quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Temos uma população bem politizada que olha para este regime como o realizar do tão almejado sonho do Amílcar Cabral

Este artigo não visa a ninguém, mas sim trata-se de um olhar sobre alguns comportamentos que merecem ser revistos, no quadro da governação ou da assunção de alguma responsabilidade importante em empresas participadas ou noutras estruturas ligadas ao Estado.
Este povo sofreu bastante com a manifestações sem conteúdo só para satisfazer caprichos dos políticos.
Mais uma vez estamos assistir a convocação do para sair na ruas para uma marcha que não vai dar em nada, este povo está mobilizado acompanhar este governo de iniciativa presidencial liderado por Eng., Rui Duarte barros.
Considera-se de atitude de infantilidade e de falta de profissionalismo, quando alguém é nomeado e chega a um departamento pensando que nada tinha sido feito antes, ou pura e simplesmente, desvaloriza aquilo que foi feito até essa data.
Como decisão sensata, deve aproveitar tudo o que de bom foi feito e corrigir aquilo que entende não ter interesse ou importância para o coletivo.
A humildade deve ser a maior virtude, sobretudo daquele que se encaixa no retrato retro.
O que está a ser feito hoje em termos de realizações podia ter sido feito há muito, caso houvesse maior grau de engajamento e de patriotismo da parte daqueles que tiveram a oportunidade de exercer no passado. Não é porque não tivessem feito algo, mas podiam ter feito mais, se não estivessem preocupados em servir-se em vez de servir, função para a qual tinham sido nomeados, na base da confiança política.
É de grande honestidade aplaudir o que está a ser feito hoje pelas autoridades, o que é uma obrigação do coletivo governamental. Mas também devemos reconhecer que os que antecederam também tinham tentado fazer aquilo que estava ao seu alcance, e se calhar estavam a atuar em ambientes políticos que não lhes eram favoráveis, razão pela qual não conseguiram fazer mais.
No entanto, se formos recuar no tempo, concluímos que sobre este povo foi cometido descaradamente um grande pecado, pois os governantes da altura tinham todas as condições para que Guiné-Bissau fosse um autêntico Eldorado, um autêntico oásis neste deserto chamado África Ocidental.
Mas o mais importante agora é o facto de ter sido diagnosticadas as omissões ou falhas e ter-se a noção clara daquilo que deve ser feito.
O advento das novas autoridades vem como uma resposta as várias interrogações, entre as quais, sobre se de facto Guiné-Bissau é um pais viável, tendo em conta a má gestão das importantes ajudas recebidas nos primeiros anos da independência?
Yes, we can. Dizia o Barack Hussein Obama.
Por isso, uma vez virada a página da instabilidade política, os Guineenses sem exceção, devem encarar com muita seriedade e responsabilidade as tarefas de desenvolvimento para criar o tão adiado bem-estar das populações.
Fomos a uma competição, e no fim alguém ganhou. Mas isso não significa que essa vitória seja um cheque em branco para se continuar a cometer desgovernações que perpetuam o status quo. Daí a necessidade de uma disciplina de ferro e uma justiça célere e dura capaz de combater a corrupção.
A guine Bissau tem um Presidente da República, ambicioso e com excelentes relações no mundo fora.
Foi nomeado um governo de iniciativa presidencial, determinado a mudar a imagem da Guiné-Bissau, um governo que traz a juventude e a experiência;
Temos uma sociedade civil interventiva e atenta aos acontecimentos e prometeu acompanhar esse governo de iniciativa presidencial.
Temos uma população bem politizada que olha para este regime como o realizar do tão almejado sonho do Amílcar Cabral, e não vai aceitar acompanhar ninguém na sua jornada de tentativa de desacato com autoridades nomeadamente forças de defesas e segurança.
Temos um Presidente da República que em nenhum momento hesitaria em tomar medidas para afastar qualquer elemento que não esteja à altura do cargo para que foi nomeado ou se comporte em régulo ou chefe de posto.
Perante tudo isso, o que é que falta para o país arrancar, de facto?
Todos estariam de acordo de que é A FALTA DE CONFIANÇA ENTRE OS IRMÃOS GUINEENSES.
E o que é preciso fazer para que os Guineenses se reencontrem para transformar o país em Eldorado?
A receita é bastante simples.
Com este cenário, a Guiné-Bissau será o país frequentável na nossa sub-região e não só.
Isso não significa que os partidos políticos vão abdicar das suas atividades, pelo contrário, estarão mais ativos a controlarem-se no governo, garantindo assim ao país uma governação que vá ao encontro das aspirações do heroico povo Guineense.
Refletíamos sobre esta ideia, com o espírito de Guineendade.
Peace and. Love!
Marcha não!
Por: Yanick Aerton

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