O Coordenador Nacional do Movimento para Alternância Democrática, Madem-G15, Braima Camará, reconheceu hoje (17 de agosto de 2024) que a sua formação política está numa situação de crise interna e esta vai afetar o país, por ser o partido que apoiou a eleição de Umaro Sissoco Embaló à Presidência da República.
Numa comunicação de mais de uma hora na abertura da reunião do Conselho Nacional, órgão máximo entre congressos, Braima Camará, mostrou-se surpreendido com a atuação de alguns de seus vice-coordenadores e, deixou claro que esta sua estranheza não é um sinal de medo para enfrentar a luta pelo poder no partido.
“Estamos com problema no partido que afetará o país, porque querendo ou não o movimento para a alternância democrática que apoiou a candidatura de Umaro Sissoco Embaló”, reconheceu o contestado líder do MADEM-G15 por um grupo de militantes sancionados.
Este político disse que o seu partido tem grande responsabilidade por ter apresentado a candidatura de Sissoco ao povo guineense”, afirmou Camará estranhado com o comportamento de alguns militantes e responsáveis da sua direção que agora realizam à revelia o congresso extraordinário.
Na mesma comunicação aos membros do conselho nacional, Braima Camara, pede o poder judicial a ser transparente na atual crispação política interna no Madem-G15.
“Um país sem a justiça não se encontra a estabilidade”, concluiu numa declaração aos militantes e simpatizantes que continuam ainda a acreditar na sua liderança.
O Conselho Nacional do Madem-G15, está composto por 615 membros, dentre os quais presenciaram na reunião deste sábado 321 conselheiros.
Por: Braima Siga/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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