A primeira vice-coordenadora do Movimento para a Alternância Democrática – Grupo 15 (MADEM-G15), Adja Satu Camará Pinto, afirmou que o líder de guerra de libertação e fundador das nacionalidades guineense e cabo-verdiana, Amílcar Cabral, morreu por falta da união e das contradições internas, inimizades e inveja no período da luta armada para a independência.
Camará fez estas afirmações durante abertura do simpósio Amílcar Cabral realizado pela direção do partido, sob o lema “Amílcar Cabral – a hora é de ação não de palavras”.
A dirigente político é uma das quatro mulheres combatentes da liberdade da pátria agraciadas com a medalha Amílcar Cabral, a mais alta distinção do país pelo chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, no âmbito da celebração do dia dos heróis nacionais, assinalado a 20 de janeiro, data do assassinato de Amílcar Cabral, em Conacri, capital da Guiné-Conacri, que albergava a sede do partido (PAIGC).
Adja Satu Camará Pinto exortou os militantes e dirigentes do MADEM para se unirem em torno dos ideais do partido, sobretudo para aceitarem as diferenças e respeitarem as opiniões uns dos outros, “porque a Guiné-Bissau pode desenvolver-se havendo união de ideias, união de planos e de ações”.
Assegurou que o compromisso que cada dirigente do partido deve assumir é de honrar os feitos de Amílcar Cabral com ações concretas para o bem-estar das populações.
“Madem é um partido exemplar que nasceu numa família pobre e sem escolarização. Para ser um grande partido precisa lutar para que haja escolarização com base na união e com a capacidade de aceitar o outro na diferença”, alertou.
O coordenador dos quadros de MADEM-G15, Bamba Banjai, disse na sua intervenção que o líder da luta de libertação é um património valioso não só para a Guiné-Bissau e Cabo Verde, “mas também para todo o mundo porque lutou pela liberdade de todos os povos e a sua visão era universal”.
Por: Epifânia Mendonça
Conosaba/odemocratagb
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