segunda-feira, 15 de abril de 2024

Escassez de arroz: POPULAÇÃO PEDE TOMADA DE MEDIDAS URGENTES



Está a ser relatada, em quase todo o país, a escassez de arroz nos mercados da Guiné-Bissau. Em algumas partes, mesmo tendo o dinheiro não se pode comprar nem quilo de arroz. ACOBES pede tomada de medidas urgentes.

Em Cacheu, um saco de arroz que custava 17.500 agora está a ser vendido por 22.000 francos cfa e não é possível encontrar outras qualidades do arroz naquela cidade norte do país.

Em Bafatá, leste, o arroz não está sendo comercializado em grosso, só é possível comprar por quilo e o preço também foi aumentado.

Na cidade de Mansoa, segundo relatos, não é possível encontrar nem um quilo de arroz e a população pede tomada de medidas porque estão a passar fome.

Na cidade de Bula, há duas semanas que as pessoas estão em bichas prolongadas para comprar o arroz e outras pessoas recorrer ao esparguete ou pão para almoçar e o preço deste produto também disparou.

Aqui em Bissau, esta situação já mereceu a reação da Associação dos Consumidores Bens e Serviços. O secretário-Geral, Bambo Sanhá, exige que o governo acelere o processo de disponibilização de arroz junto dos consumidores nos mercados do país.

A exigência da associação defensora dos consumidores de bens e serviços foi feita, esta segunda-feira, em Bissau, numa conferência de imprensa realizada para falar sobre a escassez de arroz quase a nível nacional.

Bambo Sanha Secretário-geral da referida associação afirma que não existem motivos para a rotura de arroz no mercado nacional tendo em conta a importação recentemente feita.

ACOBES responsabiliza ainda o governo da iniciativa presidencial, liderado por Rui Duarte Barros, pela rotura de arroz no mercado nacional, no entanto, apela para que sejam redobrados os esforços para evitar crises como do ano passado.

Bambo Sanha apela ao governo para ser flexível em negociar com o Fundo Monetário Internacional FMI para obter um bom resultado a favor do seu povo.

Por: Turé da Silva/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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