O Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau promove um curso de formação destinado aos elementos da Polícia Aérea do Estado-Maior da Força Aérea. O curso terá a duração de noventa dias e conta com a participação de 30 militares daquela força, entre soldados e oficiais.
A formação iniciada esta quinta-feira, 08 de setembro de 2022, nas instalações da Base Aérea, periferias de Bissau, vai ser ministrada por 13 instrutores portugueses. A abertura do curso foi testemunhada pelos oficiais superiores e generais das forças armadas da Guiné-Bissau.
Presidindo a cerimónia de abertura da formação, o Brigadeiro-General, Samuel Fernandes, afirmou que um homem sem a formação é difícil cumprir com a sua missão cabal e responsabilidades, por isso exortou os formandos a redobrar esforços necessários para aproveitarem no máximo os conhecimentos partilhados pelos instrutores portugueses.
O porta-voz do Estado-Maior General das Forças Armadas, disse que a realização deste curso foi um sonho do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, que logo depois de assumir o comando do exército, fez a promessa de apostar seriamente na formação da classe castrense para elevar a capacidade dos militares guineenses em diferentes domínios.
“As forças armadas guineenses têm um projeto de transformar o Centro de Instrução Militar de Cumeré numa academia que permitirá formar localmente mais número de quadros militares para que possam estar mais preparados, sobretudo a camada mais jovem”, disse, acrescentando que existem pessoas no exército com mais de 10 a 15 anos sem participar em nenhuma formação básica.
Em representação do Chefe de Estado-Maior de Portugal, Almirante Ramos Borges, disse na sua intervenção que estão no país para capacitar militares guineenses, adotando-lhes meios e formação que serão úteis no futuro para o desenvolvimento das forças armadas da Guiné-Bissau.
Explicou que o curso da polícia aérea é integrado numa missão de treino na Guiné-Bissau e que permite a capacitação da polícia aérea para garantir a segurança e a defesa nacional.
Por sua vez, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea Interino, Suleimane Camará, assegurou que o curso visa formar a polícia aérea nacional, cuja missão é a defesa terrestre das infraestruturas militares e meios e a segurança aérea.
Enfatizou que a formação não só v
ai treinar e preparar o pessoal da polícia aérea, mas também reforçar as relações de cooperação no domínio da defesa cada vez mais forte entre Portugal e a Guiné-Bissau.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb
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