segunda-feira, 26 de setembro de 2022

O GRANDE POQUENA!

Na política, encontramos de tudo, mas de tudo mesmo, sobretudo no contesto africano em que se misturam alhos com bugalhos, na ausência total de “lês interdits”, quer dizer, condicionantes. 

Cada um julga-se capaz, muitas vezes, sem a mínima formação académica, como se para eles a política fosse um mundo aos cowboys. Noutras realidades, primeiramente, preparamo-nos academicamente para estarmos a altura de compreender a complexidade das questões, para então abraçarmos a política, não como forma de ganhar o seu pão de cada dia, mas sim para prosseguir determinados ideais em que ideologicamente nos revemos. 

O destino, às vezes, faz com que a alguns políticos, na fase de crescimento, fossem dadas precocemente oportunidades de exercerem altos cargos na esfera da governação. Uns conseguiram, com “softness”, adaptar-se e consequentemente cometer poucos erros, por inexperiência e a pressão inerente a esse exercício. Outros, infelizmente, não conseguiram adaptar-se e em consequência cometeram aquilo que os franceses gostam de chamar de “erreurs de jeunesse”, próprio ao temperamento daqueles jovens fugazes e determinados a operar mudanças revolucionárias em relação às quais o sistema não esteja preparado. 

Este introito leva-me a pensar no contexto Guineense, à luz do acima exposto, em que muitos jovens se destacaram e corresponderam às expectativas no desempenho do cargo, mas na gestão das suas formações políticas pouco sucesso tiveram, apesar da expectativa criada a volta desses mesmos jovens. 

Nesta reflexão, não podia deixar de fazer referência a uma figura que muitos consideram de Muito calmo, por não o conhecerem de perto, mas que encarna a esperança e o “porto seguro” para todos os patriotas que neste país têm vindo a procurar uma saída que ponha definitivamente termo ao estado de “bagunçada” que tem marcado as governações sucessivas, e que tem colocado a pátria de Cabral no estado de atraso em que se encontra em relação aos demais países da sub-região que, no regime de Luís Cabral, se referiam a Guiné-Bissau, “pays nouvellement independant”, como um exemplo a seguir, devido aos gigantescos passos dados naquele curto espaço de tempo. 

Esse campeão tem um nome, e o nome é profundamente marcante, porquanto o seu homónimo que caiu na desgraça no Senegal em 1962, devido às intrigas e a inveja, tinha as mesmas características, isto é, de grande patriota, inovador, de visão, de grandeza da alma, de generosidade, mas também de um pouco de “duro” para muitos, porque comprometido com os desígnios do seu povo. Quem é que não se lembra dos sucessos por ele conseguidos durante a sua curta permanência à frente das diversas instituições que dirigiu ao longo da sua nobre carreira invejável, entre ministérios e embaixadas, em 2000-2002 foi secretário de estado das pescas, em 2003 foi nomeado como embaixador na Bélgica é Conacri, em 2017 foi secretário de estado de cooperação, e em 2022 secretário de estado e ministro da energia e indústria. o seu respeito pela ciência, pela meritocracia, o seu sentido de homem de Estado que soube separar o trigo do joio, isto é, que tinha como credo, a competência para o exercício de cargo no Estado e a sua cruzada contra a corrupção, o que lhe valeu incompreensões, para não dizer inimizades. Eng. Augusto Poquena, Licenciado em tecnologias de produção conservação das industrias pesqueiras, pelo instituto superior das pescas na cidade de Astrakahn na antiga URSS em 1990. Filho de Combatente da Liberdade da Pátria, cujo os pais lutou para nossa independência. Patriota, corajoso, patriota, ku cata seta lebsimenti, o que muitos confundem com “radicalismo”, “arrogância” ou “inflexibilidade”, tem a sua frente um futuro político risonho, porquanto possui a vocação, um político nato, e por isso procurou fermentar-se academicamente para poder enfrentar a luta com eficácia e vencer. 

A resiliência, a prudência, a paciência e o sentido de oportunidade são as maiores virtudes deste político, que não tem atrás de si “mãos ocultas” para o apoiar e proteger, e nem conta com um exército de “tonton macoutes”, mas sim, com Deus/Allah e do seu sacrifícios bem como Daqueles que nele continuam a acreditar de que “yes, he can”. Para as eleições marcadas para o dia 18 de Dezembro de 2022, o partido deste Dirigente político, afirmado, o PRS, vai estar presente no hemiciclo (inchallah) fortemente representado, porque afinal o grosso dos eleitores Guineenses, os jovens, compreendem agora de que seu partido é alternativa credível. Este Dirigente político nunca esteve envolvido em “guerrilhas” políticas e sempre identificou o seu alvo, o de chegar ao poder de forma limpa, através das formas que a democracia pluralista nos oferece. 

UM abraço forte cota Poquena! 
VIVA GUINENSDADI! 
Por: yA.

Sem comentários:

Enviar um comentário