terça-feira, 31 de julho de 2018

GUINÉ-BISSAU E SENEGAL DISCUTEM ACORDO DE EXPLORAÇÃO CONJUNTA DE ZONA RICA EM PEIXE E HIDROCARBONETOS

guineense, Artur Silva

Lusa
30 Julho 2018 — 19:48

A Guiné-Bissau e o Senegal discutem de quarta-feira até sexta-feira, em Dacar, o acordo de exploração conjunta de uma zona que se acredita ser rica em peixe, petróleo e gás, anunciou uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense.

chamada Zona de Exploração Conjunta (ZEC), entre a Guiné-Bissau e o Senegal foi constituída em 1993, após disputas dirimidas nos tribunais internacionais.

A zona em apreço comporta cerca de 25 mil quilómetros quadrados da plataforma continental e é gerida por uma agência de gestão e cooperação, baseada em Dacar, atualmente presidida pelo antigo primeiro-ministro guineense, Artur Silva.

A ZEC é considerada rica em recursos haliêuticos, cuja exploração determina 50% para cada um dos Estados e ainda hidrocarbonetos (petróleo e gás), mas ainda em fase de prospeção.

Caso venham a ser encontrados petróleo e gás, a Guiné-Bissau ficaria com 15% daqueles produtos e o Senegal com 85%.

A Guiné-Bissau dispensou 46% do seu território marítimo para constituir a ZEC e o Senegal 54%.

Especialistas em petróleo acreditam que a zona, constituída por águas rasas, profundas e muito profundas, "é particularmente atrativa" em hidrocarbonetos.

Volvidos 20 anos de vigência do acordo, em dezembro de 2014, o Presidente guineense, José Mário Vaz, comunicou ao Senegal que estava a renunciar ao princípio de renovação automática do compromisso, exigindo a abertura de novas negociações.

Os dois Governos criaram imediatamente comissões técnicas para o efeito e que já se encontraram tanto em Bissau como em Dacar, por duas vezes.

Nesta terceira ronda negocial, prevista para decorrer nos dias 01, 02 e 03 de agosto, a Guiné-Bissau irá reafirmar a sua determinação em rever o quadro jurídico da zona marítima de exploração conjunta de forma a adequá-lo às evoluções ao nível do direito internacional, das ciências do mar bem como aos interesses dos dois países, diz a nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense.

Nos últimos dias, diversas personalidades da sociedade civil guineense têm-se vindo a manifestar, pedindo a José Mário Vaz para cancelar o reinício das negociações com o Senegal, para permitir um "grande debate nacional" sobre o assunto e desta forma, dizem, preparar uma estratégia para as novas conversações.

Uma petição pública endereçada a José Mário Vaz está a circular nas redes sociais, impulsionada por personalidades como o ex-chefe da diplomacia guineense, João José "Huco" Monteiro, o escritor Fernando Casimiro, o sociólogo Miguel de Barros e a ativista cívica Francisca "Zinha" Vaz.

Os subscritores da carta dirigida a José Mário Vaz exigem "um novo realismo percentual face ao exagerado desequilíbrio que caracterizou a divisão de ganhos sobre os recursos petrolíferos e haliêuticos da zona comum, no anterior acordo".

A comissão guineense, que já se deslocou ao Senegal para as conversações, afirma-se disponível para receber contribuições de instituições técnicos versados no assunto e ainda que aprecia o interesse da sociedade civil.

Conosaba/Lusa

JOSÉ MÁRIO VAZ - PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU NA CIMEIRA CONJUNTA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA CEFAC E DA CEDEAO, REALIZADA ESTES DIAS, EM LOMÉ - TOGO


Chefes de Estados e governos adoptam Declaração de Lomé sobre a paz e               segurança

Bissau, 31 Jul 18 (ANG) - A Cimeira conjunta da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), realizado segunda-feira na capital togolesa, adoptou a Declaração de Lomé sobre a paz e a segurança nas duas regiões.


Os Chefes de Estado enfatizaram a necessidade de uma cooperação aprimorada e efetiva entre as duas comunidades. Assim, eles adoptaram a Declaração de Lomé sobre a paz, segurança, estabilidade e a luta contra o terrorismo e o extremismo violento em espaços CEDEAO / CEEAC ", a declaração final lido no final desta cimeira conjunta.

"Os Chefes de Estado também se comprometem a cooperar pela paz e estabilidade em ambas as regiões. Eles colocarão em prática um mecanismo de alerta antecipado de ameaças ", refere o documento.

Os chefes de Estado decidiram reunir-se anualmente, à margem da Cimeira da União Africana (UA) e organizar agora a cada dois anos, a Cimeira Conjunta CEEACO / CEEAC.

O próximo encontro está previsto para 2020 em N'djamena (Chade).
Os 15 países membros da CEDEAO são Benin, Burkina Faso, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Costa do Marfim, Serra Leoa, Togo e Cabo Verde.

Os 11 membros dos países da CEEAC são Angola, Burundi, Camarões, República Centro Africano, Congo - Brazzaville, na República Democrática do Congo, Gabão, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe, Ruanda e Chade.
ANG/MAP


MAIS DE 70 GUINEENSES NA LÍBIA QUEREM REGRESSAR A CASA

Setenta e dois guineenses que vivem na Líbia querem voltar para o país "o mais breve possível", temendo pelo agudizar das tensões políticas naquele território com o aproximar das eleições gerais marcadas para dezembro.

Contactadas pela Lusa, fontes da associação de emigrantes da Guiné-Bissau na Líbia, disseram que as 72 pessoas, manifestaram a sua determinação de regressar ao país, perante uma equipa da Secretaria de Estado das Comunidades guineenses que visitou Tripoli na semana passada, para se inteirar das condições em que se encontram.

O secretário de Estado das Comunidades guineenses, Queba Banjai, acredita que possam existir na Líbia "centenas de guineenses, candidatos à emigração clandestina" através do Mediterrâneo, mas que "provavelmente estariam interessados em voltar" ao país.

Com ajuda da Organização Internacional das Migrações (OIM) e a embaixada líbia em Bissau, uma missão de três técnicos do Governo guineense visitou alguns campos de refugiados em Tripoli, tendo encontrado as 72 pessoas dispostas a voltar assim que forem criadas as condições para o efeito, precisou à Lusa fonte da associação de emigrantes.

Entre os guineenses que querem voltar figuram duas mulheres e duas crianças.

Alguns guineenses preferem ficar na Líbia por terem "trabalho estável", precisou outra fonte da associação dos emigrantes da Guiné-Bissau.

A missão do Governo de Bissau não conseguiu visitar os cinco campos de refugiados, como estava previsto, devido à insegurança que se sente em Tripoli.

"Com o aproximar das eleições gerais, marcadas para 10 de dezembro, muitos guineenses querem voltar para casa, porque temem que a insegurança aumente", declarou fonte da associação de emigrantes da Guiné-Bissau.

Conosaba/Lusa

CHINA APOIA CAMPANHA DE OPERAÇÃO DE CATARATAS NA GUINÉ-BISSAU


O governo através do ministério da saúde pública lançou oficialmente esta terça-feira (31 de Julho) a segunda campanha nacional de operação de cataratas e recuperação da vista em Bissau

A campanha é apoiada pelo Governo Chinesa no valor de 165.000 milhões de francos CFA com o objectivo de dar assistência médica ao Governo Guineense.

No acto do lançamento o Embaixador de china Jin Hongjun reafirmou que sempre apoiaram o programa de desenvolvimento económico e social para o melhoramento da vida dos Guineenses.

Os materiais e equipamentos médicos a ser utilizado na campanha, serão deixados no final do trabalho na Guiné-Bissau.

Entretanto, a ministra da saúde pediu aos profissionais oftalmologistas nacionais no sentido de fazerem um bom uso dos materiais, tendo sublinhado que, o conjunto de esforço e apoios do estado chines “é um sinal de que o estado da Guine Bissau deve assumir as suas responsabilidades”.

A intervenção das pessoas de saúde da china em assistência as cataratas começou em 2010 nos países Africanas. o objectivo é apoiar pessoas vulneráveis no sentido de recuperarem a vista.

A delegação está composta por 17 membros que vão trabalhar no domínio da operação de cataratas e ainda hoje foi seleccionado 25 pessoas.

No entanto, no final do acto do lançamento da campanha foi assinado um protocolo de acordo do referido projecto entre o ministério da saúde e a República popular da china.

Conosaba/radio sol mansi - A redacção

JORNALISTAS CAPACITADOS NA MATÉRIA DAS ELEIÇÕES

Profissionais da comunicação social da Guiné-Bissau foram capacitados, esta terça-feira (31), num seminário de formação, sobre o papel da comunicação social no processo eleitoral

A formação de algumas horas, que decorreu em Bissau e orado por um especialista em comunicação de Portugal, visa apetrechar os profissionais da comunicação social de mecanismos para poderem informar com rigor, isenção e coragem durante o processo eleitoral que se avizinha.

Rui Infaca, secretário-geral do ministério da comunicação social, em representação do ministro da tutela, diz o seminário vem na sequência da preocupação em relação a realização das eleições legislativas de 18 de Novembro próximo.

“Aos jornalistas da Guiné, queremos facultar capacidade de terem mais mecanismos e ferramentas para terem mais interacção com a população e poderem comunicar eficazmente transmitindo aquilo que é espacial para que a nossa população estar, de facto, a altura de poder corresponder respondendo assim ao objectivo comum que é a realização de uma eleição justa e transparente”, explica.

Indira Correia Baldé, presidente do Sindicato Nacional dos Jornalistas e Tecnicos da Comunicação Social (SINJOTECS), pede os jornalistas para serem implacáveis durante o processo de recenseamento que começa a 23 de Agosto próximo.

“A todos os jornalistas e órgãos de comunicação social da Guiné-Bissau peço a observância dos princípios éticos e deontológicos na abordagem dos assuntos eleitorais”, exorta.

Entretanto, a líder do SINJOTECS, Indira correia Balde, pede o ministério da comunicação social para assumir as rédeas das negociações dos sindicatos dos órgãos públicos que reivindica melhores condições.

“A equipa negocial do executivo manifesta-se incapaz em solucionar o problema”, sustenta.

Durante a formação dos profissionais da comunicação social guineense falou-se também na necessidade de, durante o processo eleitoral, observância do código deontológico e que a comunicação social é o quarto poder quando é isenta e quando tem condições necessárias para informar.

Aos jornalistas foram apelados o bom senso, rigor, coragem e humildade durante o exercício que passa por não dar informações falsas e não passar informações sem apurar a fonte e ouvir a parte acusada.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto

«MANDA QUEM PODE E OBDECE, QUEM TEM JUIZO!» ANGOLANO EXONERA COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA NACIONAL E NOMEIA 2.º COMANDANTE PARA O CARGO

Presidente angolano, João Lourenço
O Presidente angolano, João Lourenço, exonerou hoje o comandante-Geral da Polícia Nacional, Alfredo Mingas "Panda", e nomeou para o seu lugar, Paulo de Almeida, que ocupava o cargo de segundo comandante-geral da Polícia Nacional.

Por decreto, o chefe de Estado angolano exonerou a seu pedido, Alfredo Mingas "Panda", que, na semana passada, esteve envolvido num acidente de viação, em Luanda, que resultou na morte de duas pessoas, além de ferimentos no agora ex-comandante-geral da Polícia Nacional.

Alfredo Mingas "Panda" tinha sido nomeado para o cargo em novembro de 2017.

Para o cargo de comandante-Geral da Polícia Nacional foi nomeado o comissário chefe Paulo de Almeida, que terá o seu anterior cargo agora ocupado por António Pedro Joaquim Kandela, que era comandante da Polícia de Guarda Fronteiras da Polícia Nacional.

Conosaba/Lusa

EMPRESÁRIOS GUINEENSES QUEIXAM-SE DE DIFICULDADES PARA EXPORTAR CAJU PARA ÍNDIA

Os empresários guineenses que operam no setor do caju queixaram-se hoje do impacto da greve dos funcionários aduaneiros na exportação para a Índia daquele que é o principal produto agrícola do país,

Agnelo Gomes e Fernando Flamengo, também membros da associação de importadores e exportadores da Guiné-Bissau revelaram que "há mais de 20 dias" que os contentores carregados com castanha de caju aguardam por ordens de embarque em navios no porto de Bissau.

Os exportadores queixam-se da "falta de respostas" de funcionários das Alfandegas que aderiram uma greve geral, de oito dias, convocada pela central sindical UNTG (União Nacional dos Trabalhadores da Guiné).

Para serem embarcados nos navios, os contentores têm que passar por "um cordão aduaneiro", precisou Agnelo Gomes, dando cumprimento às formalidades perante o Estado guineense.

Segundo Gomes, até ao momento foram exportadas 48 mil das cerca de 170 mil toneladas que o Governo conta escoar para Índia.

"Todas as empresas apenas só conseguiram exportar 20/30 por cento de toda castanha", observou Agnelo Gomes, sublinhando que o produto que está no porto deveria estar na Índia desde maio.

O empresário afirma que há o risco de o comprador indiano impor um preço mais baixo aos exportadores guineenses.

Por ficar parado durante mais de 20 dias no porto de Bissau e durar mais 42 dias de viagem até Índia, o caju guineense está assim em risco de perder valor do mercado, assinalou Fernando Flamengo.

De acordo com Flamengo, perante todos esses condicionalismos, o comprador acaba por impor pagar menos ou então descontar 300 dólares (cerca de 256 euros) por cada contentor.

Os dois empresários alertam ainda para o facto de que mais de 70 mil toneladas do caju se encontrarem ainda nas mãos dos produtores.

Conosaba/Lusa

segunda-feira, 30 de julho de 2018

«UNIVERSIDADE LUSÓFONA NA GUINÉ-BISSAU» REITORIA NEGA (FARR) ACUSAÇÃO DE DESPEDIMENTO DE QUATRO DOCENTES

Bissau, 30 Jul 18 (ANG) – A Reitoria da Universidade Lusófona da Guiné (ULG) negou esta segunda-feira a acusação de despedimento de quatro docentes, que terão participado na criação de um comité sindical naquele estabelecimento de ensino superior, afirmando que a instituição só entregou nota de culpa à alguns funcionários e professores para responderem no período de 10 dias sobre os seus actos.

Em entrevista exclusiva à ANG, o assessor jurídico e igualmente porta-voz da reitoria da Lusófona, Banor Fonseca disse que a motivação dos estudantes da Ciência do Mar e Ambiente de bloquear as aulas na sexta-feira tem a ver com a situação da direcção da Universidade não querer renovar o contracto com o coordenador do mesmo curso, tendo em conta os seus actos e sobretudo a caducidade do contrato já em Agosto.


“Como manda a lei, é exigido que a pessoa seja notificada com um mês de antecedência antes do fim do contrato. E para o efeito, foi-lhe entregue a carta e o coordenador pegou-a, reproduziu e distribuiu para os seus estudantes invocando o facto de ser despedido, em retalhação, por ter sido um dos promotores da criação do sindicato”, explicou Banor Fonseca. 

Adiantou ainda que quando se fala da expulsão, tem a ver com uma pessoa que está vinculada com a universidade, acrescentando que a instituição unilateralmente deve mandar-lhe embora sem motivo, mas isso é diferente porque aqui se trata da caducidade do contrato ou do despedimento por justa causa.

Afirmou que houve fuga de informação de que os estudantes estavam a reivindicar através do sindicato, a melhoria das condições para os alunos, tendo considerado de paradoxo o sindicato dos docentes a defender interesses alheios ou seja de terceiros.

Por seu turno, secretário-geral do Sindicato dos Docentes e Funcionários da Universidade Lusófona da Guiné (SINDEF-ULG), Jorge Otinta disse que a reivindicação centra sobre a gestão da prestação do ensino de qualidade, para evitar que haja uma degradação pedagógica.

Disse ainda que segundo o diploma do Decreto-lei n 1/ 2008, de 14 de Novembro, a Lusófona deveria pautar por excelência, rigor científico, contribuir para o desenvolvimento do país e que passaria a assumir todos os estudantes da antiga Universidade Amílcar Cabral (UAC) e os docentes serão contratados automaticamente e descontados para a segurança social, o que não foi o caso até então. 

Num acto de solidariedade para com os docentes visados os alunos da Lusófona impediram sexta-feira o funcionamento da universidade inclusiva a realização de exames sobre Ciência do Mar e Ambiente.

Conosaba/ ANG/DMG/ÂC//SG

PRESIDENTE DA REPÚBLICA SOLICITA CEDEAO A DISPONIBILIZAR VERBAS PARA AS ELEIÇÕES DE NOVEMBRO

O Presidente da República promete solicitar os chefes de estado da CEDEAO a disponibilizarem as verbas prometidas para a realização das eleições de Novembro próximo.

Nesta cimeira conjunta dos líderes da CEDEAO e Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) que se iniciou esta segunda-feira, os chefes de estado vão debater as questões de paz, segurança e terrorismo.

Em declaração a imprensa aquando da partida para Lomé, capital do Togo para participar na reunião, José Mário Vaz, tranquilizou a sociedade guineense e a classe política nacional de que, tanto a presidência da República como governo, estão empenhados para que as eleições tenham lugar na data marcada.

«Estão marcadas já as eleições para 18 de Novembro e vão ter lugar. Ouvimos as preocupações dos políticos e vou reafirmar que também nós estamos preocupados e tudo faremos para que as eleições tenham lugar na data marcada. Pode haver uma ou outras dificuldades que vamos colmatar com o apoio que vamos solicitar nesta reunião como fazemos em Cabo-Verde, na cimeira de CPLP», explica Mário Vaz.

José Mário Vaz apelou por outro lado as populações, para aderirem ao recenseamento eleitoral, que se inicia no próximo dia 23 de agosto.

“Somos iguais face ao urna e aí que vamos mostrar que de facto somos iguais na Guiné, e é bom que se prepare porque toda a gente deve recensear-se porque é o único sitio onde poderão manifestar quem será o nosso próximo governante”, apela o presidente da República.

Na cimeira de Lomé, a CEEAC e CEDEAO pretendem lançar as bases para uma actuação concertada perante os desafios comuns. De forma conjunta, as organizações pretendem, igualmente, criar uma plataforma permanente para a troca de informações.

No quadro desta iniciativa as duas organizações propõem-se a identificar formas de melhorar as condições sociais das populações e encontrar soluções duradouras para garantir a protecção e assistência às pessoas afectadas por conflitos políticos, catástrofes humanitárias, sociais e ambientais.

Por: Nautaran Marcos Có/ Amadi Djuf Djaló/radiosolmansi com Conosaba do Porto

«BISSAU» SESSÃO DE APRESENTAÇÃO DO LIVRO “ESCRITOS NO SILÊNCIO” DE CARLOS VAZ, NO CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS DA EMBAIXADA DE PORTUGAL. ENTRADA LIVRE


MALAWI: CANTORA NORTE-AMERICANAM MADONA ANGARIA FUNDOS PARA AS CRIANÇAS MALAWITAS

Nova Iorque - A cantora Madonna está a comemorar o 60.º aniversário com uma campanha de angariação de fundos para as crianças do Malawi, noticiou nesta segunda-feira a agência Associated Press (AP).

A estrela da canção americana disse à AP que estava a promover uma campanha no Facebook, que começou segunda-feira e termina a 31 de Agosto, para permitir que os seus fãs doem fundos, directamente a sua página Facebook ou criem a sua própria campanha de angariação.

A totalidade dos donativos angariados destina-se à Fundação Raising Malawi, referiu a agência de pagamentos Ripple, que irá igualar os donativos.

Madona completará 60 anos a 16 de Agosto próximo.

“Tenho um compromisso inabalável de fornecer às crianças vulneráveis um lar com amor. No meu aniversário, não consigo pensar num presente melhor do que conectar a minha família global com este belo país e com as crianças que mais precisam da nossa ajuda”, declarou Madonna.

A artista acrescentou que “cada dólar arrecadado irá directamente para refeições, escolas, uniformes e assistência médica”.

“Quero reunir-me com meus amigos, fãs e apoiantes para mudar as vidas das crianças do Malawi e fazer-lhes saber que serão alimentadas, protegidas e amadas”, sublinhou a cantora.

Madonna, que adoptou quatro crianças do Malawi, fundou a Raising Malawi, em 2006, para lutar contra a pobreza e as dificuldades com que se debatem as crianças órfãs e as mais vulneráveis do Malawi. Em 2017, a cantora criou uma ala infantil num hospital do Malawi.

Conosaba/angop


"MOÇAMBIQUE REGISTA ANUALMENTE MIL CASOS DE TRÁFICO DE PESSOAS", DIZ PGR DE MOÇAMBIQUE


Moçambique regista mil casos de tráfico de pessoas por ano, anunciou hoje Moçambique regista mil casos de tráfico de pessoas por ano, anunciou hoje o porta-voz da Procuradoria-Geral da República (PGR), Alexandre Chiconela.

"Ao nível de Moçambique, estamos a falar de cerca de mil vítimas por ano", disse Alexandre Chiconela, porta-voz da PGR.

Chiconela falava em Maputo em conferência de imprensa, no âmbito do Dia Internacional do Combate ao tráfico de pessoas que hoje se assinala.

"Ao nível de Moçambique, estamos a falar de cerca de mil vítimas por ano", disse Alexandre Chiconela, porta-voz da PGR.

Chiconela falava em Maputo em conferência de imprensa, no âmbito do Dia Internacional do Combate ao tráfico de pessoas que hoje se assinala.

Conosaba/Lusa

domingo, 29 de julho de 2018

HUMMMM!!!!!!!!!



EQUIPA MÉDICA CHINESA DESEMPENHA PAPEL IMPORTANTE NA GUINÉ-BISSAU


O Hospital Militar Principal ‘Amizade Sino-Guineense’ já é uma solução para as pessoas que sofrem de problemas digestivos, graças à chegada de um aparelho de diagnósticos de doenças digestivas chamado de vídeo-endoscópio, uma doação do Governo da República Popular da China, entregue na última terça-feira 24 de julho, ao Governo da Guiné-Bissau.

O Governo da China doou um lote de equipamentos incluindo medicamentos comumente usados, instrumentos cirúrgicos e ortopédicos, monitores cardíacos, endoscopia com monitor e hutoclave. Constam igualmente do lote de materiais: uma sala de tratamento tradicional chinês equipada, películas para RX, TAC e Aparelho portátil de Oxigénio.

O Governo chinês, através da sua Embaixada no país, oferece todos os anos lotes de medicamentos e equipamentos ao Hospital Militar Principal ‘Amizade Sino-Guineense, no âmbito da relação de cooperação existente entre os dois países. O donativo está orçado em 71 milhões de francos CFA. Desde o ano 2000 até 2018, a China investiu em equipamentos sanitários e medicamentos um valor estimado em 770 milhões de Francos CFA.

EQUIPA MÉDICA CHINESA PROMOVE CONSULTAS GRÁTIS EM TODO O PAÍS
Uma equipa médica chinesa na Guiné-Bissau promove uma série de consultas gratuitas um pouco por todo o território nacional, saindo assim das estruturas sanitárias onde estão colocadas para salvar vidas no interior da Pátria de Amílcar Cabral. O grupo é composto de 17 (dezassete) elementos, dos quais 13 estão integrados na estrutura do Hospital Militar Principal ‘Amizade Sino-Guineense’ e quatro trabalham no Hospital de Canchungo no norte do país.

A estrutura médica chinesa tem especialistas nas diferentes áreas, nomeadamente, Ortopédico, Ginecólogo, Pediatra, Radiologista, Anestesista, Cirurgião, Dermatólogo, Medicina, Obstetra e outras especialistas.

As consultas gratuitas efectuadas pela equipa médica chinesa estendem até às escolas, bases militares, centros de saúde, hospitais regionais como é o caso de Quinhamel, Ilha de Bubaque, Cacheu, Mansôa, Biombo, Safim, Prábis e outras localidades que já acolheram este tipo de consultas. Além das consultas gratuitas, os pacientes recebem medicamentos gratuitamente.

JIN HONGJUN ENFATIZA APOIO DA EQUIPA CHINESA NA MELHORIA DA SAÚDE NO PAÍS

O Embaixador da República da Popular da China, Jin Hongjun, disse na sua intervenção na cerimónia de entrega dos materiais ao Governo da Guiné-Bissau esperar que a ajuda chinesa ao longo dos anos tenha contribuído na melhoria do sistema de saúde militar e do povo guineense em geral.

“Este donativo enquadra-se no âmbito da cooperação entre os dois países na área da saúde. Fruto desta cooperação é este hospital onde estamos. Também remodelamos o hospital de Canchungo, assim como oferecemos bolsas de estudo. Conseguimos formar um número significativo de médicos e técnicos guineenses”, assinalou Jin Hongjun, anunciando a chegada na próxima semana de uma nova equipa médica chinesa para uma campanha gratuita de tratamento de problemas de cataratas no país. De seguida mencionou o trabalho exemplar que a equipa médica da China está a desempenhar na Guiné-Bissau.

Por seu lado, o Ministro dos Combatentes, Aristides Ocante da Silva, felicitou a brigada médica chinesa pela contribuição que esta tem prestado para a melhoria dos serviços hospitalares no país, reduzindo a taxa de mortalidade, particularmente do Hospital Militar Principal ‘Amizade Sino-Guineense’.

“A China sempre esteve ao lado do povo da Guiné-Bissau, desde os primórdios da luta armada de libertação nacional, formando os primeiros quadros militares guineenses em Niangjin”, recordou Ocante da Silva.

CONSULTE E TRATE SEU PROBLEMA DIGESTIVO COM VÍDEO-ENDOSCÓPIO
O aparelho de Vídeo-endoscopia instalado pelos chineses no hospital militar tem funções de diagnosticar todas as doenças que afetam o aparelho digestivo, desde a boca, o esófago, o estomago e o duodeno (porção mais baixa do estomago), gastrite, tumoração, assim como desempenha as funções de tratamento das seguintes doenças: sangramento digestivo, corpos estranhos, úlceras e feridas no estomago, cancros do sistema digestivo e tratamento de pedras no fígado.

O aparelho é o primeiro em toda história sanitária da Guiné-Bissau e transmite em tempo real a imagem do local onde é colocado para diagnosticar as doenças. Também tem capacidade de fotografar os sítios diagnosticados. O vídeo-endoscópio trabalha conectado com um computador, mas tem monitor próprio com o respetivo teclado. Tem capacidade de injetar anestesia no estômago e colocar substâncias para estancar o sangramento no sistema digestivo.’

TRATAMENTO TRADICIONAL CHINÊS CURA MAIS DE 140 DOENÇAS

Sobre Tradicional Chines Medico, a acupuntura pode tratar mais de 140 doenças recomendadas pela OMS. Especialmente feito por via de pequenas agulhas, de acordo com a teoria da medicina chinesa e teoria dos meridianos, estimular um ponto específico pode tratar e prevenir doenças. Os efeitos colaterais são seguros, não tóxicos, sem drogas e confiáveis. Amplamente utilizado no tratamento do pescoço e dor lombar, dor nas articulações, paralisia parasitária (paralisia central), doenças do sistema nervoso, incluindo insónia e zumbido, anormalidades conscientes e doenças médicas, como dor de estômago, dor abdominal, enurese, etc.

//Jornal o Democrata


Conosaba/faladepapagaio

«SOBRE: REBUÇADO DI IRÃ!» PM GUINEENSE DESAFIA LÍDER DE PARLAMENTO APRESENTAR ESTRATÉGIAS DE COMBATE A DROGA

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, desafiou ontem o líder do parlamento, Cipriano Cassamá, a apresentar provas e estratégias de combate ao tráfico de droga que disse estar a aumentar no país.

"Nós gostaríamos que essa pessoa que citou [Cipriano Cassamá] ponha à disposição das autoridades nacionais e estrangeiros os dados de que dispõe para que se possa colaborar na resolução do problema", afirmou Aristides Gomes, em declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau, à chegada de uma visita de dois dias à Guiné-Conacri.

Ao discursar numa sessão parlamentar na passada quarta-feira, Cipriano Cassamá, que não citou nomes, disse que o tráfico de droga voltou ao país e pediu que se parasse com o que considera de anarquia na Guiné-Bissau.

Cassamá questionou a "quantidade de aviões que chegam ao país", assinalando que se trata de venda de droga.

Confrontado com aquelas declarações, o primeiro-ministro guineense admitiu que "há dificuldades nessa matéria", mas pediu a quem tiver provas que colabore com as autoridades.

"Que eu saiba fui a primeira autoridade da Guiné-Bissau a denunciar, a fazer uma análise e apresentar propostas concretas sobre essa matéria", assinalou Aristides Gomes, sem nunca referir a palavra droga.

Conosaba/Lusa

COOPERAÇÃO PORTUGUESA EM BISSAU AJUDA ANGARIAR SANGUE PARA HOSPITAIS GUINEENSES


Funcionários da cooperação portuguesa na Guiné-Bissau participaram hoje numa campanha de recolha voluntária de sangue para hospitais e clínicas de Bissau, uma iniciativa considerada "nobre e importante" pelo presidente da associação de dadores de sangue, Gentil da Silva.

Até ao meio da tarde, tinham sido recolhidas cerca de 12 bolsas de sangue, que foram entregues ao hospital Simão Mendes, principal unidade médica da Guiné-Bissau.

A meta é atingir, pelo menos, 50 bolsas de sangue, indicou Gentil da Silva.

O centro cultural português de Bissau (CCP), que funciona ao lado do consulado e embaixadas lusas, que normalmente recebe conferências e iniciativas culturais, era hoje uma espécie de clínica com enfermeiros, aparelhos médicos e várias pessoas a darem assistência aos dadores voluntários que iam chegando para dar sangue.

Mesmo com uma intensa chuva que caiu sobre Bissau, às 08:00 (09:00 em Lisboa) alguns dadores já se encontravam no local prontos para dar sangue, mas sem antes serem submetidos a testes rápidos ao sangue, pesados e analisados a pressão arterial.

A Lusa constatou que responderam ao apelo cidadãos guineenses e estrangeiros.

Paula Costa, da cooperação portuguesa, disse à Lusa que a iniciativa "é uma resposta prática" ao pedido de apoio da associação guineense de dadores voluntários de sangue, que se vê em dificuldades para angariar mais associados.

Juntaram-se à inédita iniciativa que a cooperação portuguesa tem publicitado nas rádios de Bissau e nas redes sociais, o gabinete de utentes e diversos técnicos do Simão Mendes, a AIDA (uma ONG espanhola), o instituto Marques Vale Flôr e a União Europeia.

A margem da recolha de sangue vai ter lugar ainda hoje no CPP uma palestra sobre a importância da dádiva voluntaria de sangue, indicou Paula Costa, "para mostrar as pessoas que o gesto é importante, ao passo que vender sangue é crime", frisou.

O presidente da associação guineense de dadores voluntários de sangue disse que não tem palavras para agradecer a resposta da cooperação portuguesa, dada aflição que tem sido para sua organização arranjar dadores.

Segundo Gentil da Silva, só o hospital Simão Mendes recebe diariamente 20 pedidos de sangue, quando, só tem cinco dadores voluntários por dia.

A associação criada em 2005 e presidida por Gentil da Silva conta com 650 associados "mas são poucos os que aparecem para dar sangue", lamenta o responsável para lembrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda que um terço da população de cada país devia doar sangue.

Gentil da Silva adiantou que o sangue que vai ser recolhida na campanha patrocinada pela cooperação portuguesa servirá para atender as gravidas, crianças e idosos do Simão Mendes, centros de saúde e clínicas de Bissau.

Conosaba/Lusa

sábado, 28 de julho de 2018

ENTREVISTA: EDU CAMARA & ELISABETE MAGALHÃES

«MADEM-G15 - EM MANSOA/TERRA SANTA

Hotel do António Indjai
Aconteceu hoje, em Mansoa, uma reunião importanssímo de presidentes de comissões políticas de todos secções afecto à sector de Mansoa (com 186 tabancas).





DIREÇÃO DO MADEM-G15 RECEBIDOS NA SEDE DA UNIOGBIS EM BISSAU

No passado, dia 26 de Julho de 2018, a Direção do MADEM-G15 foi recebido na sede da UNIOGBIS pelo Embaixador Mauro Vieira, Presidente da configuração para consolidação da Paz.

Foram abordados vários temas fundamentalmente a realização das eleições legislativas de 18 de Novembro de 2018.
A delegação foi chefiada pelo seu Cordenador Nacional Sr Braima Camará e pelos dois vices, Camarada Luís Oliveira Sanca e Evaristo de Sousa Míma.

Conosaba/Dokainternacional




"A ELECTRICIDADE NÃO É SÓ ILUMINAR CASAS" DIZ PAULO GOMES


De acordo com o Banco Mundial cerca de 600 milhões de pessoas vivem ainda às escuras em África. 

Um problema que a União Africana colocou no centro da agenda, porém a organização depara-se com casos onde os Estados têm dificuldade em concretizar projectos com os investidores por falta de recursos financeiros. Para responder a essa dificuldade foi desenhado um mecanismo cujo objectivo é reduzir o risco na montagem dos financiamentos. 

O economista guineense, Paulo Gomes, que integra a comissão incumbida de elaborar os mecanismos de financiamento de energia para África, fala-nos do projecto que servirá de garantia no caso de os países não conseguirem pagar a energia produzida pelo privado.

Conosaba/http://m.pt.rfi.fr/

PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU ENCONTROU-SE COM CÔNSULES HONORÁRIOS E CANDIDATOS A CÔNSULES EM BISSAU









PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU RECEBEU EM AUDIÊNCIA A DELEGAÇÃO DA ONU

Audiência com a delegação da ONU, chefiada pelo Embaixador Mauro Vieira, Presidente da Configuração da Guiné-Bissau da Comissão da Consolidação da Paz nas Nações Unidas.


«PORTUGAL/GUINÉ-BISSAU» UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR ASSINA ACORDO COM A GUINÉ-BISSAI

A Universidade da Beira Interior (UBI), com sede na Covilhã, assinou um protocolo de colaboração com o Ministério da Educação da Guiné-Bissau com o objetivo de criar oportunidades de formação superior para os jovens daquele país.

m nota publicada na página oficial da internet, aquela instituição de ensino superior, sediada na Covilhã, distrito de Castelo Branco, adianta que trabalhará em conjunto com Ministério da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desporto da República da Guiné-Bissau para criar oportunidades de formação superior em cursos de 1.º e 2.º ciclos e de mestrado integrado.

Segundo a informação, o ministério guineense fica responsável por receber os documentos da candidatura para ingresso nos ciclos de estudos de licenciatura e de mestrado da UBI, procedendo ao encaminhamento dos processos através da Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal.

"O mesmo protocolo estabelece que os estudantes beneficiarão, nos termos dos princípios de não-discriminação, dos mesmos procedimentos de seriação e colocação que os alunos internacionais, comprometendo-se a UBI a acompanhar o desempenho académico dos estudantes da Guiné-Bissau, notificando, sempre que necessário e requerido pelo Ministério, sobre qualquer ocorrência que considere relevante".

O documento define igualmente que a UBI se compromete "a participar em ações e projetos de promoção do desenvolvimento da Guiné-Bissau".

"Neste particular, está abrangido o envolvimento dos estudantes em estágios disponibilizados pelo Gabinete de Internacionalização e Saídas Profissionais, o apoio ao empreendedorismo e desenvolvimento empresarial, em particular em iniciativas de ex-alunos da UBI e, ainda, a realização de ações de consultadoria e desenvolvimento tecnológico em áreas de competência da UBI", acrescenta a informação.

O acordo foi assinado durante um encontro entre Reitor da UBI, António Fidalgo, e o Embaixador da República da Guiné-Bissau em Portugal, Hélder Vaz Lopes.


Conosaba/DN

«FREETOWN/COMISSÃO SUBREGIONAL» CONFRÊNCIA DOS MINISTROS DAS PESCAS CSRP


Após dois dias de trabalho do Comitê de Coordenação da Comissão Subregional das Pescas CSRP, hoje inicia a Conferência dos Ministros das Pescas da CSRP.

Sua Excelência Dra Adiato Djaló Nandigna acompanhada dos Senhores Carlos Nelson Sanó, Mussa Mané, Iça Bari e Henrique Silva respectivamente Director Geral da Pesca Industrial, Coordenador de FISCAP, Director Geral do CIPA, e Director do Gabinete de Estudo.

Freetown, 26 de Julho de 2018

«OPINIÃO» "FEITIÇO CONTRA O FEITECEIRO" - MALAM GOMES

EM CAXIAS IMAGENS – ENTREGA DE CERTIFICADO PROFISSIONAL E ENQUIVALÊNCIA DO 9º ANO DO CURSO QUE ANPRP ORGANIZOU 15 JOVENS BENEFICIARAM COM APROVEITAMENTOS ENTRE - 2003/2004 


Artigo Nº cinco (5) é um feitiço contra o feiticeiro
No artigo nº 4 - Usei imagens dos nossos investimentos em Pelundo no ano lectivo 1999/2000, titulo - Bofetadas aos nossos políticos, sem mãos e este Nº 5 aos companheiros (as) da luta dirigentes associativos, temos que passar falar menos e fazer mais – mostrar os nossos trabalhos.
Esse projecto nas áreas chave da sociedade, são investimentos com os retornos garantidos cem (100%) - Custou a nossa instituição - duzentos setenta e nove mil e quatrocentos e quarente seis euros e setenta e seis cêntimos (€ 246.446,76) – sessata por centos (60%) veios do Fundo Social Europeu em Bruxelas e quarenta por centos (40%) do estado português.
Beneficiou quinze (15) - Jovens no curso de instalação de operação de sistema informática, além de certificado do curso, têm equivalências do nono (9º) de escolaridade e ainda por cima a bolsa com o vencimento do salário mínimo nacional, subsídio de refeições e do passe tudo paga.
Porquê que o mundo está assim hoje em particular a África?Temos cada vez mais pessoas, sem responsabilidades, sem sentido de estado, sem formação específico, desqualificados e estão a comandar nos - Aparelhos do estado, estão em frente da sociedade ou das instituições.
Responsabilidade – Pessoas que ocupam altos cargos na governação do um país ou de estado de direito – Deviam fazer possível de usar mais atitudes e evitar comportamentos gratuitas, grátis, impróprios na praça público dos assuntos do estado – Pôr assuntos ou problemas na sede própria ou quem de direitos, para poderem ser tratadas na base legal e política.
Assim evitam-se banalização dos assuntos sérios do estado na praça pública e baixa-se também tensão entre instituições ou os órgãos do estado e da confiança aos cidadãos e cidadãs.
Ocidente ou o Velho Continente - Imiscuem-se nos assuntos internos dos países fracos em particular nos países africanos e esquecem-se que os africanos já conquistaram as suas independências – o que deviam fazer era ajudar africanos resolverem os seus diferendos e fazem ao contrário.
O que é que Eles fazem? Criam-nos problemas, todos os nossos problemas são criadas pelo Ocidente – Países ditos desenvolvidos é Eles é que nos impedem concórdia nacional, unidade e desenvolvimentos.
Com cumplicidade de Jaulas de ferro instalados nos nossos países. Mauspolíticos e nomeiam os seus representantes para enganar alguns dos nossos políticos dão-lhes dinheiro e muito dinheiro das nossas receitas e dos nossos recursos e vem investir aqui na Europa e deixam o povo ou sociedade e o país pobre nas misérias - Políticos europeus enganam-nos e os maus políticos africanos apoiam para poderem sacar os nossos recursos e as receitas, mas enganam-lhe com a falsidade - democracia, liberdade e direitos.
Se é verdade ou não, se é. É muito e muito grave?Representante duma organização, de uma instituição ou de um país encomendar uma sondagem no país livre com dificuldades como a GB paralisado a quase três anos, uma legislatura anulada, devido desatendimentos dos políticos – Comunidade internacional, duas têm que escolher uma ajudam ou deixam-nos, mas não podem e nem devem imiscuir na política interna do país.
O porta-voz do PRS Vitor Pereira - Acusou um Representante duma organização encomendar uma sondagem? Porquê? E para quê? Para benefiar a quem? É inaceitável deixam-nos livre ou ajudam-nos?!
Confusões - Nós não queremos mais problemas e nem queremos a democracia, liberdade e direitos dos países como – Iraque, Líbia, Síria, Sudão do sul, República Democrática de Congo, República Centro Africano, Iémen e nem da Bósnia e Herzegovina etc. – Nada desses Democracia, Liberdade e Direitos queremos – Não temos problemas vão lá e vê, não há problemas, estão-nos a criar problemas sem necessidades – Guineenses temos que tomar muito cuidado, somos povos pacífico, temos boa gente, alguns políticos estão-nos criar problemas e temos que tomar muito cuidado com mudanças de opinião a comunidade internacional acompanham os nossos comportamentos e atitudes as nossas mudanças constante de opinião é o que estão-nos prejudicar e falta de confiança também – São os factores que nos prejudicam. Se queremos fechamos os olhos e abrir (Entre Nós) os nossos problemas fica automaticamente resolvidos e acrescento – Sem mediadores externos.
Aqui no Ocidente ou Velho Continente é ao contrárioLiberdade é igual a responsabilidade – Direitos sem deveres aqui não há, esmagadores maiorias cumprem e cobrem os outros – Democracia que se fala com boca cheio vamos levá-lo para fazer – Compras nos supermercados e nas lojas? Pagar as nossas contas? Pedir financiamentos nas instituições financeiras (Bancos)? Nunca vi e vivo aqui em Portugal a 35 anos, mas já foi a Terra Pelundo - GB 12 vezes e tenho aqui a minha família, 4 dos meus 5 filhos já la foram mantar saudades e a minha patroa(mulher) também já lá foi 4 vezes – Portugal, Vivo aqui Suíça, Espanha e Françaconheço e já passei alguns fins-de-semana na Itália e Alemanha quando estava trabalhar na Suíça.
Esse Democracia, Liberdade e Direitos- que nos falam, não é bem assim, aqui há limites que ninguém pode ultrapassar – Constituição, as leis e estatutos da sociedade civil, dos partidos e movimentos políticos estão em cima das pessoas e pessoas aqui trabalham, cumprem as suas obrigações e respeitam as hierarquias - Aí de quem, não cumprir e não respeitar?
O que fazer na África? Todos nós levantar e dizer basta com B grande.
Dicas - Temos que defender, associativismo viva e cidadania ativa – A luta devia ser a nossa vida – Lutar contra a desigualdade social, defender pluralismo na educação, na cultura, na economia, e nas médias e temos que estar a favor da democratização do estado de direito, por vias dos valores Republicanos, todos os cidadãos deviam participar duma forma independente a transição do estado de direito e não admitir – Condições ilegais sem habilitações, manobras perigosas, manipulações de opinião pública, tráfico de influência, corrupção etc. É aqui que está os resultados ou vem todos os males.
 Todos Nós devemos promover, defender, convivências e resoluções pacífica de qualquer que seja diferendo ou problemas - tudo deviam ser resolvidos por meios de diálogo - Quem não vive para servir, não serve para viver – Não devemos limitar fazer só as nossas partes, mas sim incentivar a cada um de nós fazer as suas segundo as suas possibilidades – Homem deve ter princípio e saber viver um dia de cada vez – Um bom chefe de família, um bom líder, o um bom chefe de estado duma nação - Se for preciso dão ou dá a sua vida para salvar a - Família, instituição ou a nação – Se esticarmos a corda até ao limite máximo Ela parte. Onde? Nas partes mais fracas, um bom entendedor maias palavras chega (Quero eu dizer quem paga tudo é o Povo Eles não).
Pessoas más não deviam ter nascidos, nasceram, então temos que viver e conviver com eles, o que é que a sociedade pode fazer, boa pergunte? Pessoalmente não sei responder.
O feitis contra os feiticeiros – No artigo Nº 4 falei em 45 formações políticas no nosso país RGB que tem um pouco menos dois milhões de habitantes e cerca de oitocentos mil (800.000) eleitores, mais ou menos. No artigo Nº 5 vou falar de Nós aqui em Portugal, também não estamos a dar exemplos – Sasseta e cinco (65) Associações que registei na Comissão Instaladora, quando estava preparar projecto da Federação das Associações Guineense em Portugal e levou mais de que dez (10), mas o projecto de Federação foi concretizadas e hoje temos a Federação graça a minha capacidade de diálogo, paciência, determinação, saber ouvir os outros, contar com todos, reconhecer as pessoas e teve muita sorte, porque tinha muita gente ao meu lada como eu, ou muito mais em todo sentido, costumo dizer Eu - Sem os Outros não somos nada, onde acaba a nossa é ali que começa dos outros – Destaco empenho de alguns dirigentes associativo e muita gente que não pertenciam nenhuma Associação, mas deram as suas contribuições valiosas na concretização do projecto de Federação que temos hoje e está trabalhar a meia gás – Vou agradecer aqui publicamente os que Me ou Nos ajudaram logo a cabeça.
DrDimirCoutinho Sampa – Jurista guineense o arquitecto do nosso estatutos, toda comunidade guineense deve-lhe e merecia um convite especial na tomada de posse dos órgãos sociais da Federação “Nós Guineenses não merecemos nada não sabemos reconhecer e nem agradecer Ele merecia um convite, porque a sua presença era importante ou indispensável”- Sem esquecer as contribuições e disponibilidades de muita gente destacam-se – Dr. Afonso Gomes (Empresário), Eng. João Adriano Conduto Júnior, Eng. Quintino BleteMerik e Dr. Augusto Mendes Pereira os quatro (4) primeiros são (Sócios honorários de ANPRP - Associação de Pelundo em Portugal), temos outras personalidades guineenses que deram também as contribuições e apoio moral e tinham-me garantido para contar com Eles (as) no projecto destacam-se - Professor Doutor TchernoDjaló, Dr. Antero Binhã, Professor Doutor AldjeBaldé, Dr. Silvestre Alves, Professor Doutor Julião Sousa, Dr. Augusto Gomes, Dr. Eduardo Fernandes – Comentador política de RDP – África, Arquitectos João Carlos Barros e Hernani A. Herbert – ambos guineenses que tinham disponibilizados assim que aprovarmos a versão final dos estatutos e concretizarmos o projecto de Federação entregar o objecto social, para fazerem o logótipo da Federação com custos zero (0) era contribuições que iam dar no nosso projecto, a disponibilização de toda essa gente oupersonalidades, foram tudo por água de facalhão - Coisas boas são para partilhar, mas os guineenses não sabem.
A nossa moda Guineenses - É por isso país está assim ora em cima ora em baixo - Assim que o estatuto ou versão final do estatutos foram aprovados, com aquele movimento, participação e vontade de toda gente, começou-se os movimentos e pedi a calma porque, queria contar com todas - Personalidades, toda essa gente contactadas e mencionados (as) em cima e mais alguns que não foram mencionadas os seus nomes - todos tinham mostrado intenção de dar as suas contribuições – colaborar, ajudar na elaboração, defesa, gestão dos projectos, projecção da nossa imagem e do nosso país RGB, que bem merece ou (mostra o mundo outro lado da socirdade).
O projectos era ambicioso, importante e era para contar com toda gente objectivo - Integração da nosso comunidade para podermos fazer mais e melhor e dar as nossas contribuições para desenvolvimento do nosso país (RGB) Pessoalmente não tinha nenhuma dúvida e tinha avisado a todos que temos que abrir e contar com todos, ninguém mas ninguém tem ou tinha o lugar garantido, e nem ninguém tem o lugar cativo, incluindo Eu - Como Presidente de subcomissão três (3), o mentor do projecto ou da ideia a mais de que dez (10) anos e não desisti, entendi, desistir de um sonho de um pensamento positivo e de um projecto com viabilidade económica é o sinal de fraqueza, de falta de capacidade ou de colaboração e não sou.
Os nossos hábitos Guineenses - Grupinhos de pessoas deram-me as voltas e foram buscar o meu grande amigo o Dr. Augusto Mânsou - Para liderar Federação, logo taparam-me a boca e ataram-me as mãos – Para mim a amigo é amigo e é para toda vida, inimigo faz sempre possível de não ter e não tenho – faço sempre possível de ter boas relações com toda gente e tenho.
 É a sorte e ter sorte é ter mais trabalho para fazer, temos que pôr nas nossas cabeças Eu- Sem os outros não somos nada - costumo dizer nós guineenses somos poucos se juntarmos o somatório seria maior e a força aumenta cem por centos (100%). Mas Nós Guineenses não sabemos aproveitar.
O que fazer, com animais ferozes soltos? Pessoalmente não sei.
Quando fui eleito outra vez, numa das reunião na Associação Guineense de Solidariedade Social (AGUINENSO) pelas Associações Guineense como o Presidente de Subcomissão três (3), já havia duas (2) subcomissões e até Dr. Augusto Mânsoa não estava presente naquela reunião, como é de conhecimento de todos ele é médico de formação e de profissão e tinha serviço naquele dia e trabalha fora de Lisboa - Eu é que reconheci a sua capacidade e disponibilidade pedi aos presentes para Ele fazer parte da minha Comissão, antes tinha-lhe telefonado, propus e aceitou e deu grande contribuição na discussão do prejeto na Comissão.
Ditado popular disse - o pobre quando a sêmola é grande desconfia, mas eu não desconfiava Dele e nem esperava também que ia fazer o que fez.
Tinha dito a todos que não precisava de Federação para nada, quero é dar as minhas contribuições e termos a nossa comunidade aqui bem organizada, falar numa só voz, para podermos ter mais força, ajudar a integração da nossa comunidade que significa, que cada um individualmente e colectivamente compensar as nossas faltas na nossa terra (Guiné – Bissau).
Muito - Mas muitos aqui criticam, os nossos políticos e não têm legitimidades para fazer criticas, muitos são contribuintes limpos de atual situação que o país atravessa ou vive e muitos têm as razões que sobram para criticar em voz alta e em bom-tom os nossos políticos, porque são contribuintes limpos cá e lá.
Registei 65 Associações - Mas na Altura tínhamos mais de que cem (100) no universo de mais ou menos de vinte cinco mil (25.000) guineenses a viver em Portugal esses Associações registadas muitos não têm quase sócios e nem os órgãos sociais eleitos e alguns nem tinham escritura pública feita. Que significa nem tinham as contas bancárias nas instituições financeiras (Bancos).
Estatutos – Tal como estava feita, discutidos e aprovadas – Muitas Associações iam ficar fora no princípio, porque não iam reunir os requisitos exigidos e cumprir as suas obrigações a nossa moda Guineense - Tudo no mesmo saco - legal ou ilegal, cumprir ou não cumprir.
Uma Associação de solidariedade social sem fins lucrativos, os sócios devia assegurar o funcionamento normal da instituição – caso contrário não são Associações de solidariedade social é - Uma coisa qualquer.
Dirigentes associativos devem ajudar os e as jovens recém formados (as) na nossa áreas de intervenção que querem profundar ou fazer – especialização, mestrado e doutoramento Eles (as), no futuro podem vir ajudar, projectar as nossas imagens, ajudar-nos até colaborar com algumas Associações em alguns projetos - Pessoalmente tem colaborado e ajudado nas medidas possíveis segundo as minhas possibilidades todos os pedidos nesse sentido. Perdi os números das ajudas que dei e vou continuar a dar.
Temos que tomar cuidado com jovens malandros recém formados (as) que ainda não trabalharam, só acabaram liciatura e já querem ser – Presidentes, conselheiros, directores, embaixadores, secretários de estado, ministros, primeiros-ministros e até Presidente da República – Caros gosto muito de vocês, mas têm que ir primeiro trabalhar, deixem política social, partidárias e aproveitamentos das oportunidades – Têm que trabalhar pagar o nosso dinheiro ou os nossos investimentos que que fizemos nas vossas formação.
Chegou a ora de acabar com dirigentes associativos que não dizem a verdade, não preocupam com os seus associados e famílias carenciadas – solidariedade valem mais de aquilo que pensamos e falamos com a boca cheia.  
Que raios dos (as) dirigentes associativos são estes no mundo de hoje e no estado de direito e no pleno Século XXI
Uso as minhas faculdades os três últimos anos 2014 á 2017, nunca tem passado pela minha cabeça voltar estar mais a frente da nossa Associação a pedido dos sócios de ANPRP aceitei e - Voltei a candidatei e fui novamente eleito por unanimidade Presidente da Direção onze (11) anos depois de ter deixado aquele carga, pacificamente com boa saúde em termos humanos, financeiras e várias parceiros - No mesmo ano 2014, fui indica e eleito pelas Associações Reconhecidas Representatividade como Representante da Comunidade Guineense junto ACMP – Alto Comissariado para as Migrações em Portugal e 2017/2021 Continuei como um dos representante da Comunidade nesse Órgão Como tinha já dito vou usar as minhas faculdades para fazer algumas perguntas aos dirigentes associativos.
Vamos as quatro (4) perguntas e as respostas- 1º Pergunta - Associações que não estão legais no estado de direito, pode fixar e cobrar quotas aos associados? 2º Pergunta Pode pedir apoio ao estado? 3º Pergunto - Pode elaborar projectos e apresentar as instituições? 4º e a última Pergunta - Podem abrir as contas bancárias nos bancos com o nome de Associação? Respostas - Aqui em Portugal uma Associação ilegal não pode. Não pode e nem o estado o reconhece, e nem apoia – Está ser desviadas os objectivos gerais das Associações de solidariedade social sem fins lucrativos, todos Nós a Sociedade ou melhor autoridades competentes que cuidem e estejam atentos com manobras de algumas pessoas.
Sei, conheço e reconheço muitos dirigentes associativos espalhados um pouco por todo território nacional, que trabalham e ajudam pessoas para resolverem os seus problemas, mas alguns é só fazem manipulações e aproveitam a fragilidade dos imigrantes e ganham com isso – Nós todos temos que abrir bem os nossos olhos e estar atento e começar chamar coisas por nomes.
Malam Gomes
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Entrevista com professor Doutor Carlos Lopes.
Devemos estar atento, hoje estamos no mundo sem fronteiras, ontem quem tem informações tinha o poder nas nossas mãos, hoje já não bom assim – tudo e todos nos nossos olhos e nas nossas mãos e em tempos reais – o que me preocupa, como é possível com tantas informações disponível ter ainda muita gente no nosso mundo ignorante, que ainda aceitam tudo mais alguma coisa.
Vou repisar as notícias vinda ao pública, as doces boas é para repetir Revejam, lêem e analisem bem o que diz o economista guineense Professor Doutor Carlos Lopes na RTP Internacional – Olhar o Mundo “pessoalmente estou totalmente de concordo com opinião do guineense uma das personalidades mais bem cotadas no mundo.”

África, e o que se verifica é exatamente o contrário" 
África quer falar a uma só voz com a Europa na negociação de acordos, quando o saldo negativo - para os africanos das trocas comerciais entre os dois continentes é quase o triplo da ajuda global anual europeia ao continente vizinho. Objetivo confiado ao recém-eleito Alto Representante da União Africana para as negociações com a Europa, o economista guineense Professor Doutor Carlos Lopes.

Em entrevista exclusiva ao programa de relações internacionais da RTP Olhar o Mundo, o professor da Universidade da Cidade do Cabo destaca que "a Europa tem estado a discutir muitas questões africanas - nomeadamente relacionadas com as migrações - sem necessariamente consultar os africanos e isso tem de mudar um pouco de rumo" Diz  o economista guineense

"Nos últimos três anos estivemos a assinar vários acordos de parceria económica com a Europa, com o objetivo de favorecer África, e o que se verifica é exatamente o contrário", denunciou o antigo Subsecretário-geral e Diretor executivo do Instituto para Formação e Pesquisa da ONU. 

"Passámos de uma situação superavitária para um deficit relativamente grande. A perda para o continente africano anda à volta dos 60 mil milhões de dólares", reforçou Carlos Lopes.

"E se compararmos isso com a ajuda que África recebe da Europa, que são cerca de 21 mil milhões de dólares por ano, é fácil de fazer as contas e".

"Ter uma certa coerência"

Questionado pela RTP sobre qual será a sua prioridade no mandato que lhe foi confiado, logo após o último Conselho Europeu ter assumido a priorização de negociações com África, em matérias também estruturantes da crise de migrações? O Economista Guineense, Representante da União Africa para as Negociações com a Europa, o Professor da Universidade da Cidade do Cabo, o antigo Subsecretário - geral e Diretor Executivo do Instituto para Formação e Pesquisa da ONU – O Professor Doutor Carlos Lopes não hesitou na resposta.

"Neste momento, sem dúvida, a prioridade é processual; quando temos 13 acordos diferentes com a Europa, alguns só respeitantes a uma parte de África e também acordos especiais com certos países, há uma fragmentação total das negociações entre os dois continentes. A ideia da União Africana é ter uma certa coerência e falar numa só voz, na negociação de um só acordo", explicou o Professor Doutor Carlos Lopes.

Malam Gomes – Sempre atentoao mundo sem Fronteiras
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