sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Ambiente: TÉCNICOS DEBATEM FORMA DE MELHORAR MEIOS DE SUBSISTÊNCIA DAS COMUNIDADES FLORESTAIS MARGINALIZADAS


Os especialistas e técnicos ambientais guineenses debatem, hoje, em Bissau, a iniciação do projeto “Promoção de um Melhor Acesso a Serviços Energéticos Modernos através de mini-redes sustentáveis, e tecnologias de bio-energia hipo-carbónicas entre as comunidades dependentes da floresta da Guiné-Bissau”.

O debate está a decorrer na sede do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP), onde segundo o gestor do projeto, Divaldino Mendes, a iniciativa vem na sequência dos problemas ambientais que o país tem enfrentado, sobretudo no setor florestal e energético.

“O projecto vem na sequência dos problemas ambientais que temos enfrentado nomeadamente as alterações climáticas. (..) a maior parte do agregado familiar depende de recursos florestais para a sua subsistência mas, estes recursos usando-os, também tem as suas consequências negativas, por isso que o governo em colaboração com o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) submeterem este projecto ao secretariado do GEF (Fundo Global para o Ambiente) ”.

No entanto, o ministro do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática, Viriato Cassamá, afirma que o projecto reforçará e continuará a construir um ambiente político, institucional e administrativo propício à gestão de mini-redes solares no país.

“O projecto reforçará e continuará a construir um ambiente político, institucional e administrativo propício à gestão de mini-redes solares, especialmente em zonas rurais florestais e garantirá o abastecimento e estimulará a procura de fogões eficientes do ponto de vista energético e melhorar os meios de subsistência das comunidades florestais marginalizadas que vivem em áreas isoladas”.

O projecto vai ser implementado durante três anos nas comunidades de Pitche e Tchetche Região de Gabu, Duta Djara Região de Bafatá, Lamane Região de Quinara, Cacine e Iemberem Região de Tombali e Cacheu, orçado num valor que ronda 3.5 milhões de dólares.

Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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