segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Zé Carlos Schwarz, cantor do povo, Parte 01

«OPINIÃO» "A NECESSÁRIA INDEPENDÊNCIA DE QUE NOS TEM PRIVADO O PAIGC." DR. JORGE HERBERT

“A minha independência tem algemas.”

Manoel de Barros (poeta brasileiro)

“Pó, tudo tarda ki tarda na mar i ka ta bida lagarto”.

José Carlos Schwarz (poeta e músico guineense)

Os povos que povoam o território a Guiné-Bissau desde sempre lutaram pela defesa do seu território contra invasores estrangeiros, até aparecer um grupo de nacionais chefiados por um Engenheiro Agrónomo que conseguiu mobilizar apoios externos e sensibilizar a população para uma luta mais organizada com o objetivo de pôr fim à colonização portuguesa. Só que, essa luta armada, apesar de ter logrado o seu objetivo principal, criou conflitos graves e insanáveis no seio do partido que organizou uma luta da qual ainda hoje a Guiné-Bissau sofre as suas consequências.

Os que assumiram o poder vinham mal preparados para o exercer e concentraram-se apenas nas regalias que esse poder lhes atribuía, deslumbrando-se com a possibilidade de viverem em espaçosas casas, andar de carros equipados de ar condicionado e vidros escuros, etc, etc.

Logo aperceberam-se do impacto e das potencialidades económicas que o sucesso da luta teve nos países amigos, que os financiamentos dos projetos de desenvolvimento não tinham limites nem controlo, ao ponto de sermos considerados um dos países de África que mais ajudas externas recebeu, mas que infelizmente não se traduziu no nosso desenvolvimento efetivo, mas sim no nosso atraso e na ocupação de um dos piores lugares nos índices de Desenvolvimento Humano (IDH).

Os que dizem terem sido nossos libertadores, apercebendo-se das regalias que o poder lhes atribuía e do potencial económico do país que tinham em mãos, rapidamente se organizaram de forma a serem eles, os seus familiares e pessoas do círculo das suas confianças a controlarem o país, os financiamentos externos e as consequentes regalias. Como já tinham trazido conflitos gerados numa luta que foi armada e violenta, esse fluxo de investimento externo no país, serviu também para ampliar ainda mais a fissura já existente entre os seus membros e incrementar a violência entre eles, ao ponto de contaminar a sociedade guineense, com golpes de Estado, atentados, intentonas e assassinatos ao ponto de fazerem parte de uma rotina cíclica do país, até as últimas eleições de 2014.


Dessa forma, os membros do PAIGC que conseguiram sobreviver aos inúmeros golpes, atentados, intentonas, espancamentos e assassinatos, desde os mais destacados até aos que chamo de “cães de fila” (raça canina Açoriana, muito utilizada para a guarda e guia do gado bovino), habituados a viverem de uma forma luxuosa (os mais destacados) ou até confortável com base em migalhas que vão caindo de cima (os “cães de fila”), sem grandes esforços, preocupando-se apenas com as calúnias certas e oportunas e, ainda, adequadas manipulações dos militares, têm dificuldades em conceberem e aceitarem a ideia do PAIGC (o garante dos seus luxos e das suas subsistências) ser arredado do poder por muito tempo, porque obviamente significaria remeter a maioria deles para a miséria humana, porque não estão habituados ao trabalho sério e árduo, a produzirem algo de útil que lhes permita sustentar as suas famílias e os seus luxos, se não for através de nomeações para algum cargo do funcionalismo público que, quanto mais próximo do fluxo monetário do erário público, melhor.

Por essa total dependência ao fluxo monetário do erário público, outras ajudas paralelas e negócios que o poder político e executivo lhes habituou, o PAIGC apercebeu-se que a melhor forma de sobrevivência do seu clã é fazer refém o país. Usaram e abusaram da proximidade e confiança dos militares e selecionaram apenas os seus filhos, os seus militantes e algumas pessoas da confiança política do partido, para o acesso à formação superior no exterior através de bolsas de estudo disponibilizado pelos países amigos, tentando manter o povo no obscurantismo com o degradar progressivo do sistema de ensino no país e dessas formas assegurar-se por longo tempo no poder e, ainda, garantir uma sucessão quase monárquica do poder, conforme os que foram a luta for se extinguindo com a idade. É nesse contexto que se formou o atual líder do partido e muitos dos atuais dirigentes e apoiantes fervorosos do partido. Não contaram foi com aqueles que, pelos seus próprios meios e alguma ajuda familiar, tiveram que arregaçar as mangas e procuraram outros destinos para perseguirem o sonho da formação superior, nem tão pouco com aqueles que, tendo partido do seio do próprio partido, afirmaram-se como excelentes quadros técnicos e superiores, capazes de conquistarem às suas autonomias, sem colaborarem nem serem conotados com o crime organizado que esse partido vinha exercendo. Ainda houve aqueles que, não se conformando com o obscurantismo e a miséria a que essa organização criminosa conduziu o país, emigraram e afirmaram-se profissionalmente nos países acolhedores, sem qualquer formação superior nem técnico, mas com consciência clara de como contribuir para o desenvolvimento da sua pátria.

Alguns destes que descrevi no parágrafo anterior, até fizeram parte de uma forma ou outra da organização criminosa, mas ganharam consciência da dificuldade ou impossibilidade de promover mudanças positivas no partido no qual se filiavam, optaram por demarcar-se para não serem conotados com o crime organizado. Houve outros que bateram o pé dentro do próprio partido, para conseguir a mudança e tocou-lhes a sorte da expulsão, sem terem sido espancados ou mortos, como aconteceu com os malogrados Viriato Pã, Roberto Cachéu e outros.

São estes descontentes e desertores da organização criminosa que continuam a debater-se para conseguir desalojar e afastar o PAIGC do poder e do centro das decisões políticas e económicas do país, para podermos um dia conseguir a tão desejada independência com a qual Cabral tanto sonhou.

Enquanto tivermos o PAIGC ligado ao poder, é difícil conseguirmos ter umas eleições verdadeiramente livres e justas e nunca trilharemos a rota do desenvolvimento, nem seremos um povo de livre pensamento e ação, como sonhou um dia Amílcar Cabral e colegas.

Por outro lado, se um dia conseguirmos lograr esse feito de afastar verdadeiramente o PAIGC do centro do poder, o país terá de encontrar a solução por um problema que foi criado nessas quatro décadas e meio, que é a reorientação e reintegração profissional dos elementos do PAIGC que nunca trabalharam de forma independente, sem estarem ligados ao funcionalismo público, através dos poderes que o partido sempre lhes concedeu. É óbvio que sempre podem conseguir o bónus de lecionar cadeiras de utilidade duvidosas, numa qualquer Universidade privada nas terras lusas, com o alto patrocínio dos lobbies lusos que lhes vão enfeitando de títulos académico para enganar os “pretos”…

A verdadeira independência tardará a chegar, uma vez que o próprio PAIGC empurrou o país para o atraso de desenvolvimento, para a total dependência económica externa e hoje até para uma quase total dependência política e até jurídica do exterior, estando um país pelo qual muitos deram a vida para a sua independência, totalmente dependente de decisões de entidades externas e imposição de líderes executivos de países com interesses externos sobrepostos aos verdadeiros interesses nacionais.

Hoje, o PAIGC na sua eterna manobra dilatória a que nos acostumou, sempre com o intuito de intrujar aqueles a quem privaram da escolaridade e consequentemente do exercício intelectual, vem apresentar-se agora como um partido renovado, com um líder que passou quase toda a sua vida adulta no PAIGC, exercendo até de cargos públicos e usufruindo das regalias que os desmandos e barbaridades que esse partido vinha cometendo, sem nunca se manifestar oponente das referidas barbaridades, assim como muitos hoje aglutinados à sua volta, desde Manecas dos Santos que chegou a prever recentemente estarem criadas condições para efetivação de um golpe de Estado no país, ao respeitado mas sempre fiel ao partido Carlos Correia, à Adiatu Nandigna, ao António Óscar Barbosa e Camilo Simões Pereira, entre outros, aparentemente todos eles renovados mas fieis aos princípios e manobras que sempre orientou e sustentou o partido, para não falar dos filhos daqueles sempre fieis ao parido que já não estão entre nós...

Ou o povo acorda e encete uma verdadeira revolução de consciências, ou efetivamente a independência tardará a chegar.

FELIZ 2019 A TODOS OS GUINEENSES QUE NUNCA COLABORARAM COM OS CRIMES CONTRA A HUMANIDADE. QUE O PAIGC VEM COMETENDO AO LONGO DOS 45 ANOS DE EXISTÊNCIA COMO PAÍS INDEPENDENTE.

Jorge Herbert

« UM BOM REVEILLON» "BLOGUE CONOSABA DO PORTO" DESEJA A TODOS OS SEUS LEITORES UM FELIZ ANO NOVO



PR GUINEENSE APELA PARA O VOTO NAS LEGISLATIVAS DE 10 DE MARÇO DE 20219


O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, apelou hoje para o voto nas eleições legislativas de 10 de março, sublinhando que a vontade que vai ser expressa nas urnas deverá ser fator de estabilidade e unidade.

"Convido a todos sem exceção para que no dia 10 de março de 2019 não deixem de exercer o seu direito de voto, um direito igual para todos, cada cidadão vale um voto, e não votar significa não exercer o direito que a constituição lhe reserva", afirmou o Presidente durante um discurso à Nação, por ocasião do final do ano de 2018.

Segundo José Mário Vaz, votar nas eleições legislativas vai ser "mais fácil" porque todos guineenses têm a "opinião formada sobre os partidos e os dirigentes político-partidários" e de forma "consciente" podem dar o seu voto de confiança à formação política que vai conduzir, nos próximos quatro anos, os destinos do país.

O Presidente reafirmou que em 2019 também poderão ser feitas eleições autárquicas, se for feito um "esforço adicional".

No discurso proferido aos guineenses, José Mário Vaz salientou também que o resultado das eleições legislativas deve ser um "fator de estabilidade e de unidade e não de contestação e perturbação da paz social".

O chefe de Estado apelou também aos partidos políticos para terem em conta a lei da paridade para que "haja um justo reconhecimento das mulheres na sociedade".

Os emigrantes guineenses, José Mário Vaz pediu para regressarem a casa e "darem o seu contributo, pondo o seu conhecimento ao serviço do país".

Conosaba/Lusa

«MENHÉR MENHÉR NA TERRA DI NHA CUNHADOS!» PRESIDENTE SÃO-TOMENSE MANIFESTA PREOCUPAÇÃO COM POSSÍVEL INSTABILIDADE NO PAÍS

Evaristo Carvalho escreveu ao presidente da Assembleia Nacional
Presidente são-tomense questiona resoluções do Parlamento

O Presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, enviou nesta segunda-feira, 31, uma carta ao presidente da Assembleia Nacional, Delfin Neves, na qual manifesta a sua preocupação pela revogação, na sexta-feira, 28, pelo Parlamento, de duas resoluções da anterior legislatura que, segundo ele, pode ter consequências gravosas para o sistema judicial nacional e para a credibilidade do país.

Em causa a decisão do Parlamento com votos da maioria formada por MLSTP-PSD e a coligação PCD-MDFM-UDD que anulou a nomeação dos cinco juízes-conselheiros do Tribunal Constitucional (TC) e reconduziu os antigos juízes-conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) exonerados na anterior legislatura por alegada prática de actos de corrupção no âmbito do processo da cervejeira Rosema.

Evaristo Carvalho avisa que pretender, neste início de legislatura, “ reverter tudo o que foi feito pode lançar o país numa instabilidade que poderá marcar negativamente a sociedade são-tomense e a própria democracia”.

O Presidente da República considera que a decisão tomada pelo Parlamento pode gerar uma insegurança institucional que, doravante, se configurará em função das maiorias periódicas, ocasionais ou circunstancias de cada eleição.

Evaristo Carvalho alerta o presidente da Assembleia Nacional que o TC foi correcta e pertinentemente autorizado na anterior legislatura corrigindo uma inconstitucionalidade por omissão que vigorou durante 14 anos.

A criação deste tribunal, considera o Presidente, pôs fim a uma grande promiscuidade orgânica, insegurança jurídica e incertezas nas legitimas aspirações de justiça dos cidadãos.

Além disso, sublinha ainda o Chefe de Estado, que os juízes conselheiros do TC foram selecionados por concurso público aberto ,cumprindo uma lei aprovada pela anterior maioria parlamentar.

Na sua carta, Evaristo Carvalho lembra ainda que se trata do mesmo TC que recentemente validou o resultado das eleições legislativas, o que conferiu legitimidade formal à actual Assembleia Nacional e, consequentemente ao Governo e considera que não seria exagero se afirmasse que a revogação do TC equivaleria a “um golpe de morte a todo processo eleitoral” cujos candidatos, partidos, coligações e demais grupos concorrentes, bem com o resultado final, foram confirmados e validados por este tribunal que agora se considera inexistente.

Quanto à resolução que reconduziu os antigos juízes-conselheiros do STJ,exonerados na anterior legislatura por alegada pratica de actos de corrupção no âmbito do processo da cervejeira Rozema, cessando as funções dos atuais Jjuízes nomeados por concurso, o Presidente da República alerta que, no âmbito do princípio constitucional de separação de poderes e de competência, “ não cabe à Assembleia Nacional aferir a legalidade, nem tão pouco apreciar a inconstitucionalidade de quaisquer normas, funções que de acordo com a constituição competem aos tribunais.

Ainda não há reacções do Parlamento ou dos partidos políticos.

Conosaba/Voa

Grupo Harmonia de Luanda CUMERE BAMBU Muna

PR DA GUINÉ-BISSAU, PRIMEIRA-DAMA E O BISPO JOSÉ CAMNATÉ NA BISSIGN ASSISTIRAM JUNTOS A INAUGURAÇÃO DA IGREJA DE ANTULA - IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS



































«OPINIÃO» "A PERGUNTA É SEGUINTE: É RACISMO, TRIBALISMO, MENTIRAS, CALÚNIAS, INVEJA OU TENTATIVAS DE AFASTAR?" - DAUDA SANÓ

Com o aproximar das eleições legislativas, guerras e intrigas políticas aumentam na sociedade guineense. Os potenciais e eventuais candidatos são duramente alvejados e sobretudo quando fazem parte de algumas estruturas de apoio a combate socio-politico. 

Assim, o Colectivo Estamos a Trabalhar vem sendo flagelado, com fim único de desmantelar o grupo de jovens activistas políticos que vem dando combate sério aqueles que tentam destruir a sociedade guineense. 

Com a data das eleições legislativas conhecidas é inevitavelmente que as tendências do aumento de focos ou de tentativas de intrigas politicas cresçam, sobretudo daquelas vindas das hostes do PAIGC fotocopia do DSP e seus comparsas, organizados em bando de criminosos organizados e encobertos pelo manto sagrado do genuíno PAIGC dos Combatentes. Nesta fase, da preparação eleitoral a questão é outra. Dado a necessidade imperiosa da preparação de lista de candidatos a tendência é disputar as melhores posições para os camaradas mais próximos, o que desemboca naturalmente em guerras intestinas de toda a espécie. 

Por vezes, esta luta é caracterizada por disputa renhida e eivado de ódios, desavença antigos e recentes, mas muito profundos e que nada têm de ideológico. São guerra de influência e de poleiro. É a inevitável lógica de se destruírem mutuamente. No âmbito das próximas eleições o quadro habitual agrava-se ainda mais. Isto porque desta vez se junta às guerras e traições do costume a novidade de certos responsáveis e dirigentes, que se candidatam e se recusam a sair para dar a vez àqueles que os elevaram à condição de escolhidos locais. Criam-se tensões desnecessárias, que acabam por afectar os Partidos. Esta manobra de desferir coices e facadas é comum em diferentes partidos, do maior ao mais pequeno, da esquerda à direita. 

É preciso ter ainda em conta o fomento das intrigas politicas, por vezes vem dos outros partidos mas é localmente que se travam as lutas políticas quase todas, e não só por causa de lugares nos distritos eleitorais nas listas dos partidos. O PRS, que se acautele, porque não se compreende que por força dos rumores, boatos e especulações se pre-dispõe a combater nossos dirigentes e responsável, baseado na logica das intrigas politicas. Sendo o PRS um partido Responsável não pode jamais ceder a estas tendências vindas de gentes maldosos do PAIGC fotocópia. Imaginem que eles se insurgem até contra algumas figuras nobres da sociedade, nomeadamente BÁ QUECUTÓ General Sissocó, CADOGO…etc. 

Quem sou eu para exigir outro tratamento diferentes destas ? Sou simplesmente Dirigente e Responsável do PRS, que no dia-a-dia tem procurado dar meu melhor para o engrandecimento do meu partido, o PRS. 

Hoje o PAIGC fotocópia, que é useiro e vezeiro em matéria de intrigas políticas lançou que eu Dauda Sanó seria do MADEM-G15, talvez até seria bom, mas tenho vários anos no PRS a quem sempre servi e sirvo com lealdade. Todos nós os guineenses nos relacionamos no exterior, independentemente das filiações partidárias, convicções politicas religiosas e culturais. 

Quando um dirigente político se interage ou se relaciona com um outro de uma outra formação politica não significa isto dizer que foi porque passou para o outro campo. Doutra parte, no Colectivo ESTAMOS A TRABALHAR tem combatentes de diferentes formações políticas, mas que se toleram e convivem enquanto guineenses. Pelo acima exposto, somos a esclarecer aos Militantes e Dirigentes do Partido da Renovação Social (PRS), que eu Dauda Sanó, Militante, Membro do Conselho Nacional e da Comissão Política eleito no último Congresso do PRS, militante número 30001, vivo e resido em Cabo Verde, onde exerço o cargo do Representante Oficial do PRS a seis anos e Vice-coordenador do Coletivo ESTAMOS A TRABALHAR "Movimento de jovens Ativistas Político". 

Venho, por este meio desmentir publicamente a falsa informação que vem sendo especulado em diferentes círculos, pelo próprios alguns dirigentes do PRS que é lamentável...por ser DAUDA SANÓ, do Colectivo Estamos a Trabalhar... Sem ressentimentos, com os meus melhores cumprimentos e um próspero ano novo! 

Dauda Sanó - 30 de Dezembro de 2018

PRS DA GUINÉ-BISSAU CONVOCA DE URGÊNCIA A COMISSÃO POLÍTICA DO PARTIDO

O Partido da Renovação Social (PRS), a segunda força politica guineense e que sustenta o governo, reune de urgência a Comissão Política. São os preparativos para as eleições legislativas de 10 de Março.

Vítor Pereira, o porta-voz do PRS, diz que o recenseamento eleitoral ainda não está claro, estando a ser alvo duma auditoria.

Para além da questão do recenseamentos, o PRS debate ainda, sob a presidência do líder Alberto Nambeia, a estratégia eleitoral e analisa as listas de candidatos a deputados.

Os candidatos às legislativas guineenses deverão ser apresentados até 10 de Janeiro.

"Em boa hora está a realizar-se a nossa 5a reunião da Comissão Política para, em conjunto com a nossa directoria de campanha, analisarmos os vários aspectos que ocorreram, e que estão a ser levados a cabo pelo partido até hoje, nomeadamente, os vários constrangimentos que, todos sabem, conheceu o nosso processo de recenseamento, que ainda não está devidamente consolidado.

Como sabem, ainda está sujeito a uma auditoria que vai prosseguir os trabalhos a partir do dia 5, salvo erro.

E, independentemente dessa questão, existem as nossas listas, a problemática acerca da estratégica a ser adoptada para avançarmos para eleições." 

Conosaba/RFI

S-AO TOMÉ E PRÍNCIPE: PARLAMENTO APROVA PROGRAMA DE GOVERNO SEM VOTAÇÃO


São Tomé - O parlamento de São Tomé e Príncipe aprovou quinta-feira, sem votação e apenas com o sentido de votos das declarações políticas das diferentes bancadas, o programa do XVII Governo Constitucional para os próximos quatros anos.

"Não houve nenhuma apresentação de moção, pelo que não se vai votar", disse o líder parlamentar do Acção Democrática Independente (ADI), Abenildo de Oliveira.

O líder parlamentar do partido que agora passou para a oposição no parlamento defende que "a resposta" deste programa, do governo do primeiro-ministro Jorge Bom Jesus, "não se baseou na real situação do país" e apresenta alguns aspectos "irrealizáveis".

Ainda assim, explicou, a sua bancada "dá o benefício da dúvida a este programa".

"Esperamos, expectantes, e juntamo-nos à maioria do povo são-tomense que espera com toda a ansiedade, toda a expectativa, os resultados deste programa, não obstante o tamanho e peso da responsabilidade que o governo tem", explicou Abenildo de Oliveira.

"Reiteramos também nós essa expectativa para que haja resultados e como sempre dissemos tudo o que for feito em benefício do povo são-tomense encontrará da nossa parte o merecido reconhecimento", concluiu o ADI.

Para o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), partido que assumiu o governo após as eleições de 07 de Outubro, este programa "desenha as medidas que o governo tem como as principais para melhorar a vida das pessoas".

"O que está em causa é corrigir o que está mal e melhorar o que está menos mal", disse, por seu lado, Amaro Couto, líder da bancada do MLSTP-PSD.

O responsável sublinha a preocupação do programa do governo em "corrigir as disparidades, combatendo os fenómenos desviantes, geradores de excessivas desigualdades como a corrupção e as negligencias pelo cumprimento dos preceitos legais".

"O programa aponta para um modelo de crescimento da economia, privilegiando a prestação de serviço e perspectivando resultados benéficos na criação do emprego, na elevação da educação para níveis de excelência, numa fiscalidade menos pesada e mais estimulante do investimento, numa juventude mais empenhada, mais alegre e mais disponível para se envolver no processo de desenvolvimento nacional", sublinhou.

Elogiou o executivo por apresentar um programa que espelha "serviços de saúde com qualidade melhorada e uma protecção social mais solidária".

O primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, explicou aos deputados que o seu governo "não tem a veleidade de querer resolver problema sozinho".

"São Tomé e Príncipe precisa de todos os seus filhos, da inclusão de todas as competências internas e da diáspora, queremos construir um país para todos e o programa do governo alinha-se neste mesmo diapasão", explicou.

"Este programa é a manifestação de vontade política de querer fazer, querer buscar soluções para começarmos a resolver paulatinamente os problemas que são ingentes e que muitos deles ultrapassam os limites de uma legislatura", disse o líder do executivo.

"Existem problemas de curto prazo, de agora, hoje e já, alguns já começaram a ser resolvidos (...) outros continuarão porque São Tomé e Príncipe não acaba com este governo", referiu o governante.

Jorge Bom Jesus prometeu aos deputados "dar o melhor" do seu governo "para consertar aquilo que está menos bem e trabalharmos no sentido de melhorar aquilo que encontramos feito".

Conosaba/angop

«CAPTURA INTERNACIONAL EMITIDO PELOS EUA» ANTIGO MINISTRO DAS FINANÇAS MOÇAMBICANO DETIDO NA ÁFRICA DO SUL


Manuel Chang foi detido na sequência de um mandado de captura internacional emitido pelos Estados Unidos da América em 27 de dezembro, sob acusações de fraude e lavagem de dinheiro, informou hoje fonte da embaixada sul-africana, citada pelo canal televisivo STV.

O antigo ministro das Finanças moçambicano e atual deputado pelo partido no poder Manuel Chang foi detido no sábado na África do Sul, acusado de lavagem de dinheiro e fraude financeira, disse hoje a embaixada de Moçambique em Pretória.

Manuel Chang foi detido na sequência de um mandado de captura internacional emitido pelos Estados Unidos da América em 27 de dezembro, sob acusações de fraude e lavagem de dinheiro, informou hoje fonte da embaixada sul-africana, citada pelo canal televisivo STV.

De acordo com o jornal eletrónico “Carta de Moçambique”, os norte-americanos já pediram a extradição do antigo ministro moçambicano e atual deputado na Assembleia da República pelo partido no poder, Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo).

Manuel Chang foi ministro das Finanças de Moçambique durante a governação de Armando Guebuza, entre 2005 e 2010.

A Lusa contactou o porta-voz da Polícia da República de Moçambique, Inácio Dina, que disse que a corporação ainda não recebeu uma informação oficial.

Manuel Chang foi ministro da Economia e Finanças de Moçambique durante o período em que o país contraiu as chamadas dívidas ocultas, entre 2013 e 2014.

Conosaba/Lusa

CERCA DE 40 MILHÕES DE CONGOLESES AGUARDAM RESULTADOS DAS ELEIÇÕES

No centro: Joseph Kabila 

Apesar de muitas problemas de logística, o dia de eleições decorreu com relativa tranquilidade

Cerca de 40 milhões de eleitores na República Democrática do Congo (RDC), de um total de 81 milhões de habitantes, aguardam pela contagem dos votos, depois de um dia de eleições relativamente calmo, apesar de duas pessoas terem morrido e outras duas ficarem feridas.
Os resultados oficiais parciais deverão ser anunciados apenas a 6 de Janeiro.

Houve muitos atrasos nos centros de votação e muitos eleitores perderam tempo procurando o nome delas nas listas eleitorais, que nunca apareceram, como confirmou o presidente da Comissão Nacional de Eleições, Corneille Nangaa.

Além disso, muitas urnas eletrónicas não funcionaram.

Ao contrário do que costuma acontecer nos dias de eleição, a internet não foi interrompida.

Fim de uma era

Entretanto, os eleitores que conseguiram votar não escondiam seu entusiasmo.

"Sinto-me libertado", afirmou Victor Balibwa, um funcionário público de 53 anos que foi um dos primeiros a votar em Lubumbashi.

O Presidente cessante, Josefh Kabila, votou em Kinshasa, acompanhado do seu “herdeiro” designado, o seu ex-ministro do Interior, Emmanuel Ramazani Shadary e candidato presidencial.

Uma hora depois, o favorito nas pesquisas, Martin Fayulu, um dos candidatos presidenciais fez o mesmo.

"É um grande dia para mim, é um grande dia para o Congo porque é o fim da ditadura, da arbitrariedade de 18 anos do sistema Joseph Kabila", declarou Fayulu

Além das eleições presidenciais, foram realizadas as legislativas e as provinciais.

Para estas eleições, o Governo da RDC rejeitou qualquer ajuda logística das Nações Unidas, presentes durante 20 anos no país, bem como qualquer missão de observação

Entretanto, a Igreja Católica, que está em missão de observação do processo eleitoral, disse que recebeu 544 queixas de mau funcionamento das máquinas de voto.

O secretário geral da Conferência Episcopal Nacional do Congo (CENCO), o padre N'Shole, citado pela rádio Okapi afirmou ter recebido também "115 relatos de recusa ou a exclusão de observadores nas mesas de voto" e 44 denúncias de corrupção dos votos.

Na semana que passou, a Comissão Nacional Eleitoral anunciou que as eleiçõesforam adiadas para Março de 2019 nos distritos de Beni e Butembo, devido à epidemia de ébola e na cidade de Yumbi, devido a confrontos étnicos registados em meados deste mês, nos quais morreram cerca de 50 pessoas.

A oposição criticou a decisão por ser uma região considerada seu bastião..

A RDC é um dos países mais ricos do mundo em recursos naturais e está no topo da lista quando falamos dos países com maior pobreza no mundo.

Joseph Kabila chegou a renunciar para concorrer a um terceiro mandato proibido pela Constituição.

Conosaba/Voa




CERCA DE 900 CIDADÃOS ESTRANGEIROS EXPULSOS DE ANGOLA NA ÚLTIMA SEMANA - SME


O Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) de Angola expulsou na última semana 899 cidadãos estrangeiros por "decisão judicial e administrativa" e apreendeu 109 cidadãos por "permanência e auxílio à imigração ilegal", anunciou hoje fonte oficial.

Segundo o SME, no período de 19 a 27 de dezembro foram igualmente notificados e "convidados a abandonar" Angola seis cidadãos estrangeiros por "permanência ilegal".

O relatório semanal do SME adianta que durante a última semana foram impedidos de entrar no país e "consequentemente reembarcados" 21 cidadãos estrangeiros, a maioria por falsificação de documentos de viagem.

As autoridades angolanas dão conta também que foram impedidos de sair de Angola 11 cidadãos nacionais, nomeadamente, por falta de meios de subsistência e falta de autorização de saída dos progenitores, entre outras razões.

Em relação ao movimento migratório, o SME registou a entrada de 29.876 pessoas, das quais 16.574 eram cidadãos angolanos e os restantes estrangeiros, e a saída de 41.770 pessoas, das quais 16.905 eram cidadãos angolanos.

Conosaba/Lusa


ANTIGO JOGADOR DO BENFICA ANTÓNIO SIMÕES (COLEGA DE EUSÉBIO) ASSALTADO E HOSPITALIZADO EM CABO VERDE


O antigo futebolista português António Simões foi assaltado no sábado na cidade da Praia, em Cabo Verde, onde pretendia passar o fim do ano, tendo sido hospitalizado e transportado para Portugal no seguimento dos ferimentos sofridos, segundo a imprensa.

De acordo com o jornal Asemanaonline, o assalto aconteceu na tarde de sábado e no seu seguimento a antiga glória do Benfica deslocou uma perna, pelo que foi assistido no Hospital Dr. Agostinho Neto, na capital cabo-verdiana.

O jornal cita o presidente da Casa do Benfica da Praia, segundo o qual o antigo jogador deslocou uma perna e teve de regressar hoje a Portugal "para receber cuidados médicos adequados".

A mesma fonte adiantou ao jornal que "o assaltante já foi capturado pela polícia".

Conosaba/Lusa


António Simões da Costa, mais conhecido como António Simões ou Simões MPIH (Seixal, Corroios, 14 de Dezembro de 1943), foi jogador de futebol do Benfica e da Selecção Portuguesa. Pertenceu à magnífica geração de 60, que conquistou uma Taça dos Campeões pelo Benfica, e o 3º lugar no Mundial de 1966 pela Selecção Nacional.

Decorria o ano de 1957 quando chegou aos ouvidos dos dirigentes do Almada F. C. que dois irmãos faziam "furor" pelas ruas desta cidade. Não demorou muito até irem pedir autorização a D. Palmira para que os seus dois filhos se pudessem inscrever como jogadores do clube. 

Os seus nomes eram Aníbal e António Simões e, se bem que um, Aníbal, tenha recusado o convite para poder continuar a estudar, António aceitou de imediato, passando a treinar e a trabalhar numa firma de máquinas de escrever. É no Almada que Simões Costa, como então era conhecido, se estrearia pelos principiantes a nível oficial, iniciando assim uma carreira gloriosa.

Pouco tempo depois, o Clube de Futebol Os Belenenses convida-o para fazer testes no Restelo, só que o Almada exigiu cinquenta contos pela transferência do jovem jogador e a mesma não se realizou. Meses depois é o Sporting que surge na corrida à sua contratação. Simões passa a treinar em Alvalade recebendo 750 escudos por mês mas, uma vez que o Almada ainda não tinha recebido os tais 50 contos pela transferência, é o Benfica que chega primeiro a acordo tanto com o Almada como com a mãe de Simões.

A 3 de Janeiro fará a sua estreia contra o Belenenses, no qual marcará um golo. Ainda com dezessete anos tornou-se titular indiscutível do onze base. E, com apenas 20 anos, o Rato Mickey, como era carinhosamente chamado pelos colegas, foi considerado o melhor extremo-esquerdo da Europa.

Do Benfica à Selecção foi apenas um passo. Simões estaria no segundo maior feito do futebol português: a conquista do terceiro lugar no Mundial de 66. Em Inglaterra realizou exibições espectaculares, tendo mesmo marcado um golo ao Brasil de Pelé.

A 19 de Dezembro de 1966 foi agraciado com a Medalha de Prata da Ordem do Infante D. Henrique.

Além do Benfica, Simões jogou, ainda, pelo União de Tomar, encerrando a sua carreira de jogador na América.

No seu brilhante palmarés podemos encontrar uma Taça dos Clubes Campeões Europeus, 4 Taças de Portugal, 11 Campeonatos Nacionais, tendo realizado 46 jogos com a camisola da Selecção.

Foi candidato, não eleito, à Assembleia Constituinte pelo CDS, do círculo de Setúbal. Nas Eleições legislativas portuguesas de 1976 foi o único deputado eleito pelo CDS no distrito de Setúbal como deputado independente.

Nas Eleições autárquicas portuguesas de 2013 apoiou Bernardino Soares à Presidência da Câmara Municipal de Loures.

Foi, ainda, treinador de futebol. Foi comentador de futebol no programa Play-Off da SIC Notícias.