Bissau - (21.08.2024) - A Estrutura do Movimento para Alternância Democrática em Portugal disse ter acompanhado “com estupefação” o ato que considera “maior traição política jamais vista na democracia guineense”, referindo-se ao primeiro congresso extraordinário realizado por um grupo de militantes antagónicos à liderança do Coordenador Nacional do MADEM-G15, Braima Camará.
“Contra todas as normas estatutárias, um grupo de altos dirigentes do nosso grande partido decidiu e com o apoio do senhor todo poderoso do país, convocar e realizar congresso extraordinário numa clara revelação da ausência de hombridade e originalidade nessas figuras”, lê -se no Comunicado à Imprensa da estrutura do MADEM-G15 em Portugal, tornado público com a data de 20 de agosto de ano em curso.
No Comunicado, a estrutura ressaltou que “a República da Guiné-Bissau é um estado de democracia constitucionalmente instituída, fundado na unidade nacional e na efetiva participação popular no desempenho, controlo e direção das atividades políticas e orientada para construção de uma sociedade livre e justa’.
Neste sentido, a estrutura do MADEM-G15 em Portugal lembra que “o Movimento para a Alternância Democrática, Grupo dos 15, MADEM-G15, inspira-se nas contribuições convergentes de cidadãos e forças vivas que comprometem a defesa da liberdade, da justiça, da igualdade de direito, e oportunidade, disponíveis a combater as formas de exclusão baseadas em discriminação de carácter étnico, de género, de idade, de religião, de opinião ou classe social”.
“Apesar das tentativas, a estrutura mantém-se intacta, coesa e focada nos trabalhos de reestruturação e mobilização de militantes em Portugal Continental. Outrossim, manifestar lealdade para com os estatutos do partido e sua direção eleita no ultimo congresso ordinário e, sabiamente liderado pelo camarada Braima Camará”, reiterou, e diz “reconhecer e acatar todas as deliberações do Conselho Nacional”.
A estrutura do partido em Portugal apela a todos os verdadeiros militantes e dirigentes do MADEM-G15 e a todos os cidadãos patriotas, “para se erguerem desde já, para uma frente Comum, visto que, as conquistas democráticas alcançadas nos últimos anos estão postas em causa pelo atual regime”.
Por: Mamandin Indjai
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