Bissau, 14 set 2022 (Lusa) – O presidente do Sindicato Nacional dos Professores (Sinaprof) da Guiné-Bissau, Domingos de Carvalho, avisou hoje que só vão iniciar o ano letivo com o pagamento do salário em atraso que o Governo deve aos docentes contratados em 2021/22.
Em causa estão cerca de 2.600 professores nessa categoria.
Domingos de Carvalho disse também que o Governo terá de pagar as dívidas relativas aos salários de novos professores ingressados, que apenas receberam três meses durante o ano letivo transato.
O sindicalista estava a reagir ao despacho do Governo emitido em 25 de agosto que suspende a contratação de professores e pessoal médico, bem como a requalificação e promoção de docentes, com vínculo com o Estado.
O líder do Sinaprof considerou as medidas do Governo de inexistentes e lembrou que constituem direitos adquiridos pelos professores à luz do Estatuto de Carreira Docente.
Domingos de Carvalho apelou os professores, “supostamente abrangidos por aquelas medidas” para não se preocuparem, porque aquele despacho do Governo “vai acabar por ser anulado” por ser contrário à lei, observou.
O dirigente sindical exortou os professores com grau de licenciatura a juntarem os respetivos diplomas e uma carta ao Ministério da Educação pedindo a sua requalificação..
Se estas questões não forem atendidas, Domingos de Carvalho pediu aos professores que não compareçam na abertura do ano letivo, projetada pelo Governo para outubro
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