sexta-feira, 1 de agosto de 2025

EDUCAÇÃO: INDE PROMOVE REFORMA PARA INTEGRAR CRIANÇAS COM ENTRADA TARDIA NO ENSINO

O Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educação (INDE) promove reforma no ensino guineense para ajudar as crianças com entrada tardia na escola.

A informação foi avançada, esta quinta-feira (31 de jul.), pelo diretor-geral do INDE aos jornalistas no encerramento do encontro dos técnicos de diferentes instituições do setor da educação do país. O encontro teve como foco o debate sobre a Carta Africana da Democracia, Eleições e Governação da União Africana, que deverá ser inserida no currículo escolar.
Ivo António da Silva disse que a nova iniciativa visa acelerar o processo de aprendizagem das crianças com entrada tardia através da metodologia de “educação acelerada”, permitindo que recuperem o tempo de escolarização perdido e se integrem mais facilmente no sistema regular de ensino.
“O projeto visa apoiar as crianças que iniciam a escola tardia neste contexto recebem lições de dois níveis simultaneamente ou seja de 1º a 2º ano em caso de transitar da classe já é 3ª classe mas aceleração continua até corresponder com a idade e nível da escolaridade”, sublinhou o diretor-geral do INDE.
Para a implementação desta reforma no sistema educativo guineense, o diretor-geral do INDE disse que já foram formados os professores para poderem aplicar as pedagogias diferenciadas.
“Já foram formados professores nesta matéria para poderem aplicar as pedagogias diferenciadas porque não é qualquer professor que pode lecionar este grande trabalho que INDE está a desenvolver com o apoio da UNICEF assim como a PLAN internacional”, acrescentou Iva António da Silva.
Ivo da Silva acrescentou que o outro objetivo do INDE neste momento é introduzir a Carta da União Africana no currículo escolar desde pré-escolar até ensino secundário e, se possível até, também nas universidades.
“Mas uma vez o objetivo do INDE é para introduzir a carta da União Africana para democracia, paz e boa governação no currículo escolar da Guiné-Bissau desde pré-escolar até ensino secundário, se possível até nas universidades”, aprovou o diretor-geral do INDE.
A medida faz parte dos esforços do setor educativo para garantir uma educação mais inclusiva e equitativa no país.
Recorde-se que o diretor-geral do Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educação havia explicado que a instituição está a promover uma reforma curricular no ensino básico, com o objetivo de evitar disparidades nos conteúdos lecionados entre as escolas do país.
RSM 31 07 2025

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