Segundo instruções do gabinete do Chefe do governo, a Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau deveria reabrir ainda esta sexta-feira, quase quatro meses depois de ter sido encerrada, na sequência da dissolução do órgão por decisão presidencial.
O ministro do Interior e Ordem Publica, Botche Candé, é quem foi incumbido pelo primeiro-ministro para entregar as chaves do parlamento.
O primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, foi quem recebeu orientações do Presidente da Republica, Umaro Sissoco Embalo, no sentido de reabrir o parlamento esta sexta-feira. Mas accontece que Rui Duarte de Barros se encontra fora de Bissau, numa acção do Governo.
Quando forem 17 horas, tempo de Bissau, as portas do parlamento vão reabrir para assim permitir que os serviços administrativos voltem a funcionar.
Fonte do gabinete do primeiro-ministro indicou que todas as estruturas do parlamento poderão voltar a funcionar, exceptuando a plenária do órgão, ou seja, a Comissão Permanente, as Comissões Especializadas e o Conselho de Administração.
O parlamento guineense esteve fechado desde que foi dissolvido pelo Presidente Sissoco Embalo em Dezembro de 2023.
Umaro Sissoco Embalo evocou como motivo, uma tentativa de golpe de Estado que estaria a ser preparada no país em conivência com o parlamento, segundo o Presidente.
Vários sectores guineenses, entre os quais partidos políticos, sempre rejeitaram a dissolução do parlamento argumentando que, de acordo com a Constituição da Republica, este órgão não pode ser dissolvido no prazo de 12 meses após as eleições legislativas.
Por :Mussá Baldé
Conosaba/rfi.fr/pt/
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