O cantor, músico, ator, compositor e produtor, Gibril Carvalho Dabó “DJIDJI DI MALAIKA” lançou o seu segundo álbum “Resgate”, num concerto cheio de mosaico étnico-cultural, expresso e interpretado nas músicas e nas danças tradicionais. O evento contou com a participação do Grupo Cultural NETOS DE BANDIM e da conceituada dupla Iva Ichy.
O “Resgate”, que trouxe os valores culturais, conta com 20 faixas musicais interpretadas em diferentes línguas nacionais e para além da participação da dupla Iva Ichy, contou também com a participação de vários outros músicos com influências em línguas maternas.
O “Chefe de Estado Maior de Gumbé” disse ao semanário O Democrata que, para conseguir materializar o álbum, inspirou-se na diversidade cultural do país que “se está a perder”. O novo trabalho apela à união, algo que existia no seio dos diferentes grupos étnicos, mas que a política transformou numa “intolerância étnica”.
“Faço músicas com ritmos tradicionais de várias etnias, porque quero que todas as etnias promovam os seus ritmos musicais. Agora sinto-me feliz por ter conseguido fazer afirmar o ritmo kansaré, tocado agora por vários músicos da etnia pepel e reconhecido por quase toda a população”, disse.
BIOGRAFIA
Gibril Carvalho Dabo nasceu em Bissau. Fez estudos primários em Cacheu e concluiu o 11º ano em 2007 no liceu Agostinho Neto, em Bissau. Formou-se na produção em 2011 e mais tarde no áudio visual.É cantor, músico, ator, compositor e produtor e conta com dois estúdios “Djinex Project”, um em Bissau e outro em Portugal.
Djidji di Malaika cantou a sua primeira música “N´medi kunsi N´medi ama” em 1997. Em 2000 colocou no mercado “Madrasta” e a “Fidju tene fidju”, duas músicas que o levou a criar um grupo de amigos. É membro fundador do “Express Boy”.
Em 2014, Djidji decidiu seguir a carreira musical à solo. O primeiro álbum “Pecadur i Sintidu” foi lançado em 2014 e o segundo “Resgate”, foi gravado em 2022. O cantor conta com mais de 10 singles. Para além da carreira a solo, Djidji faz dupla com a Menina Neia desde 2011.
Foi vencedor de vários festivais nacionais quando pertencia ao grupo musical “Express Boy”. Atuou em vários palcos internacionais, levando valores culturais da Guiné-Bissau. Foi eleito melhor produtor de 2011 designação feita pelo jornal donos de bola. Em 2018 foi designado como melhor produtor do ano e melhor banda musical de 2014/2020.
Atualmente, Djidji vive da música, é produtor musical e de vídeos.
Por: Epifânia Mendonça
Conosaba/odemocratagb
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