Mesmo contra a vontade do líder do partido, Braima Camará, começou o congresso extraordinário do Movimento para a Alternância Democrática (Madem G1-5).Também hoje, decorre a reunião do Conselho Nacional, convocada por Braima Camará que diz estar em curso uma tentativa de o retirar da liderança do Madem, pela força.
Em espaços diferentes de Bissau mas com os mesmos distintivos do partido, decorrem as reuniões magnas do Madem.
No salão de festas Polon, nos subúrbios de Bissau, decorre o primeiro congresso extraordinário num ambiente de fervor militante com, segundo a organização, a presença de mais de dois mil e quinhentos delegados.
Praticamente todos os membros do Governo, militantes do Madem estão no congresso extraordinário, com excepção, do secretário de Estado das Comunidades, Cipriano Mendes, "Nhina", que se posicionou do lado de Braima Camará, o coordenador do partido.
Num hotel de Bissau, Braima Camará está a dirigir o Conselho Nacional, órgão máximo entre os congressos do Madem, também com uma sala cheia. Entre as presenças notadas, destaque para o ex-Presidente guineense, José Mário Vaz, presidente de honra do Madem que se posicionou do lado de Braima Camará.
No seu discurso de abertura do congresso extraordinário, Satu Camará, primeira vice-coordenadora do Madem, observou que o congresso extraordinário foi convocado graças à vontade dos militantes. Disse ainda que será um momento para reorientar o partido que disse ser o símbolo da mudança que os guineenses almejam da classe política.
Por sua vez, Braima Camará diz que o congresso extraordinário foi convocado à margem dos estatutos, tudo porque o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo o quer tirar da liderança do Madem porque não o obedece.
Segundo Braima Camará, Sissoco Embalo pretende colocar Satu Camará à testa do Madem.
Por: Mussá Baldé com RFI
Conosaba/rfi.fr/pt
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