Secretário de Estado pede que se continuem a fazer esforços para proteger os cidadãos do "tráfico ilícito".
As receitas das alfândegas da Guiné-Bissau aumentaram 40% em 2022, em relação a 2021, disse esta quinta-feira o secretário de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, João Alberto Djata.
"Em 2022, houve um aumento das receitas aduaneiras na ordem de 14,5 mil milhões de francos cfa (cerca de 22 milhões de euros) correspondente a quase 40% em relação em 2021", afirmou o secretário de Estado, que falava na cerimónia para assinalar o dia das Alfândegas, em Bissau.
No discurso, o secretário de Estado destacou a resiliência da direção-geral das Alfândegas guineenses, apesar do "contexto nacional e internacional caraterizado por abrandamento da produção e do comércio, provocado pela pandemia da covid-19 e pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia".
João Alberto Djata destacou também que os "resultados alcançados" em 2022 estão relacionados com as reformas implementadas, pedindo para que se continuem a fazer esforços para proteger os cidadãos do "tráfico ilícito".
"A mobilização de receitas exige que os funcionários adotem uma conduta ética. Além da ética e integridade a disciplina com a hierarquia superior é fundamental", salientou o secretário de Estado.
"Quero incentivar as autoridades a aduaneiras a aplicar sanções disciplinares para erradicar práticas que lesem o interesse dos utentes e ponham em causa o cumprimento dos objetivos", insistiu.
O diretor-geral das Alfândegas, Doménico Sanca, defendeu um sistema de administração "coerente e eficiente" e disse que vai aprofundar as reformas com o objetivo de arrecadar mais receitas públicas.
Conosaba/Lusa
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