem do dia da assembleia eletiva devem ser comunicados aos membros da FFGB pelo menos um mês antes da sua realização. Não foi esse o caso, até onde sabemos”, lê-se no comunicado.

In lusa

A opinião e valido, mais o momento não é oportuno!



Por: yanick Aerton

 Não queria intervir neste debate, mas devido a sua importância, não podia ficar

Indiferente, além de ser interessante para um estudioso como eu. Numa

Linguagem muito simples, começo por louvar a iniciativa do Ministério da Educação

Em pensar introduzir o ensino da língua árabe no sistema educativo.

A iniciativa é louvável, sem pretender dizer que essas instituições não foram

Previamente implicadas, porque não tenho elementos para fazer tal afirmação,

Mas é meu entendimento que o assunto devia ser bem estudado pelo INDE e

Outras estruturas do Ministério da Educação vocacionadas e, se necessário,

Amplamente discutido sobre a sua pertinência agora ou não. E é possível até que

Esses passos tenham sido dados. Who knows?

Contrariamente a um dos argumentos do Ministro da Educação, a introdução da

Língua árabe não irá alterar em nada a performance do estudante muçulmano, que

Sempre se destacou nos estudos, e o Ministro cota djibras é disso um exemplo vivo.

A introdução do árabe irá, sim, aumentar o leque de opções do estudante

Guineense em geral, porquanto a língua árabe, neste mundo globalizado, pode

Proporcionar outras oportunidades: de estudos, de emprego e de outras

Actividades, tanto no mundo árabe quanto nos países onde os países do petrodólar

Fazem os seus investimentos.

Com todo o respeito e consideração, mas o Ministro não foi suficientemente

Prudente na sua comunicação (vídeo cun djubi), e isso gerou interpretações destorcedoras

Que não têm nada a ver com aquilo que é o espirito da iniciativa. Mas

Compreende-se, porque estamos a viver numa sociedade onde tudo quanto se

Relaciona com árabe é erradamente conotado com a Religião Islâmica, causando

Aversão em certos círculos. Guineenses gora i siti ku liti, suma na nha caso, não

Havendo necessidade desse alarmismo.

O ensino do árabe não significa necessariamente leccionar o Sagrado Alcorão. O

Alcorão até pode não figurar no curriculum a adoptar, porquanto o que se

Pretende é que quando o quadro Guineense comunica com um árabe ou

Arabófono não precise de intérprete.

A semelhança do ensino da Bíblia Sagrada, que é leccionada nas igrejas, o

Sagrado Alcorão normalmente é ensinado nas mesquitas ou nas madrassas e

Madjlisses, mas a diferença é de que o estudante muçulmano memoriza quase

 

Todos os 114 surats, sem que saiba o significado daquilo que aprende, e só depois

De concluir, duas ou mais vezes, de Fatiha (bismilah) a Bakhara, é que começa a “tasfsirar (tradução) ”

(neologismo), isto é, aprender o significado ou interpretar.

Se há onde é urgente proceder a profundas reformas, é no ensino corânico,

Porque os velhos métodos que nos eram incutidos através dos quais o estudante

Memorizava as 114 Surats, e não conseguia explicar nada do que lia, já estão

Ultrapassados. É como se se ensinasse uma pessoa o Inglês ou o Português

Durante anos, sem lhe explicar o significado do que aprendeu, comparação que

Pode ser considerada simples mas que se aproxima da realidade, pelo menos em

Muitas zauwias.

Nesse particular, a Guiné-Bissau é o único país da nossa sub-região que está

Atrasado, e nada parece estar a ser feito para melhorar e modernizar o ensino

Corânico para que os estudantes, antes da sua conclusão, possam compreender o

Árabe, a escrita e a oralidade.

O Sagrado Alcorão constitui hoje uma das disciplinas que são leccionadas nas

Mesquitas e madrassas, não só para os estudantes muçulmanos, mas também

Para qualquer interessado na sua aprendizagem, em língua árabe, em sistemas de

Ensino modernos. No mundo árabe nem todos são muçulmanos, há judeus,

Cristãos, druzes, maronitas, evangélicos, etc. e todos têm em comum o árabe.

Na minha perspectiva, o Ministério da Educação, que tem muitos outros desafios a

Sua frente, devia concentrar-se na resolução desses desafios, antes de pensar na

Introdução de qualquer outra matéria ao curriculum escolar vigente.

O principal desafio é o ensino destas importantes matérias, o Português,

Fundamental para o estudo de qualquer outra língua, a matemática e a caligrafia.

Consolidado este passo, poder-se-ia então avançar para outras iniciativas, como

Esta, por exemplo.

É pena vermos hoje em dia alunos do décimo primeiro ano de escolaridade que

Não sabem nem escrever uma carta pá busca dama, suma na no tempo di cumpra diário de amor.

No salvador Allende ku palmeirinha.

É aí é que o Ministro devia concentrar os seus esforços para tornar competitivo o

Estudante Guineense, sem excepção, que aspira continuar os seus estudos a nível

Universitário.

 

Quem não domina o Português dificilmente pode ter o domínio de outra língua,

Porque há uma relação directa, e muito menos pode ser um bom

Tradutor/ traduzir«/intérprete.

Este debate é pacífico, e não devemos entrar em considerações que só vêm trazer

Desconfiança entre os Guineenses.

Louvo mais uma vez a iniciativa do Ministro, que se preocupa com as inadiáveis

Reformas de que o sistema de ensino necessita, mas exorto-o a implicar os

Técnicos do Ministério, o que espero tenha feito antes, muitos dos quais peritos de

Nível internacional, para reflectirem profunda, sincera e realisticamente sobre essa

Matéria, antes de assumi-la politicamente.

Não há Guineense, sobretudo da nova geração, que não gostaria de ter o domínio

De duas ou mais línguas, devido às vantagens que tal pode trazer no campo

Profissional. Mas é preciso não precipitar as coisas, porque para o fim desta

Legislatura, ainda faltam três anos e meio, e o Ministro vai continuar no cargo,

Porque esse é um sector muito sensível e não deve ser objecto de mexidas

Constantes, por caprichos meramente politiqueiros.

A Guiné-Bissau deve estar acima de tudo, e a defesa dos sacrossantos interesses

Do Guineense, constitui um imperativo de ordem moral e patriótica.

Face a esta questão, é legítimo questionar:

1. Porque formamos quadros nos países árabes?

2. Em que áreas são formados?

3. Quais são os países ou organizações que financiam os estudos?

Estas são as perguntas em relação às quais urge encontrar respostas.

Primeiro, os quadros são formados para virem dar a sua contribuição para o

Desenvolvimento do país, sobretudo para engrossar as fileiras dos docentes,

Enquadrados no sistema de ensino.

Segundo, a maior parte das áreas em que esses quadros são formados são

Relacionadas com o ensino religioso/confessional, sendo logo a partida um

Handicap. (deficiência) para competir no mercado de trabalho.

Como alt Er nativa, a comunidade muçulmana devia financiar a construção de

Escolas de ensino moderno do árabe para enquadrar esses formados, onde o

Alcorão figuraria como uma das disciplinas. Esses seriam assistidos por professores

Das disciplinas do curriculum oficial, para que os formandos possam alargar o

 

Horizonte dos seus conhecimentos e, uma vez graduados, terem opções múltiplas,

Isto é, poderem prosseguir os estudos em universidades árabes ou ocidentais,

Porque teriam o domínio pelo menos de uma das seguintes línguas, o Português, o

Francês ou o Inglês.

Feito isso, o Governo através das autoridades do ensino poderiam então preparar

Melhor o corpo docente, em cooperação com instituições de ensino de países

Árabes, para poderem dispensar um ensino a nível desses países, o que implicaria

A vinda de especialistas no domínio pedagógico e científico.

Não é só ensinar por ensinar, se quisermos um ensino de qualidade. O nível dos

Professores? Só a licenciatura? Qual a entidade que vai avaliar os docentes? Enfim,

Uma série de questões que devem levar-nos a uma reflexão conjunta e profunda

Por forma a encontrar a melhor solução. Por isso, milito pela suspensão desse

Projecto, para ser melhor pensado.

Com isso, não quero dizer que o ministério não tenha feito o trabalho de casa, mas

Que não “força corda pom”, porque poderá não ter o esperado sucesso, e recuar seria

Um acto de coragem e de realismo da parte do ministro.

Termino, repetindo que o estudante muçulmano não precisa de discriminação

Positiva para competir com os alunos das supposedly outras confissões religiosas,

Porque sempre se destacou nos estudos. O que é preciso e urgente é o Estado

Tomar medidas duras contra os pais dessas crianças que andam de um lado para

Outro, como talibés, em defesa dos direitos fundamentais dessas mesmas crianças

E mostrarem-lhes o caminho da escola.

Por outro lado, uma acção pedagógica prévia, através da sensibilização dos pais

Das crianças-talibés, se impõe, para prestarem a atenção aos ventos da mudança e

À necessidade de os seus filhos adquirirem conhecimentos que lhes permitam ter a

Melhor inserção na sociedade.

Mas essa questão até não se põe, porque apesar dos pesares, com a conquista da

Independência, PAIGC da djintis skola, i mostra djintis caminho. Agora kinku tapa

Rosto, culpa ica di ninguim. Quem é que disse que quem frequenta o Majdjlis ou

Madrassa não pode ir a escola? É só conciliar os horários. Eu frequentei as duas de manhã na mesquita do amedalhai e a tarde no palmeirinha

Estou aprender ate agora. O próprio Ministro frequentou as duas com certeza

E está onde está hoje.quel est lê probleme? Allez!

Como disse, não estou contra, mas que o Ministério da Educação, face as várias

Contestações, procure repensar o projecto e aprofundar os estudos sobre a

 

Matéria antes de avançar, envolvendo mais parceiros, trazendo outras experiências

E adaptá-las à nossa realidade.

Essa questão não é de djunda-djunda, o que aqui se pretende é encontrar a

Melhor forma de incorporar o árabe e outras línguas, por exemplo, o Creolo, no

Sistema de ensino, enquanto estamos a redobrar esforços para melhorá-lo, se

Necessário, estabelecendo uma meta, um horizonte temporal.

O Ministro foi genial no pensamento, mas por descuido, falhou na comunicação, e

Deu a oportunidade aos mal-intencionados para disso fazerem um aproveitamento

Politico, o que é lamentável.

Mas só comete erros, quem trabalha, por isso contribuamos com ideias e não

Tentar crucificar o Ministro que não está fazer outra coisa que não seja o

Cumprimento da nobre missão de dirigir um dos departamentos do Estado mais

Difíceis.

Andjarama, boy pullo paunca!

 

//capitalnews.gw CU FALA...» GUINÉ-BISSA: "NOVA CONSTITUIÇÃO DE GENERAL SISSOCO EMBALÓ" TIRA PODERES AO PRIMEIRO-MINISTRO E SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

O projeto da “nova constituição da república” da Guiné-Bissau, recomendado por Umaro Sissoco Embaló, presidente do país, tirou competências ao chefe do governo, de presidir o conselho de ministros e atribuiu as mesmas ao chefe de estado, e visou também o Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

O CNEWS viu as alterações sugeridas pela “nova lei magna” guineense e nelas se destacam alguns pontos “essenciais” introduzidos pela Comissão Técnica, que trabalhou no documento.

De acordo com o projeto da constituição, na posse do Capital News, o chefe do governo só preside o conselho de ministros, se for delegado poder pelo presidente da república, para o fazer, sendo que essa competência (de presidir reunião) pertence ao chefe de estado. 

A “nova lei” introduziu o Tribunal Constitucional, cujos juízes devem ser nomeados e empossados pelo presidente da república. O presidente desse órgão tem assento no Conselho de Estado. Com isso, sai de cena o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, que, na constituição ainda em vigor na Guiné-Bissau, é membro do órgão de consulta do presidente da república.

Segundo o projeto da constituição, o presidente da república passa a ser investido, não na sessão plenária da Assembleia Nacional Popular (ANP), mas sim, na do “Tribunal Constitucional”, pelo presidente desse órgão.

“O mandato dos juízes do Tribunal Constitucional tem a duração de dez anos não renovável”, lê-se no documento. Outra “novidade” tem a ver com as eleições presidenciais, referidas no documento, mas sem uma referência às legislativas:

“Consideram-se definitivos os resultados do apuramento nacional das eleições presidenciais, proclamados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE),

quando não haja reclamações, protestos ou contraprotestos, em decorrência deste apuramento” escreveram no projeto constitucional, os membros da comissão técnica para revisão da constituição da república, coordenados por Carlos Vamain.

Neste particular, não está previsto o recurso do contencioso eleitoral nos tribunais, por parte dos candidatos dados como derrotados pela CNE.

De acordo com as informações apuradas pelo Capital News, vários dirigentes do Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15), partido de Umaro Sissoco Embaló, estão contra a “nova constituição”, mas “muito dificilmente se vão pronunciar, pelo menos para já, sobre o assunto”, garantem as fontes partidárias.

O presidente já tinha afirmado que a única constituição que vai ser aplicada na Guiné-Bissau “é a que mandou fazer”, numa alusão à Comissão da Revisão Constitucional, criada, muito antes da iniciativa de Embaló, pela Assembleia Nacional Popular, mas que ainda não concluiu os seus trabalhos.

A constituição guineense prevê que a sua revisão seja da iniciativa da ANP, sem se referir a nenhum outro órgão da soberania, sobre a matéria.

Por CNEWS
Conosaba