Os Clubes dos Ouvintes das diferentes rádios do país pedem aos políticos a trabalharem, por forma a evitarem a incitação ao ódio na Guiné-Bissau, porque a população continua ainda a sofrer.
O pedido dos ouvintes foi tornado público pela vice-coordenadora desta organização nesta quarta-feira, numa conferência de imprensa onde falou da situação observada sobre o país.
Rosa M´Bana disse que a população almeja um desenvolvimento da Guiné-Bissau, e é nesta senda que os políticos devem deixar o ódio, e trabalhar para a união dos guineenses, e para que reine uma paz duradoura.
“Os políticos jogam com seus interesses por isso pedimos neste momento para que deixem o ódio, porque almejamos o desenvolvimento da Guiné-Bissau e união dos guineenses a fim que reúna a paz duradoura onde qualquer sente seguro”, salientou a vice-coordenadora de Clube dos Ouvintes.
Por outro lado, a vice-coordenadora do Clube dos Ouvintes, Rosa M´Bana insta o Primeiro-ministro a colocar o cargo à disposição, justificando esta posição, com o sofrimento que a população passa, e que considera de uma penúria.
“Dissemos que somos democráticos mas a democracia não se verifica na Guiné-Bissau uma vez que a situação da população continua a ser uma penúria onde está o primeiro-ministro, assim sendo responsabilizamos pela situação e pedimos que se demite das funções porque o povo está mal”, realçou Rosa M´Bana.
Em relação a proibição de manifestação, o conselheiro do clube dos Ouvintes, Caramo Turé, critica a forma como foram proibidas as manifestações, enquanto os altos dirigentes dos ministérios perfilam em comícios através dos seus partidos políticos.
“O que se passa no ministério do interior nos estranha muito, em que observamos a detenção dos militantes de alguns formações políticas devido a proibição de manifesta mas vimos também o ministro do Interior no comício popular através do seu partido então neste caso onde está coerência dos fatos”, indignou Caramo Turé.
Em janeiro último, o ministério do Interior e da Ordem Pública havia produzido um aviso, na qual informaram que estão proibidos quaisquer manifestações ou comícios, em decorrência das operações na altura de busca e apreensão das armas de fogo no país.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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