Perante o que estamos a assistir, ficar em silêncio, é mais do que conformar-se ou caucionar o que está sendo planeado, caso se confirme, para mais uma vez colocar na boca do mundo, a Guiné-Bissau, país de um povo humilde, íntegro e trabalhador.
Insultar a um Chefe de Estado eleito democraticamente, em eleições consideradas por todos como as mais transparentes da história recente de eleições na Guiné-Bissau, desde as primeiras realizadas em 1994 até as últimas de 29 de Dezembro de 2019.
Será que os crimes cometidos, desde as matanças, a seguir a nossa independência, a “inventona” do conhecido “caso 17 de Outubro”, passando pelo assassinato do lendário Kabi Nafantchamna e do General Tagme Na Waié, ex-CEMGFA, Hélder Proença, Baciro Dabo, Roberto Cacheu, Samba Djalo etc., ainda não satisfizeram os homens/diabos que só do sangue humano se alimentam?
Bardadi, i tem inda Guineenses cu cana pensa nês terra, na futuro di jovens, cu di no valorosas mindjeris!
O apelo que aqui deixo, é o seguinte:
A bola está no campo político à disposição de todos os Guineenses que entendem que reúnem condições para postular ao mais alto cargo político do país, para arregaçarem as mangas a competirem, sem uso se armas, para atingirem esse fim.
Não é necessário o recurso aos métodos satânicos, porque estamos no Séc. XXI, e os métodos que se utilizam para aceder ao poder político são, entre outros, predispor-se a criar um partido político ou ingressar um partido, e, através dele, conseguir ser o candidato a uma eleição, quer seja ela, autárquica, legislativa ou presidencial.
Somos muito poucos para as gigantescas tarefas que nos esperam, por isso, não deve haver lugar ao recurso a violência para a ascensão ao poder político.
Por isso é que existe a Democracia, através da qual é possível realizar o seu sonho, bastando a determinação e a disponibilidade, sendo o pré-requisito, uma boa preparação académica que permita conhecer a natureza e o funcionamento do Estado.
Poder, Deus cu ta dal. Ica ta dau el sintado cu braços cruzados, buta buscal nan, cu sacrificio.
Má no dixa pensa na insulto ou eliminação física di alguin cu bu sibi cuma si mandato I di cinco anu. Prepara sono mindjor, bu bata luta pá ora cu kil 5 anu tchiga pá bu convenci povo pá e vota na bu líder. És ki mindjor caminho.
É bom que aqueles que estão a pensar na violência verbal saibam que este povo está farto e não vai aceitar ninguém que, pela força das armas, confisque o poder, para interromper esta promissora dinâmica que estamos a assistir.
Eu desconhecia totalmente que ainda há na Guiné-Bissau pessoas com direito sobre a vida dos outros.
Sempre fui educado através do Sagrado Alcorão, como foram também educados os nossos irmãos Cristãos, através da Bíblia Sagrada, de que a vida a Deus pertence, o Único com direito sobre nós, e não as suas criaturas.
Sinceramente, há ainda muito trabalho pela frente. Quando é que vamos vencer a batalha do combate ao obscurantismo.
General umaro sissoco e a nossa conquista.
Viva guinendadi!
Por: yanick Aerton
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