sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Mais de 86% de eleitores recenseados na Guiné-Bissau – Governo


Recenseamento eleitoral/GTAPE anuncia registo de 733.365 eleitores durante 45 dias do processo

O diretor-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), Gibril Baldé, anunciou hoje que mais de 86% dos potenciais eleitores estão recenseados para as legislativas de 04 de junho próximo.

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Em conferência de imprensa, Gibril Baldé indicou que dos 844.087 eleitores previstos para serem recenseados, 733.365 foram inscritos nos cadernos eleitorais até ao dia 26 de janeiro.

Foram recenseados 380.861 homens e 352.504 mulheres, segundo os dados hoje apresentados pelo GTAPE.

O recenseamento na Guiné-Bissau deve terminar no dia 10 de fevereiro.

O diretor-geral do GTAPE afirmou também que o recenseamento eleitoral já decorre nos países da diáspora africana determinados por lei (Cabo Verde, Gâmbia, Mauritânia e Senegal) e deverá arrancar, nos próximos dias, nos países da Europa, nomeadamente Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Luxemburgo, Inglaterra, Países Baixos e Portugal.

Nestes países europeus, segundo a mesma fonte, está previsto que o recenseamento decorra durante o mês de março.

O responsável notou, contudo, que o processo na diáspora não depende apenas do GTAPE.

Gibril Baldé disse estar em contacto com o Ministério dos Negócios Estrangeiros no sentido de facilitar a entrada de técnicos indigitados nos países onde devem ser recenseados cidadãos guineenses.

O diretor-geral do GTAPE disse que, apesar de a lei prever que o recenseamento na diáspora decorra durante 90 dias, acredita que dentro de um mês serão registados os potenciais eleitores nos 12 países.

Baldé aproveitou a conferência de imprensa de balanço do recenseamento eleitoral para afirmar que "existem tentativas de pessoas em estragar o andamento" do processo.

"Há um alarmismo de certas pessoas que querem estragar este processo, mas este processo não pode ser estragado, só Deus pode estragar este processo", declarou o diretor-geral.

O responsável referiu que "não constitui segredo para ninguém" que o recenseamento, que disse ter sido inteiramente financiado pelo Governo guineense, com o apoio de Timor-Leste, "está a correr muito bem".

Conosaba/Lusa

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