segunda-feira, 19 de setembro de 2022

FUNCIONÁRIOS DOS CORREIOS ACUSAM O GOVERNO DE ACUMULAR DÍVIDAS QUE ESTÃO A DIFICULTAR O FUNCIONAMENTO DA EMPRESA

O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, quer que o governo assine a carta de conforto para que os bancos concedam empréstimos aos Correios no valor de cerca de dois bilhões de francos cfa.

O pedido da assinatura foi anunciado esta segunda-feira em conferência de imprensa e que se destina a financiar o programa de restruturação bem como a sua reposição nos mercados.

Tefna Tambá, Presidente de Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, disse na conferência de imprensa que o governo acumulou dívidas em salários na ordem de 149 meses, ele fala da falta de pagamento de salário desde 2022 de janeiro.

Um dos pontos apontados é o especto da carreira e disponibilidade do banco e conceder o empréstimo aos correios no valor de três bilhões de franco cfa, destinado a financiar o programa de restruturação da reposição da empresa no mercado.

Uma das funcionárias, Rosa Imbunde, ameaça que o grupo vai promover uma vigília em frente ao Ministério dos Transportes e Telecomunicações para exigir do ministro da tutela assinatura desta carta de conforto.

“Amanhã (20.09.2022) estamos prontos a andar, amanhã vamos ficar de pé em frente ao Ministério dos Transportes e Telecomunicações vestindo de preto porque estamos de luto e vamos fazer isso sem barrulho”, adverte.

O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Correios, Tefna Tambá, defendeu ainda que já escreveram várias cartas as autoridades competentes e até hoje não obtiveram resposta de nem nenhuma e nem foram chamados.

“Vamos à Presidência e sentar lá sem violência, porque fizemos vários contatos e ninguém falou connosco”, disse.

Os 276 funcionários dos correios da Guiné-Bissau já morreram 41, e partes de outros não se encontram no país restando somente 76…

Existem neste momento 1.435 caixas postais, dos quais somente as instituições da igreja católica é que pagam os seus serviços aos correios. Entretanto, existem tantos que não cumprem com as suas obrigações, entre eles conta a própria presidência e o governo, entre os incumpridores das suas obrigações financeiras para com os correios.

Texto & Imagem: Bíbia Mariza Pereira/radiosolmansi com Conosaba Porto

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