O governo promete eliminar todas as barreiras não tarifárias que podem constituir obstáculos para o escoamento da castanha de caju do interior para Bissau.
A promessa do governo foi dada, esta quinta-feira, em João Landim, sector de Bula, região de Cacheu, durante a abertura oficial da campanha para a comercialização e exportação da castanha de caju.
Rui Duarte Barros, Primeiro-ministro do Governo da iniciativa Presidencial, disse que para este ano as perspetivas são otimistas com uma produção total prevista de cerca de duzentas mil toneladas da castanha de Caju em natura.
“As instruções do governo sobre o processo de comercialização são claras e resumem-se na remoção de todas as barreiras não tarifárias permitindo maior fluidez no circuito de comercialização, escoamento, exportação e um rigoroso das saídas clandestinas da castanha de Caju”, garante.
Por sua vez, o titular da pasta do Comércio e Indústria, Orlando Mendes Viegas, informa que a nossa população será principal fiscal nesta campanha, e para isso ele garante que “o denunciante de uma infração à lei comercial terá 25 por cento e a brigada atuante na operação terá 30 por cento do produto de apreensão e 50 por cento será revertido a favor do Estado”.
Presente na cerimónia da abertura da campanha de comercialização da castanha de caju, Corca Djalo, presidente da Associação Nacional dos Agricultores “ANAG” diz que estão com receio em relação à campanha deste ano, tendo em conta as inquietações políticas que estão a ser vividas no país.
“Pedimentos que o primeiro-ministro faça um lobbing com o presidente da República para que as pessoas cheguem á um entendimento, porque nós os agricultores estamos sufocados”, pede.
Na semana passada, a associação nacional dos camponeses exigiu que o governo aumente o preço básico da comercialização da castanha de caju para 500 XOF tendo em conta a má campanha do ano passado.
Texto & Imagem: Turé da Silva/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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