Senegal, Março de 2024. © RFI
Cerca de 7,3 milhões de eleitores senegaleses elegem este domingo o seu quinto Presidente, entre 17 candidatos que sucedem a Macky Sall, líder do país desde 2012 e fora da corrida presidencial devido aos dois mandatos consecutivos. Inicialmente previsto para 25 de Fevereiro, este escrutínio foi adiado na sequência de uma crise política.
Cerca de 16 000 mesas de voto abriram cedo este domingo 24 de Março, no Senegal e no estrangeiro, para os 7,3 milhões de eleitores que elegem o quinto Presidente do país. Na corrida estão 17 candidatos, entre os quais o candidato presidencial, Amadou Ba, 62 anos e Primeiro-Ministro há ainda algumas semanas, e o opositor Bassirou Diomaye Faye, 43 anos, tidos como favoritos.
Tanto Amadou Ba como Bassirou Faye afirmam poder ganhar este domingo sem passar por uma segunda volta, cuja data ainda não não foi estabelecida.
As mesas de voto estão abertas até às 18 horas locais e os primeiros resultados, não oficiais, poderiam ser publicados durante a noite. Os resultados oficiais serão conhecidos ao longo da semana.
Estas eleições serão acompanhadas com atenção a nível nacional, regional e internacional, já que o Senegal é considerado um dos países mais estáveis da África Ocidental, abalada por diferentes golpes de Estado.
O mandato de Macky Sall termina a 2 de Abril. No início do mês de Fevereiro, o Presidente cessante tinha anunciado o adiamento desta eleiçãoinicialmente prevista a 25 de Fevereiro. A data do escrutínio foi depois fixada a 15 de Dezembro pela Assembleia Nacional, mas rejeitada pelo Conselho constitucional. Na sequência de um diálogo nacional boicotado pela maioria dos candidatos, foi proposta a data de 2 de Junho, novamente rejeitada pelo Conselho.
A sociedade civil, a União Africana, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) e a União Europeia contam centenas de observadores no terreno.
Conosaba/rfi.fr/pt
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