O chefe de Estado promete usar a sua magistratura de influência para que o povo guineense saiba o que está a acontecer, contudo diz não ser comerciante de arroz.
O chefe de Estado falava, hoje, em Bissau, à margem do 11 fórum regional, Costeiro e Marinho, que decorre em Bissau sob o lema “conservação, resiliência e desenvolvimento sustentável do litoral da África Ocidental face às alterações climáticas".
Umaro Sissoco Embaló disse ainda que é responsabilizado por muitos males que acontecem no país e diz ter a noção de que ele é chamado de ditador.
“Eu não vendo e nem trato do arroz. (…) O presidente é um árbitro e é só na Guiné-Bissau que quando faltar a luz é o presidente e quando o presidente agir é porque é ditador, responsabilizar-me por tudo mesmo por coisas que eu não sei. Quando eu agir, são vocês mesmos que dizem que sou um ditador”, sustenta.
O presidente da República informa ainda que o antigo governo, expulsado por ele, enganou o povo guineense e voltou a informar que o caso dos 6 bilhões de francos cfa assim como de resgate serão julgados.
“Todos os governos que eu expulsei é porque fizeram o banditismo”, afirma Embaló que igualmente enfatiza que ninguém está acima da justiça.
Recorda-se que ainda continuam a ser aguardadas as datas para o julgamento do caso dos 6 bilhões de francos cfa que motivou até agora a prisão dos antigos governantes do governo liderado por Geraldo Martins. Os familiares dos acusados assim como a Liga Guineense dos Direitos Humanos exigem a soltura imediata dos envolvidos para que possam aguardar os processos legais em liberdade.
Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário