Xanana Gusmão afirmou que a Guiné-Bissau passou de golpes de Estado para golpes presidenciais desde 2014, defendendo que a CPLP tem sido demasiado passiva e deve exigir "mudanças radicais" no país.
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, lamentou esta quarta-feira as críticas dos “irmãos” dirigentes timorenses em relação à Guiné-Bissau que, disse, não pediu para presidir à comunidade de Países dos Língua Portuguesa (CPLP).
“Sobre as críticas dos nossos irmãos de Timor-Leste em relação à Guiné-Bissau, o que vos quero explicar é de que de facto é lamentável, mas não podemos responder. São nossos irmãos”, disse Embaló, em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita ao Ministério dos Combatentes da Liberdade da Pátria, em Bissau.
O Presidente guineense colocou ainda em causa as capacidades do primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, dizendo que “toda a gente sabe que se esquece”, e do secretário-geral da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), Mari Alkatiri, referindo-se à idade.
Em entrevista à Lusa, por ocasião do 25.º aniversário do referendo que levou à restauração da independência de Timor-Leste, Xanana Gusmão afirmou que a Guiné-Bissau passou de golpes de Estado para golpes presidenciais desde 2014, defendendo que a CPLP tem sido demasiado passiva e deve exigir “mudanças radicais” neste país.
Conosaba/Lusa
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