Os Sindicatos que constituem a Frente Social (SINDEPROF, FRENAPROF, SINETSA e SINQUASS), alertaram o governo que, caso não cumpra as exigências dos sindicatos em resolver os problemas dos setores da educação e da saúde, podem comprometer o início do ano letivo 2024/2025.
A chamada de atenção foi tornada pública esta quinta-feira, 29 de agosto de 2024, pelo porta-voz da Frente Social, Yoio João Correia, em conferência de imprensa realizada em Bissau para reagir ao silêncio do governo face à situação dos dois setores sociais.
A Frente Social, uma iniciativa que congrega as organizações sindicais dos profissionais da saúde e da educação, anunciou a entrega de novo caderno reivindicativo aos ministérios da educação e da saúde do governo de iniciativa presidencial, liderado por Rui Duarte de Barros, para exigir o pagamento de dívidas e requalificação dos quadros de saúde e de educação.
Os sindicatos exigem, entre outros pontos, o pagamento de dívidas de salários em atraso, a efetivação, a observância do Decreto-Lei sobre a nomeação dos diretores, o decreto-lei sobre a questão da requalificação e progressão na carreira, as condições laborais.
O sindicalista avançou que a entrega de caderno reivindicativo servirá como uma advertência para chamar atenção do executivo no sentido de abrir um diálogo com os sindicatos para resolver a situação dos dois setores antes do início do novo ano letivo e consequente abertura de uma nova vaga de greves.
No que concerne à observância do decreto-lei sobre a nomeação dos diretores, Yoyo João Correia responsabilizou o ministro da Educação Nacional da nomeação dos diretores nas escolas públicas do país.
Em relação às condições laborais, Correia denunciou que até agora o maior hospital de referência do país, Hospital Nacional Simão Mendes, continua sem luvas e reagentes para o atendimento dos pacientes. Segundo o sindicalista, o hospital está a funcionar com péssimas condições e as pessoas continuam a morrer.
Yoio João Correia apelou aos seus associados a manterem-se firmes e determinados nas suas reivindicações para evitar de entrar em situações que possam levá-los à corrupção.
Por: Carolina Djemé
Fotos: CD
Conosaba/odemocratagb
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