O PAIGC pode ser acusado de tudo menos de ter praticado o tribalismo durante os vários períodos em que governou este pais, períodos esses muitas vezes interrompidos por aqueles que hoje se vangloriam de ter feito algo neste país, que não seja promover a violência, a intolerância, o tribalismo nas nomeações aos chamados “ministérios ou lugares gurdos”, onde, do nada, de repente, se tornaram os novos-ricos da pátria de Cabral.
As coisas se passam de forma disfarçada, pensando que as mentes sãs Não se apercebem das manobras que se operam. O perigo em perspetiva, o que poderá levar a desagregação das formações políticas que têm sido especialistas dessas práticas, e as quais, mais cedo ou mais tarde, acabarão por perder o apoio total dos membros das comunidades que julgam poder continuar a manipular.
Temos que ter a coragem de apontar o dedo aos males que roem a coesão do tecido social do país, e propor caminhos que nos conduzem à justiça e a igualdade de oportunidades.
Todos sabem qual foi o nosso papel em defesa da sua Excelência General Umaro Sissoco Embalo, presidente da República democraticamente eleito nas Urnas com o apoio de todos nós e principalmente do seu partido MADEM-G15.
No meu caso se eu não tivesse um líder muito bem preparado que não confundem alho e bugalho na política, seria uma rutura entre eu e ele.
No ca pudi djunta no luta pá um Cusa, ora ki tchiga ora di rapati, bu toma son bu djintis bu na nomea, pensando inocentemente di cuma kil uturs i patetas, i simples tocaduris di palmo, sobretudo diintis cu bu sibi cuma e mas bo panha pé pabia e bin di um civilização milenar i e tene tradição si manda, di dirigi.
Aos partidos habituados a essa prática nojenta, é chegada a hora de mudarem de método, senão terão grandes surpresas nas próximas legislativas, porque os líderes de opinião dos que se sentem “prejudicados” ou “relegados ao segundo plano”, Não deixarão de contribuir para que os “seus” compreendam a realidade dos factos e convencê-los a saírem dessa ingenuidade.
Se o PAIGC, em muitas ocasiões, privilegiava os chamados “mininus di praça” nas nomeações, pelo menos faziam a mistura para estabelecer um certo equilíbrio, mas nunca na base de tribalismo, e as estatísticas falam por si.
Basta de tribalismo porque a tentativa de transformá-lo em regra nas nomeações, Não será tolerada num país que se considera uma salada russa, “melting pot” ou de “rainbow nation”, como é chamado o país do MADIBA.
Mudem de método, sica sim kilis cu tene carácter cana continua cumpanha cu bo nês manjuandadI de cabalo cu cabalero.
Djintis na djubi ba nan bos, má e rapara dá! Ninguin cana sedu mas cabalo di ninguin!
Basta!
TENHO DITO.
Por: yanick Aerton
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