quarta-feira, 26 de maio de 2021

UNICEF E OMS PEDEM ADOPÇÃO DE LEIS QUE GARANTEM ALIMENTAÇÃO ADEQUADA ÀS CRIANÇAS DE TODO O MUNDO

O Fundo das Nações Unidas para a Criança (UNICEF) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) apelam os governos de todo o mundo para promulgar e fazer cumprir a legislação para evitar que interesses comerciais prejudiquem a amamentação, a alimentação ideal dos bebés e crianças pequenas.

O apelo consta na Declaração Conjunta da Directora Executiva do UNICEF e do Diretor Geral da OMS, no âmbito dos 40 anos da adopção do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno.

No mesmo documento, as duas organizações apelam ainda a maior qualidade da saúde de crianças e mulheres, inclusive durante a gravidez e a amamentação.

Aos profissionais de saúde, a OMS e UNICEF, pedem mais protecção, promoção e apoio à amamentação, sendo que devem aceitar patrocínio de empresas que comercializam alimentos para bebés e crianças pequenas para bolsas, prémios, subsídios, reuniões ou eventos.

No caso da Guiné-Bissau, as inorganizações disse que a regulamentação e fiscalização da produção, marketing e comercialização dos substitutos do leite materno é o segundo requisito da implementação da Iniciativa dos hospitais que tem como objectivo promover e apoiar o aleitamento, que a UNICEF apoia, desde 2018.

Sendo importante o aleitamento materno exclusivo e de qualidade, a nota que a Rádio Sol Mansi tem em mãos explica que em 1981, as autoridades de saúde de todo o mundo reuniram-se na Assembleia Mundial da Saúde para abordar as tácticas de marketing agressivas da indústria da alimentação infantil, que estava a promover a alimentação com fórmula em vez da amamentação e causando um aumento dramático na morbidade e mortalidade infantil.

O resultado, segundo a mesma fonte, foi o Código Internacional de Marketing de Substitutos do Leite Materno, uma estrutura política de referência criada para impedir que os interesses comerciais prejudiquem as taxas de amamentação e ponham em risco a saúde e a nutrição dos habitantes mais jovens do mundo.

Nas últimas quatro décadas, segundo relatórios, houve um aumento de 50 por cento na prevalência do aleitamento materno exclusivo. Como resultado, estima-se que 900 milhões de bebés em todo o mundo tenham desfrutado dos benefícios de sobrevivência, crescimento e desenvolvimento da amamentação exclusiva na primeira infância.

Por: Elisangila Raisa silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto

Sem comentários:

Enviar um comentário