Decorre esta noite em Abidjan, na Costa do Marfim a cerimónia de lançamento do FEMUA: Festival de músicas urbanas de Anoumabo, um dos bairros da maior cidade marfinense. A edição de 2024 terá lugar de 14 a 19 de Maio e a Guiné-Bissau será o país convidado de honra.
A Guiné-Bissau será o país convidado de honra Festival de músicas urbanas de Anoumabo (FEMUA) que terá lugar de 14 a 19 de Maio na capital marfinense. A cerimónia de lançamento do festival decorre esta noite em Abidjã.
No local está Augusto Gomes, ministro guineense da cultura, juventude e desporto que nos levanta um pouco o véu sobre como será o certame.
O nosso país será representado ao mais alto nível pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, que virá no quadro das excelentes relações de amizade e de cooperação entre os nossos dois países irmão.
Partilhamos com a Costa do Marfim os mesmos valores culturais e estes servem para reforçar a amizade e a cooperação.
Como avança o ministro Augusto Gomes, os valores culturais partilhados pelos dois países, Costa do Marfim e Guiné Bissau, servem também para "reforçar a coesão e a integração", já que "tanto em Bissau como em Abidjã vivem fortes comunidades de ambos os países".
Partilhamos os mesmos desafios, podemos partilhar também as mesmas soluções económicas e sociais. A Costa do Marfim é um gigante da nossa zona económica (UEMOA) e portanto, com o reforçar das nossas relações pretendemos também trabalhar para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
A delegação cultural guineense contará com cerca de cinquenta membros, avança ainda o ministro Augusto Gomes. Patche di Rima será cabeça de cartaz, "ele que é uma pessoa energética e está a marcar o mundo musical da Guiné-Bissau e não só".
Por outro lado, a presença do ministro guineense da cultura, juventude e desporto prende-se também com o convite pela ministra marfinense da Cultura e da Francofonia, Françoise Remarque para assistir à abertura oficial do MASA, o Mercado das Artes do Espetáculo de Abidjã de 2024, um festival focado nas artes do espetáculo e que conta este ano com grupos de teatro oriundos de 15 países, o Ruanda sendo o convidado de honra.
Por: Miguel Martins
Conosaba/rfi.fr/pt
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