A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) assumiu, esta quarta-feira, em Bissau, o compromisso de vigiar, denunciar e propor soluções para travar os discursos de ódio no país.
O anúncio foi feito durante a abertura do Seminário de Capacitação em Monitorização do Discurso de Ódio, que marca o arranque de um processo de acompanhamento contínuo, tanto no espaço online como offline.
Na ocasião, a primeira vice-presidente da LGDH, Claudina Viegas, apelou à sociedade guineense para que se mantenha atenta e impeça que a liberdade de expressão seja usada como pretexto para legitimar ataques à dignidade humana.
Segundo a dirigente, preocupa a forma como as redes sociais estão a ser utilizadas no país, sobretudo para a propagação de mensagens de ódio, violência e injúrias. Claudina Viegas defendeu a necessidade de se adotarem medidas firmes para travar esta prática.
Por sua vez, o representante do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, Degol Mendes, alertou que a sociedade guineense não deve permitir que o discurso de ódio se torne algo banal.
A LGDH manifestou preocupação com a crescente disseminação de mensagens de ódio nas comunidades e reafirmou o compromisso de promover o respeito, a tolerância e a proteção dos direitos fundamentais.
RSM: 13/08/2025

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