A Cúpula de 2024 do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC, na sigla em inglês) será realizada em Pequim, capital da China, no início de Setembro, que será a segunda vez que a família amiga China-África se reúne em Pequim após a Cúpula de 2018 do FOCAC. Espera-se que os líderes da China e da África vão-se concentrar no tema “Dar as Mãos para Avançar na Modernização e Construir uma Comunidade China-África de Alto Nível com um Futuro Partilhado”, reforçar o intercâmbio de experiências na governança, explorar caminhos viáveis para acelerar a modernização, e discutir formas de aprofundar a cooperação China-África e alcançar o desenvolvimento comum, abrindo um novo capítulo para a Parceria Estratégica Abrangente de Cooperação China-África.
A China e a África gozam de uma amizade duradoura. O Presidente Mao Tsé-Tung e outros líderes da primeira geração da República Popular da China, juntamente com estadistas africanos da geração mais velha, lançaram as bases para a amizade China-África. A China sempre ofereceu respeito, apreço e apoio à África, e o povo chinês partilhou bem-estar, sofrimento e assistência mútua com o povo africano. Na nova era, o Presidente chinês, Xi Jinping, apresentou os princípios da política da China para a África—sinceridade, resultados reais, amizade e boa-fé, e da procura do bem maior e dos interesses partilhados para as relações China-África, que indicou a direção de avanço de cooperação China-África na nova era. A China e os países africanos têm constantemente aprofundado a confiança política mútua, expandido as novas áreas de cooperação, mantido coordenações íntimas nas grandes questões regionais e internacionais, defendendo conjuntamente a justiça mundial. Podemos dizer que, a relação China-África já se tornou um exemplar de apoio mútuo e ganha-ganha entre os países em desenvolvimento.
Desde a sua criação em 2000, o FOCAC tem oferecido a plataforma de diálogo coletivo e o mecanismo de cooperação prática para a grande família de amizade China-África, e tornou-se o exemplar de cooperação Sul-Sul e uma placa dourada para orientar as cooperações internacionais com a África. Em 2015 e 2018, realizaram-se com sucesso a Cúpula de Joanesburgo e a Cúpula de Pequim do FOCAC respectivamente, que levou a cooperação China-África para uma plataforma superior sem precedentes. Na Cúpula de Pequim do FOCAC, o Presidente Xi Jinping e os líderes africanos decidiram por unanimidade construir uma comunidade China-África ainda mais forte com um futuro partilhado, promover profundamente a cooperação na construção conjunta de Cinturão e Rota, que estabeleceu um novo marco na história das relações China-África. A China fez sinergia ativamente com a Agenda 2063 da União Africana, e anunciou uma série das medidas práticas para a cooperação com a África sob o quadro do FOCAC, por exemplo Dez Planos de Cooperação, Oito Ações e Nove Programas, promovendo assim o desenvolvimento e prosperamento da África e elevando as cooperações práticas China-África para níveis superiores.
Nos últimos anos, sob a lideraça estratégica dos líderes da China e da África, a cooperação China-África tem melhorado continuamente em qualidade e eficiência, mostrando uma vitalidade mais vigorosa. A China tem sido o maior parceiro comercial da África por 15 anos consecutivos e assinou documentos de cooperação Cinturão e Rota com 52 países africanos e a Comissão da União Africana. Em 2023, o volume comercial China-África atingirá um máximo histórico de 282,1 mil milhões de dólares americanos. Os factos provaram que a China é um parceiro confiável e um verdadeiro amigo de África. A China sempre apoia firmemente e está disposta a ser uma companheira no caminho de modernização da África.
Acreditamos que, a Cúpula de 2024 do FOCAC vão conferir às relações e cooperações China-África uma conotação renovada. Hoje em dia, a China está a aprofundar ainda mais a reforma de forma integral e promover a modernização chinesa, os países africanos também estão a seguir os caminhos de modernização de escolha independente. As cooperações China-África têm uma perspectiva mais ampla. Os dois lados da China e da África vão aproveitar a Cúpula do FOCAC para continuar a levar adiante o espírito de cooperação amistosa China-África, avançar juntos no caminho da cooperação ganha-ganha e desenvolvimento comum, estreitando ainda mais os laços da comunidade China-África de futuro partilhado na nova era.
Em Julho passado, o Presidente da República da Guiné-Bissau, Sr. Umaro Sissoco Embaló, realizou uma visita de Estado à China com grande sucesso, que é um marco na história da relação de amizade entre a China e a Guiné-Bissau. Durante a visita, o Presidente Xi Jinping e o Presidente Embaló anunciaram o estabelecimento da Parceria Estratégica entre a China e a Guiné-Bissau, chegaram a consensos importantes sobre o aprofundamento da confiança política mútua bilateral e a promoção das cooperações práticas em várias áreas, e presidiram conjuntamente a assinatura de 12 documentos de cooperação, que abrangeram vários aspectos como por exemplo a exportação de castanha de cajú da Guiné-Bissau para China, a economia digital, a exploração mineral e a cooperação entre os órgãos de comunicação, providenciando uma guia estratégica e injetando forças vigorosas para o desenvolvimento das relações entre os nossos dois países.
Os líderes da China e da Guiné-Bissau vão-se reunir em Pequim mais uma vez em dois meses, aproveitar a Cúpula do FOCAC para discutir as cooperações bilaterais, que vai certamente acrescentar um novo impulso à consolidação e aprofundamento das relações de cooperação amistosa entre a China e a Guiné-Bissau e enriquecer ainda mais a conotação da Parceria Estratégica entre os dois países.
Esperamos sinceramente que a participação do Presidente da República Embaló na Cúpula do FOCAC seja um grande sucesso. A parte chinesa está disposta a trabalhar em conjunto com a parte guineense sob o quadro do FOCAC, para promover a cooperação prática entre os dois países em vários domínios para se tornar mais profunda e sólida, dar novos contributos para o desenvolvimento de relações cooperativas amigáveis e mutuamente benéficas entre a China e África, e continuar a contribuir para a construção de uma comunidade China-África mais próxima com um futuro partilhado.
Por: Yang Renhuo,
Embaixador da República Popular da China na República da Guiné-Bissau
Conosaba/odemocratagb
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