A população da cidade de Bafatá manifestou preocupação com a falta de meios de transporte para o Comissariado da Polícia de Ordem Pública desta região leste do país, no combate à delinquência juvenil e aos crimes organizados, que têm aumentado de forma significativa.
A preocupação foi registada nesta quinta-feira, 14 de agosto, pela repórter da RSM, que saiu às ruas da cidade para ouvir a reação dos cidadãos sobre o aumento dos furtos noturnos, da delinquência juvenil e dos crimes organizados. De acordo com os entrevistados, a falta de meios de transporte está a limitar o trabalho dos agentes da Polícia de Ordem Pública, comprometendo a segurança da população e dos seus bens.
“A falta de meios de transporte para o Comissariado da Polícia de Ordem Pública da região de Bafatá é a preocupação de todos nós, porque, neste momento, os malfeitores andam a assaltar casas de forma descontrolada. Também temos observado comportamentos estranhos entre os jovens, muito por causa do fácil acesso a diferentes tipos de estupefacientes. Nas comunidades, o roubo de gado bovino também aumentou de forma alarmante”, lamentou um dos moradores.
Na mesma entrevista, os habitantes de Bafatá consideraram urgente a intervenção das autoridades competentes.
“É necessária a ação do Governo, principalmente do Ministério do Interior, para equipar o Comissariado com meios de transporte. Só assim os agentes da POP poderão desempenhar o seu trabalho de forma digna. Quando vemos os agentes a fazer patrulhas sem viaturas, percebemos que a situação é realmente preocupante”, afirmou outro entrevistado.
Segundo informações apuradas pela nossa fonte junto ao Comissariado da Polícia de Ordem Pública de Bafatá, atualmente existe apenas uma viatura, que muitas vezes não está disponível, seja por falta de combustível, seja por avaria mecânica.
RSM/14 08 2025


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