O Partido da Renovação Social (PRS) quer uma Comissão Nacional de Eleições que inspire a confiança dos guineenses no processo eleitoral.
A pretensão dos renovadores foi transmitida, esta quinta-feira, à imprensa pelo porta-voz desta formação política, depois do encontro com a equipa técnica da União Africana (UA) que se encontra no país, para inteirar-se do processo de recenseamento eleitoral em curso.
Raimundo Yalá, respondendo à questão de se o PRS acredita neste processo eleitoral iniciado com o recenseamento, disse que o processo não está em causa, mas o que está em causa é a entidade gestora do processo que é a CNE, uma vez que no passado, houve uma confusão no processo eleitoral e em que os protagonistas de todo imbróglio são na sua maioria os mesmos elementos.
“O processo técnico foi preparado por PRS enquanto Fernando Dias era o ministro da Administração Territorial, portanto todo o processo técnico não está em causa o que está em causa é a entidade gestora por este processo que é a CNE é ai que o PRS está preocupado porque todos sabemos esta entidade dirigiu o processo eleitoral que teve muita confusão e paira sobre eles imensa suspeita portanto não podemos continuar com mesmíssimas pessoas que outrora leva-nos numa situação desconfiança por isso queremos uma CNE que inspira confiança dos guineenses”, destaca o porta-voz.
Contudo, iniciou-se o recenseamento eleitoral no país, mas o líder do PRS não se recenseou até então, confrontado sobre o assunto se isso demonstra uma desconfiança da parte dos renovadores no processo, o porta-voz apela aos seus militantes para se recensear para poderem depois exercer os seus direitos cívicos de votar em lhes inspirar confiança.
“A qualquer momento vai se recensear por isso o PRS apela os seus militantes que vá as mesas de recenseamento e recenseai porque só com isso que pode votar uma vez que o PRS é defensor da democracia e dos valores da democracia”, garantiu Raimundo Yalá.
A delegação da União Africana acompanhada pelo embaixador da União Africana no país, recusou prestar qualquer declaração à imprensa, mas admite dar uma conferência de imprensa depois de tabular contato com os partidos políticos.
A missão da União Africana chegou no fim-de-semana à Guiné-Bissau permanece uma semana no país com o "objetivo de discutir com as autoridades nacionais, parceiros, sociedade civil, partidos políticos e outros atores da vida política guineense o estado de preparação do país para a realização das próximas eleições legislativas.
A missão faz parte igualmente dos princípios da Agenda 2063 com o fim de garantir a boa governação, democracia, o respeito pelos direitos humanos e o regime de leis em África.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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