O Ministro do Ambiente e da Biodiversidade, Viriato Soares Cassamá, convidou no sábado, 22 de maio de 2021, todos os guineenses a serem parte da solução para o combate à degradação da natureza e defende a conservação e preservação da biodiversidade para a sobrevivência da raça humana e do planeta.
Presidindo à cerimónia de comemorações do dia internacional da Biodiversidade Biológica, realizada na Cidade de Cacheu sob lema “Somos parte da solução para a natureza”, Viriato Cassamá disse que a data visa alertar o homem sobre as suas ações, afirmando que a biodiversidade é a base sobre a qual se pode construir melhor o futuro do planeta.
Realçou que esse alerta deve ser emitido às crianças, de forma a garantir mudanças de comportamento e engajamento na conservação e diversificação da natureza.
Soares Cassamá explicou que a Guiné-Bissau, como um dos países signatários da Convenção sobre a Diversidade Biológica, já dispõe de um plano nacional para a diversidade biológica, à luz das convenções.
Viriato disse que, apesar da existência de soluções para a proteção e diversificação genética do país no domínio ambiental, existe ainda a necessidade de serem promovidos debates relacionados com a problemática do ambiente na Guiné-Bissau, devido aos conflitos de exploração dos recursos naturais e das protegidas entre a comunidade e os técnicos de IBAP. Revelou que 26 por cento do seu território da Guiné-Bissau é constituído por áreas protegidas.
Por seu lado, o diretor do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP), Justino Biai, disse que a data serve para lembrar e sensibilizar toda a sociedade sobre a importância da biodiversidade e a sua situação degradação, porque cada vez mais estão a desaparecer algumas espécies.
Para Biai, o homem está em condições de reverter a degradação da natureza, “porque é ele o maior predador da natureza”, e que as condições para a saúde humana são garantidas pela saúde da natureza.
Biai justificou a escolha do parque de Cacheu para o evento por constituir a potencialidade da biodiversidade e também por ser o maior ecossistema contido do mangal a nível da costa ocidental de África.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: E.M
Conosaba/odemocratagb
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