O governo através do Ministério do Comércio anunciou hoje, a distribuição de arroz para regiões a fim de colmatar as dificuldades da população na obtenção deste principal produto de base alimentar.
O anúncio foi feito esta segunda-feira pelo diretor-geral do Comércio Externo, numa conferência de imprensa em reação à penúria do arroz que se verifica a nível de todo o território nacional, particularmente nos mercados com foco nas regiões.
Lassana Fati, reconheceu o escassez de arroz nos mercados do interior do país, mas disse que a situação já foi resolvida com abastecimento através de distribuição deste produto para as regiões.
“De fato temos que reconhecer escassez deste produto nalgumas zonas do interior do país_enquanto que na capital Bissau a situação é outra_ por isso, estamos, neste momento a fazer a distribuição do arroz para interior a fim de minimizar o sofrimento da população”, garantiu o diretor-geral do Comércio Externo.
O diretor-geral do Comércio Externo disse que enquanto não houver o aumento dos preços, a venda será no preço fixado pelo governo sobre o qual pediu a população para denunciar toda a prática de especulação dos preços.
“Enquanto não houver uma decisão contrária, o preço do arroz é mesmo, 17.500 FCFA a arroz 100% partido (Nhelen) e 22.500 FCFA para o arroz grosso, portanto, pedimos a colaboração da população em denunciar as especulações dos preços”, encorajou Lassana Fati.
Fati considera que a Guiné-Bissau é um país da sub-região que vende o arroz a um custo muito baixo, fato que levou ao aumento do consumo mensal de 12 mil toneladas para 15 a 16 mil toneladas.
“Na sub-região, a Guiné-Bissau é país com menos custo de arroz no mercado interno o que refletiu no aumento do consumo mensal que era 12 mil toneladas para 15 a 16 mil toneladas porque as populações dos países optam para comprar o arroz na Guiné-Bissau”, destacou diretor-geral do Comércio Externo.
Nos últimos dias têm-se circulado relatos nas diferentes regiões do país, a escassez de arroz no mercado do interior do país.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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