O Sindicato do Corpo da Guarda Prisional ameaça, hoje, iniciar uma paralisação total nos serviços prisionais durante 5 dias, devido a um possível incumprimento do memorando por parte do governo.
Esta ameaça foi tornada pública, esta sexta-feira, pelo presidente deste sindicato numa entrevista telefónica à Rádio Sol Mansi no âmbito do pré-aviso de greve entregue ao ministério da Justiça.
“ (…) Infelizmente estamos há quase catorze anos na prestação dos nossos serviços e até a data presente não houve alguma promoção”, explica.
Sado Kurma aponta o comprimento da progressão na carreira como condição para evitar a greve de cinco dias nas prisões do país.
Sadjo Kurma disse que em caso da efetivação da greve os serviços prisionais totalmente serão paralisados de segunda-feira até sexta-feira (4 a 8).
“Não haverá nem a entrada e nem saída, nem dos tribunais. Mas, se o juiz requisitar e se houver condições serão acompanhados para o efeito de julgamento. Todos os três centros prisionais vão fechar as suas portas, cumprindo os serviços mínimos”, explica.
A Guiné-Bissau conta com três grandes prisões entre os quais prisão de Bafatá, Mansoa e centro de detenção de Bandim em Bissau.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Imagem: Arquivo
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