O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Nabiam, anunciou hoje que durante todo o mês de janeiro próximo será interdita a pesca artesanal e industrial nas águas territoriais e sob jurisdição do país, para proteção das espécies marinhas.
A decisão faz parte de uma campanha de proteção dos recursos haliêuticos denominada este ano "No dá balur a No Pis Ku no Mar" (Valorizemos o nosso peixe e o nosso mar) e decretada pelo Governo a partir de 2021 para proibir a pesca artesanal e industrial no início de cada ano civil.
No seu discurso da abertura da campanha, o primeiro-ministro guineense destacou ser responsabilidade da atual geração "tomar medidas para garantir que as futuras gerações irão usufruir dos recursos do mar" do país.
"Solicito a colaboração de todos os atores públicos e privados, bem como de parceiros bi e multilateral que intervêm no setor das pescas para o sucesso desta opção estratégica do Governo", declarou Nuno Nabiam.
O ministro das Pescas, Orlando Viegas, enalteceu a importância da iniciativa, aprovada em conselho de ministros de 02 de dezembro de 2021, devido ao facto de o setor "contribuir significativamente" para a economia do país, disse.
Durante o período do repouso biológico, as Forças Armadas reforçam o patrulhamento diário às águas territoriais do país e qualquer navio apanhado na pesca artesanal ou industrial é escoltado até Bissau onde o armador "sujeita-se ao pagamento de uma multa pesada", refere o Ministério das Pescas.
Conosaba/Lusa
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