A Associação Nacional de Defesa dos Diabéticos (ANDD) denunciou, hoje, o aumento dos casos de diabetes na Guiné-Bissau a que se considera preocupante, uma vez que é um fator da alta taxa de morte.
O médico especialista em Medicina-Geral e Integral e igualmente Nefrologista, Nelson António Delegado, revelou ainda que a cada dia que passa, os casos de diabetes tendem a aumentar numa velocidade acelerada.
“Os casos de diabetes estão a aumentar cada dia que passa no mundo e em particular a Guiné-Bissau que é um país frágil principalmente numa velocidade tão acelerada nas crianças, adolescentes, jovens e adultos o que torna a situação preocupante ainda para resolver no país”, lamentou o médico em medicina geral.
A denúncia foi tornada pública à Rádio Sol Mansi pelo presidente desta organização, numa entrevista esta quinta-feira, sobre a situação dos casos de diabetes na Guiné-Bissau.
Em relação aos medicamentos de tratamento desta doença, o presidente da Associação Nacional de Defesa dos Diabéticos disse que o país continua a deparar com falta de medicamentos principalmente de insulina.
“Sabemos que o nosso país não está bem organizada em temos problema de medicamentos que ajudam a curar a doença de diabete como insulina que é um dos pilares de tratamento desta doença, e que é comercializado no preço mais caro a população o que leva na morte primatura”, disse Nelson António Delgado.
Nelson António Delgado aconselha a população a evitar muito consumo de sal e açúcar e os convida também a aceitar fazer teste de sangue para medir o açúcar no sangue que é recomendada a fazer a cada ano.
A Associação Nacional de Defesa dos Diabéticos mostra também que a grande dificuldade que se depara neste momento, é que os guineenses rejeitam fazer teste desta doença devido a vergonha.
Atualmente, a Guiné-Bissau ainda não existem dados publicados sobre a prevalência da Diabetes mellitus tipo 2. Em 2014, a FDI estimou uma prevalência da mesma de 3.32%, baseando-se nos estudos realizados nos países vizinhos (International Diabetes Federation, 2013).
Por: Marcelino Iambi/tadiosolmansi com Conosaba do Porto
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