quinta-feira, 14 de março de 2024

«Conferência de imprensa da Direção Superior do PAIGC» PAIGC ANUNCIA TENTATIVA DE POLITIZAR JULGAMENTOS DOS ANTIGOS DIRIGENTES DO MINISTÉRIO DAS FINANÇAS


O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denuncia que o caso do julgamento do antigo ministro das finanças e do antigo secretário de Estado do Tesouro está a ser politizado e pede que uma nova data seja marcada.

As acusações do PAIGC foram feitas, hoje, em conferência de imprensa feita pelo secretário de comunicação do mesmo partido, Muniro Conté. O partido exige a libertação imediata de Suleimane Seide e António Monteiro, e condena o adiamento do julgamento, cuja nova data ainda não foi anunciada.

“PAIGC vem através desta declaração condenar e repudiar todas as tentativas de instrumentalização e politização do caso, exigindo a libertação imediata dos camaradas suleimane Seide e António Monteiro, o PAIGC condena o adiamento sine die do julgamento sem justificação plausível, na base da transparência e justa equitativa” disse Muniro Conté Porta-voz do PAIGC.

O PAIGC apela o Ministério Público para ser o defensor da legalidade e transparência para que o julgamento dos dois antigos governantes igualmente militantes do PAIGC seja isento e despido de todos os aproveitamentos políticos.

“Ao Ministério Público assumirá as suas responsabilidades nos termos da constituição e das leis da República, defendendo o princípio da legalidade e transparência, por forma a permitir um julgamento isento e despido de todas as pretensões ou aproveitamento político” exortou o PAIGC.

A posição do PAIGC surge três dias depois dos familiares dos antigos governantes exigirem que o partido se posicione diante dos processos de alegadas ilegalidades à volta do julgamento destes políticos, que deveria começar na última segunda-feira, mas que acabou por ser adiado sem dia.

No entanto, o PAIGC reafirma hoje o seu compromisso para com os valores da justiça, considerado um dos pilares do Estado de Direito Democrático na qual afirma que já mais vai tolerar as manobras e tentativas da instrumentalização do aparelho judicial guineense.

Por: Turé da Silva/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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